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A ASSEMBLEIA GERAL,
REITERANDO:
Que a Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos os seres
humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e que a cada pessoa é dado exercer
todos os direitos e as liberdades existentes nesse instrumento, sem qualquer distinção de
raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de qualquer outra natureza, origem
nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição; e
Que a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem dispõe que todo ser
humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança de sua pessoa sem distinção de raça,
sexo, idioma, credo ou qualquer outra;
TOMANDO NOTA:
RESOLVE:
9. Exortar os Estados membros que ainda não o tenham feito a que considerem
assinar ou ratificar os instrumentos interamericanos em matéria de proteção de direitos
humanos, ou a eles aderir, conforme o caso.
NOTAS DE RODAPÉ
1. O Governo de Belize não tem condições de se unir ao consenso nesta resolução, devido
ao fato de que diversos assuntos e princípios dela constantes, direta ou indiretamente, são
objetos de ações judiciais em curso junto à Suprema Corte de Belize.
3. O Governo da Jamaica não pode se unir ao consenso sobre a aprovação desta resolução,
uma vez que a terminologia “expressão de gênero”, conforme proposta, é ambígua e pode
impor um sistema de valores a outro. Além disso, esse termo, assim como outras novas
terminologias usadas no texto, não alcançaram aceitação internacional e tampouco se
encontram definidos na legislação nacional da Jamaica.
4. O Governo de Barbados não pode se unir ao consenso para aprovar esta resolução, dado
que muitos assuntos e termos dela constantes não são tratados nas leis nacionais e não têm
o consenso nacional. Dessa maneira, o país não tem condições de atender a esses
requisitos. Entretanto, o Governo de Barbados permanece comprometido com a proteção
dos direitos de todas as pessoas contra qualquer tipo de violação e violência, em
conformidade com o Estado de Direito e as provisões de sua Constituição.
6. O Governo da Guiana não pode unir-se ao consenso sobre esta resolução uma vez que
vários das questões aqui abordadas são atualmente objeto de deliberação por parte de um
Comitê Especial da Assembleia Nacional.
8. Assim como São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia não pode se unir ao consenso para
aprovar esta resolução, dado que o conceito “expressão de gênero” não está inteiramente
definido, nem tem aceitação internacional. Santa Lúcia considera ainda que a terminologia
apresenta demasiadas nuances, além de não estar definida em nossa lei interna. Como as
discussões sobre os direitos humanos das pessoas LGBT estão em andamento no âmbito
das Nações Unidas, Santa Lúcia acredita também que o discurso no âmbito da OEA deveria
se restringir somente à linguagem que tenha sido reconhecida ou aprovada pelas Nações
Unidas.
9. No contexto das políticas e leis em vigor, a República de Trinidad e Tobago não pode
apoiar esta resolução. Entretanto, Trinidad e Tobago é signatária da Declaração Universal
dos Direitos Humanos. A Lei de Igualdade de Oportunidades de 2000 tem o objetivo de
“proibir certos tipos de discriminação, promover a igualdade, oportunidade entre pessoas
de diferentes condições”, e assegurar que não haja discriminação no emprego, na
educação, na saúde, na proteção e em relação a outros bens sociais, com base em
características como religião, raça, classe social, sexo e situação socioeconômica. Em
conformidade com a Lei de Crimes Sexuais (Emenda) (Nº 31 de 2000), a sodomia,
praticada entre pessoas do mesmo sexo ou entre heterossexuais, é considerada ilegal. No
entanto, a aplicação dessa lei é rara.
10. O Estado da Guatemala declara promover e defender todos os direitos humanos, bem
como o respeito às disposições desta resolução, não discriminando por nenhum motivo,
independentemente de raça, credo, sexo etc.