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Introdução
Objetivo:
Metodologia:
Na clínica psicanalítica, não existe uma teoria a priori que dirá sobre a
problemática trazida pelo paciente, não vamos à clínica “procurando” a teoria, vamos a
ela com nosso inconsciente. Deve-se considerar a sobredeterminação ou
multideterminação dos fenômenos psíquicos e, dessa forma, o pensamento não é
unicausal, mecanicista e linear. Em relação à teorização, Cromberg (2001) aponta,
citando Freud, que o trabalho de construção e desconstrução de hipóteses teóricas é
permanente e a psicanálise deve ser colocada em questão em cada caso. O método
clínico tem como particularidade um caráter qualitativo, priorizando a intensidade dos
fenômenos e reconhece sua complexidade visando à compreensão da subjetividade
(ARAGÃO, 2007).
Discussão:
• Observou-se, assim como aponta Jerusalinsky (2009), que o filho não representa
apenas a promessa de completude esperada pela mulher, mas, que a maternidade
recoloca também os processos psíquicos de angústia de castração, ou seja, uma mulher
não se completa na maternidade, ao contrário, ela é relançada à outra falta. Questões
referentes ao relacionamento com o companheiro, o retorno ao trabalho e as mudanças
corporais também eram geradores de grande angústia para essas mulheres e pediam um
lugar de acolhimento, escuta e transformação.
Considerações Finais:
ARAGÃO, Regina Orth. A Contrução do Espaço Psíquico Materno e seus Efeitos sobre
o Psiquismo nascente do bebê. São Paulo, 2007. 119p. Dissertação (Mestrado-
Programa de Estudos de Pós-Graduação em Psicologia Clínica) – Laboratório de
Psicopatologia Fundamental, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.