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Unidade II

Unidade II
5 RELAÇÕES CUSTO/VOLUME/LUCRO

A gestão empresarial depende dos relatórios preparados pelos departamentos e daqueles vindos
(principalmente) da área contábil. Entretanto, todos eles precisam estar voltados para a excelência
empresarial, ou seja, a busca pelo lucro e a sua maneira adequada de investimento que permita a
continuidade da organização.

A relação custo/volume/lucro é uma das análises que muito contribui para o alcance do lucro
almejado pela alta direção, pois identifica o volume necessário de produção e venda e, ainda, mostra que
a relação entre volume e lucro não é direta; por exemplo, o aumento de 10% no volume de produção e
vendas não representa o mesmo aumento no lucro, uma vez que para aumentar a produção aumenta-se
também o custo de produção.

Padovese (2000) explica que os conceitos de custos fixos e variáveis permitem uma expansão das
possibilidades de análise dos gastos da empresa em relação aos volumes produzidos ou vendidos,
determinando pontos importantes para fundamentar futuras decisões de aumento ou diminuição dos
volumes de produção, corte ou manutenção de produtos existentes, mudanças no mix de produção,
incorporação de novos produtos ou quantidades adicionais etc.

Considerando essa atenção sobre os custos fixos e variáveis da produção, que aqui completam-se
com as despesas fixas e variáveis (em termos gerais, enquanto os custos estão voltados para a produção,
as despesas relacionam-se às vendas), Iudícibus (2008, p. 141) ilustra com as seguintes definições:

• custos e despesa variáveis: os que variam na mesma proporção das variações ocorridas no volume
de produção (custos) ou no de vendas (despesas). Exemplos de custos variáveis, matéria-prima; e
de despesas variáveis, as comissões sobre vendas;
• custos e despesas fixos: são os gastos que não oscilam mesmo que haja uma alteração no volume
de produção e/ou vendas. Exemplos de custo fixo, o aluguel da fábrica; de despesas fixas, os
salários dos mensalistas.

Da análise de custo/volume/lucro, três importantes conceitos e suas respectivas aplicações


contribuem com mais essa ferramenta da tomada de decisão empresarial: margem de contribuição,
ponto de equilíbrio e alavancagem operacional.

5.1 Margem de contribuição

A margem de contribuição significa o quanto cada produto (ou linha de produto) contribui
para amortizar os gastos fixos da empresa (custos e despesas fixas), uma vez que estes ocorrem
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CONTABILIDADE GERENCIAL

independentemente de produção e venda. Portanto, identificar a potencialidade de cada produto (ou


linha de produto) dará subsídios para a empresa decidir pela maior produção, bem como incentivar sua
venda (política de marketing).

A margem de contribuição considera, na sua formação, somente itens variáveis que acompanham
volume de produção e/ou de venda. No caso do volume de produção, são os custos variáveis; para o
volume de venda, consideram-se as despesas variáveis.

A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e


despesas variáveis por unidade de produto, ou seja:

MC = Preço de venda unitário – Custos e despesas variáveis

Padovese (2000) apresenta o seguinte exemplo de apuração de margem de contribuição unitária,


total e o lucro do período:

Exemplo: a partir das informações, apurar:

I − margem de contribuição unitária e total;

II − lucro total do período.

Informações para uma unidade do produto A:

• Preço de venda unitário: $1.700,00

• Custos variáveis:

Matéria-prima 200kg x $2,30 $460,00

Materiais auxiliares 0,10 kg x $360,00 36,00

Mão de obra direta 4h x $50,00 200,00


$696,00

• Despesas variáveis:

Comissões sobre vendas: 12% x $1.700,00 = $204,00

Total dos custos e despesas variáveis por unidade: $900,00

Custos e despesas fixas do período: $560.000,00

Quantidade produzida e vendida no período: 1.000 un.


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Resolução

I − Margem de contribuição unitária e total:

MCU = $1.700,00 – $900,00 → $800,00

MCT = $800,00 x 1.000 un. → $800.000,00

II − Lucro total do período:

Demonstração do resultado do período:

Vendas:

1.000 un. x $1.700,00 $1.700.000,00

Custos e despesas variáveis

1.000 un. x $900,00 (900.000,00)


Margem de contribuição 800.000,00
Custos e despesas fixas (560.000,00)

Lucro do período 240.000,00

5.2 Ponto de equilíbrio

O ponto de equilíbrio (ou ponto de ruptura), segundo Iudícibus (2008), mostra o momento em que as
receitas de vendas cobrem os custos e despesas totais da empresa, obtendo-se, a partir daí, a formação
do lucro. Contudo, caso as vendas não sejam suficientes para cobrir a estrutura empresarial (custos e
despesas totais), o prejuízo será fato.

O ponto de equilíbrio tanto poderá ser apresentado em quantidade de itens necessários para o
alcance da receita quanto em valor; em termos quantitativos, informa o volume que a empresa precisa
produzir e vender de um determinado produto para que consiga cobrir todos os custos e despesas do
período, tanto os variáveis quanto os fixos.

No caso de a empresa operar com mais de um produto, é recomendável a apuração do ponto de


equilíbrio em valor, ou seja, o ponto de equilíbrio é traduzido em valor de vendas e, assim, é possível a
empresa saber qual é a sua receita total mínima do período, aquela que possa cobrir todos os gastos
deste mesmo período.

No ponto de equilíbrio, tanto em quantidade quanto em valor, não há lucro ou prejuízo; logo, a
empresa só obterá lucro se vender acima do ponto e, no caso de vender abaixo deste mesmo ponto, terá
prejuízo.
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CONTABILIDADE GERENCIAL

Saiba mais

Um caso muito interessante de uso do ponto de equilíbrio é o do provedor


de acesso de serviços de internet “IG”. Leia em:

CÔRTES, P. L. A verdadeira história do IG. São Paulo: Editora Érica, 2001.

Em seguida, apresentamos as duas fórmulas para obtenção do ponto de equilíbrio em quantidade


ou em valor de receita.

Fórmulas:

Ponto de equilíbrio em quantidade = custos fixos totais


margem de contribuição unitária em valor

Onde:

Custos fixos totais = custos fixos + despesas fixas

Margem de contribuição unitária = preço de venda unitário – custos variáveis e despesas variáveis

Ponto de equilíbrio em valor = custos fixos totais


margem de contribuição unitária em percentual

Onde:

Custos fixos totais = custos fixos + despesas fixas

Margem de contribuição unitária = percentual sobre o preço de venda unitário

Para melhor compreensão, utilizaremos dos mesmos dados do exemplo para formação do ponto de
equilíbrio.

Exemplo: utilizando os mesmos dados para o produto A, apurar:

I − Ponto de equilíbrio em quantidade e a demonstração de resultado do período.

II – Ponto de equilíbrio em valor.


Preço de venda unitário $1.700,00


Custos variáveis $696,00
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Despesas variáveis $204,00
• Total dos custos e despesas variáveis por unidade $900,00
• Custos e despesas fixas do período $560.000,00

Resolução

I − Ponto de equilíbrio em quantidade e a demonstração de resultado do período:

Ponto de equilíbrio em quantidade = $560.000,00 = 700 unidades → Produzir e


$800,00 vender no período

Demonstração do resultado do período:

Vendas:

700 un. x $1.700,00 $1.190.000,00

Custos e despesas variáveis

700 un. x $900,00 (630.000,00 )


Margem de contribuição 560.000,00
Custos e despesas fixas (560.000,00)
Lucro do período 0

Com o uso da demonstração de resultado, comprova-se que no PE a empresa não terá lucro ou
prejuízo; contudo, se vender abaixo de 700 unidades, o prejuízo é inevitável, pois mostra que uma
quantidade vendida abaixo de 700 não é suficiente para cobrir a estrutura da empresa. Com vendas
acima dessa mesma quantidade, começa-se a formar o lucro do período.

II − Ponto de equilíbrio em valor:

Margem de contribuição em percentual:

Preço de venda unitário $1.700,00 100,00%


Margem de contribuição unitária $800,00 47,06

Ponto de equilíbrio em valor = $560.000,00 = $1.190.000,00 → Receita de vendas


0,4706 (conforme DRE anterior)

Resultado matemático aproximado de $1.189.970,25


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CONTABILIDADE GERENCIAL

6 VARIANTES DE PONTO DE EQUILÍBRIO

A formação do ponto de equilíbrio, conforme exposto, é uma ferramenta gerencial de extrema


importância por contribuir com a tomada de decisão de uma forma rápida e concisa, informando a
quantidade mínima de unidades a serem produzidas e vendidas e o valor mínimo da receita a ser obtido
pela empresa a fim de cobrir seus gastos totais.

É possível, dentro desta premissa (ferramenta de decisão empresarial), criar diversas variantes para o
ponto de equilíbrio por meio de inclusões e/ou exclusões de dados que compõem a fórmula original do
ponto de equilíbrio. Conforme aponta Martins (2003, p. 261), temos:

• ponto de equilíbrio operacional ou contábil;

• ponto de equilíbrio econômico;

• ponto de equilíbrio financeiro.

As variantes do ponto de equilíbrio também podem ser expressas tanto em quantidade quanto em
valor.

Lembrete

Somente é possível calcular o ponto de equilíbrio se houver uma


contabilidade de custos, que depende também do método de custeio
utilizado.

6.1 Ponto de equilíbrio operacional ou contábil

Denominamos ponto de equilíbrio operacional a quantidade de vendas que deve ser efetuada para
cobrir todos os custos e despesas fixas, deixando de lado os aspectos financeiros e não operacionais.
Portanto, o ponto de equilíbrio operacional considera somente os gastos que envolvem a atividade
operacional da empresa, representado pelos seguintes dados:

• receita de vendas;

• custos variáveis;

• despesas variáveis;

• custos fixos;

• despesas fixas.

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Fórmulas:

• Ponto de equilíbrio em quantidade = Custos fixos totais


Margem de contribuição unitária em valor

Exemplo

Utilizando os mesmos dados para o produto A, considerando que todos os gastos (custo e despesas)
são operacionais, temos o PE em quantidade:

Preço de venda unitário $1.700,00

Custos variáveis $696,00

Despesas variáveis $204,00

Total dos custos e despesas variáveis por unidade $900,00

Custos e despesas fixas do período $560.000,00

Ponto de equilíbrio em quantidade = $560.000,00 = 700 unidades → Produzir e


$800,00 vender no período

Demonstração do resultado do período:

Vendas:

700 un. x $1.700,00 $1.190.000,00

Custos e despesas variáveis

700 un. x $900,00 (630.000,00)


Margem de contribuição 560.000,00
Custos e despesas fixas (560.000,00)
Lucro do período 0

Repetimos a demonstração de resultado, apresentada anteriormente, para melhor entendimento.

6.2 Ponto de equilíbrio econômico

Para formação do ponto de equilíbrio econômico, incluiremos as despesas financeiras excluídas das
receitas financeiras e ainda um lucro desejado. Sabemos que as despesas financeiras estão relacionadas
a juros sobre empréstimo obtido e até mesmo sobre pagamentos em atraso, o que significa dizer que não
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CONTABILIDADE GERENCIAL

compõem os custos e despesas operacionais da empresa, imprescindíveis ao andamento da organização,


e ainda poderemos completar a variação do ponto de equilíbrio, incluindo o lucro desejado do período.

Assim, obteremos uma quantidade de unidades a ser produzida e vendida (ou o valor da receita de
vendas), que permita que a empresa cubra todos os gastos operacionais e financeiros e obtenha o lucro
esperado.

Fórmulas:

Ponto de equilíbrio em quantidade = Custos fixos totais + Desp. financeiras líquidas + Lucro esperado
Margem de contribuição unitária em valor

Exemplo

Utilizando os mesmos dados para o produto A e considerando que, além dos gastos operacionais, a
empresa apresenta as despesas e receitas financeiras e o lucro desejado, temos outro PE em quantidade:

Preço de venda unitário $1.700,00

Custos variáveis $696,00

Despesas variáveis $204,00

Total dos custos e despesas variáveis por unidade $900,00

Custos e despesas fixas do período $560.000,00

Despesas financeiras do período $35.000,00

Receitas financeiras do período $12.900,00

Despesas financeiras líquidas $22.100,00

Lucro desejado para o período $95.000,00

Ponto de equilíbrio em quantidade = $560.000,00 + $22.100,00 + $95.000,00 = 847 unidades


$800,00 produzir
e vender
Resultado matemático aproximado de 846,38 unidades.

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Demonstração do resultado do período:

Vendas:

847 un. x $1.700,00 $1.439.900,00

Custos e despesas variáveis:

847 un. x $900,00 (762.300,00)

Margem de contribuição 677.600,00

Custos e despesas fixas (560.000,00)

Despesas financeiras líquidas (22.100,00)

Lucro do período 95.500,00

A diferença do lucro obtido em relação ao desejado ocorreu devido ao resultado matemático


aproximado para as unidades.

6.3 Ponto de equilíbrio financeiro

A finalidade do ponto de equilíbrio financeiro é demonstrar qual é a quantia (em dinheiro) necessária
para a empresa efetivamente pagar sua estrutura, qual é o volume de “caixa” de que a organização
necessita no período.

Sendo assim, a formação do ponto de equilíbrio financeiro poderá partir do ponto de equilíbrio
operacional ou do econômico, uma vez que, ao excluir os itens sem desembolso financeiro da fórmula
(por exemplo, a depreciação), o resultado obtido, independentemente de ser em quantidade ou em
valor de receitas, será menor em relação aos outros pontos justamente por desconsiderar os itens sem
desembolso em sua apuração.

Vale lembrar que a conjugação de variantes para formar o ponto de equilíbrio deverá atender às
necessidades empresarias.

Fórmulas:

• Tomando como base o ponto de equilíbrio operacional:

Ponto de equilíbrio em quantidade = (Custos fixos totais) – Itens sem desembolso


Margem de contribuição unitária em valor

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CONTABILIDADE GERENCIAL

• Tomando como base o ponto de equilíbrio econômico:

Ponto de equilíbrio em quantidade = (Custos fixos totais + Desp. financeiras líquidas + Lucro esperado) – Itens sem desembolso
Margem de contribuição unitária em valor

Exemplo

Utilizando os mesmos dados para o produto A e considerando que, além dos gastos operacionais, a
empresa apresenta as despesas e receitas financeiras, o lucro desejado e, ainda, o valor da depreciação
que faz parte dos custos e despesas fixas, temos agora outro PE em quantidade:

Preço de venda unitário $1.700,00

Custos variáveis $696,00

Despesas variáveis $204,00

Total dos custos e despesas variáveis por unidade: $900,00

Custos e despesas fixas do período $560.000,00

Despesas financeiras do período $35.000,00

Receitas financeiras do período $12.900,00

Despesas financeiras líquidas $22.100,00

Lucro desejado para o período $95.000,00

Depreciação do período $110.000,00

Ponto de equilíbrio em quantidade =

($560.000,00 + $22.100,00 + $95.000,00) - $110.000,00 = 709 un. produzir e vender


$800,00

Resultado matemático aproximado de 708,88 unidades.

Demonstração do resultado do período:

Vendas:

709 un. x $1.700,00 $1.205.300,00

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Custos e despesas variáveis:

709 un. x $900,00 (638.100,00)

Margem de contribuição 567.200,00

Custos e despesas fixas (560.000,00)

Despesas financeiras líquidas (22.100,00)

Prejuízo do período (14.900,00)

A empresa não alcançou o lucro desejado de $95.00,00, mas sim um prejuízo. Como explicar? A
diferença entre o lucro desejado e a depreciação refere-se ao prejuízo do período:

$95.000,00 - $110.000,00 = ($15.000,00) → a diferença de $100,00 está no resultado matemático


aproximado para as unidades.

Na realidade, o prejuízo apurado na demonstração de resultado trata-se de um prejuízo contábil,


uma vez que não haverá desembolso financeiro para pagar a depreciação. O recurso financeiro, portanto,
ficará no caixa da empresa, formando o lucro desejado: ($14.900,00) + $110.000,00 = $95.100,00 → a
diferença de $100,00 está no resultado matemático aproximado para as unidades.

7 ALAVANCAGEM OPERACIONAL

Alavancar significa um aumento sobre algo, por exemplo, a empresa precisa alavancar seu número
de clientes, ou houve uma alavancagem das despesas administrativas em relação ao trimestre anterior.

Alavancagem operacional significa a possibilidade de acréscimo do lucro total pelo incremento da


quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e despesas fixas.

Conforme aponta Padovese (2000), a alavancagem operacional é mais uma ferramenta para a
decisão empresarial, no momento em que leva em consideração custo-lucro, evidenciado que não
há uma relação direta no aumento do volume de vendas no que diz respeito ao lucro obtido, pois o
envolvimento dos custos na operação precisa ser analisado cuidadosamente. Por um lado, temos os
custos e despesas fixos que não se alteram com o volume produzido e vendido; por outro, temos os
custos e despesas variáveis que oscilam de acordo com o volume produzido e vendidos.

Alavancagem operacional é, portanto, uma medida de extensão que mostra o quanto uma alteração
no nível de vendas representa no acréscimo do lucro, denominada de Grau de Alavancagem Operacional
(GAO).

A partir da apuração do GAO, os gestores terão como saber, rapidamente, qual o impacto no lucro
em relação a um determinado aumento no volume produzido e vendido.
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CONTABILIDADE GERENCIAL

Fórmulas:

GAO = Margem de contribuição


Lucro líquido operacional

Percentual do aumento nos lucros = GAO x Percentual no aumento das vendas

Exemplo

Para melhor entendimento, tomaremos os dados apresentados para formação do ponto de equilíbrio
estudado anteriormente, partindo de um lucro obtido com o produto A, ao nível de 1000 unidades:

Observação

Somente é possível realizar esse cálculo se a empresa tiver uma


contabilidade de custos, detalhada em nível de produto. Por isso, os custos
e lucros (geral) são de conhecimento dos usuários externos, mas os custos
por produto, a menos que a empresa decida divulgar esses dados, será de
uso particular.

I − Apurar por meio da demonstração de resultado o lucro obtido para um nível de 1000 unidades.

II − Apurar o GAO.

III − Com um acréscimo em 10% sobre as vendas, qual será o percentual de acréscimo no lucro?

IV − Evidenciar o aumento do lucro por meio da demonstração de resultado do período.

Resolução

I − Apurar por meio da demonstração de resultado o lucro obtido para um nível de 1000 unidades.

Demonstração do resultado do período:

Vendas:

1.000 un. x $1.700,00 $1.700.000,00

Custos e despesas variáveis

1.000 un. x $900,00 (900.000,00 )

Margem de contribuição 800.000,00


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Unidade II

Custos e despesas fixas (560.000,00)

Lucro do período 240.000,00

II − Apurar o GAO:

GAO = $800.000,00 = 3,33


240.000,00

III − Com um acréscimo em 10% no volume de vendas, qual será o percentual de acréscimo no lucro?

Percentual de aumento nos lucros = 3,33 x 0,10 = 33,3%

Aumento em 10% sobre as vendas = 1.000 un x 0,10 = 1.100 unidades

IV − Evidenciar o aumento do lucro por meio da demonstração de resultado do período:

Tabela 19

Volume de vendas de 1.100 unidades Volume de vendas de 1.000 unidades


Demonstração do resultado do período Demonstração do resultado do período
Vendas Vendas
1.100 un. x $1.700,00 $1.870.000,00 1.000 un. x $1.700,00 $1.700.000,00

Custos e despesas variáveis Custos e despesas variáveis


1.100 un. x $900,00 (990.000,00) 1.000 un. x $900,00 (900.000,00)

Margem de contribuição 880.000,00 Margem de contribuição 800.000,00

Custos e despesas fixas (560.000,00) Custos e despesas fixas (560.000,00)

Lucro do período 320.000,00 Lucro do período 240.000,00

É importante analisar que:

• apuração do aumento no lucro:

Para 1.100 unidades → Lucro = $320.000,00 = 33,3%

Para 1.000 unidades → Lucro = $240.000,00

• os preços mantiveram-se constantes − preço de venda, custos e despesas variáveis e fixos;

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CONTABILIDADE GERENCIAL

• o acréscimo da margem de contribuição de $800.000,00 (nível de 1.000 unidades) para


$880.000,00 (nível de 1.100 unidades) e a constância dos custos e despesas fixas (justamente
por serem fixos, não acompanham volume de produção e venda) permitiram a alavancagem no
lucro do período.

7.1 Utilização da margem de contribuição e da alavancagem operacional


para maximização do lucro

Todos os componentes das fórmulas poderão ser trabalhados de forma a alavancar o resultado
líquido da empresa. Cada um deles permite ao controller um estudo aprofundado e políticas estruturadas
ou aplicações momentâneas, possibilitando alterações de forma a aumentar o lucro da companhia,
conforme aponta Padovese (2000).

Assim, podemos entender que quaisquer alterações nos itens que compõem a margem de contribuição
influenciarão na alavancagem operacional. Os itens são:

• preço unitário dos produtos;

• quantidade produzida/vendida;

• custos e despesas variáveis por unidade;

• custos e despesas fixas totais.

Alterações em quaisquer desses fatores provocarão variações no resultado líquido da empresa, para
mais ou para menos. Vejamos alguns exemplos, tomando sempre como base as informações iniciais para
o Produto A (exemplos não serão sucessivos). Apresentaremos a demonstração de resultado para cada
hipótese a fim de melhor entendimento sobre o assunto:

• preço de venda unitário: $1.700,00

• quantidade produzida e vendida: 1.000 unidades

• custos variáveis: $696,00

• despesas variáveis: $204,00

• total dos custos e despesas variáveis por unidade: $900,00

• custos e despesas fixas do período: $560.000,00

Para melhor entendimento, faremos uma simulação no preço de venda unitário, mantendo os outros
componentes constantes:

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Unidade II

• aumento no preço de venda em 2%;

• de $1.700,00 x 1,02 → $1.734,00.

Tabela 20

Preço de venda unitário de $1.734,00 Preço de venda unitário de $1.700,00


Demonstração do resultado do período Demonstração do resultado do período

Vendas Vendas
1.000 un. x $1.734,00 $1.734.000,00 1.000 un. x $1.700,00 $1.700.000,00

Custos e despesas variáveis Custos e despesas variáveis


1.000 un. x $900,00 (900.000,00) 1.000 un. x $900,00 (900.000,00)

Margem de contribuição 834.000,00 Margem de contribuição 800.000,00


Custos e despesas fixas (560.000,00) Custos e despesas fixas (560.000,00)
Lucro do período 274.000,00 Lucro do período 240.000,00

Podemos observar que:

• o aumento no preço de vendas em 2% (de $1.700,00 para $1.734,00) alavancou o lucro em


14,16% (de $240.000,00 para $274.000,00);

• há constância nos outros componentes: tanto na quantidade (1.000 unidades) quanto nos valores
dos custos e despesas variáveis, bem como nos custos e despesas fixas;

• o aumento somente no preço de vendas provocou um aumento na margem de contribuição (para


o preço de $.1700,00, era de $800.000,00, e para $1.734,00 foi elevada para $834.000,00) de
$34.000,00, contribuindo como aumento significativo no lucro, uma vez que os custos e despesas
fixas se mantiveram em $560.000,00.

Assim, podemos verificar a importância da relação custo/volume/lucro na gestão empresarial,


utilizando tanto a ferramenta do ponto de equilíbrio quanto a alavancagem operacional para a busca
da excelência da organização, ou seja, o lucro.

8 ANÁLISE DE CUSTOS E DECISÕES TÁTICAS

As decisões empresariais ocorrem o tempo todo, mas devem ser pautadas em relatórios úteis e
precisos, elaborados, na sua maioria, pelo departamento de contabilidade (ou para as organizações de
grande porte, pela controladoria) e sempre voltados às necessidades de cada usuário das informações
contábeis.

Logo, podemos buscar em diversas ferramentas as informações que melhor atendam a tais
necessidades; a margem de contribuição é uma delas, pois, por apresentar a potencialidade de
cada produto (ou linha de produto), tanto para cobrir a estrutura da empresa (custos e despesas

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CONTABILIDADE GERENCIAL

fixas) quanto para a formação do lucro do período, mostra-se uma ferramenta indispensável para
a gestão de qualquer organização pequena, média ou grande.

8.1 Margem de contribuição e fatores escassos

Tomando o exemplo amplamente utilizado anteriormente, relação custo/volume/lucro, vimos


que quaisquer alterações nos componentes que formam a margem de contribuição (preço de venda,
custos e despesas variáveis) podem elevá-la ou reduzi-la e, ainda, este efeito será determinante para a
formação do lucro do período (os custos e despesas fixas também devem ser acompanhados, afinal de
contas, esta é a primeira função da margem de contribuição, cobri-los sempre; caso contrário, o prejuízo
é inevitável).

Nessa linha de raciocínio, podemos buscar na margem de contribuição informações quanto aos
fatores escassos que limitam a produção e, consequentemente, o lucro do período; por exemplo, redução
na compra de matérias-primas por motivo financeiro, de espaço para armazenamento ou mesmo de
retratação da economia.

Abordaremos o assunto de duas maneiras: primeiro, apurando a margem de contribuição sem


fator de limitante e, depois, considerando-o. Assim, podemos evidenciar a importância da margem de
contribuição também em situações de escassez da empresa.

8.1.1 Margem de contribuição sem fatores limitantes

A partir do exemplo elaborado por Martins (2003, p. 187), passo a passo apresentaremos
a margem de contribuição sem fatores limitantes e, em seguida, apontaremos uma das mais
diversas limitações da capacidade de produção e a utilização da margem de contribuição no
processo decisório.

Certa empresa fabricante de barracas para camping produz quatro modelos diferentes: A, B, C e D.

Os custos variáveis por unidade de produto são:

Tabela 21

Matéria-prima Mão de obra Total custo Custo indireto Total custo


Modelo $/un. Direta $/un. direto $/un. variável $/un. variável $/un.
A 28 24 52 8 60
B 24 20 44 6 50
C 80 28 108 8 116
D 16 20 36 4 40

Os custos indiretos fixos anuais são:

53
Unidade II

Tabela 22

Mão de obra indireta $64.000


Aluguéis 16.000
Depreciações 12.000
Outros custos 8.000

Total $100.000

Critério de rateio adotado para a alocação dos custos indiretos fixos aos produtos, à base da mão de
obra direta.

Apuração da margem de contribuição por unidade de produto:

Tabela 23

Preço de Total custo Margem de


Modelo venda $/un. variável $/un. contribuição $/un.

A 80 60 20
B 72 50 22
C 140 116 24
D 48 40 8

O produto C é o que apresenta maior margem de contribuição; logo, ele contribuirá mais para a
amortização dos gastos fixos (custos e despesas) da empresa, devendo, assim, ter uma atenção especial
para o incremento nas vendas da “barraca de camping modelo C”.

8.1.2 Limitação da capacidade de produção

O exemplo nos mostrou que o modelo C da barraca de camping é o produto que apresenta a
maior margem de contribuição ($24 por un.) e maior potencialidade para cobrir a estrutura da
organização. Contudo, estamos fazendo uma análise sem qualquer tipo de fator de restrição,
ou seja, considerando o volume de produção programado para os quatro modelos de barraca,
bem como todo o custo de produção. Entretanto, no momento em que a empresa se vê numa
situação de reduzir o volume de produção, quer pela diminuição da demanda em relação ao
mercado atuante, por insuficiência financeira para adquirir matérias-primas, por exemplo, ou por
quaisquer outros motivos, estamos diante de um fator de restrição.

Quando a empresa se depara com um fator de restrição, terá que reduzir seu volume de
produção (e, consequentemente, a sua venda e o lucro do período). Mas como escolher o
produto que terá sua produção reduzida? Deveríamos escolher aquele que oferece menor
margem de contribuição? No caso, seria o produto D, que tem uma mc de $8; está correta
nossa decisão?

54
CONTABILIDADE GERENCIAL

Resposta

Antes de tomarmos esta decisão, precisamos de mais informações, além da margem de contribuição
por produto; por exemplo, qual é a previsão de demanda de cada produto? Qual é nosso nível de
capacidade produtiva?

Vamos aos dados: de acordo com uma pesquisa de mercado, a demanda de cada modelo de barraca
de camping é a seguinte:

Tabela 24

Modelo Demanda
A 3.300 un.
B 2.800 un.
C 3.600 un.
D 2.000 un.

Nível de capacidade produtiva: 97.000 horas-máquinas. Daremos conta desta demanda?

Tabela 25

Horas-máquinas Demanda prevista Total de horas-


Modelo por un. por un. máquinas
A 9,50 3.300 31.350
B 9,00 2.800 25.200
C 11,00 3.600 39.600
D 3,50 2.000 7.000
103.150

Podemos observar que há um excedente de horas em relação a nossa capacidade produtiva:


103.150 – 97.000 = 6.150 horas.

Antes de verificar a comprovação da nossa hipótese, de reduzir o modelo D justamente


por apresentar a menor margem de contribuição, temos que lembrar que a redução dessa
produção provocará a redução de vendas e, portanto, a redução da margem de contribuição
que comprometerá a “cobertura dos gastos fixos” dos períodos. Isso significa dizer que a análise
precisa ser extremamente cuidadosa.

Vamos analisar duas hipóteses: a primeira seria reduzir o volume da produção do modelo D
por apresentar a menor margem de contribuição; a segunda hipótese seria reduzir o volume do
modelo C, pois é o modelo do qual se leva mais tempo para produzir uma unidade, ou seja, 11,00
horas-máquinas.

1ª hipótese: Redução do modelo D

6.150 h = 1.757* un. Ou seja: da demanda de 2.000 – 1.757 = produção de 243 un. 3,5 h/un.

55
Unidade II

2ª Hipótese: Redução do modelo C

6.150 h = 559* un. Ou seja: da demanda de 3.600 – 559 = produção de 3.041 un. 11,00 h/ un.

(*) Aproximadamente.

Pergunta-se: qual das duas hipóteses é a mais viável?

A decisão só será possível quando se apurar a margem de contribuição total e sua amortização em
relação aos gastos fixos (custos e despesas), chegando-se, portanto, ao lucro total do período.

Apuração do lucro total para 1ª hipótese: Redução do modelo D

Tabela 26

Margem Margem de
Modelo Quantidade contribuição contribuição
por un. total
A 3.300 $20 $ 66.000
B 2.800 22 61.600
C 3.600 24 84.600
D 243 8 1.944

Total da margem de contribuição 215.944:

( - ) Custos fixos (100.000)


(=) Lucro 115.944

Apuração do lucro total para 1ª hipótese: Redução do modelo C

Tabela 27

Margem Margem de
Modelo Quantidade contribuição contribuição
por un. total
A 3.300 $20 $ 66.000
B 2.800 22 61.600
C 3.041 24 72.984
D 2.000 8 16.000

Total da margem de contribuição 216.584:

( - ) Custos fixo (100.000)


( = ) Lucro 116.584

Resposta: reduzir a produção do modelo C, por garantir um maior lucro em relação ao modelo D.

56
CONTABILIDADE GERENCIAL

Estaria correta a nossa resposta? Apurar o lucro total para todos os modelos não seria mais viável?
E se tivéssemos muitos modelos de barraca de camping em nossa produção, quanto tempo levaríamos
para obter essa resposta?

Podemos entender que essa não é a melhor maneira de chegarmos à solução rápida e confiável;
sendo assim, devemos utilizar a ferramenta chamada “margem de contribuição pelo fator limitante”:
significa dizer que, independentemente do tipo de limitação (redução da matéria-prima, redução de
pessoal, de máquinas etc.), a forma de apurarmos o produto que terá reduzida sua fabricação e ao
mesmo tempo obter a maximização do lucro dependerá da margem de contribuição em relação ao fator
limitante.

Vamos aos cálculos: para o exemplo exposto, o fator limitante é o número de horas-
máquinas, por exceder a capacidade produtiva da empresa, ou seja, a demanda dos quatro modelos
de barraca de camping equivale a 103.150 horas-máquinas, enquanto a empresa disponibiliza
somente 97.000 horas-máquinas, apresentando o excedente de 6.150 horas-máquinas. Assim,
teremos:

Margem de contribuição unitária antes do fator limitante = Margem de contribuição após


FL Fator limitante

Análise: o produto que apresentar a menor margem de contribuição após o fator limitante é que
deverá ter sua produção reduzida.

Tabela 28

Margem
Modelo contribuição Tempo de fabricação Margem de contribuição
horas por un. por hora-máquina
por un.

A $20 9,50 $2,11


B 22 9,00
C 24 2,44
11,00
D 8 2,18
3,50 2,29

Observação

Ao dividirmos a margem de contribuição pelo fator limitante, que


neste exemplo é a capacidade de produção, chegamos a outra margem de
contribuição, agora pelo fator limitante, e é por esta que deverá se pautar
nossa decisão.

Resposta sobre qual modelo de barraca deverá ter sua produção reduzida: o modelo A, por
apresentar a menor margem de contribuição pelo fator limitante: R$2,11 por unidade.

57
Unidade II

Total de unidades a reduzir na produção do modelo A:

6.150 h = 647* un. Ou seja: da demanda de 3.300 – 647 = produção de 2.653 und. 9,50 h/un.

(*) Aproximadamente.

Composição da capacidade de produção = 97.000 horas-máquinas:

Tabela 29

Horas-máquinas Demanda Total de horas-


Modelo por un. prevista por un. máquinas

A 25.200
9,50 2.653 25.200
B 9,00 2.800
C 39.600
11,00 3.600 7.000
D 3,50 2.000 97.000

8.1.3 Decisões táticas: comprar x produzir, investir x alugar, decisão sobre substituição
de equipamentos

As decisões táticas do tipo comprar ou produzir, investir ou alugar e sobre o momento de substituir
os equipamentos da produção devem buscar respostas na área de custos, mas não serão as únicas.

No caso de comprar ou produzir, além da análise sobre a formação do custo de produção e o preço
de adquirir o produto pronto, itens como qualidade, durabilidade e garantias devem ser considerados
no momento da decisão. Uma vez que teremos um produto similar ao nosso, portanto, desconhecendo
todo o processo produtivo, a confiabilidade que o cliente depositou em nossa empresa não poderá ser
comprometida (no caso de revendermos um produto similar ao nosso).

Podemos analisar o exemplo apontado por Iudícibus (2008, p. 257-258): certa empresa vende seu
produto a $469,12 e tem uma demanda garantida de 5009 unidades/mês. Está em dúvida se deve
continuar a produzi-lo ou comprar a peça e revender a seu cliente; a opinião do contador neste momento
deverá ser ouvida, e assim teremos os seguintes dados para a decisão:

Tabela 30

Custos de Custo de aquisição


fabricação
Matéria-prima $1.026.200 $ 2.349.822
Fretes - 5.009 (*)
Mão de obra indireta 351.840 293.200 (**)
Mão de obra direta 1.641.920 -
Outros custos 55.122 --
Total 3.075.082 2.648.031
(*) Frete: $1,00 por peça.
(**) Recepção dos materiais, armazenamento e outros gastos

58
CONTABILIDADE GERENCIAL

Caso optássemos pela aquisição das peças, teríamos uma redução de $87.960 equivalente à
depreciação e aos seguros dos equipamentos não utilizados para fabricação de tais peças. A princípio, a
decisão de adquirir as peças é mais atrativa, mas (conforme já citado) teríamos que avaliar:

• Será a qualidade da peça adquirida é comparável com a da peça fabricada?


• Verificar os prazos, de entrega e de fabricação, em relação à necessidade do nosso cliente.

Esgotadas todas as possibilidades de comparação produzir x adquirir, cabe tomar a decisão.

Em relação à decisão sobre investir ou alugar um equipamento, análises do retorno sobre o


investimento, por exemplo, devem ser feitas, pois estaremos desembolsando um valor significativo para
essa operação. Se resolvermos alugar o equipamento, deveremos verificar a cargo de quem ficará a
manutenção e, ainda, a possível troca rápida em caso de pane; caso contrário, a produção da empresa
será comprometida. Devemos analisar também que, ao alugarmos o equipamento, teremos um aumento
nos custos fixos, podendo, no caso de recessão, ter o nosso lucro reduzido por aumentar a estrutura da
organização.

Sobre a decisão no momento mais adequado para a substituição dos equipamentos, além da análise
financeira sobre uma aquisição à vista ou a prazo, análises sobre a aceitação do nosso produto no
mercado seriam importantes. Também teríamos que nos preocupar com a manutenção preventiva,
com o seguro, com o treinamento para os funcionários, enfim, uma gama de análises deverá ser feita,
respeitando as necessidades de cada empresa/segmento e tendo sempre em foco a maximização do
lucro da organização. Portanto, a análise do possível retorno sobre esse investimento é imprescindível
para a decisão.

O exemplo apresentado por Iudícíbus (2003, p. 260-263) nos mostra dois métodos que auxiliarão na
tomada de decisão sobre substituir um equipamento. São eles:

1ª metodologia da taxa de retorno ajustada no tempo: é a taxa que iguala o valor investido ao
valor atual das economias de despesas de desembolso:

• utiliza tabelas de valor atual e computa a taxa de retorno ajustada pelo tempo por tentativa e erro
(interpolação);
• se a taxa assim calculada igualar-se à ou exceder a taxa mínima de retorno desejado, aceitamos
a alternativa; caso contrário, não.

2ª metodologia do valor atual líquido: a partir de uma taxa mínima desejada de retorno, compara-
se com a taxa de retorno ajustada no tempo:

• calculamos o valor atual líquido dos fluxos futuros utilizando, como taxa de desconto, a taxa
mínima de retorno desejada;
• se o valor atual líquido for zero ou positivo, poderemos aceitar o projeto; caso contrário, não.
59
Unidade II

Exemplo

Valor para aquisição da máquina: $300.000,00

Economia das despesas operacionais: $29.000,00/ano

Vida útil das máquinas: 20 anos

Solução pelo método da taxa de retorno ajustada no tempo:

TR = $300.000,00 = 10,345 aproximadamente


29.000,00

Tabela de Valor Atual de Anuidades → na linha de 20 anos, temos:

6% para 11,470 e 8% para 9,818.

Logo, a verdadeira taxa ajustada está entre 6% e 8%, e a diferença entre 11,470 e 9,818 é de 1,652,
que equivale a 2%. Por interpolação, corresponde a:

A diferença entre 9,818 e 10,345 é de -0,527.

1,652 está para 2%

0,527 está para x%

X% = 0,527 x 0,02 = 0,01054 = 0,0063801, isto é, 0,64%.


1,652 1,652

Concluímos que a taxa verdadeira será igual a 8% - 0,64% = 7,36%.

Esta taxa de 7,36% a.a. deve ser comparada com a taxa de juros sobre os recursos tomados
emprestados. Sendo a captação de recursos inferior a ela, o projeto será lucrativo; caso contrário, não.

Solução pelo método de valor atual líquido:

Tomando-se os mesmos dados anteriores, iremos apenas substituir o valor de $300.000,00 por uma
incógnita, e o x% será substituído pela taxa desejada de retorno escolhida, de 6% a.a.

X = valor atual de uma anuidade de $29.000,00 a 6%, por 6 anos.

O fator, na tabela para 6% e 20 anos, é, como vimos, de 11,470.

60
CONTABILIDADE GERENCIAL

Assim temos:

Valor atual $332.630,00


( - ) Custo 300.000,00
( = ) Valor atual líquido 32.630,00

Logo, o projeto é favorável, pois o valor atual computado é superior ao custo de investimento.

Observação

No exemplo apresentado, aceitaríamos o projeto pelas duas


metodologias.

8.2 Lucro empresarial e variações de preço

É notória a importância de uma contabilidade gerencial para a decisão empresarial, mas abordar
todos os assuntos seria uma tarefa de impossível alcance, uma vez que as necessidades empresariais são
típicas a cada momento. Mesmo assim, um assunto (embora de maneira não aprofundada) não poderia
ficar de lado: a perda do poder aquisitivo.

Não importa o índice inflacionário escolhido, a representação dessa perda precisa ser considerada
ao analisarmos a formação do resultado empresarial. Assim, a contabilidade de custos torna-se limitada
caso não agregue em sua apuração a inflação medida, tanto pelo índice escolhido pela alta direção
ou mesmo aquele que mais reflita a perda inflacionária, quando considera-se a atividade em questão
(talvez seja esta a maneira mais adequada de analisar a redução do valor empresarial pela inflação).

8.2.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais


corrigidos e o custo de reposição

Tomamos como exemplo uma simples operação de compra e venda de mercadorias para analisarmos
os efeitos inflacionários, considerando os custos originais, os custos originais corrigidos e o custo de
reposição (o valor que a empresa precisa ter para repor aquele estoque que foi vendido e assim dar
continuidade às suas operações).

Iudícibus (2003, p. 25-35) apresenta um exemplo de fácil entendimento:

Patrimônio líquido em 31.12.x0 $100.000,00

Aquisição de mercadorias à vista $100.000,00

Índice geral de preço $100 (hipotético)

61
Unidade II

Tabela 31 − Balanço patrimonial em 31.12.x0

Ativo Passivo
Circulante Patrimônio líquido
Mercadorias 100.000,00 Capital social 100.000,00

Total 100.000,00 Total 100.000,00

1º trimestre: 31.03.x1

A mercadoria ainda não foi vendida, portanto, permanece em estoque.

Índice geral de preço está em $107 (hipotético).

Na hipótese de adquirir a mesma mercadoria, teríamos que desembolsar $112.000,00.

2º trimestre: 30.06.x1

60% do estoque de mercadorias foi vendido por $105.000,00.

Índice geral de preço está agora em $116 (hipotético).

Na hipótese de repor 100% do estoque, teríamos que desembolsar $125.000,00.

Apuração da contabilidade a custos históricos:

Demonstração de resultado em 31.12.x1 (*)

Vendas $105.000,00

( - ) CMV 60.000,00

( = ) Lucro 45.000,00

(*) Considerando que houve apenas a venda em 30.06.x1.

Tabela 32 − Balanço patrimonial em 31.12.x1

Ativo Passivo

Circulante Patrimônio líquido


Caixa 105.000,00 Capital social 100.000,00
Mercadorias 40.000,00 Lucro 45.000,00

Total 145.000,00 Total 145.000,00

62
CONTABILIDADE GERENCIAL

Apuração da contabilidade a custos históricos corrigidos:

Demonstração de resultado em 31.12.x1

Vendas $105.000,00
( - ) CMV 69.600,00 (*)
( = ) Lucro 35.400,00

(*) Aquisição das mercadorias foi em 31.12.X0 a $100.000,00, e o índice geral de preços era de $100
em 30.06.X1, data da venda. Portanto, apuração do CMV, o IGP passou para $116: $60.000,00/100 x 116
= $69.600,00 → CMV corrigido.

Observação

O lucro de $35.400,00 não está correto, pois não consideramos o custo


de reposição.

Apuração da contabilidade a custo de reposição:

1º trimestre: 31.03.x1

A mercadoria ainda não foi vendida, portanto, permanece em estoque.

Índice geral de preço está em $107 (hipotético).

Na hipótese de adquirir a mesma mercadoria, teríamos que desembolsar $112.000,00.

O custo de reposição está em $112.000,00; logo temos um ganho de $12.000,00 nos estoques
(compramos as mercadorias por $100.000,00 e agora estão valendo $112.000,00).

2º trimestre: 30.06.x1

Índice geral de preço está agora em $116 (hipotético).

Na hipótese de repor 100% do estoque, teríamos que desembolsar $125.000,00.

63
Unidade II

Tabela 33 − Apuração dos resultados a custos de reposição

31.12 .X0 31.03 .X1 30.06 .X1


a 31.03.X1 a 30.06.X1 a 31.12.X1
Valorização do estoque 10.000,00 (3)
-
Vendas 105.000,00
105.000,00
( - ) CMV 75.000,00
75.000,00 (1)
( = ) Lucro 12.000,00 30.000,00
30.000,00
(+) Ganho realizado de estocagem 12.000,00 15.000,00
15.000,00 (2)
( = ) Lucro realizado 45.000,00
45.000,00
( - ) Diminuição no montante
das valorizações de estoque 2.000,00 (3) -------------

( = ) Lucro líquido 43.000,00 55.000,00

(1) CMV será de 60% de $125.000,00 = $75.000,00.

(2) Ganho de estocagem = a mercadoria passou de $100.000,00 para $125.000,00, representando


um ganho de $25.000,00, mas 60% foram vendidos, gerando um ganho de estocagem de $15.000,00.

(3) Diminuição da valorização do estoque = referente ao decréscimo da valorização dos estoques:

40% de $100.000,00 = $40.000,00 → Custo histórico

40% de $125.000,00 = $50.000,00 → Valorização do estoque em 30.06.X1

Valorização de = $10.000,00 → era de $12.000,00; logo, houve uma diminuição na valorização de


$2.000,00.

Tabela 34 − Balanço patrimonial a custos de reposição

31.12 .X0 31.03 .X1 30.06 .X1


a 31.12.X1
Ativo
circulante
Caixa - -
Estoque 100.000,00 112.000,00 105.000,00
Total do ativo 100.000,00 112.000,00 50.000,00
155.000,00

Passivo 100.000,00
Patrimônio líquido
Capital social
Lucros 100.000,00 100.000,00
.................... 12.000,00 55.000,00
Total do passivo 100.000,00 112.000,00 155.000,00

64
CONTABILIDADE GERENCIAL

Tabela 35 − Apuração dos resultados a custos históricos corrigidos e a custos de reposição

31.12 .X0 31.03 .X1 30.06 .X1


a 31.03.X1 a 30.06.X1 a 31.12.X1
Ganho não realizado 5.420,56 (1) - 3.600.00 (1)

Vendas 5.420,56 105.000,00 105.000,00


( - ) CMV 75.000,00 75.000,00
( = ) Lucro 30.000,00 30.000,00

(+) Economia de custo realizada 5.400,00 (2) 5.400,00


( = ) Lucro realizado 35.400,00 35.400,00

( - ) Diminuição no saldo dos ganhos


não realizados 1.820,56 (1) -------------

( = ) Lucro líquido 33.579,44 39.000,00

(1) Ganho não realizado = o custo histórico dos estoques de $100.000,00 em 31.12.X0 a 31.03.X1
tem um custo de reposição de $112.000,00.

Este, por sua vez, deverá ser representado, em 30.06.X1 (data da venda das mercadorias):
$112.000,00/107 x 116 = $121.420,56.

Comparando com $100.000,00 também trazido a valor presente em 30.06.x1, temos: 100.000,00/100
x 116 = $116.000,00; assim, $121.420,56 - $116.000,00 = $5.420,56.

(2) Diminuição do ganho não realizado = o valor remanescente do estoque, a preço de reposição,
era de $50.000,00 (40% de $125.000,00 de 31.03.X1 a 30.06.X1); este é um valor já ajustado ao nível de
30.06.X1, pois é o preço de reposição.

Em 30.06.X1, o correspondente é o valor histórico de $40.000,00; sendo ajustado para 30.06.x1,


ficaria em $40.000,00/100 x 116 = $46.400,00. Parte do ganho real em 30.06.x1 será de $50.000,00 -
$46.400,00 = $ 3.600,00.

Assim, entre 31.03.X1 e 30.06.X1, houve um decréscimo desta conta de $5.420,56 para $3.600,00,
ou seja, de $1.820,56.

(3) Economia do custo significa a diferença entre o custo das vendas a preços de reposição e
custo histórico. Os $75.000,00 já estão corrigidos, pois representam 60% do custo de reposição
($125.000,00). Falta corrigir os $60.000,00, ou seja, 60% de $100.000,00 (este foi formado em
31.12.X0); assim, temos: $60.000,00 / 100 x 116 = $ 69.600,00; logo $75.000,00 - $69.600,00 =
$5.400,00.

65
Unidade II

Tabela 36 − Comparativo entre os quatro critérios de apuração do lucro

A B C D
Histórico Hist. x Infl. Reposição Rep. X Infl.
Lucro operacional 45.000,00 35.400,00 30.000,00 30.000,00
Lucro realizado 45.000,00 35.400,00 45.000,00 35.400,00
Lucro líquido 45.000,00 35.400,00 55.000,00 39.000,00
Lucro não realizado - - 10.000,00 3.600,00

Pelo exemplo, vimos o quanto é importante o contador gerencial ou controller conhecer e acompanhar
tanto os efeitos inflacionários quanto as alterações provocadas pelo mercado em relação aos preços dos
estoques, um dos principais investimentos da empresa. Ou seja, é importante perceber quando se perde
ou ganha em manter estoques (preço de reposição) e ainda, em termos de novos investimentos, em
qual resultado o gestor deverá se apoiar para dar continuidade às operações empresariais, buscando a
maximização do lucro.

Segundo Iudícibus (2003), o conceito apresentado no item B para formação do lucro é o mais
razoável, principalmente pela sua aplicabilidade; mas quando comparado com o D, vemos quantas
informações deixamos de ter; logo, é o conceito D que melhor deve atender às necessidades do tomador
de decisão neste momento.

8.2.2 Variações de preços nas demonstrações contábeis: a correção dos balanços

Entendemos que a correção dos balanços não perdeu seu espaço, mesmo com a aplicação da Lei nº
11.638/07, que colocou o Brasil no cenário econômico mundial em termos de investimentos no mercado
acionário, com a Nova Lei Contábil (como assim ficou chamada) alterando toda a forma de avaliar as
operações contábeis e, consequentemente, trazendo uma nova roupagem para a contabilidade financeira
ao exigir que os Pronunciamentos Contábeis (CPCs, como estão sendo conhecidos) sejam considerados
para a elaboração das demonstrações contábeis, atendendo, portanto, às Normas Internacionais de
Contabilidade (NICs). Por menor que seja a perda do poder aquisitivo (inflação), ela deverá ser incorporada
à formação do resultado empresarial.

Saiba mais
Há diversas empresas no Brasil que mantêm programas de visitas e suas fábricas
ficam abertas ao público. Se possível, inscreva-se em uma dessas visitas. Um bom
exemplo é o programa de visitas da Volkswagen. Informe-se em:
COMO faço para visitar a fábrica Volkswagen. Volkswagen. [s.d.]. Disponível
em: <http://www.vw.com.br/pt/fale_conosco/perguntas_e_respostas/
informacoes_duvidas/como_faco_para_visitarafabricavolkswagen.html>.
Acesso em: 20 jan. 2015.

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CONTABILIDADE GERENCIAL

Resumo

Se a unidade I é comparada de forma bem simples e ingênua com uma


“caixa de ferramentas”, esta unidade II já foi uma espécie de laboratório: os
dados são “tratados” e deles são “destiladas” informações que podem ser
cruciais para a tomada de decisões.

Você aprendeu a usar os dados para analisar a relação entre volume


e vendas, medida complexa e sempre difícil de calcular, quase uma “bola
de cristal”, mas que, se estiver correta, auxilia a empresa a não perder
dinheiro com estoques desnecessários; aprendeu como as margens
e o ponto de equilíbrio são utilizadas; aprendeu a usar e analisar a
alavancagem operacional, ou seja, como analisar se os investimentos
realizados estão trazendo os benefícios esperados, além do uso de
dados de custos para a tomada de decisões táticas, que são as táticas
para decisões de rotina, que fazem o planejamento estratégico da
empresa transcorrer.

É muito importante saber que nem sempre será você, como contador(a),
que fará essas análises, mas sim os gestores. É claro que eles poderão pedir
também para que você faça as análises e as apresente, mas em ambos os
casos observe que é um bom hábito se antecipar aos fatos. Faça sempre
a seguinte pergunta: “o que esse pessoal está realmente precisando”? E
desenvolva as análises nesse sentido.

Caso ainda encontre dificuldades para entender e conhecer todas essas


aplicações da contabilidade gerencial, faça com afinco os exercícios e, se
for o caso, revise seu conteúdo de contabilidade de custos. Não tenha
vergonha de fazer isso, bons profissionais têm como um hábito saudável
consultar sempre e se lembrar dos conceitos básicos.

A esse ponto, você já está apto(a) a participar de forma inteligente e


ativa em discussões avançadas sobre os negócios da empresa. É claro que
você ainda tem muito a aprender sobre o aspecto gerencial da contabilidade
e terá a oportunidade para isso. Parabéns pelo seu desenvolvimento até o
momento, não perca a sua motivação, por mais dificuldades que esteja
passando: saiba que este é um conhecimento muito restrito, que “vale
ouro” no mercado!

67
Unidade II

Exercícios

Questão 1. (Makiyama 2012). A análise de custo-volume-lucro é uma ferramenta influente para


identificar a extensão e magnitude de um problema econômico pelo qual a empresa esteja passando, assim
como ajudá-la a encontrar as soluções necessárias. A respeito dessa análise, considere os itens a seguir.

I – É uma ferramenta poderosa no planejamento e na tomada de decisão.

II – Enfatiza os inter-relacionamentos de custos, quantidades vendidas e preços, agrupando toda a


informação financeira de uma empresa.

III – Foca nos fatores que afetam uma mudança nos componentes de lucro.

IV – Aborda problemas como o número de unidades que precisam ser vendidas para atingir o ponto
de equilíbrio.

Está correto apenas o que se afirma em:

A) I, II, III e IV.

B) IV.

C) I, III e IV.

D) II e III.

E) I, II e III.

Resposta correta: alternativa A.

Análise das alternativas

I – Alternativa correta.

Justificativa: a análise de custo-volume-lucro é um dos instrumentos mais importantes para os


tomadores de decisão, pois é um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido por
diferentes níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro em
função de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos.

II – Alternativa correta.

Justificativa: uma vez que se trata de um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido
por diferentes níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro
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CONTABILIDADE GERENCIAL

em função de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos, a análise custo-volume-lucro


apresenta todas as informações financeiras para os administradores e demais tomadores de decisão.

III – Alternativa correta.

Justificativa: apresenta os fatores que impactam no lucro, uma vez que o lucro é o parâmetro de
resultado da empresa, por meio da projeção dos diferentes níveis possíveis de produção e vendas, bem
como em função de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos.

IV – Alternativa correta.

Justificativa: o ponto de equilíbrio mostra o momento em que as receitas de vendas cobrem os


custos e despesas totais da empresa, obtendo-se, a partir daí, a formação do lucro.

Questão 2. (Ceperj/Sefaz-RJ 2013, adaptada) Determinada indústria aplica os seguintes percentuais


na sua produção:

Custos indiretos de fabricação ...........10%

Mão de obra .............................................. 30%

Matéria-prima ........................................ 60%

Preço de venda unitário ...................... R$ 2,00

Sabendo-se que o custo da mão de obra aumentou de 20% e que os demais custos e a quantidade
produzida não foram alterados, pode-se afirmar que a empresa, para manter a mesma margem de lucro
praticada antes do aumento salarial terá que vender cada unidade produzida por:

A) R$ 2,10.

B) R$ 2,12.

C) R$ 2,15.

D) R$ 2,20.

E) R$ 2,40.

Resolução desta questão na plataforma.

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REFERÊNCIAS

ATKINSON, A. A. et al. Contabilidade gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

COMO faço para visitar a fábrica Volkswagen. Volkswagen. [s.d.]. Disponível em: <http://www.vw.com.br/pt/
fale_conosco/perguntas_e_respostas/informacoes_duvidas/como_faco_para_visitarafabricavolkswagen.
html>. Acesso em: 20 jan. 2015.

CORONADO, O. Contabilidade gerencial básica. São Paulo: Saraiva, 2006.

CÔRTES, P. L. A verdadeira história do IG. São Paulo: Editora Érica, 2001.

CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

IUDÍCIBUS, S. de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MARTINS, E.; ROCHA, W. Métodos de custeio comparados: custos e margens analisados sob diferentes
perspectivas. São Paulo: Atlas, 2010.

PINHEIRO, P. R.; SCHMIDH, P.; SANTOS, J. L. dos. Introdução à contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas,
2007.

PADOVESE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 3. ed. São


Paulo: Atlas, 2000.

. Contabilidade gerencial. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2012. 376 p.

Exercícios

Unidade I – Questão 1: FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA (Fundep). Instituto


Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (IF-SP) 2014: Magistério –
Contabilidade. Questão 55. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/
resolucaoq/prova/prova/35617.pdf>. Acesso em: 5 out. 2018.

Unidade I – Questão 2: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC). Concurso Público para provimento de
cargos de Administrador Hospitalar 2018. Questão 47. Disponível em: <https://www.qconcursos.
com/arquivos/prova/arquivo_prova/58877/fcc-2018-prefeitura-de-macapa-ap-administrador-
hospitalar-prova.pdf>. Acesso em: 5 out. 2018.

Unidade II – Questão 1: GRUPO MAKIYAMA. Auditor Jr. 2012. Questão 38. Disponível em:
<https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/31579/makiyama-2012-cptm-
auditor-junior-prova.pdf>. Acesso em: 5 out. 2018.
70
Unidade II – Questão 2: FUNDAÇÃO CEPERJ/SEFAZ. Analista de Controle Interno 2013. Questão
78. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/prova/prova/28743.
pdf>. Acesso em: 5 out. 2018.

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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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