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RESENHA DE LIVRO

ZMOT
De Jim Lecinski
INTRODUÇÃO
Hoje em dia, escrevemos para dois públicos: o ser humano e os
algoritmos dos motores de busca — em especial, o Google.

Desde 2011, o próprio Google vem atualizando a publicação online e


gratuita ZMOT, que funciona como uma espécie de guia para quem
quer entender o comportamento online das pessoas.

Neste PDF, você encontra um resumo do livro traduzido para o


português. Não é uma mera tradução dos trechos mais relevantes.
Na verdade, captamos as ideias centrais e escrevemos o resumo da
nossa maneira. Mas cabe reforçar que as ideias são 100% do livro.
Não incluímos nenhuma informação, interpretação ou opinião
nossa.

Boa leitura!

Cassio Politi
Tracto
MUDANDO AS REGRAS DO JOGO O NOVO MODELO MENTAL
Sabe aquele momento em que você abre seu smartphone ou laptop e Existe um modelo mental clássico no marketing; que prevê três
começa a buscar informações sobre um produto ou serviço que você momentos críticos:
pensa em experimentar ou comprar? Pois é, esse é o chamado
Momento Zero da Verdade — que herda do inglês a sigla ZMOT • Estímulo: o sujeito vê um comercial na TV anunciando uma
(Zero Moment Of Truth). caneta e se anima: "opa! Parece ser legal".
• Prateleira: ele vai até uma loja, vê o produto na prateleira,
É simples assim: no Momento Zero da Verdade, os consumidores conversa com o vendedor e compra a câmera. Este é o
não apenas adquirem informações. É ali que eles tomam decisões. Primeiro Momento da Verdade.
• Experiência: ele caiu para cada e tira fotos da família
Em 2005, o Wall Street Journal publicou uma matéria que mostrou exatamente como o comercial prometeu. Este é o Segundo
que, quando um consumidor parar em frente a uma prateleira Primeiro Momento da Verdade — no caso, de uma história
coalhada de produtos, os sete segundos que ele despende ali, com um final feliz.
olhando para as opções alinhadas à sua frente, são segundos
cruciais.

A Procter & Gamble (P&G) batizou esses sete segundos de "Primeiro


Momento da Verdade" (FMOT na sigla em inglês). Para se ter uma
ideia da importância que o conceito ganhou, a P&G criou até o cargo
de diretor de FMOT. E o conceito não parou por aí. A P&G criou
também o SMOT — Segundo Momento da Verdade —, que é quando
o consumidor chega em casa, testa o produto e, das duas, uma: ou
fica encantado ou não fica.

Acontece que agora algo acontece antes de o consumidor chegar à


prateleira do supermercado.

Visite o site do ZMOT:


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Acontece que um quarto elemento surgiu nessa sequência. O sujeito Não tente se enganar, fingindo acreditar que o conceito de ZMOT
ainda vê o comercial na TV. Só que, antes de ir à loja, ele pega o sirva para todo o mundo, exceto para você. O Momento Zero da
laptop e busca por reviews da câmera. Verdade vale para todos: B2B, B2C, empresas de educação, partidos
políticos etc.
E isso nos leva a uma pergunta inquietante: o que você, como marca,
está fazendo para se sair bem naquele momento decisivo em que ele O conceito do ZMOT foi embasado por um estudo feito pela Shopper
pegou o laptop? Provavelmente, muito pouco — ou nada. O que você Sciences, que entrevistou 5 mil consumidores subdivididos em 12
precisa fazer, então, é atualizar o seu modelo mental. E isso significa categorias. O objetivo principal era saber quais fontes interferem na
incluir o quarto momento crítico, que é o ZMOT. decisão de compra deles. E em que exato momento eles passaram da
condição de indeciso para decidido.

Os dados são reveladores. Em 2010, um consumidor usava, em


média, 5,4 fontes de informação antes de tomar uma decisão. Em
2011, essa média saltou para 10,4. Por que praticamente dobrou? É
simples: porque há muito mais informação disponível na mídia, na
internet e em outros meios.

Outro dado do estudo merece atenção: 84% dos consumidores


tomam a decisão no ZMOT. Kim Kadlec, vice-presidente global de
marketing da Johnson & Johnson na época em que a pesquisa foi
apresentada, fez a seguinte pergunta retórica para os profissionais
de marketing:

"Como promover um intercâmbio de valores com nossos


clientes em vez de simplesmente mandar mensagens e mais
mensagens a eles?"

Agora faça você um exercício. Abra um site de busca (Google ou

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similar) e procure pelo nome do seu produto seguido da palavra ZMOT AO NOSSO REDOR
"reviews". O que você encontra? Agora faça outro teste. No mesmo
buscador, coloque a palavra "melhor" seguida da categoria do seu O ZMOT tem as seguintes características:
produto. Tipo: "melhor curso de Direito", "melhor hotel na Florida"
ou qualquer outra coisa. E aí? O resultado é uma agradável surpresa • É um fenômeno online, que conheça tipicamente com uma
ou um tormento? busca. . Acontece em tempo real.
• O poder está nas mãos do consumidor, que tem um papel
Bem… saiba que é exatamente assim que seus clientes vão buscar na ativo em vez de passivo.
internet. Afinal, está é a nova prateleira. Mais do que isso, é a • Tem caráter emocional. O consumidor tem uma necessidade
prateleira aonde os consumidores vão o tempo todo. e faz um investimento emocional para encontrar uma
solução.
• Baseia-se numa conversa de várias mãos em que todos têm
voz ativa e competem pela atenção do consumidor:
profissionais de marketing, amigos, estranhos, sites, experts
etc.

Os profissionais de marketing estão acostumados a pensar no


processo de compra como um funil. O problema é que essa forma de
pensar é completamente linear. A pesquisa da Shopper Sciences
mostra que 54% dos consumidores que usam fontes online de
informação acabam fazendo a compra na própria internet. Isso
mostra que o comportamento do consumidor não é linear, mas
iterativo. O desenho mais adequado não é de um funil, mas de uma
árvore, que permite que o consumidor avance em um galho, depois
volte, passe para outro... até que, em algum momento, ele finalmente
toma a decisão de comprar ou não.

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É por isso que o ZMOT pressupõe uma quantidade infindável de protagonistas: o consumidor que pesquisa online e o dono ou
motivações. Eis algumas delas: profissional de marketing da loja que for esperto e se apresentar
para ele no momento certo, que é o momento da busca.
• Ficar mais bem informado. Consumidores não se limitam a
ler o rótulo dos produtos para saber quantas calorias ou que
qualidade de ingredientes estão consumindo. Eles obtêm e
compartilham informações de fontes variadas e de mais fácil
compreensão sobre os alimentos antes de comprarem.
• Preparar-se para a batalha com o fornecedor. Por exemplo,
ele sabe que o custo de um carro para o vendedor é U$ 33 mil
e vai batalhar para pagar menos do que o preço anunciado,
de US$ 37 mil, pois há margem para essa negociação.
• Tomar decisões inteligentes mais rapidamente. E, para isso,
por meio de um smartphone no meio da rua, encontram em
sites, fóruns e redes sociais informações, relatos e debates
sobre o produto publicados inclusive por pessoas como ela
própria.

Em todos esses casos, o que aconteceu foi o ZMOT. O desafio é fazer


os consumidores acharem você naquele exato momento em que eles
estão não apenas pensando na possibilidade de comprar, mas
também pensando em pensar na possibilidade de comprar.

O Wall Street Journal publicou em 2011 uma reportagem intitulada


"Compras em lojas físicas começam em casa", que mostra que 62%
das pessoas pesquisam na internet antes de iniciar pelo menos
metade de suas jornadas de compra. Esta é uma jornada com dois

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AVALIAÇÕES E REVIEWS: O BOCA-A-BOCA em geral, as pessoas gostam de falar bem do que elas gostam.

Avaliações e reviews de produtos e serviços explodiram na internet, E um fato muito curioso: quando há análises negativas, a tendência é
mas no fundo essa grande mudança não é diferente de um fenômeno de que a taxa de conversão em vendas seja maior. Por outro motivo
muito antigo: o boca-a-boca. simples: as pessoas percebem que estão num ambiente real,
verdadeiro.
O que muda é apenas a forma como ele acontece: reviews em sites
especializados, vídeos no YouTube, conversas por email, redes No fundo, as pessoas preferem ouvir outras pessoas que estiveram
sociais, comentários em aplicativos e outros ambientes, na mesma situação em quer elas se encontram agora. Elas sabem
comunidades online etc. que, diferentemente de anúncios, essas pessoas não estão tentando
vender nada.
A única diferença é que, agora, a conversa não é mais de um para
um, mas de um para milhões. Olhando pelo ângulo inverso, também é fácil compreender por que
existe a cooperação. A maioria de nós simpatiza com pessoas que
As pessoas querem saber três coisas sobre o seu produto ou serviço: estão prestes a vivenciar experiências que já tivemos. Esse efeito se
potencializa quando boca-a-boca e mídias sociais trabalham juntos.
• Vai me economizar dinheiro?
• Vai me economizar tempo? Quem busca uma informação não vai necessariamente precisar
• Vai melhorar a minha vida? passar um pente fino em todos os emails para descobrir se um dia
alguém já lhe disse algo a respeito. Vai simplesmente procurar nas
Quando uma pessoa fizer uma dessas perguntas sobre seu produto, redes sociais alguém que possa ajudar.
pode ter certeza de que ela estará bem perto de tomar uma decisão.
Normalmente, encaramos reviews como uma arma na mão dos
De toda forma, o fato de as pessoas opinarem livremente sobre os consumidores, mas esquecemos que são uma ferramenta poderosa
produtos ou serviços de uma marca deixa os diretores incomodados. também para as marcas. Afinal, trazem opiniões genuínas do
Mas não deveria. Por uma razão bem simples: em geral, as pessoas público, e isso é diferente de pesquisas tradicionais de marketing,
fazem reviu os positivos. A média global de nota atribuída por que têm limitações. Os diálogos espontâneos são uma forma
consumidores, numa escala de 1 a 5, é de 4,3. O motivo é simples: autêntica de mostrar o que está de fato acontecendo no mercado.

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PENSAMENTO IGUAL, MAS NÃO POSTERIOR Perceba que, segundo a tabela, nada menos que 95% dos eleitores e
99% das pessoas que viajam são influenciadas por ZMOT. Os dados
As pessoas escrevem comentários porque o esforço para fazer isso é são da mesma pesquisa da Shopper Sciences.
zero. É por isso que escrevem sobre todo tipo de produto: de um
carro a uma simples caneta. Ainda assim, há objeções de todo tipo. ***

Quando você explica o conceito de ZMOT a alguém, pode ouvir Observe no gráfico abaixo que todas as fontes de informação
réplicas do tipo "isso não se aplica ao meu segmento". Mas é simples continuam em alta: estímulo, ZMOT e FMOT.
assim: se você não estiver online no momento em que o seu público
faz a busca, alguém estará. Veja a tabela a seguir.

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Isso reforça a afirmação de que as pessoas buscam mais porque há COMO VENCER EM ZMOT
mais informações disponíveis. E elas vão buscar pelo seu produto
também. Mas se você não fornecer informações, o que você acha que Para fazer uma análise de como você está em ZMOT, responda essas
vai acontecer? Alguém vai fazer isso por você. Daí, então, só restará quatro perguntas:
a esperança de que você seja bem recomendado. E esperança não é
uma forma segura de planejamento. 1. Quando você começar a preencher no campo de busca o
nome do seu produto ou marca, que opções aparecem
preenchimento automático?
2. Seu produto ou sua mensagem aparece nos três primeiros
resultados da busca?
3. Como a sua marca aparece nos principais sites de review e
avaliação da categoria?
4. Se uma pessoa procurar pela mensagem do seu anúncio de
TV, o que ela vai encontrar?

Aqui vão sete maneiras inteligentes de você se sair bem em ZMOT:

1. Defina um responsável. Se ninguém na sua empresa for o


responsável pelo ZMOT, ele simplesmente não vai acontecer.
2. Encontre o seu Momento Zero. Você e o seu time precisam
entender exatamente como o seu cliente busca pelo seu
produto.
3. Responda às perguntas que as pessoas estão fazendo. Há
diversas ferramentas que ajudam a identificar as perguntas,
como Google Trends, Google Insights for Search, Adobe
Omniture, Google Analytics e outras. Em linhas gerais, você
deve ter uma bounce rate inferior a 30%. Isso significa que,

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de cada 10 pessoas que visitam o seu site, no máximo três PRÓXIMOS MOMENTOS DA VERDADE
vão embora instantaneamente. Se o índice for maior do que
isso, significa que as pessoas entram no seu site, mas não Nunca houve um momento tão bom para se trabalhar com
encontram o que procuravam marketing. Especialmente porque o modelo de funil vai se tornando
4. Otimize para ZMOT. Ajuste o seu conteúdo para um dos cada vez menos linear.
quatro formatos: pago, proprietário, compartilhado ou
conquistado. Dê especial atenção a mobile. Mensure Quer ver um exemplo? Suponha que eu vá sair de férias com a
resultados separadamente para desktop e dispositivos minha família e vá escolher um hotel. Vou então fazer uma busca na
móveis. Ocupar a primeira posição das buscas em mobile é internet por opções (ZMOT).
extremamente importante.
5. Seja rápido. Usar o mindset daquele grande plano anual de Leio reviews de pessoas que se hospedaram nos mesmos hotéis
marketing não faz mais sentido. Você precisa ser mais ágil do (SMOT deles, meu ZMOT) que estou considerando. Dou uma olhada
que isso. E mais flexível também. em mapas e finalmente seleciono duas opções.
6. Não se esqueça dos vídeos. Sabe qual a segunda caixa de
busca mais usada no mundo? É a do YouTube. Consumidores Antes de fazer a reserva, vejo fotos e avaliações (FMOT) de outros
buscam na maioria das vezes vídeos com as seguintes viajantes.
informações de empresas B2C: “demonstrações” e
Finalmente, viajo com a minha família e me hospedo no hotel
“showcases” de produtos. E buscam estudos de caso e
escolhido por mim, onde temos uma experiência ótima (SMOT).
liderança de pensamento em vídeos de empresas B2B.
7. Aplique a frase de Woody Allen: "marcar presença é 80% na No último dia da viagem, chegamos cedo ao aeroporto e temos uma
vida". Simplesmente comece. hora livre. Pego meu celular, acesso o TripAdvisor, escrevo meu
próprio review e, antes mesmo de eu pegar o avião, o meu SMOT
terá se transformado no ZMOT de alguém.

É isso: o MOT de uma pessoa se transforma no MOT de outra.

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FICHA TÉCNICA DO LIVRO RESUMO
Título: Winning the Zero Moment of Truth — ZMOT. Este resumo traduzido foi feito pela Tracto Content Marketing e
publicado em setembro de 2017.
Autor: Jim Lecinski.
Tradução e resumo: Cassio Politi.
Editora: Vook / Google.
Contato: tracto@tracto.com.br.
Ano de publicação: 2011.

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