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Abril/2014
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AJUSTES
Devido à grande variação das possibilidades de acoplamento que oferece o sistema de ajustes,
conclui-se que a escolha de um ajuste deve levar em consideração determinados fatores, tais como, peso
das peças, custo de fabricação, vida útil desejável ao sistema mecânico e intercambiabilidade das peças em
acoplamento.
H11 h11 h11 H11 Fácil montagem ● peças de máquinas agrícolas com eixos de pino de
Grande tolerância com pequeno trava parafusadas
jogo ● espaçadores de distância
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Tabela 2 – Tolerâncias de média precisão
Furo-base Eixo-base Tipo de ajuste Aplicações
H8 / e9 E8 / h9 Peça móveis com jogo, desde • virabrequins
H9 / e8 E9 / h8 perceptíveis até amplo. Utilizados • bielas
F8 / h9 em condições pouco severas, • eixos apoiados em três rolamentos
permitindo funcionamento sem • rolamentos em bombas centrífugas e de
lubrificação engrenagens
• eixos de ventiladores
• cruzetas
H9 d10 D10 h9 Peças móveis com jogo muito • suportes para eixos grandes (árvores de
amplo transmissão) de acionamento em guias
• suportes para transmissão
• polias loucas
• suportes em máquinas agrícolas
H8 / e7 E8 / h7 Precisão média para peças móveis • ajustes para máquinas-ferramentas
que giram ou deslizam em mancal • ajustes para Alavancas
de deslizamento • ajustes para Varões
H8 f8 F8 h8 Precisão bastante grande. Ajustes • assento de árvores de comando de válvulas
de rotação de órgãos que se • eixos de bomba de óleo
efetuam em baixas condições de • ajuste dos porta-escovas nos motores elétricos
velocidade e pressão, porém não
necessitam de usinagem
cuidadosa
H8 h8 H8 h8 Peças que devem ser montadas • retentores em transmissão
H8 h9 sem esforço e deslizar em • polias fixas e inteiriças
funcionamento. Casos em que é • manivelas, engrenagens, acoplamentos que deslizem
preciso boa precisão de rotação sobre seus eixos
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são suficientes para transmitir engrenagens de câmbio.
esforço, sendo necessário fixação • ajustes em máquinas elétricas (rolamentos, polias,
de peças. Empregadas também alojamentos de chapas do extrator)
para os casos em que há • rolamentos em virabrequins
necessidade de grande precisão • pinhões em pontas do eixo
de giro, com carga leve com • discos, engrenagens, cubos, etc., que devem deslocar-
direção indeterminada. se facilmente por uma chaveta.
H7 k6 K7 h6 Assento forçado médio montados • engrenagens em fusos de torno
ou desmontados com martelo. • anel interior de rolamento de esferas
Não permite rotação ou • discos de excêntricos
deslocamento. • polias fixas e volantes em eixos
• manivelas para pequenos esforços
H8 m7 M8 h7 Assentos forçados com aperto. • em máquinas ferramentas, engrenagens que se
H7 m6 M7 h6 Montagem e desmontagem com montam e desmontam com frequência, mas que não
H7 m5 M6 h5 martelo, sem estragar o ajuste. devem ter jogo apreciável
• polias de correias
• pinhões e engrenagens com assento prensado ou
forçado com linguetas para 200 rpm
• mancais (Ø externo) nos suportes correspondentes
H7 n6 N7 h6 Montado e desmontado com • anéis externos em centros
grande esforço, com esforço. • mancais de bronze no cubo
Assento forçado duro. • anéis sobre eixos com interferência
• pinhões em eixos motores
• induzidos em dínamos
H7 p6 P7 h6 Ajustes com grandes • cubos de induzidos em eixos de motores elétricos
H6 p5 P6 h5 interferências, para peças onde • rotores sobre eixos até 50mm de diâmetro
deve-se garantir que não haja giro • montagem de polias e engrenagens de grande
relativo entre uma peça e outra. diâmetro
Montagem e desmontagem • rolamento para trens de laminação
somente com prensa a frio, ou • mancais de bronze em cubos (com trabalho forçado)
com esquentamento de uma das • coroas de bronze em rodas de parafuso sem-fim
peças óleo quente. Não podem • coroas de bronze para engrenagens
ser desmontadas sem prejudicar a • acoplamento em pontas de eixo sujeitas a severas
fixação condições de trabalho
H7 s6 S7 h6 Ajustes com prensagem a quente • ajustes para máquinas elétricas com furos acima de Ø
H8 u7 U8 h7 com prensa, com desmontagem 335 mm
H8 x7 X8 h7 impossível sem prejudicar a • anéis coletores com furos acima de 50 mm
superfície. Possível transmitir
esforços pelo ajuste.
H7 h9 H7 h9 Ajustes deslizantes para peças • pinhões e engrenagens com n 200 rpm, presos com
que se soltam com facilidade chavetas de cunha
• acoplamentos e polias de freios montados sobre eixos
trefilados a frio
• aplicação em trens de laminação
H7 r6 R7 h6 Ajustes prensados • acoplamento elástico e rígido para n 200 rpm com
chaveta
• polias de freios com chaveta n 200 rpm
• mancais de aço
• mancais de bronze inteiriços em cárteres e cubos
E8 h9 H8 e9 Ajustes deslizantes • engrenagens deslocáveis sobre eixos
• ajuste giratório de rolamentos presos com anéis
• ajustes de rolamentos em cárter de engrenagens,
lubrificados com graxa grossa.
AJUSTES DE INTERFERÊNCIA
Somente peças pequenas podem ser ajustadas por pressão sem exceder a capacidade de força de
uma prensa típica de oficina mecânica. Para peças grandes, um ajuste por encolhimento pode ser feito
aquecendo-se o cubo para expandir seu diâmetro interno e/ou um ajuste por expansão que pode ser feito
resfriando-se o eixo para reduzir seu diâmetro. As peças quentes e frias podem ser escorregadas juntas com
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uma pequena força axial, e quando elas entrarem em equilíbrio com a temperatura ambiente, suas variações
dimensionais irão criar a interferência desejada para contato por atrito.
CHAVETAS
Conforme definição ASME “uma parte desmontável da máquina que, quando colocada em assentos,
representa um meio positivo de transmitir torque entre eixo e cubo”. As chavetas são padronizadas pelo
tamanho e pela forma em diversos estilos.
As chavetas paralelas são as mais usadas normalmente. As padronizações da ANSI e ISO definem os
tamanhos particulares das seções transversais e as profundidades dos assentos (rasgos) das chavetas.
As chavetas paralelas são feitas tipicamente a partir de barras padronizadas laminadas a frio, com
tolerância negativa, ou seja, que não será maior que sua dimensão nominal, somente menor.
O ajuste das chavetas pode exigir cuidados quando a carga de torque alterna de positivo a negativo
em cada ciclo. Quando o torque muda de sinal, qualquer folga entre a chaveta e o rasgo aparecerá
repentinamente, tendo como resultado um impacto e altas tensões. Um parafuso no cubo, colocado a 90
graus da chaveta, pode manter o cubo axialmente e estabilizar a chaveta para que essa reação não ocorra. O
comprimento da chaveta deve ser menor que 1,5 vez o diâmetro do eixo para evitar torção excessiva com a
deflexão do mesmo. Se for necessária maior resistência, duas chavetas podem ser usadas, orientadas a 90º e
180º, por exemplo.
DIN 6885 – Chavetas paralelas – para diâmetros até 500 mm., mais comumente utilizada na construção
mecânica.
DIN 6888 - Chaveta Woodruf (meia-lua) – para diâmetros de eixos até 50 mm,
DIN 5482 – Eixos e cubos, unidos por dentes, com flancos de evolvente
Além desses normas, existem também as normas americanas, com medidas em polegadas.
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Tabela 4 - DIMENSÕES DE CHAVETAS CONF. DIN 6885
Eixo Rasgo no eixo Rasgo no cubo
desmontagem
Raio no cubo
Comprimento
parafusos de
Furos para
Largura (1)
do parafuso
parafuso de
Profundida
Profundida
Chanfro ou
Tolerância
Tolerância
fixação
Furos para
Altura
fixação e
de
de
d
raio
Acima Até b h t1 t2 rmáx rmín d3 t3 t d1 d2 rmín rmáx
6 8 2 2 1,2 1
8 10 3 3 1,8 +0,1 1,4 +0,1 0,16 0,08 0,16 0,25
10 12 4 4 2,5 1,8
12 17 5 5 3 0 1,3 0
17 22 6 6 3,5 2,8 0,25 0,16 0,25 0,40
22 30 8 7 4 3,3 4 8
M3 2,4 6 3,4
30 38 10 8 5 3,3 5 10
38 44 12 8 5 3,3 M4 6 10 3,2 8 4,5
44 50 14 9 5,5 3,8 0,40 0,25 6 10 0,40 0,60
M5 4,1 10 5,5
50 58 16 10 6 +0,2 4,3 +0,2 6 10
58 65 18 11 7 4,4 7 12
65 75 20 12 7,5 0 4,9 0 M6 6 12 4,8 11 6,6
75 85 22 14 9 5,4 8 16
85 95 25 14 9 5,4 0,60 0,40 M8 9 16 6 15 9 0,60 0,80
95 110 28 16 10 6,4 9 16
M10 7,3 18 11
110 130 32 18 11 7,4 11 20
130 150 36 20 12 8,4 15 25
150 170 40 22 13 9,4 13 25
1,00 0,70 1,00 1,20
170 200 45 25 15 10,4 15 30
M12 8,3 20 14
200 230 50 28 17 11,4 12 30
+0,3 +0,3
230 260 56 32 20 12,4 13 35
260 290 63 32 20 12,4 1,60 1,20 13 35 1,60 2,00
0 0
290 330 70 36 22 14,4 17 40
M16 11,5 26 18
330 380 80 40 25 15,4 18 45
380 440 90 45 28 17,4 2,50 2,00 20 50 2,50 3,00
M20 12,5 33 22
440 500 100 50 31 19,5 20 55
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Figura 1 – Dimensões de chavetas e principais tipos, conforme DIN 6885 (Tabela 4)
Na Tabela 4 encontram-se as dimensões padronizadas para chavetas, extraídas da norma DIN 6885.
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Tabela 5 - AJUSTES DA CHAVETA NO EIXO E NO CUBO
Rasgo no eixo Rasgo no cubo Chaveta
Medida Tolerância Ajuste Medida Tolerância Ajuste Medida Tolerância
H9 Com folga D10 Com folga b h9
b N9 Deslizante b Js9 Deslizante h h11
P9 Forçado P9 Forçado
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TOLERÂNCIAS PARA ROLAMENTOS
Uma condição importante para o funcionamento satisfatório dos rolamentos é que seus ajustes
sejam bem escolhidos. A escolha depende, preferencialmente, das condições de serviço, se bem que outros
fatores de menor importância podem ter alguma influência, como a construção do rolamento, as condições
de montagem e seu jogo interno. Devido a isso, é realmente difícil fazer-se a escolha correta dos ajustes sem
se recorrer à experiência já adquiridas nesse campo pelos principais fabricantes de rolamentos, como SKF,
FAG, TIMKEN, NSK, etc.
A fabricação dos rolamentos está devidamente normalizada pela ISO (International Organization for
Standardization). Para facilidade e redução de custos em sua fabricação, adota-se:
a) O furo do rolamento, em seu anel interno, sistema furo-base, classe de ajustes H, conseguindo-se as
montagens respectivas com a variação da classe dos eixos nos quais irá assentado o rolamento. As
qualidades utilizadas são IT 6 e IT 7, dependendo da precisão do rolamento;
b) O diâmetro da capa externa adota o sistema eixo-base, portanto, classe de ajuste h, conseguindo-se
as montagens respectivas com a variação da classe dos furos dos alojamentos. As qualidades
utilizadas são IT 5 e IT 6, dependendo da precisão do rolamento.
A partir dessa colocação, serão estudadas as possíveis variações nas tolerâncias dos eixos e dos
alojamentos para se conseguir o ajuste que se deseja. Assim deve ser considerado os seguintes fatores.
a) Condições de rotação
Sendo necessário que um dos anéis do rolamento possa deslocar-se em sentido axial, deve-se
analisar quais dos dois anéis deverá receber ajuste deslizante. O deslocamento axial do anel interno
ou do anel externo, deverá sempre ser previsto em projeto, para evitar bloqueamento e,
consequentemente, aumento das forças axiais sobre os rolamentos devido ao aumento de
temperatura em funcionamento.
Preliminarmente, é preciso definir a carga que atua sobre o anel, fazendo-se distinção entre carga
rotativa e carga fixa. A principal função do ajuste em rolamentos é evitar que ocorra movimento
relativo entre a superfície do anel do rolamento e a superfície da peça em ajuste com ele. A
existência de movimento relativo entre as duas superfícies provocaria a sua erosão e a consequente
destruição dos assentos, estragando-se as peças. A carga será fixa sobre o anel do rolamento quando
não varia sua posição relativa com a rotação deste. Assim, tem-se o caso de carga fixa sobre o anel
interno quando o anel externo gira e o interior permanece parado. Nesse caso, a carga será rotativa
sobre o anel externo do rolamento, visto que sua posição variará constantemente devido a rotação
do anel externo. É o caso de polias e engrenagens loucas, rodas de automóveis, etc.
Para o caso de transmissão por engrenagens, correias, etc., onde o eixo sempre gira, tem-se o caso
de carga rotativa sobre o anel externo e fixa sobre o anel interno.
Uma carga fixa sempre admitirá um ajuste deslizante, visto que o anel não terá tendência de
deslocamento no sentido axial. Contrariamente, uma carga rotativa tenderá sempre a afrouxar o
ajuste, devido à deformação do aro, havendo, portanto, necessidade de um ajuste mais apertado.
Há casos, no entanto, que não são abrangidos por esse esquema, como por exemplo, eixos
submetidos a tensões de correias e simultaneamente a fortes vibrações, ou ainda, mecanismo de
manivela. Esses casos são definidos como “cargas indeterminadas”, e os anéis interiores recebem
ajustes como se fossem submetidos a cargas rotativas. Para os anéis externos, que tem maior
superfície de contato que os internos, pode-se – sempre que a aplicação exija que o anel externo
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tenha mobilidade axial dentro do suporte e não esteja submetido a grandes cargas – adotar um
ajuste um pouco mais folgado que o indicado para “carga rotativa sobre o anel externo”
Sob a ação da carga, o anel interno dilata-se no sentido do seu perímetro e o ajuste então se
afrouxa. De modo idêntico atua geralmente uma elevação de temperatura durante o
funcionamento.
Com carga rotativa sobre o anel interno, este anel deverá ter ajuste forte não somente ao efetuar o
montagem, como também durante o funcionamento.
A mesma linha de raciocínio deve ser seguida quando for necessário escolher o ajuste para o anel
externo.
Quando houver necessidade de uma grande precisão de giro do rolamento, será preciso evitar
deformações elásticas e vibrações. Em tais casos não é aconselhável empregar-se, como regra geral,
ajustes leves.
Em aplicações precisas, como furos de máquinas, ferramentas de precisão, onde são empregados
rolamentos de grande exatidão de giro, assume grande importância a exatidão das formas das
superfícies em ajuste. Ovalização, conicidade, falta de circularidade, são transmitidas às pistas dos
rolamentos, provocando ruídos e vibrações. Para estes casos será sempre necessário que sejam
retificados os assentos.
ESCOLHA DO AJUSTE
Como as tolerâncias dos rolamentos estão padronizadas internacionalmente, o ajuste desejado é
conseguido pela fabricação, tanto do alojamento quanto do eixo, dentro de tolerâncias adequadas. Para que
uma aplicação funcione satisfatoriamente, será necessário respeitar as tolerâncias recomendadas pelo
fabricante.
Os suportes bipartidos são impróprios quando o anel exterior deve ter um ajuste forte, pois há o
risco de se comprimir o rolamento introduzindo-se neste uma ovalização. Quando é necessário grande
precisão de giro, só se conseguirá a necessária exatidão de forma dos alojamentos com suporte inteiriço.
As Tabelas 6, 8 e 9 indicam os ajustes dos eixos para rolamentos de esferas, de rolos e auto-
compensadores de rolos, além de rolamentos axiais e cônicos.
A Tabela 7 detalha a escolha dos ajustes para os alojamentos (cubos) correspondentes ao ajustes
supracitados.
NOTA: Além dessas Tabelas, alguns fabricantes de rolamentos, especificam com mais detalhes os ajustes
recomendados para diversos tipos de montagem em máquinas e equipamentos, tais como:
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Tabela 6 – Escolha de ajuste – eixos para rolamentos radiais com furo cilíndrico
Diâmetro de Eixo em mm
Rolamentos de Rolos Rolamentos Auto-
Condições Exemplos Rolamentos de Tolerância Observações
Cilíndricos e de Rolos compensadores de
Esferas
Cônicos Rolos
Rodas em eixo
Carga fixa
poder mover-se g6
interino
estacionário
facilmente no eixo
Todos os diâmetros
O anel interno não
Polias esticadoras, polias
precisa mover-se h6
de cabo de aço
facilmente no eixo
18 --- --- h5 Para aplicações de alta precisão,
Aparelhos elétricos,
máquinas-ferramenta, (18)- - -100 40 40 j6 principalmente quando são usados
Carga leves e variáveis rolamentos com precisão maior que a
bombas, ventiladores, (100)- - -200 (40)- - -140 (40)- - -100 k6 normal, recomenda-se j5,k5 e m5 ao
vagonetes
invés de j6,k6 e m6
Carga rotativa sobre o anel interno ou direção
Aplicações em geral, (100)- - -140 (40)- - -100 (40)- - -65 m5 Para rolamentos de rolos cônicos, pode-
motores elétricos,
(140)- - -200 (100)- - -140 (65)- - -100 m6 se em geral usar k6 e m6 ao invés de k5
Carga normais e turbinas, bombas, motores
e m5 respectivamente, pois na aplicação
pesadas de combustão, (200)- - -280 (140)- - -200 (100)- - -140 n6 deste tipo de rolamento não é necessário
engrenagens, máquinas
--- (200)- - -400 (140)- - -280 p6 considerar a diminuição da folga interna
para trabalhar madeira
--- --- (280)- - -500 r6
--- --- > 500 r7
--- (50)- - -140 (50)- - -100 n6
Cargas pesadas e Caixas de graxa para
cargas de choque em locomotivas e outros --- (140)- - -200 (100)- - -140 p6 Devem ser usados rolamentos com folga
severas condições de veículos pesados sobre --- --- (140)- - -200 r6 maior que a normal
trabalho trilhos, motores de tração
--- --- (200)- - -500 r7
Aplicações de toda
Carga axial pura Todos os diâmetros j6
espécie
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Tabela 7 – Escolha de ajuste – suportes (cubos) para rolamentos radiais
1
Condições Exemplos Tolerância Observações
Cargas pesadas sobre rolamento em caixas de paredes Cubos de roda com rolamentos de rolos, rolamentos de
Carga rotativa P7
indeterminada
sobre o anel finas. Cargas pesadas de choque manivela
Caixas inteiriças
Direção de
externo Cubos de roda com rolamentos de esferas, rolamentos de
carga
Cargas normais e pesadas N7 O anel externo não tem
manivela
mobilidade axial
Cargas leves e variáveis Rolos transportadores, polias de gorne, polias esticadoras
M7
Cargas pesadas de choque Motores elétricos de tração
Cargas pesadas e normais. Mobilidade axial do anel externo Motores elétricos de tamanho médio, bombas, rolamentos O anel externo geralmente
K7
Direção de
indetermin
ada
Cargas normais e leves. Mobilidade axial do anel externo Motores elétricos de tamanho médio, bombas, rolamentos
Caixas inteiriças ou bi-
externo
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As fixações dos graus mais frequentemente utilizados com relação às tolerâncias do diâmetro de furo interno (cubo) e diâmetro do eixo para ajuste do rolamento estão
ilustradas na Figura 3
Figura 3 – Ajustes recomendados para montagem do rolamento no furo da caixa (cubo) e no eixo
ROLAMENTOS AXIAIS
Geralmente esses rolamentos são montados com um ajuste firme sobre o eixo. O ajuste na caixa depende da carga puramente axial ou combinada à qual o
rolamento será submetido. Rolamentos axiais de esferas e rolamentos axiais de rolos cilíndricos só admitem cargas puramente axiais, por isso são montados em
combinação com dois rolamentos radiais. O anel de caixa deve receber um ajuste tão folgado que não possa apoiar-se no furo da caixa e, porventura, absorver cargas
radiais. Da mesma forma, também os rolamentos fixos de esferas, os rolamentos radiais de contato angular de esferas, os rolamentos axiais de contato angular de esferas e
os rolamentos axiais auto-compensadores de rolos devem ter um ajuste folgado na caixa, desde que atuem como rolamentos puramente axiais. As únicas exceções são os
rolamentos axiais de rolos cilíndricos, os quais devido as suas pistas planas, se ajustam automaticamente em sentido radial, pelo que podem ser montados com ajuste firme
tanto no eixo como na caixa. Os rolamentos axiais de contato angular de esferas e axiais auto-compensadores de rolos admitem, além de cargas axiais, também cargas
radiais. Em caso de tais cargas combinadas, prevalecerão, com respeito aos ajustes, os mesmos critérios já definidos para rolamentos radiais.
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Tabela 9 – Escolha de ajuste – eixos para rolamentos radiais com furo cônico e bucha de fixação
Diâmetro de Eixo em mm
Condições Exemplos Rolamentos de Rolos Rolamentos Auto- Tolerância Observações
Rolamentos de
Cilíndricos e de Rolos compensadores de
Esferas
Cônicos Rolos
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BUCHAS DE FIXAÇÃO
Para os assentos das buchas de fixação e de desmontagem no eixo podem ser admitidas maiores
tolerâncias de diâmetro. Em geral os eixos tem acabamento conforme h7 ou h8 para buchas de
desmontagem e h9 ou h10 para buchas de fixação (Tabela 9). Entretanto, em todos os casos, as tolerâncias
quanto à forma geométrica devem ser menores, isto é, devem corresponder às qualidades IT 5 a IT 7. Os
anéis de rolamentos separáveis podem ser montados com ajustes firmes.
Quando buchas de fixação são utilizadas em eixos lisos, o rolamento pode ser fixado em qualquer
posição no eixo. Quando utilizadas em eixos escalonados juntamente com um anel de reforço, os rolamentos
podem ser posicionados axialmente com precisão e a desmontagem do rolamento também é facilitada.
o
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Tabela 10 – Buchas de fixação dimensões principais
Dimensões principais Massa Designações
mm - kg -
17 20 32 24 M 20x1 0,036 H 204 KM 4 MB 4
17 20 32 28 M 20x1 0,04 H 304 KM 4 MB 4
17 20 32 28 M 20x1 0,047 H 304 E KMFE 4 -
20 25 38 29 M 25x1.5 0,076 H 305 E KMFE 5 -
20 25 38 29 M 25x1.5 0,071 H 305 C KM 5 MB 5 C
20 25 38 35 M 25x1.5 0,085 H 2305 KM 5 MB 5
20 25 38 26 M 25x1.5 0,064 H 205 KM 5 MB 5
20 25 38 29 M 25x1.5 0,071 H 305 KM 5 MB 5
25 30 45 27 M 30x1.5 0,086 H 206 KM 6 MB 6
25 30 45 31 M 30x1.5 0,095 H 306 KM 6 MB 6
25 30 45 38 M 30x1.5 0,11 H 2306 KM 6 MB 6
25 30 45 31 M 30x1.5 0,095 H 306 C KM 6 MB 6 C
25 30 45 31 M 30x1.5 0,11 H 306 E KMFE 6 -
30 35 52 35 M 35x1.5 0,15 H 307 E KMFE 7 -
30 35 52 35 M 35x1.5 0,14 H 307 C KM 7 MB 7 C
30 35 52 43 M 35x1.5 0,16 H 2307 KM 7 MB 7
30 35 52 35 M 35x1.5 0,14 H 307 KM 7 MB 7
30 35 52 29 M 35x1.5 0,12 H 207 KM 7 MB 7
35 40 58 31 M 40x1.5 0,16 H 208 KM 8 MB 8
35 40 58 36 M 40x1.5 0,17 H 308 KM 8 MB 8
35 40 58 46 M 40x1.5 0,22 H 2308 KM 8 MB 8
35 40 58 36 M 40x1.5 0,17 H 308 C KM 8 MB 8 C
35 40 58 36 M 40x1.5 0,19 H 308 E KMFE 8 -
40 45 65 39 M 45x1.5 0,24 H 309 E KMFE 9 -
40 45 65 39 M 45x1.5 0,23 H 309 C KM 9 MB 9 C
40 45 65 50 M 45x1.5 0,27 H 2309 KM 9 MB 9
40 45 65 39 M 45x1.5 0,23 H 309 KM 9 MB 9
40 45 65 33 M 45x1.5 0,21 H 209 KM 9 MB 9
45 50 70 42 M 50x1.5 0,27 H 310 KM 10 MB 10
45 50 70 55 M 50x1.5 0,34 H 2310 KM 10 MB 10
45 50 70 35 M 50x1.5 0,24 H 210 KM 10 MB 10
NOTA: As buchas estão tabeladas para eixos de diâmetro até 1000 mm. Consulte catálogo dos fabricantes.
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Figura 6 – Indicação das medidas da bucha de fixação (exemplo para diâm. 50)
TOLERÂNCIAS DO EIXO
Como próprio nome indica, as buchas de fixação adaptam-se ao diâmetro do eixo, de modo que
podem ser permitidas tolerâncias de diâmetro maiores que para o assento de um rolamento com furo
cilíndrico. No entanto, as tolerâncias de forma devem ser mantidas dentro de limites estreitos, uma vez que
a precisão da forma afeta diretamente a precisão de giro do rolamento. Geralmente, os eixos devem ser de
uma tolerância h9, mas a cilindricidade deve ser IT5/2, de acordo com a norma ISO 1101:2004.
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Tabela 11 - Tolerâncias do eixo para rolamentos montados em buchas
mm μm
10 18 0 -43 8 0 -70 18
18 30 0 -52 9 0 -84 21
30 50 0 -62 11 0 -100 25
50 80 0 -74 13 0 -120 30
1) A recomendação é para IT5/2 ou IT7/2, porque a zona de tolerância t é um raio. Porém, na tabela acima, os
valores dizem respeito ao diâmetro nominal do eixo, portanto, não são divididos.
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Bibliografia:
Agostinho, Osvaldo Luís, Tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões, Edgard Blucher, 1977
Norton, Robert L., Projeto de Máquinas: uma abordagem integrada, 2ª Edição, Bookman, 2004
Niemann, G., Elementos de Máquinas , 6ª. Edição Vol. II, Edgard Blucher, 1971
Collins, J. A., Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas: uma perspectiva de prevenção da falha, Rio de
Janeiro: LTC, 2014
Norma DIN 6885 – Chavetas Paralelas
Catálogo Rolamentos SKF
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