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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DA ÁREA II
ENGENHARIA CIVIL

RELÁTORIO – 2ª LEI DE NEWTON

Relatório da aula experimental sobre Cálculo da


aceleração pela segunda lei de Newton, com aplicação
no trilho de ar apresentado ao professor Francisco Rocha,
da disciplina de Laboratório de Mecânica, como requisito
para obtenção de nota.
Orientador (a): Prof.°. Francisco Rocha

KAREN ALINE BARBOSA GUIMARÃES


RAIMUNDO ARTEMILDO
GOIÂNIA, 02 DE DEZEMBRO 2018
1) OBJETIVOS

a)– obter a aceleração de um corpo graficamente por meio das medidas de posição e tempo,
– verificar experimentalmente a segunda lei de Newton.

2) INTRODUÇÃO TEÓRICA
a) A segunda lei de Newton afirma que a soma das forças externas que atuam sobre um
corpo é igual ao produto de sua massa pela aceleração. Esta relação de
proporcionalidade entre a força resultante e a aceleração nos permite descrever uma
infinidade de sistemas mecânicos como o da Figura 1, por exemplo.

Aplicando a Segunda Lei de Newton no modelo da Figura 1 obtém-se

onde na M é a massa do bloco sobre a superfície sem atrito, m a do bloco suspenso, T1 a força de
tração que puxa o bloco de massa M, T2 a força de tração que puxa o bloco de massa m, g é a
aceleração da gravidade e a é o módulo da aceleração dos blocos. Supondo que a corda deslize pela
polia sem atrito as forças de tração T1 e T2 serão iguais e a aceleração do sistema poderá ser obtida
de (1) e (2) como:

Embora nenhuma polia real se enquadre na suposição acima, ela é bastante válida em diversos
sistemas e sua utilização também se justifica pelo fato de que normalmente a massa da polia é bem
menor que as demais massas envolvidas além do fato dela ser fixa, o que dificulta a medida de sua
massa. Mas então, o que fazer quando a polia não pode ser aproximada por uma polia ideal? Para
avaliar o efeito da rotação da polia, considere a Figura (2). Como o eixo de rotação da polia passa
pelo o seu centro de massa e considerando que T2 > T1, o módulo do torque (τ ) responsável por
rotacionar a polia é:

A polia possui um momento de inércia (I) em realção a um eixo passando pelo seu centro dado

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por:

onde I1 = I3 é o momento de inércia do disco externo, I2 do disco interno, ρ1 é a densidade dos


discos externos (mais largos), ρ2 a densidade do disco interno, e e L as espessuras dos discos externo
e interno da polia, m1 a massa de um disco externo e m2 a massa do disco interno. Como R ≈ r,
pode-se escrever o momento de inércia da polia como:

onde mr = 2m1 + m2 é a massa total da polia. Da Segunda Lei de Newton aplicada à rotação tem-se
que:

Combinando as equações (1), (2) e (6), pode-se obter a aceleração do sistema da Figura (1) em
função das massas dos blocos, da massa da roldana e da aceleração da gravidade:

Como era esperado, da equação (7) percebe-se que a polia só pode ser considerada ideal quando sua
massa for muito menor que as massas envolvidas no sistema
b) Descrever o(s) modelo(s) usado(s) para descrever o experimento

3) DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO
a) Montagem do aparato experimental
1. Monte o trilho de ar (Fig. 3), acoplando-o à unidade geradora de fluxo de ar. Nivele o trilho
(verifique com o professor o manual com o procedimento para nivelar o trilho) – (Fig. 4).
2. Disponha um sensor óptico na região central do trilho e conecte-o ao cronômetro digital (posição
S0 do cronômetro). Fixe-o.
3. Acople ao carro de seis pinos a cerca ativadora para registrar a passagem do carro pelo sensor.
Prenda a cerca ao carro utilizando tiras elásticas (ver Fig. 5).
4. Conecte molas amortecedoras nas extremidades do carro para suavizar o impacto do carro com o
trilho (ver Fig. 5).
. Meça a massa do carro montado e vazio (sem nenhuma peça de latão). Anote no campo apropriado
na folha de registro.
6. Meça a massa do bloco de madeira com gancho. Anote.
7. Retire a roldana do trilho utilizando as ferramentas adequadas, meça sua massa, anote e
recoloquea no local adequado.
8. Ligue o carro e o bloco de madeira por um fio de aproximadamente 1 m. Disponha o carro no
trilho próximo ao sensor, no lado oposto ao da polia. Passe o fio pela roldana, deixando o bloco
suspenso.
9. Ajuste a altura da roldana para que o trecho do fio que passa por ela e o carro esteja alinhado com
a horizontal.

3
10. Selecione duas peças de latão, meça e anote a massa correspondente e acople-as no carro. A
disposição das massas no carro deve ter simetria com os planos verticais que dividem o carro ao
meio. Por exemplo: prefira adicionar duas peças de 50 g (uma em cada lado do carro) ou quatro de
25 g (duas em cada lado, sendo uma em cada extremo) ao invés de uma única peça de 100 g.
11. Ligue o cronômetro digital e selecione a função F3.
12. Ligue o gerador de fluxo e ajuste o fluxo de ar o suficiente para o carro deslizar livre de atrito
sobre o trilho.
13. Abandone o bloco de madeira (do repouso) de modo que o mesmo puxe o carro ao longo do
trilho.
14. Anote os instantes de tempo registrados no cronômetro.
15. Realize cinco ensaios do experimento, acoplando massas adicionais de latão ao carro em cada
ensaio.

Observações importantes. i) O nivelamento adequado do trilho é fundamental neste experimento,


especialmente na região próxima ao sensor, isto é, quando o carro é deixado livre (sem o fio) nessa
região, deve ficar o mais próximo do repouso possível; ii) O fio deve formar uma linha horizontal
entre a extremidade do carro e a polia. Caso não esteja, é necessário regular a altura da polia
(procure as ferramentas adequadas com o professor); iii) Na região entre o carro e a polia, o fio não
deve encostar em nenhum componente do trilho, evitando o atrito no fio; iv) Evite medir o carro e as
peças de latão conjuntamente na balança digital, uma vez que essa medida poderá exceder o limite de
leitura da mesma, danificando-a.

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b) Trilho de ar, – unidade geradora de fluxo de ar para o trilho, – nível circular, – cavaleiro,
– carro (seis pinos), – sensor óptico, – cronômetro digital microcontrolado, – 12 peças de
latão de 50 g, – polia acoplada ao trilho, – paquímetro, – bloco de madeira com gancho,
– fio para acoplar bloco de madeira ao carro (passando pela polia) com
aproximadamente 1 m de comprimento.

4) RESULTADOS E DISCUSSÃO

Massa do carro montado e vazio M′ (g) (sem peças de latão): 241,21g .


Massa do bloco com gancho m (g):78,46g

Ensaio1 Ensaio2 Ensaio3


M(g): 50+50g M(g): 200,23g M(g):
300,15g
– t(s) – t(s) – t(s)
t0: 0,000 t0: 0,000 t0: 0,000
t1(t0a1): 00,59 t1(t0a1): 00,73 t1(t0a1):
00,78
t2(t0a2): 00,106 t2(t0a2): 00,131
t2(t0a2): 00,140
t3(t0a3): 00,147 t3(t0a3): 00,181
t3(t0a3): 00,191
t4(t0a4): 00,182 t4(t0a4): 00,225
t4(t0a4): 00,236
t5(t0a5): 00,214 t5(t0a5): 00,265
t5(t0a5): 00,276
t6(t0a6): 00,243 t6(t0a6): 00,301
t6(t0a6): 00,312
t7(t0a7): 00,271 t7(t0a7): 00,335
t7(t0a7): 00,346
t8(t0a8): 00,297 t8(t0a8): 00,367
t8(t0a8): 00,377
t9(t0a9): 00,321 t9(t0a9): 00,396
t9(t0a9): 00,407
t10(t0a10): 00,344 t10(t0a10): 00,424 t10(t0a10):
00,435

Ensaio 4 Ensaio 5 Posições x


M(g): 600,03g M(g): 499,96g
– t(s) – t(s) x(m)
t0: 0,000 t0: 0,000 – 0,000
t1(t0a1): 00,97 t1(t0a1): 00,113 –
0,018
t2(t0a2): 00,174 t2(t0a2): 00,187 –
0,036
t3(t0a3): 00,241 t3(t0a3): 00,248 –
0,054
t4(t0a4): 00,300 t4(t0a4): 00,300 –
0,072
t5(t0a5): 00,353 t5(t0a5): 00,346 –
0,090

5
t6(t0a6): 00,402 t6(t0a6): 00,388 –
0,108
t7(t0a7): 00,448 t7(t0a7): 00,427 –
0,126
t8(t0a8): 00,491 t8(t0a8): 00,463 –
0,144
t9(t0a9): 00,532 t9(t0a9): 00,497 –
0,162
t10(t0a10): 00,570 t10(t0a10): 00,529 – 0,180

• Calcule o valor da aceleração do sistema prevista teoricamente ateor (utilize


g = 9, 782 m/s2).
Esse valor pode ser obtido analisando os diagramas de corpo livre do carro e
do bloco e aplicando
a 2a Lei de Newton. Além de g, o valor de ateor deve depender apenas das
massas do bloco e do
carro.

Cálculo da aceleração teórica


Ensaio 01 aT= 78,46 *9,782
78,46+541,36
aT= m *g
m+M a≈ 1,24m/s²
aT= 78,46 *9,782
78,46+341,21 Ensaio 04
aT= m *g
a≈ 1,83m/s² m+M

Ensaio 02 aT= 78,46 *9,782


aT= m *g 78,46+841,24
m+M
a≈ 0,83m/s²
aT= 78,46 *9,782
78,46+441,44 Ensaio 05
aT= m *g
a≈ 1,48m/s² m+M

Ensaio 03 aT= 78,46 *9,782


aT= m *g 78,46+741,17
m+M
a≈ 0,94m/s²

Cálculo da aceleração experimental


Ensaio 01 341,21+78,46+0,5*8,0

aexp= m *g a≈ 1,66m/s²
m+M+0,5*mr
Ensaio 02
a= 78,46 *9,782

6
aexp= m *g
m+M+0,5*mr aexp= m *g
m+M+0,5*mr
a= 78,46 *9,782
441,21+78,46+0,5*8,0 a= 78,46 *9,782
841,24+78,46+0,5*8,0
a≈ 1,37m/s²
a≈ 0,80m/s²
Ensaio 03
Ensaio 05
aexp= m *g aexp= m *g
m+M+0,5*mr m+M+0,5*mr

a= 78,46 *9,782 a= 78,46 *9,782


541,36+78,46+0,5*8,0 741,17+78,46+0,5*8,0

a≈ 1,16m/s² a≈ 0,89m/s²

Ensaio 04

• Construa os gráficos da posição x do carro em função do tempo t para os 5


ensaios realizados.
Por meio do gráfico, obtenha os valores experimentais correspondentes da
aceleração do sistema
aexp. A obtenção “gráfica” da aceleração corresponde ao resultado do ajuste
(“fitting”) dos
dados experimentais à curva que descreve o movimento observado, via
Método dos Mínimos
Quadrados. Diversos “softwares”, tal como o Gnuplot, são capazes de fazer
esse ajuste. c) Fazer a análise de erros, ou seja, faça o cálculo matemático, descreva o
tipo de erro encontrado, enumere as possíveis causas de erro e discuta quais os fatores que
podem ter influído mais na medições (condições experimentais, ambientais, de operação,
etc.).

# m(g) M(g) mr(g) aexp(m/s²) ateor(m/ ∆a=


s²) aexp-

ateor∗100%

ateor

1 78,46 341,21 17 1,66 1,83 9,28


2 78,46 441,21 17 1,37 1,48 7,43
3 78,46 541,36 17 1,16 1,24 6,45
4 78,46 841,24 17 0,80 0,83 3,61
5 78,46 741,17 17 0,89 0,94 5,31

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1. Faça o diagrama de corpo livre para o sistema estudado e deduza a expressão que descreve a
aceleração correspondente.
Bloco 01
FN
T1
∑FM = m*a
T1= M*a M

PM

Bloco 02
T2
∑Fm = m*a
P-T2= m*a m

PM

Como T1=T2
∑Fr = m*a
T1= M*a
P-T2=m*a
P= (M+m)*a
m*g= (M+m)*a

a= m *g equação da aceleração
m+M

2. Discrimine as principais fontes de erro das medidas realizadas. Como poderiam ser
minimizadas?

Fonte de erro:
 A falta de precisão dos equipamentos utilizados.
 A força de atrito existente entre o carrinho e o trilho de ar
 Falta de exatidão durante a coleta de dados

Soluções para minimizar os erros:

 Desconsiderar a força de resistência do ar


 Maior precisão nas coletas de dados

3. O desvio entre aexp e ateor é significativo para diferentes combinações de massas do sistema
ou é circunstancial? Discuta.

Não e significativo, pois os valores das acelerações teóricas são próximas das acelerações
experimentais.

4. Em qual/quais ensaios a roldana pode ser considerada ideal?

No ensaio n°04, pois a massa do sistema 919,07 (M=841,24g+78,46g) e muito maior que a
massa da polia (M=80g) que representa 10% da massa do sistema.

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A roldana pode ser considerada ideal, quando sua massa e desprezível em relação a massa
do sistema.

5) CONCLUSÕES

Diante do exposto, fica evidente a ocorrência de fatores que afetaram os resultados encontrados,
uma vez que não foi possível obter um valor próximo do teórico para a aceleração da gravidade;
porém, observando o valor absoluto das acelerações dos cálculos experimental e teórico, tem-se,
conforme esperado devido à teoria associada a este experimento, uma diminuição da aceleração
devido ao aumento das massas acrescidas ao carrinho.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. W. Física I: Mecânica. 10a ed. São Paulo, SP:
Pearson Addison Wesley, 2003.

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