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Perspectivas Antropológicas
FILOSOFIA ALEMÃ
Perspectivas Antropológicas
http://www.abecbrasil.org.br
Filosofia alemã: perspectivas antropológicas [recurso eletrônico] / Rafael Werner Lopes -- Porto
Alegre, RS: Editora Fi, 2015.
159 p.
ISBN - 978-85-66923-46-9
CDD-193
Índices para catálogo sistemático:
1. Filosofia alemã 193
Apresentação
I .......................................................................................................... 9
Educação estética e vida ética em Friedrich Schiller
1.1. A influência kantiana ........................................................................ 12
1.2. A modernidade..................................................................................16
1.3. Natureza e homem ...........................................................................19
1.4. Estética e formação humana .......................................................... 23
1.5. Vida moral ........................................................................................ 30
II ....................................................................................................... 37
Vontade e Representação em Schopenhauer
2.1. Racionalidade e irracionalidade ..................................................... 39
2.2. Vontade como fundamento ............................................................ 42
2.3. Conhecimento e representação ...................................................... 49
2.4. A objetidade (Objektität) da vontade ............................................. 55
III ...................................................................................................... 61
Aspectos da doutrina da sensibilidade em Feuerbach
3.1. A substituição do paradigma tradicional ....................................... 63
3.2. Da natureza ao homem: uma antropologia emergente ................... 69
3.3. Autorreferencialidade e comunidade ............................................. 74
IV ...................................................................................................... 81
Instinto de felicidade e autopreservação na ética de Feuerbach
4.1. Antropologia como fundamento da moral .................................... 83
4.2. O instinto como fundamento.......................................................... 85
4.3. Felicidade e autopreservação .......................................................... 87
4.4. Vontade e felicidade..........................................................................91
4.5. Instinto e moral ............................................................................... 93
4.6. As manifestações do instinto .......................................................... 96
V ...................................................................................................... 101
Indivíduo e egoísmo em Max Stirner
5.1. A tradição metafísica e o conceito de homem ............................. 102
5.2. A concepção stirneriana de Eu único ............................................ 112
VI ..................................................................................................... 121
Nietzsche e a antropologia filosófica
6.1. Perfil Antropológico........................................................................122
6.2. Mansões cósmicas.......................................................................... 124
6.3. Antropologia kantiana ................................................................... 128
6.4. O pós-idealismo e a antropologia ................................................. 130
6.5. De Nietzsche à antropologia filosófica ..........................................132
VII.................................................................................................... 141
Max Scheler e o projeto de uma antropologia filosófica
7.1. O quadro temático da antropologia filosófica ............................. 144
7.2. A especificidade da disciplina ........................................................ 147
7.3. Experiência negativa ...................................................................... 151
7.4. A antropologia scheleriana ............................................................ 155
Referências Bibliográficas ............................................................. 167
I
6 Cf. BAYER, Raymond. História da estética. Lisboa: Editorial Estampa, 1995, p. 293-302.
Rafael Werner Lopes 15
1.2. A modernidade
8 SCHILLER, Friedrich. A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras, 2002, carta II.
18 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
19 Cf. THOMAS, C., The life and works of Friedrich Schiller, p. 263.
20 Cf. HABERMAS, J., O discurso filosófico da modernidade, p. 65.
Rafael Werner Lopes 25
32 Cf. JODL, Friedrich. Historia de la Filosofia Moderna. Buenos Aires: Losada, 1951, p. 473.
33 SCHILLER, F., A educação estética do homem, carta XXIII.
34 SCHILLER, F., A educação estética do homem, carta XXVII.
35 SCHILLER, F., A educação estética do homem, carta XX.
Rafael Werner Lopes 33
Vontade e Representação em
Schopenhauer
37Cf. JODL, Friedrich. Historia de la filosofia moderna. Buenos Aires: Editorial Losada,
1951.
38Henry Thomas COLEBROOKE (1765 – 1837), sanskritista inglês que viveu na Índia e
Inglaterra. Alguns de seus textos são Kosha, or dictionary of the Sanscrit language (1807),
Miscellaneous essays (1837) e On the religion and philosophy (1858).
39 Abraham-Hyacinthe ANQUETIL-DUPERRON (1731 – 1805), orientalista francês.
40 Cf. JODL, Friedrich, Historia de la filosofia moderna, p. 570.
Rafael Werner Lopes 41
43Cabe aqui diferir Vontade e vontade. Vontade será a referência sempre ao noumenon do
mundo, enquanto vontade é referida sempre ao sujeito do conhecimento, ao indivíduo
existente na natureza. Essa observação é feita por Jair Barboza em sua tradução brasileira
de O mundo como vontade e como representação, de Schopenhauer.
Rafael Werner Lopes 45
48 SCHOPENHAUER, O mundo, § 8.
49 SCHOPENHAUER, O mundo, p. 97-88.
50 SCHOPENHAUER, O mundo, p. 92.
54 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
70As obras de Feuerbach serão citadas de suas Gesammelte Werke. Hrsg. von Werner
Schuffenhauer. Berlim: Akademie Verlag, 1967 ss.
62 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
Werke 9, p. 334.
66 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
75 Cf. PANNENBERG, Wolfhart. Una historia de la filosofia desde la idea de Dios. Teología y
filosofia. Salamanca: Ediciones Sígueme, 2001, p. 331-402.
68 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
76Com Das Wesen der Religion Feuerbach busca completar seu projeto antropológico de
Das Wesen des Christentums ligando a antropologia com a natureza.
77 Cf. Francesco TOMASONI, La natura non umana, l´inconscio e il destino: Feuerbach
fra Lichtenberg e Schopenhauer. In: Adriana Veríssimo Serrão (org). O homem integral.
Antropologia e utopia em Ludwig Feuerbach, p. 261-233.
78 A antropologia feuerbachiana recusa, inicialmente, o antropocentrismo, mas, no
decorrer de sua obra. o autor terminará em uma postura fortemente antropocêntrica. Mas
Rafael Werner Lopes 71
87A afirmação de dupla referencialidade no indivíduo feuerbachiano não quer dizer que
há separação alguma entre essência e existência. O que podemos afirmar como possível
seria um certo distanciamento que o pensamento pode realizar para compreender estes
dois momentos como separados.
76 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
Instinto de felicidade e
autopreservação na ética de
Feuerbach
94Em Spiritualismus, Feuerbach define pensadores como Kant, Fichte, Jacobi, Hegel e
Schopenhauer como supranaturalistas por recusarem o instinto como determinação
fundamental da ação humana.
Rafael Werner Lopes 83
95FEUERBACH, L. Das Wesen der Religion, GW 10, Kleinere Schriften III (1846-1850), p.
3-79.
96 FEUERBACH, L. Das Wesen des Christentums, GW 5.
97 Spiritualismus, GW 11, p. 74-75.
98 ZM, 370-383; Spiritualismus, GW 11, 68-74.
84 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
1966.
86 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
108A contradição se origina da idéia de erro sobre fatos que a razão comete. Toda ação
contra o instinto funciona como ação moral falsa baseada em erros de conhecimento da
natureza. SPAEMANN, R. Felicidade e benevolência. Ensaio sobre ética. São Paulo: Loyola,
1996.
109A idéia de “todo do organismo” garante uma moral eudemonista, ao contrário da
posição hedonista que se foca no indivíduo isolado em relação a prazeres particulares.
110 SCHELER, M. Die Stellung des Menschen im Kosmos.
111 Scheler afirma “...os decursos psíquicos, que seguem as leis associativas (habituais),
estão localizados no sistema nervoso em um ponto acentuadamente mais elevado e são
posteriores ao instinto”. Die Stellung dês Menschen im Kosmos, p. 19.
112 ZM, p. 365-369.
88 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
134 “Só quando os amarmos em corpo e tivermos prazer em nós próprios, em nosso
corpo e nossa vida – mas isso só pode acontecer ao homem adulto -, só então teremos
um interesse pessoal ou egoísta, ou seja, um interesse não apenas, digamos, de nosso
espírito, mas uma satisfação total, satisfação de todo o indivíduo, um interesse que sirva o
próprio ego”. STIRNER, Max. O único e a sua propriedade. São Paulo: Martins Fontes, 2009,
p. 20.
104 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
135 “De fato, se o coração não se libertasse de seus impulsos naturais, mas permanecesse
dominado pelos conteúdos mais contingentes e, em sua avidez sem crítica, sujeito ao total
domínio das coisas, não sendo mais que um vaso para os mais diversos apetites, então o
livre entendimento acabaria inevitavelmente a serviço do mau coração, justificando tudo
aquilo que o coração corrupto desejasse”. STIRNER, Max. O único e a sua propriedade, p.
26.
Rafael Werner Lopes 105
149 (Scheler, p. 3)
134 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
Cf. CARVALHO, Olavo. Para uma antropologia filosófica. Jornal O Globo, 19 de julho de
151
2003.
146 Filosofia alemã: perspectivas antropológicas
153 BUBER, Martin. ¿Qué es el hombre? Trad. de Eugenio Ímaz. México: FCE, 1949.
Rafael Werner Lopes 149
STIRNER, Max. Der Einzig und sein Eigentum. Stuttgart: Reclam, 1972.
THOMAS, Calvin. The life and works of Friedrich Schiller. New York:
Henry Holt and Company, 1901.