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S L I DES BA S EADOS E M :
BASS ANEZZ I , R. C. EQ UAÇÕES DI FERENCIAIS ORDI NÁRIAS : U M CURS O
I N TRO DU TÓRIO. CO LEÇÃO B C & T – U FABC T E X TOS D I DÁTICOS . VO LUME 1 .
BOYCE, W. , DI PR IMA, R. C. – EQ UAÇÕ ES DIFERENCIAIS ELEMENTARES E P RO BLEMAS
D E CO NTO RNO, E D. LTC, 7 ª E D I ÇÃO. R I O D E JA NEIRO, 2 0 0 2.
Breve Introdução
Muitas das leis gerais da natureza,
na física, na química, na biologia, na
astronomia encontram a sua expressão
mais natural na linguagem das
equações diferenciais.
x
x
Equação de primeira ordem:
Campo de Direções
Outro exemplo:
𝑑𝑦 𝑦
Determine o campo de direções da equação: = , 𝑥≠0
𝑑𝑥 𝑥
y dy/dx = y/x y
x
x
Estudo Qualitativo
Como vimos nos exemplos anteriores a análise do campo de direções
associado a uma equação diferencial permite conhecer propriedades das
soluções mesmo sem possuirmos a expressão analítica que define a solução.
Designamos por estudo qualitativo ao estudo do comportamento das soluções
de uma dada equação diferencial sem a resolver.
Como a velocidade deve variar com o tempo, consideremos 𝑣 como uma função de 𝑡.
Como as unidades de medida não estão especificadas, vamos medir o tempo 𝑡 em segundo
(𝑠) e a velocidade 𝑣 em metros por segundo (𝑚/𝑠). Vamos supor também que a velocidade 𝑣
é positiva quando o sentido do movimento é para baixo, isto é, quando o objeto esta caindo.
Da 2ª lei de Newton:
𝐹 = 𝑚𝑎
𝑑𝑣
Como 𝑎 = 𝑑𝑡
, segue que
𝑑𝑣
𝐹=𝑚 (1)
𝑑𝑡
Estudo Qualitativo: Exemplo de um modelo
Por outro lado, as forças que agem em um objeto em queda são: 𝑚𝑔 devido à
gravidade que exerce uma força igual ao peso do objeto (no sentido do movimento). Existe
também uma força devido à resistência do ar que, supõe-se, é proporcional à velocidade
𝑘𝑣 (no sentido contrário ao movimento), isto é
𝐹 = 𝑚𝑔 − 𝑘𝑣 2
Assim, das equações (1) e (2), vem:
𝑑𝑣
𝑚 𝑑𝑡 = 𝑚𝑔 − 𝑘𝑣
𝑑𝑣 𝑘
=𝑔− 𝑣 (3)
𝑑𝑡 𝑚
Para resolver a Eq.(3) precisamos encontrar uma função 𝑣 = 𝑣(𝑡) que satisfaça a
equação. A seguir, vamos tomar um exemplo para esse modelo e fazer uma análise
qualitativa, interpretando geometricamente, através de seu campo de direções.
Estudo Qualitativo: Exemplo de um modelo
Vamos supor que 𝑚 = 10𝑘𝑔 e 𝑘 = 2𝑘𝑔/𝑠. Assim:
Podemos pensar que se 𝑣 for menor
𝑑𝑣 𝑘
que um certo valor crítico, então todos os
=𝑔 −𝑚𝑣 segmentos de reta têm coeficientes
𝑑𝑡
angulares positivos e a velocidade do objeto
𝑑𝑣 2 em queda aumenta enquanto ele cai.
= 9,8 − 𝑣
𝑑𝑡 10 Por outro lado, se 𝑣 for maior do que
o valor crítico, então os segmentos de reta
𝑑𝑣 𝑣 têm coeficientes angulares negativos e o
= 9,8 − objeto em queda vai diminuindo a velocidade
𝑑𝑡 5
𝑑𝑣 à medida que cai.
Se 𝑣 = 40, então = 1,8
𝑑𝑡
𝑑𝑣
Qual é esse valor crítico que separa os
Se 𝑣 = 50, então = −0,2 objetos cuja velocidade esta aumentando
𝑑𝑡
daqueles cuja velocidade esta diminuindo?
Estudo Qualitativo: Exemplo de um modelo
𝑑𝑣
Quais valores de 𝑣 farão com que 𝑑𝑡 seja zero?
Equações Diferenciais autônomas
Equações Diferenciais autônomas
Equações Diferenciais autônomas
Equações Diferenciais autônomas
Equações Diferenciais autônomas
Equações Diferenciais autônomas
𝑑𝑦
Exercício: Resolva a equação autônoma = 𝑦2
𝑑𝑥
Modelos matemáticos envolvendo
equações autônomas
Modelos matemáticos envolvendo
equações autônomas
Modelos matemáticos envolvendo
equações autônomas
Modelos matemáticos envolvendo
equações autônomas
Modelos matemáticos envolvendo
equações autônomas
Modelos matemáticos envolvendo
equações autônomas
Modelos matemáticos envolvendo
equações autônomas