Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
INTRODUÇÃO
1
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
MEMÓRIA DESCRITIVA
1- LOCALIZAÇÃO
2- CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Paredes exteriores - 35 cm
Paredes interiores – 15 cm
2
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Coberturas
Janelas
3- ÁREAS
Apartamento tipo T3
Cobertura :
Cobertura superior = 154 m² ( área medida pelo exterior )
3
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Paredes exteriores
Áreas (m²) por orientação
Norte Este Sul Oeste
-- 22.00 28.80 --
Total da área das paredes exteriores = 50.80 m²
Janelas
Áreas ( m² ) por orientação
Tipo Protecção Norte Este Sul Oeste
Vidro Com -- 8.52 5.36 --
duplo Protecção
Soma total das áreas das janelas = 13.90 m²
Principio de cálculo
1 1 1
Rt
K hi he
e
Rt
sendo e = espessura do material, λ = condutibilidade térmica do material.
Os valores da condutividade térmica dos materiais de construção mais
utilizados e os valores da resistência térmica das camadas não homogéneas mais
utilizadas constam da publicação do LNEC, Coeficientes de Transmissão
Térmica de Elementos da Envolvente dos Edifícios.
Como a solução adoptada não se encontra tabelada pela publicação do
LNEC, optou-se por calcular K recorrendo à expressão acima referida.
Cálculo de K:
1 0,03 0,03 0,015
0,4 0,31 0,21 0,12 0,16
K 1,15 0,035 1,15
K = 0,576 W/m2 ºC
Cálculo de K:
1 0,015 0,015
2 0,12 0,21
K 1,15 1,15
K = 2,10 W/m2 ºC
- K da Cobertura:
Cobertura inclinada constituída por:
-
Revestimento descontinuo com telha cerâmica;
-
Desvão da cobertura sobre esteira horizontal;
-
Esteira horizontal em laje;
-
Isolante térmico de poliestireno expandido moldado em placas de
40mm com blocos cerâmicos;
Para a solução adoptada, o valor de K (Inverno) e K(Verão) são obtidos
directamente através das tabelas da publicação do LNEC, pelos quadros 7.1 e 7.2,
pág. II.23 e II.25.
Poliestireno
expandido moldado, 40 forte 0,75 0,75 0,75 0,80 1,00
em placas 60 0,55 0,55 0,55 0,60 0,70
Isolante Lã mineral em placas
100 0,35 0,35 0,35 0,35 0,45
sobre
esteira 20 1,05 1,00 0,95 1,15 1,30
Ⓑ Poliestireno
expandido moldado, 40 forte 0,70 0,65 0,65 0,75 0,85
em placas 60 0,50 0,50 0,50 0,55 0,65
Lã mineral em placas
100 0,35 0,35 0,35 0,35 0,45
- K dos pavimentos
Pavimento constituído por: 6
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
- K dos envidraçados
Caracterização dos envidraçados:
K = 3,0 W/ m2 º C
fc = 1,6
- fc da cobertura e dos pavimentos
Pelo Anexo VI do “regulamento das características de comportamento
térmico dos edifícios”, nos casos corrente de coberturas e pavimentos admitir-se-á
que esse factor é igual à unidade, ou seja fc = 1.
Este factor pode ser obtido através do quadro VI.9 do “regulamento das
características de comportamento térmico dos edifícios”.
Sv (vidro) = 0.75
Determinação do factor de obstrução (Ø)
9
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Total:
I=
M i Si
Ap
Inércia térmica
η=1
Estes valores são obtidos com base na orientação dos envidraçados, através
do Quadro V. 4 do “regulamento das características de comportamento térmico
dos edifícios”.
Ganhos solares mensais médios por estação de arrefecimento
Nos períodos de sol descoberto (kWh/m2)
Orientação Gj
N. 26
N.E. 37
E. 67
Envidraçados verticais.................... S.E. 75
S. 67
S.W. 83
W. 77
N.W. 43
Envidraçados horizontais……….. --- 135
Orientação-------------------- Gj (kWh/m2)
E--------------------------------- 67
S--------------------------------- 67
Orientação --------------- Δt (º C)
E --------------------------12,5
S --------------------------8
Este factor é calculado com base na classe de inércia. Esta já foi calculada
anteriormente e verificou-se que o edifício possui inércia forte: Assim o factor
de inércia pode ser calculado com base no Quadro V.5 do “regulamento das
características de comportamento térmico dos edifícios”.
Classe de inércia I
Fraca ...................................................................... 1,2
Média ..................................................................... 1
Forte ....................................................................... 0,9
M= 2,2
Este valor varia de acordo com a zona climática. Pode-se calcular através
do Quadro III.2 do “regulamento das características de comportamento térmico
dos edifícios”.
Dados climáticos de Inverno
Números médio Energia solar média
de graus-dias incidente numa superfície
de aquecimento vertical orientada
Zonas de inverno na estação a sul na estação
de aquecimento de aquecimento
GD (º C dia.ano) Esul (kWh/m2. ano)
I1: 400
Continente ............................ 100 400
Açores ................................... 50 50
Madeira ................................ 800 50
I2 ............................................... 1600 500
I3 ............................................... 700
Necessidades Nominais
Especificas de Aquecimento do
Edifício (W/ºC)
Envolvente Opaca Exterior
162.32
(da FCIV.1a)
Envolvente Interior
46.86
(da FCIV.1b)
Envidraçados
41.70
(da FCIV.1c)
Renovação de Ar
109.79
(da FCIV.1d)
Total 360.67 ----- 360.67
x
0.024
=
Necessidades Brutas de Aquecimento ( Para o Calculo do Factor de
13849.73
Utilização dos Ganhos Solares – FCIV.1e)
-
Ganhos Solares Úteis (da FCIV.1e) 1967
=
N= Necessidades Nominais de Energia Útil por Estação de
11882.73
Aquecimento
Nc 11882 .73
Necessidades nominais, NIC= = = 99.35 kWh/ m2 ano
Ap (útil ) 119 .6
Área K fc KA
(m2) (W/m2 º C) (-) (W/ º C)
Paredes 50.80 x 0.576 x 1.6 = 46.82
Total = 46.82 46.82
Área K fc KA
( m2) ( w/m2 ºC ) (-) ( W/ºC )
Coberturas 154.0 * 0.75 * 1 = 115.50
Total = 115.50 115.50
Área K fc KA
( m2) ( w/m2 ºC ) (-) ( W/ºC )
Pavimentos 0 * 0.65 * 1 = 0
Total = 0 0
=
A fc K KA
(m2) (-) (W/m2 º C) (W/ º C)
Envidraçados 0 x 0 x 0 = 0
Paredes Interiores 15.12 x 1.5 x 2.10 = 47.63
Coberturas 0 x 0 x 0 = 0
Pavimentos 22.84 x 1 x 0.65 = 14.85
Total 62.48
x
0.75
=
TOTAL da envolvente opaca interior (para a FCIV.1) (W/ º C) 46.86
Tipo de A K KA
envidraçado (m2) (W/m2ºC) (W/ºC)
Sem protecção 0 x 3 = 0
Com Protecção 13.90 x 3 = 41.70
TOTAL de perdas pelos envidraçados 41.70
(Para a FCIV.1) (W/ º C)
S Duplo com
protecção 5.36 x 0.75 x 0.7 x 1.0 = 2.81
=
Área Equivalente total de vidro a Sul ( m2) 2.81
x
Energia solar média incidente ( kWh/m2.ano) 700
=
Ganhos Solares Brutos ( kWh/ano) 1967
x
Factor de Utilização dos Ganhos Solares 1
=
Ganhos Solares Úteis ( kWh/ano) (Para a FCIV.1) 1967
17
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Área Af = 50.80 m2
Área Ah = 273.6 m2
Aenv. = 17.94 m2
Folha FCV.1
Cálculo das Necessidades Nominais de Arrefecimento Resultantes da
Transmissão de Calor através da Envolvente
S Ganhos
Área Factor Solares Ganho
Orientação (m2) Solar Médios Incidente
(anexo VI) (Quadro V.4) (kWh) 19
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Nec.globais 548.22
Necessidade nominais, NVC = Ap
= = 4.58 kW/m2ano
119 .6
Área Af = 50.80 m2
Área Ah = 154.00 m2
Aenv. = 17.94 m2
21
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
- Energia solar média incidente (Esul) – Pelo quadro III.2, passa a tomar o valor:
M = 3.4
- Graus de arrefecimento (GD) pelo quadro III.2, este valor passa a ser:
Necessidades Nominais
Especificas de Aquecimento do
Edifício (W/ºC)
Envolvente Opaca Exterior
162.32
(da FCIV.1a) 23
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
x
0.024
=
Necessidades Brutas de Aquecimento ( Para o Calculo do Factor de
3462.43
Utilização dos Ganhos Solares – FCIV.1e)
-
Ganhos Solares Úteis (da FCIV.1e)
=
N= Necessidades Nominais de Energia Útil por Estação de
Aquecimento
Nc 11882 .73
Necessidades nominais, NIC= = = 99.35 kWh/ m2 ano
Ap (útil ) 119 .6
Área K fc KA
(m2) (W/m2 º C) (-) (W/ º C)
Paredes 50.80 x 0.576 x 1.6 = 46.82
Total = 46.82 46.82
Área K fc KA
( m2) ( w/m2 ºC ) (-) ( W/ºC )
Coberturas 154.0 * 0.75 * 1 = 115.50
Total = 115.50 115.50
Área K fc KA
( m2) ( w/m2 ºC ) (-) ( W/ºC )
Pavimentos 0 * 0.65 * 1 = 0
Total = 0 0
=
A fc K KA
(m2) (-) (W/m2 º C) (W/ º C)
Envidraçados 0 x 0 x 0 = 0
25
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Tipo de A K KA
envidraçado (m2) (W/m2ºC) (W/ºC)
Sem protecção 0 x 3 = 0
Com Protecção 13.90 x 3 = 41.70
TOTAL de perdas pelos envidraçados 41.70
(Para a FCIV.1) (W/ º C)
S Duplo com
protecção 5.36 x 0.75 x 0.7 x 1.0 = 2.81
=
Área Equivalente total de vidro a Sul ( m2) 2.81
x
Energia solar média incidente ( kWh/m2.ano) 700
=
Ganhos Solares Brutos ( kWh/ano) 1967
x
Factor de Utilização dos Ganhos Solares 1
=
Ganhos Solares Úteis ( kWh/ano) (Para a FCIV.1) 1967
Área Af = 50.80 m2
Área Ah = 273.6 m2
Aenv. = 17.94 m2
Folha FCV.1
Cálculo das Necessidades Nominais de Arrefecimento Resultantes da
Transmissão de Calor através da Envolvente
S Ganhos
Área Factor Solares Ganho
Orientação (m2) Solar Médios Incidente
(anexo VI) (Quadro V.4) (kWh)
(kWh/m2)
N 0x 0.7 x 0.04 x 26 = 0
NE 0x 0.7 x 0 x 37 = 0
E 8.52 x 0.7 x 0.04 x 67 = 15.98
SE 0x 0.7 x 0 x 75 = 0 29
UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Nec.globais 548.22
Necessidade nominais, NVC = Ap
= = 4.58 kW/m2ano
119 .6
Área Af = 50.80 m2
Área Ah = 154.00 m2
Aenv. = 17.94 m2
32