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NORMATÉCNICA
Especificação
Origem: Projeto NBR 5125/1994
CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:034.08 - Comissão de Estudo de Reatores para Lâmpadas a Vapor de
Mercúrio
NBR 5125 - Ballasts for high pressure mercury vapour lamps - Specification
Descriptor: Ballast
Copyright © 1996, Esta Norma substitui a NBR 5125/1980
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.08.1996
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Reator 17 páginas
Todos os direitos reservados
1.2 Esta Norma se aplica somente a reatores indutivos 3.2 Reator integrado
usados em corrente alternada senoidal e freqüência de
60 Hz, em circuitos paralelos, aéreos ou subterrâneos. Reator projetado para ser instalado no interior da luminária.
1.3 Esta Norma não se aplica a autotransformadores (de 3.3 Reator interno
dispersão ou não) e a reatores ferro-ressonantes.
Reator projetado para ser instalado em local abrigado,
2 Documentos complementares separado da luminária.
NBR 5120 - Lâmpada a vapor de mercúrio a alta Reator à prova de tempo, projetado para ser instalado
pressão destinada à iluminação - Especificação separadamente da luminária.
Cópia não autorizada
2 NBR 5125/1996
Reator projetado para ser usado em instalações subter- Razão entre a potência ativa nos terminais para lâmpada
râneas. e a potência ativa absorvida da rede.
3.8 Tensão nominal de alimentação do reator Nota: Este ensaio pode ser realizado em cada uma das unidades
fabricadas ou em uma amostra de cada lote de unidades
fabricadas.
Tensão para a qual o reator é projetado.
3.11 Corrente de calibração de um reator de referência Reator tipo externo, provido no invólucro de uma base
para relé fotoelétrico, conforme desenhos do Anexo C.
Valor da corrente para a calibração do reator de referência.
4 Condições gerais
3.12 Corrente de curto-circuito
4.1 Identificação
Corrente que circula através do enrolamento do reator,
Todo reator deve apresentar uma identificação legível e
quando seus terminais para a lâmpada são curto-circui-
indelével, compatível com a sua vida útil, na qual devem
tados.
constar no mínimo as seguintes informações:
Matéria que envolve o reator, dando-lhe proteção ade- b) tipo (ver 3.2 a 3.5);
quada ao uso para o qual foi projetado.
c) tipo de lâmpada a que se destina (mercúrio a alta
3.14 Temperatura máxima de operação do enrolamento pressão);
do reator (Tw)
d) potência da lâmpada, em W;
Temperatura do enrolamento do reator, declarada pelo
fabricante como a máxima temperatura na qual o reator e) tensão nominal de alimentação, em V;
deve ter uma expectativa de vida em serviço de pelo
menos 10 anos em operação contínua. f) fator de potência (FP);
(W) (mm2)
80
125
250 1,5
400
700 BTA(A)
700 ATA(B)
1000 BTA(A) 2,5
1000 ATA(B)
2000
(A)
BTA - baixa tensão de arco.
(B)
ATA - alta tensão de arco.
Tabela 2 - Seção transversal para alojamento dos cabos condutores nos blocos
de conexão
80
125
250 1,6 3,0
400
700
1000
2000 2,6 3,5
80 1,7
125 2,4
250 4,5
400 7,2
700 BTA(A) 12,0
700 ATA(B) 6,2
1000 BTA(A) 16,5
1000 ATA(B) 8,8
2000 17,6
(A)
BTA - baixa tensão de arco.
(B)
ATA - alta tensão de arco.
Cópia não autorizada
NBR 5125/1996 5
O rendimento do reator não deve ser inferior aos valores Os reatores subterrâneos devem ter grau de proteção
estabelecidos na Tabela 4, quando ensaiado na sua IP-68 (ver NBR 6146).
tensão nominal de alimentação e com lâmpada de ensaio.
5.6 Proteção contra chuva
5.2 Elevação de temperatura
Os reatores externos devem ter grau de proteção IP-33
5.2.1 A elevação de temperatura máxima (∆t) não deve (ver NBR 6146).
ultrapassar aquela marcada na identificação do reator,
conforme 4.1. 5.7 Ensaio de resistência à umidade
5.2.2 A elevação de temperatura no compartimento do
Este ensaio destina-se exclusivamente aos reatores
capacitor não deve ultrapassar 45°C. externos. O reator deve ser colocado em uma câmara
climática por 48 h. Imediatamente após a retirada do rea-
5.3 Resistência de isolamento
tor da câmara, ele deve atender aos requisitos de 5.3 e
A resistência de isolamento do reator não deve ser inferior 5.4.
a 2 MΩ, quando ensaiado com 500 Vcc, durante 1 min.
5.8 Ensaio de durabilidade térmica dos enrolamentos
5.4 Tensão aplicada ao dielétrico (Tw)
Não deve ocorrer centelhamento ou perfuração da 5.8.1 O objetivo deste ensaio é comprovar o valor da tem-
isolação do reator, quando aplicada uma tensão eficaz peratura máxima de operação do enrolamento dos rea-
senoidal, de valor igual a duas vezes a tensão nominal de tores (Tw), especificado pelo fabricante. O reator deve
alimentação do reator mais 1000 V (no mínimo, 1500 V), ser ensaiado em uma estufa com temperatura (te) confor-
e de freqüência 60 Hz, durante 1 min. me a NBR 5170.
5.8.2 Após este ensaio, os reatores não podem mais ser 6 Inspeção
utilizados.
6.1 Ensaio de tipo
5.8.3 Antes do ensaio, o reator deve ser ligado normal-
mente à lâmpada apropriada e a corrente de descarga
6.1.1 A aprovação de tipo deve ser efetuada nas instalações
da lâmpada dever ser medida.
do fabricante, ou em laboratórios aceitos em comum acor-
5.8.4 As condições térmicas (te) devem ser ajustadas de do entre fabricantes e usuários.
acordo com o período de duração do ensaio, que pode
ser de 30 dias ou 60 dias, conforme especificação do 6.1.2 Os ensaios de tipo são os seguintes:
fabricante.
a) verificação visual e dimensional, conforme Capí-
5.8.5 Após o ensaio, quando o reator voltar à temperatura tulo 4;
ambiente, ele deve satisfazer os seguintes requisitos:
b) ensaio de características elétricas de funciona-
a) com tensão nominal, o reator deve acender a mes-
mento:
ma lâmpada e a corrente de descarga não deve
exceder 115% do valor medido antes do ensaio
- medição de potência da lâmpada;
(este ensaio serve para detectar possíveis altera-
ções do reator);
- medição de corrente da lâmpada;
b) a resistência de isolação não deve ser inferior a
1 MΩ. - medição de corrente de curto-circuito;
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6 NBR 5125/1996
f) ensaio de estanqueidade; 6.2.1 Os ensaios devem ser os citados nas alíneas a), b),
c), d) e e) de 6.1.2.
g) ensaio de proteção contra chuva;
6.2.2 Deve ser mantido um registro dos ensaios de rotina
h) ensaio de resistência à umidade; nas instalações do fabricante.
i) ensaio de durabilidade térmica do enrolamento.
6.3 Ensaios de recebimento
6.1.3 O fabricante deve fornecer três amostras para os
ensaios das alíneas a) a h), e sete amostras para o Os ensaios de recebimento de reatores, bem como
ensaio da alínea i). amostragem, devem estar de acordo com a Tabela 5.
Nível II I S3
91 a 13 1 0 3 5 - 0 1
150 13 2 3 4
151 a 20 1 1 4 5 - 0 1
280 20 2 4 5 13 1 0 2
281 a 32 1 2 5 13 2 1 2
500 32 2 6 7
501 a 50 1 3 7 20 1 0 3
1200 50 2 8 9 20 2 3 4
/continua
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NBR 5125/1996 7
/continuação
Nível II I S3
1201 a 80 1 5 9 32 1 1 4
3200 80 2 12 13 32 2 4 5 13 1 0 1
3201 a 125 1 7 11 50 1 2 5 13 2 1 2
10000 125 2 18 19 50 2 6 7
10001 a 200 1 11 16 80 1 3 7
35000 200 2 26 27 80 2 8 9
(A)
Tam. - Tamanho.
(B)
Seq. - Seqüência: a segunda amostragem, correspondente ao algarismo 2, é usada quando o número de defeitos
(ou falhas) da primeira amostragem é menor que Re e maior que Ac.
(C)
Ac - Aceitação: número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.
(D)
Re - Rejeição: número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote.
Notas: a) Das peças submetidas ao ensaio de resistência de isolamento a frio, devem ser escolhidas as de valores
menores para o ensaio de elevação de temperatura, as quais devem ser submetidas aos ensaios de resistência
de isolamento e tensão aplicada ao dielétrico a quente. Os resultados devem ser compatíveis com os valores
especificados em 5.3 e 5.4.
b) Para os lotes de até 90 peças, deve haver comum acordo entre comprador e fabricante para o ensaio de
recebimento.
c) Nos lotes acima de 90 peças, para o ensaio de elevação de temperatura, três peças devem ser ensaiadas em
estufa e o restante à temperatura ambiente.
d) As quantidades de peças defeituosas encontradas na primeira e segunda amostras devem ser somadas. Se
esta soma for igual ou menor que o segundo número de aceitação, o lote deve ser aceito. Sendo a soma igual
ou maior que o segundo número de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
e) Para o ensaio de uniformidade do revestimento, devem ser separados dois invólucros vazios zincados. Estes
invólucros devem ter a medida da espessura da camada de zinco correspondente às medidas do lote de
produção.
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7 Aceitação e rejeição a) a h). Não havendo falha nos três reatores ensaiados, a
aprovação do reator fica condicionada a 7.1.1.
7.1 Ensaio de tipo
7.1.1 Ensaio de durabilidade térmica de enrolamento 7.1.2.1 No caso de uma ou mais falhas somente em um
reator, outros três devem ser ensaiados, não podendo
O reator é considerado aprovado se pelo menos seis dos
apresentar falhas. Se mais de um reator apresentar falhas,
sete reatores satisfizerem às alíneas a) e b) de 5.8.5. O
o tipo de reator é considerado reprovado.
reator é considerado reprovado, se mais de dois reatores
falharem. No caso de falha de dois reatores, o ensaio
deve ser repetido com mais sete reatores, não sendo 7.2 Ensaios de recebimento
permitida nenhuma falha.
7.1.2 Demais ensaios
Os ensaios de recebimento devem ser conforme a Ta-
bela 5.
Os três reatores apresentados como amostra devem ser
submetidos aos ensaios pertinentes de 6.1.2, alíneas
/ANEXO A
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NBR 5125/1996 9
c) tipo de lâmpada a que se destina (mercúrio a alta Os reatores de referência para estas potências não
pressão); necessitam atender aos requisitos térmicos de A-1.3.5.1,
pois a variação do fator de potência devido ao aumento
d) potência nominal, em W;
de temperatura em uso normal tem pequena influência
e) corrente nominal, em A; no desempenho de lâmpadas de potências mais altas.
Portanto, reatores de produção normal, adequadamente
f) tensão nominal de alimentação, em V; escolhidos, calibrados e que obedeçam às exigências
deste Anexo podem ser utilizados como reatores de refe-
g) razão tensão/corrente, em Ω; rência.
h) fator de potência (Cosϕ ou FP);
A-1.4 Ensaios
i) freqüência nominal, em Hz.
A-1.4.1 Execução dos ensaios
A-1.2 Características de construção
Para a execução dos ensaios que seguem, deve ser obe-
A-1.2.1 O reator de referência deve ser do tipo série, in-
decida a NBR 5170.
dutivo, com ou sem resistor adicional, podendo-se incluir
valores indutivos e resistivos da fiação do circuito e das A-1.4.2 Medições da razão tensão/corrente e linearidade
bobinas de corrente dos instrumentos de medição.
A-1.2.2 Não é permitida a colocação de objetos ou fontes O amperímetro e o voltímetro devem ser ligados como
magnéticas a menos de 25 mm de qualquer face do rea- mostra a Figura 4 do Anexo D. O voltímetro não deve
tor. desviar mais de 3% da corrente de calibração e o ampe-
rímetro não deve provocar queda de tensão maior que
A-1.3 Características de funcionamento 3% da tensão de lâmpada. Nenhuma correção deve ser
feita para a corrente desviada pelo voltímetro.
A-1.3.1 Tensão nominal de alimentação
A-1.4.3 Determinação do fator de potência
A tensão nominal de alimentação do reator de referência
em série com a lâmpada especificada deve estar de acor-
A-1.4.3.1 Somente um instrumento deve estar no circuito
do com o valor especificado na Tabela 6.
em cada momento. O wattímetro deve ser do tipo baixo
A-1.3.2 Razão tensão/corrente fator de potência e RMS verdadeiro, não mais de 20%,
para deflexão total. Os instrumentos devem ser ligados
Razão entre a tensão medida nos terminais do reator de de acordo com a Figura 5 do Anexo D, devendo ser
referência, pela corrente de calibração, quando pelo reator escolhida a ligação (X ou Z) de menor perda. Todavia,
de referência circula a corrente de calibração. em ambos os casos, a correção própria para o instrumento
deve ser feita em instrumentos eletrodinâmicos.
A-1.3.3 Linearidade
A-1.4.3.2 Os instrumentos digitais, com baixo fator de po-
Para qualquer valor de corrente entre 50% a 115% do
tência e RMS verdadeiro, podem ficar ligados ao circuito
valor da corrente de calibração, a razão tensão/corrente
simultaneamente, devido às suas perdas serem despre-
do reator de referência não deve apresentar desvio supe-
zíveis.
rior a ± 3% do valor em Ω especificado na Tabela 6.
O fator de potência efetivo do reator de referência (razão A resistência em série ou paralelo, necessária ao ajuste
do consumo próprio em watt para os volt-ampéres do das características elétricas do reator de referência, deve
reator), medido conforme A-1.4.3, à corrente de calibração estar inserida no circuito durante o período de aqueci-
especificada, não deve exceder os limites indicados na mento, mas não considerada na medição inicial e final da
Tabela 6. resistência para o cálculo da temperatura do enrolamento.
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(A)
BTA - baixa tensão de arco.
(B)
ATA - alta tensão de arco.
/ANEXO B
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/ANEXO C
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12 NBR 5125/1996
Unid.: mm
Unid.: mm
Nota: O dispositivo de fixação deve permitir girar a base em ± 180°, em relação ao corpo do equipamento, ao qual é fixada, e prendê-la em
qualquer posição.
Unid.: mm
Figura 3 - Base
/ANEXO D
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ANEXO D - Figuras