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CURSO: DIREITO - 2019/1

DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA - 1ª. Série


Profa. Ma. Valéria C. Scudeler
prof.valeria.scudeler@faesb.edu.br

UNIDADE 1: CONCEITOS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS

Bibliografia

ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20a ed. São Paulo: Atlas, 2012.


SOUZA, J. M. de. Economia brasileira. São Paulo: Pearson Education, 2009.
TROSTER, R. L.; MORCILLO, F. M. Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books, 2002.
VASCONCELLOS, M.A.S., Garcia, M.E., Fundamentos de Economia, 4ª Edição, São Paulo:
Saraiva, 2008.
VICECONTI, P. NEVES, S. das. Introdução à economia. 11a ed. São Paulo: Saraiva. 2012.

1 - O Conceito de Economia

Etimologia: A palavra economia, de origem grega, compõem-se de: "oikos", casa ou unidade
doméstica, e da complexa raiz semântica "nomos", aqui utilizada no sentido regulamentar,
administrar, organizar.

É possível identificar pelo menos três significados do termo "economia":


 é a qualidade de ser estrito ou austero no uso de recursos ou valores;
 é a característica comum de uma ampla gama de atividades que
compõem a "economia" de um país, de uma cidade, etc. Uma
atividade é "econômica" quando visa ao ganho pecuniário, isto é,
quando proporciona a quem a exerce um rendimento em dinheiro;
 refere-se à ciência que tem por objeto a atividade econômica. A
economia (ciência) é a sistematização do conhecimento sobre a
economia (atividade).

Algumas definições de Economia adotadas nos manuais são:


Economia é a ciência social que estuda a produção, o consumo e a distribuição de bens e
serviços para atender necessidades, bem como a distribuição de renda entre os fatores de
produção.
Profa. Valéria C. Scudeler 2

Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem


empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los
entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
Economia é a ciência social que estuda as escolhas que as pessoas, as empresas, os
governos e sociedades inteiras fazem à medida que se defrontam com a escassez e com os
incentivos que influenciam e conciliam essas escolhas.

2 - A Economia como Ciência

O estudo dos aspectos econômicos da vida faz parte de uma das mais abrangentes
categorias do conhecimento humano, as ciências sociais. Genericamente, a economia centra a
sua atenção nas condições da prosperidade material, na acumulação da riqueza e em sua
distribuição aos que participaram do esforço social de produção.
À semelhança do que acontece com os demais ramos das ciências sociais (como a
ciência política, a sociologia, a antropologia, a psicologia, o direito, a filosofia, a ética, a
história e a religião), não se pode considerar a economia como fechada em torno de si
mesma. Pelas implicações da ação econômica sobre outros aspectos da vida humana, o estudo
da economia implica a abertura de suas fronteiras às demais áreas das ciências humanas. Isto
porque a economia busca alicerçar seus princípios, conceitos e modelos teóricos não apenas na
sua própria coerência, consistência e adequação à realidade, mas também nos desenvolvimentos
dos demais campos do conhecimento social.

Figura 1: A ação econômica e seus principais condicionamentos

Fatores condicionantes da ação, das relações e do


comportamento econômico

Formas de organização
política da sociedade

Posturas ético-religiosas Modos de


relacionamento
social
Condições limitativas do meio
ambiente
Formação cultural Estruturação da
da sociedade Padrões das ordem jurídica
conquistas
tecnológicas

Fatores que podem ser condicionados pela ação, pelas


relações e pelo comportamento econômico

Fonte: ROSSETTI (2012).


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3 - O Problema Econômico Fundamental: a escassez

Em qualquer sociedade, os recursos produtivos ou fatores de produção (capital, mão de


obra, matérias primas, terra e tecnologia, dentre outros) são limitados. Por outro lado, as
necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam, por força do crescimento
populacional, do avanço econômico e tecnológico das sociedades e do contínuo desejo de
elevação do padrão de vida. Independentemente do grau de desenvolvimento de um país,
nenhum deles dispõe de todos os recursos necessários para satisfazer todas as necessidades
individuais ou coletivas de sua população.

As necessidades individuais são aquelas que


são supridas com aquisição de bens e serviços
com base nas preferências e poder aquisitivo de
cada indivíduo ou família em particular. Abrangem
desde as necessidades mais básicas para a
sobrevivência física (alimentação, vestuário, etc.),
as necessidades intelectuais (lazer, religião,
cultura, estudo, etc.) até os bens de luxo que
poucos podem comprar (iate, porsche, etc.).

As necessidades coletivas são aquelas


fundamentais para o funcionamento de
qualquer coletividade moderna,
independentemente das preferências
individuais. Grande parte dessas
necessidades é atendida pelo Estado por
meio da arrecadação de impostos.
Exemplos: transporte coletivo, iluminação
pública, educação fundamental, saúde,
saneamento básico, segurança, etc.
A escassez é o fator central de qualquer sociedade, pois os recursos são limitados e
as as necessidades humanas são ilimitadas.
A escassez existe porque os bens, em sua maioria, são considerados “econômicos”.
Os bens ou recursos econômicos são os diversos tipos de mão-de-obra, capital, terra e
capacidade para empreender usados na produção de mercadorias e serviços. Como a maioria
dos recursos de qualquer sociedade é limitada ou escassa, a capacidade de produzir bens e
serviços também é limitada. Devido a essa escassez, todas as sociedades enfrentam os
problemas de determinar o que produzir, como produzir, para quem produzir, como fracionar a
produção no tempo e como prover para a manutenção e crescimento do sistema. Numa
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economia de livre mercado (na qual o governo não define diretamente a atividade econômica),
todos esses problemas são resolvidos pelo mecanismo de preço.

Os bens podem ser classificados como:

1) livres: não implicam nenhum sacrifício ou esforço para sua obtenção: ar, água, calor solar,
mar, etc.

2) econômicos: requerem, para sua obtenção, um certo esforço humano, são relativamente
escassos, são objetos de propriedade e de posse e seu valor se expressa por meio de preços.

A escassez relativa pode ser explicada por várias razões:


 quantidade e qualificação dos homens são limitadas.
 quantidade de instrumentos auxiliares de produção é limitada.
 os recursos naturais são limitados pela própria natureza e pelo regime de propriedade e uso
privados.
 o conhecimento técnico e científico também é limitado.

4 - A Necessidade de Escolha e o Custo de Oportunidade

Devido ao problema da escassez, a questão central do estudo da Economia é como


alocar recursos produtivos limitados para satisfazer todas as necessidades da população.
Toda sociedade tem de escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados
da atividade produtiva entre os vários grupos da sociedade.
Por conta da escassez, diariamente as pessoas são obrigadas a realizar escolhas. Quando
optam por algo, precisam renunciar a outras coisas, pois os recursos disponíveis são
escassos. Esse problema é enfrentado pelos governos, famílias e empresas. Assim, por exemplo,
os governos precisam decidir se constroem mais escolas ou compram mais viaturas para a
polícia. As famílias decidem se guardam dinheiro para financiar um imóvel ou gastam sua renda
em viagens. As empresas, por sua vez, são obrigadas a optar entre aumentar os gastos com
publicidade ou realizar novos investimentos em maquinário.
Cada uma dessas opções tem um custo, chamado custo de oportunidade.

O custo de oportunidade de um bem ou serviço é a


quantidade de outros bens ou serviços a que se deve
renunciar para obtê-lo.
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5 - Curva de Possibilidades de Produção (CPP)

A CPP expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno


emprego dos recursos ou fatores de produção disponíveis em dado momento do tempo.
Trata-se de um conceito teórico que mostra como a escassez de recursos impõe um limite à
capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre opções de produção.
Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite máximo,
chamado de produção potencial ou produção de pleno emprego, que é alcançada quando todos
os recursos disponíveis estão empregados, isto é, não há capacidade ociosa.
Na situação de pleno emprego, o aumento da produção de um bem significa o
sacrifício da produção de outro bem, isto é, a transferência de produção de um bem para
outro implica num custo de oportunidade.
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6 - Natureza e Destinação dos Produtos

Natureza

 Bens é a denominação usual de produtos tangíveis, resultantes de atividades primárias e


secundárias de produção.

 Serviços é a denominação usual de produtos intangíveis, resultantes de atividades terciárias


de produção.
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Destinação

 Bens e serviços de consumo: sejam duráveis ou de consumo imediato, destinam-se à


satisfação de necessidades dos indivíduos.

 Bens e serviços intermediários: não atingiram uma característica de produto final; são
constituídos por insumos destinados a reprocessamento. Esses bens reingressam no aparelho
de produção da economia, para que sejam transformados em bens capazes de atender a
necessidades finais. Em certos casos, para se chegar ao produto final, vários bens e serviços
intermediários passam por sucessivas fases de transformação. Ex: sementes, fibras naturais ou
sintéticas, minérios e uma infinidade de outros bens e serviços de suporte para as atividades
de produção do sistema.

 Bens e serviços de produção (bens de capital): destinam-se à produção futura de outros


bens. São destinados a suprir as necessidades de acumulação do aparelho de produção. Ex:
máquinas, equipamentos, instalações, ferramentas, etc.

7 - A Microeconomia e a Macroeconomia

Os principais problemas econômicos com os quais se defrontam as sociedades são:


1) o que, como e para quem produzir os múltiplos bens e serviços demandados, a partir de
recursos limitados;
2) a racionalização, no tempo, do processo de distribuição destes bens e serviços;
3) a criação de condições que impeçam a estagnação e garantam a perpetuidade do sistema
econômico.
As respostas a estes problemas são genericamente fornecidas pelas duas grandes
bifurcações da Teoria Econômica, estabelecidas em meados de 1930: A Microeconomia e a
Macroeconomia. A preocupação geral da Microeconomia refere-se ao item 1, citado acima,
enquanto a Macroeconomia busca encontrar resposta aos itens 2 e 3.

Principais características de ambas as visões:

Microeconomia (“árvore”): é o estudo de como pessoas e empresas


interagem no mercado e como decidem os preços e as quantidades para
satisfazer a ambos simultaneamente. Abrange as unidades individuais de
decisão econômica (empresas e consumidores). Preocupa-se com a
composição e alocação da produção total. Estuda a formação dos preços dos
bens, serviços e recursos produtivos. Busca estabelecer princípios gerais que
devem representar todo o grupo, a partir de modelos de análise, por isso, se
torna uma área de estudo um tanto abstrata.
Profa. Valéria C. Scudeler 9

Macroeconomia (“floresta”): é o estudo do funcionamento da


economia como um todo. Preocupa-se com o nível da produção
total. Envolve os agregados econômicos da sociedade, como a renda,
o emprego (ou desemprego), o consumo, a poupança e o investimento.
Não se preocupa com o papel desempenhado pelos preços relativos;
no máximo, aborda níveis absolutos de preços. É concreta: examina
problemas e medidas num determinado lugar e instante no tempo

8 - Recursos ou Fatores de Produção

Os fatores de produção clássicos são três, mas a capacidade tecnológica se tornou tão
relevante nas duas últimas décadas que passou a ser incluída como mais um fator:
1) trabalho, representado pelo esforço humano em organizar e executar o processo de produção.
2) recursos naturais.
3) capital, responsável por reduzir o esforço e aumentar a eficiência do homem.
4) capacidade tecnológica

A disponibilidade destes fatores determina o potencial de produção de um sistema

8.1 - O elemento humano (trabalho)

O trabalho é representado pelo tempo e esforço humano dedicado em organizar e


executar o processo de produção. O trabalho inclui esforços físicos e mentais de todas as
pessoas que executam uma atividade produtiva.
A qualidade do trabalho depende do capital humano, que é o conhecimento e as
qualificações que as pessoas acumulam por meio da educação, treinamento no trabalho e
experiência profissional.
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Figura 2: População e Mercado de Trabalho

Porção pós-
População produtiva
em idade (acima 65)
não-ativa
(até 14 anos e
acima de 65 Porção pré-
anos) produtiva
(até 14)

Empregadores

População
total
Empregados

População
População economicamente Autônomos
em ativa (conta própria /
idade profissionais
ativa liberais)
(15-64 anos) População
economicamente
inativa Desempregados
involuntários

Desempregados
voluntários

Fonte: com base em ROSSETTI (2012).

8.2 - Os recursos naturais

Os recursos naturais são compostos por:


a) solo e subsolo: vegetais e minerais (alimentos e matérias-
primas).
b) recursos hidrológicos: água e energia (quedas d'água,
barragens, marés), alimentos, matérias-primas e vias de
transporte.
c) clima: condiciona a cultura de determinadas espécies de
vegetais e animais.

A dotação e utilização de recursos naturais deve ser vista de forma dinâmica e não
estática. O avanço científico pode alterar para mais ou para menos a utilização de certos recursos,
bem como a propriedade ociosa de bens.
Profa. Valéria C. Scudeler 11

Quadro 1: O fator terra (ou recursos naturais): conceito, abrangência e tipologia

A. Solo
Meio natural para o desenvolvimento dos vegetais. Parcela dinâmica da superfície terrestre. Sua superfície
inferior é definida pela ação de agentes biológicos e climáticos. Seu aproveitamento econômico define-se
pela profundidade efetiva, drenagem, saturação, fertilidade e relevo.

B. Subsolo
Camada da crosta terrestre em que se encontram lençóis de água; jazidas minerais, metálicas e não-
metálicas; lençóis petrolíferos e reservas de gás natural. O aproveitamento econômico dos depósitos do
subsolo define-se pelo conhecimento geológico, qualidade das reservas, medidas e acessibilidade.

C. Águas
Incluem oceanos, mares e lagos. Recursos hídricos que correm pela superfície, infiltram-se no subsolo e
renovam-se pelos mecanismos do ciclo hidrológico. O aproveitamento econômico é definido por fatores
como propriedades físico-químicas, potabilidade, navegabilidade e potencialidade para fins hidrelétricos.

D. Pluviosidade e clima
A pluviosidade é uma das fases do ciclo hidrológico: sua importância, como recurso econômico, define-se
pelos intervalos de ocorrência e pelos índices de precipitação. O clima define-se por fatores como a
maritimidade, a continentalidade, a altitude, a localização geográfica, o relevo e a dinâmica das massas de
ar. A pluviosidade e o clima, as variações de temperatura e a insolação complementam as potencialidades
econômicas das demais reservas.

E. Flora e fauna
A flora constitui-se por todas as espécies ocorrentes nas diferentes formas de cobertura vegetal do solo,
bem como as que ocorrem no interior dos oceanos, mares e complexos hídricos. A fauna constitui-se pelas
espécies que habitam ecossistemas definidos: vertebrados e invertebrados; sua existência e preservação
são diretamente definidas pelo conjunto dos demais fatores que condicionam o meio ambiente. A
importância econômica dessas duas categorias de recursos naturais define-se pelos seus potenciais de
aproveitamento efetivo para satisfação de necessidades humanas. Limitam-se por imposições derivadas do
processo de extinção.

F. Fatores extraplanetários
O Sol, pelas suas irradiações e fontes de energia, é dado como recurso vital. São também recursos outras
potencialidades extraplanetárias: em sentido amplo, a organização, os movimentos, as emissões de ondas
e de outras formas de energia que se encontram no espaço sideral.

Fonte: ROSSETTI (2012).


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8.3 - O capital

O fator capital compreende o conjunto de riquezas acumuladas pela sociedade, que dá


suporte às operações produtivas. O capital é composto de equipamentos, instalações,
ferramentas, máquinas, edifícios, etc. que se destinam a gerar ou ampliar a capacidade produtiva
do sistema econômico. O capital é riqueza acumulada destinada à geração de mais riqueza,
podendo também ser considerado como o dinheiro que é investido na aquisição de bens de
capital para realizar uma nova produção ou ampliar a capacidade da estrutura produtiva já em
operação.

8.4 - A capacidade tecnológica

A capacidade tecnológica é constituída pelo conjunto de conhecimentos e habilidades


que dão sustentação ao processo de produção.

Envolve desde os conhecimentos acumulados sobre as fontes de energia empregadas,


passando pelas formas de extração de reservas naturais, pelo seu processamento, transformação
e reciclagem, até chegar à configuração e ao desempenho dos produtos finais resultantes. Trata-
se, assim, de um fator de produção que envolve todo o processo produtivo, em todas suas etapas.
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Quadro 2: O fator capital – Tipologia e categorias que o constituem

Energia
Infra-estrutura  Unidades de geração
 Linhas de transmissão
Econômica  Sistemas de distribuição
Telecomunicações
 Equipamentos instalados
 Satélites em operação
Transportes
 Ferrovias
 Rodovias
 Aeroportos
 Estruturas portuárias
 Hidrovias

Sistemas instalados de saneamento básico


Infra-estrutura Sistemas instalados de potabilização da água
Sistemas destinados a suprir interesses sociais
Social  Educação e cultura
 Saúde
 Esportes
 Lazer
 Segurança

Das administrações públicas


Construções e De uso militar
De fábricas
Edificações De uso comercial
De uso residencial

Locomotivas e vagões
Equipamentos Embarcações
de transporte Aeronaves
Caminhões/ônibus/utilitários

Utilizadas nas atividades extrativas


Máquinas, equipamentos, Utilizadas na indústria de transformação
instrumentos Utilizadas na indústria de construção
e ferramentas Utilizadas em atividades de prestação de serviços
públicos e privados

Culturas permanentes implantadas


Agrocapitais Plantéis animais
 De tração
 De reprodução
Instalações rurais
 Currais e cercas
 Açudes e outros sistemas de disponibilização de
águas
Edificações rurais
Implementos, equipamentos e ferramentas rurais

Fonte: ROSSETTI (2012).


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Quadro 3: Capacidade tecnológica – conceito e tipologia

Conjunto de conhecimentos e habilidades que dão sustentação ao


Capacidade processo de produção. Conceitualmente corresponde às
expressões savoir faire (saber fazer, em francês) ou know-how
tecnológica (como fazer, em inglês). Localiza-se ao longo de toda a cadeia
produtiva. Está presente em todos os setores e em todas as
atividades humanas de produção. Envolve, de um lado, os
conhecimentos acumulados sobre o fator terra; de outro lado, a
capacitação do quadro demográfico; de outro ainda, a configuração
e o desempenho dos bens de capital. Nesse sentido, é um elo de
ligação entre o capital e a força de trabalho.

 Capacitação para atividades de pesquisa e


Tipologia da capacidade desenvolvimento (P&D)
tecnológica  Capacitação para desenvolver e implantar novos projetos.
 Capacitação para operar as atividades de produção.

Traduz-se pelo talento, pelo conhecimento e pelas habilidades


Capacitação para requeridas para atividades de pesquisa básica e aplicada. Envolve
P&D tecnologias de armazenamento, processamento, interpretação,
fusão e interação de conhecimentos técnico-científicos.
Fundamentalmente, resulta em invenções.

Traduz-se por conhecimentos e habilidades para formatar projetos


Capacitação para de novos processos e de novos produtos. Envolve a seleção e a
desenvolvimento e combinação de tecnologias dominadas e de última geração para
definir plantas e viabilizar a produção de protótipos em escala
implantação de projetos econômica. Fundamentalmente, é a passagem da invenção para a
inovação.

Traduz-se por capacidades associadas à operação do processo


Capacitação para produtivo. Envolve habilidades relacionadas à manutenção de
operar o processo plantas, ao planejamento e ao controle da produção, à otimização
de processos e ao controle da qualidade de produtos resultantes.
de produção Diz respeito também aos relacionamentos com os demais
integrantes da cadeia produtiva em que a atividade se situa.

Fonte: ROSSETTI (2012).

9 - O Aparelho Produtivo

O aparelho produtivo é composto por três setores econômicos:

Setor Primário ou atividades primárias de produção


 Lavouras: Culturas permanentes. Culturas temporárias extensivas.
Horticultura. Floricultura.
 Produção animal: Criação e abate de gado e aves. Peca. Caça.
Derivados da produção animal.
 Extração vegetal: Produção florestal – silvicultura e reflorestamento
para usos múltiplos. Extração de recursos florestais nativos.
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Setor Secundário ou atividades secundárias de produção


 Indústria extrativa mineral: Extração de minerais metálicos e
não-metálicos.
 Indústria de transformação: Transformação de minerais não
metálicos. Siderurgia e metalurgia. Material eletroeletrônico e de
comunicações. Material de transporte. Beneficiamento de
madeira e mobiliário. Celulose, papel e papelão. Química.
Produtos farmacêuticos e veterinários. Borracha. Produtos de
matéria plástica. Produtos de higiene e limpeza. Têxtil, vestuário,
calçados e artefatos de couro. Produtos alimentares. Bebidas.
Fumo. Editorial e gráfica.
 Indústria da construção: Obras públicas. Construções e
edificações para fins residenciais e não residenciais.
 Atividades semi-industriais: Produção, transmissão e
distribuição de energia elétrica. Gás encanado. Tratamento e
distribuição de água.

Setor Terciário ou atividades terciárias de produção


 Comércio: Comércios atacadista e varejista.
 Intermediação financeira: Bancos comerciais e de
desenvolvimento. Sociedades de crédito, financiamento e
investimento. Seguros. Capitalização. Atividades complementares
do mercado de capitais.
 Transportes e comunicações: Transportes aéreos, ferroviários,
hidroviários e rodoviários. Comunicações. Telecomunicações.
 Governo: Administração pública direta e autarquias, das
diferentes esferas de governo: central, estadual, municipal.
 Outros serviços: Assistência à saúde. Educação e cultura. Cultos
religiosos. Hospedagem e alimentação. Conservação e reparação
de máquinas, veículos e equipamentos. Lazer. Atividades
profissionais liberais.

10 - A Atividade Econômica e os Agentes Econômicos

A atividade econômica consiste na produção dos bens e serviços para a satisfação das
necessidades humanas. Da atividade econômica deriva a atividade produtiva, que se realiza por
meio de numerosas unidades de produção ou empresas, públicas ou privadas, que
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empregam os fatores de produção (capital, recursos naturais e trabalho) e realizam a divisão do


trabalho. Como já visto anteriormente, os resultados da produção - bens ou serviços - são
destinados para o consumo das famílias e do governo – bens finais; servem para
reprocessamento – bens intermediários; ou atuam no sentido de aumentar a capacidade
produtiva do sistema econômico – bens de produção ou de capital. Podem também ser
classificados como pertencentes aos setores primário, secundário ou terciário.

10.1 - As empresas

Nas sociedades modernas, as empresas produzem e oferecem praticamente a totalidade


dos bens e serviços requeridos. A empresa é a unidade de produção básica. Contrata trabalho
e compra fatores de produção a fim de produzir e vender bens e serviços.
As empresas variam segundo sua natureza jurídica:

1) Individual: trata-se de empresas que pertencem a um só indivíduo e são dirigidas por ele. É de
propriedade individual e é a forma mais simples de se estabelecer um negócio. Uma banca de
jornal, um borracheiro, um bar ou mercearia de bairro são exemplos típicos.

2) Social: a propriedade, neste caso, não pertence a um só indivíduo. Dentre os tipos, pode-se
destacar:
 Limitadas: o capital social deve ser totalmente desembolsado na constituição da sociedade. O
capital está dividido em partes iguais, chamadas cotas. Nestas empresas os sócios não
respondem pessoalmente a dados sociais, somente com o capital aplicado, isto é, há uma
separação entre a pessoa física e a pessoa jurídica dos sócios.

 Sociedades anônimas ou S. A.’s: é a forma de organização empresarial mais comum. Em


uma S. A., o capital está dividido em pequenas partes iguais, chamadas ações, que servem
para facilitar a captação de grandes somas de dinheiro (de capital). As ações são
eventualmente negociadas na bolsa de valores. Cada sócio acionista tem uma
responsabilidade limitada, respondendo apenas pela sua parte do capital. Ele não se
responsabiliza pelas dívidas sociais da empresa. Ao limitar as responsabilidades dos
proprietários, a sociedade proporciona menor proteção legal aos credores, isto é, a quem a
empresa deve dinheiro. Nas sociedades anônimas, especialmente nas grandes empresas,
existe clara separação entre a propriedade – que é dos acionistas – e a direção – que é
exercida pelo Conselho Administrativo. É a direção que geralmente contrata técnicos
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especializados para atuarem em cargos executivos e administrativos nas diversas áreas da


empresa.

 Cooperativas: as sociedades cooperativas são associações criadas para satisfazer as


necessidades comuns dos associados que compartilham de iguais riscos e benefícios.

10.2 - As unidades familiares

As famílias ou unidades familiares são compreendidas como agentes privados, assim


como as empresas. As funções das famílias consistem em, por um lado, consumir bens e
serviços; por outro, oferecer seus recursos, isto é, trabalho e capital (financiamento) às
empresas. Entretanto, as famílias que pretendem maximizar a satisfação obtida no consumo são
limitadas pelo orçamento de que dispõem.
Comportamento similar ao das famílias é o dos indivíduos, grupos esportivos, culturais,
associações beneficentes e religiosas, etc. A atividade econômica desses grupos atrai sujeitos
com intenção mercantil ou empresarial.

10.3 - O setor público

O setor público é constituído pelos seguintes organismos, que desempenham diferentes


funções:

a) Órgãos de Administração (no sentido amplo, incluindo os Três Poderes): serviços de justiça,
manutenção da ordem social, defesa social e nacional, planejamento, legislação,
administração pública, etc.
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b) Unidades produtoras de bens e serviços:


 setor primário: fazendas experimentais ou produtoras, atividades extrativas, etc;
 setor secundário (industrial): toda e qualquer atividade produtora de bens finais ou
intermediários industriais, como energia elétrica, construções, aço petróleo, química, etc.;
 serviços: como educação, saúde, saneamento, transportes, seguros, financeiros, etc.
Os órgãos e a Administração Pública (Poder Executivo) que compõem o setor público têm
ao menos três níveis de governo:

Figura 3: Estrutura do Setor Público Brasileiro

Financeiras
Setor público Empresas
produtivo estatais Não-financeiras

Estados
Unidades
SETOR territoriais Municípios
PÚBLICO Territórios

Administração Previdência Sistema de Previdência Social


pública Social Outras administrações

Autarquias
Administração
Central Estado

Fonte: TROSTER (2002).

10.4 - O desenvolvimento do setor público

Em qualquer sociedade contemporânea, seja qual for sua configuração política, o setor
público realiza funções econômicas de fundamental importância. Até o início do séc. XX, era
freqüente afirmar que o governo deveria cuidar fundamentalmente da segurança e defesa dos
cidadãos e de seus direitos de propriedade. Ainda, deveria garantir as condições para que as
atividades puramente econômicas se desenvolvessem sem obstáculos. Em síntese, acreditava-
se que a função do Estado, entendido aqui como sinônimo de setor público, consistia no
estabelecimento de um marco jurídico-institucional, sendo, porém, os indivíduos e grupos
privados os verdadeiros responsáveis pela atividade econômica do sistema.
Ao longo do séc. XX, as funções públicas ampliaram-se e diversificaram-se em setores
como saúde, educação, transportes, etc. O Estado deixou de ser um mero guardião do bom
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desenvolvimento da atividade econômica para se converter em um verdadeiro agente


econômico.

Funções clássicas do Estado Moderno (a partir do séc. XVIII até 1930): garantir a defesa
nacional, a circulação da moeda e arrecadar os tributos.

Funções do Estado a partir da década de 1930: organização, orientação, persuasão,


regulamentação, fiscalização, coerção, representação, proteção, coordenação ou execução de
atividades políticas, sociais e econômicas. Algumas das formas de atuação do Estado na
economia e na sociedade são coercitivas; outras são apenas indicativas aos agentes privados
(empresas e famílias).

Com frequência, o setor público atua como empresário e oferta os bens públicos.

Bens públicos são bens proporcionados a todas as pessoas a um custo


que não é maior que o necessário para o fornecimento. Em outras palavras,
o fornecimento de bens públicos não tem por objetivo a realização de
lucro.

Distinção entre setor público X setor privado: O setor privado tem como objetivo último a
maximização do lucro. O setor público tem como propósito não um interesse pessoal e privado,
mas sim o interesse social, consubstanciado nos objetivos da política econômica.

10.5 - A Política Econômica e seus instrumentos

A Política Econômica consiste no conjunto de medidas adotadas pelo Estado tendo


em vista um determinado objetivo, como o progresso, o desenvolvimento, a estabilidade
econômica, a melhor distribuição de renda, a busca do pleno emprego, o pleno aproveitamento
dos recursos e eficiente alocação dos mesmos, a justiça social, o controle da inflação, etc. É
através dela que são traçadas as diretrizes a serem tomadas pelo Estado e pela sociedade
(setor público e privado) na área econômica.
As proposições de política econômica se encontram no âmbito da economia normativa. A
definição de seus objetivos e dos meios que serão mobilizados para alcançá-los constituem, por si
sós, processos de escolha que envolvem toda uma multiplicidade de concepções normativas,
umas até conflitantes com outras. As ênfases diferenciadas dadas a diferentes combinações de
objetivos e meios de política econômica geralmente envolvem questões que remetem a posturas
filosóficas e a justificações ideológicas.
A concepção e a compreensão do significado e dos limites da política econômica vão,
portanto, além de sua subordinação formal aos desenvolvimentos das teorias micro e
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macroeconômica. Além de atender aos paradigmas ideológicos da estrutura de poder


estabelecida, a política econômica posta em prática geralmente integra um quadro ainda
mais amplo, a que se dá a denominação de política pública.
A política pública abrange as relações da comunidade internacional a que o país se
encontra integrado, a política de defesa e de segurança nacional, a política social e todo um
conjunto inter-relacionado de ações públicas relativas à ordenação e funcionamento da economia
e da sociedade.
A formulação e a execução da política econômica envolvem dois procedimentos
interdependentes:
 A determinação dos principais objetivos (ou fins) que se pretendem alcançar, consistentes com
outros fins políticos e sociais.
 A escolha dos instrumentos (ou meios) que serão utilizados para a consecução dos objetivos
determinados.
A escolha entre fins e meios varia de país para país, de acordo com as diferentes
concepções ideológicas e estruturas políticas de poder. Não há, portanto, qualquer hierarquia de
fins e meios que se possa considerar universalmente aceita ou que não mude ao longo do tempo,
dependendo de fatores conjunturais, negociações políticas entre nações ou mudanças nas
diretrizes estratégicas.
A despeito de todos esses fatores, a política econômica atende a três objetivos básicos:

 O crescimento econômico (com manutenção de alto nível de emprego): a melhoria ou


expansão das disponibilidades de recursos naturais, tecnológicos, de capital humano, de
infraestrutura e de financiamento, a fim de se permitir a expansão da produção e a
modernização do parque produtivo instalado.

 A estabilidade econômica: garantindo a normalidade conjuntural e sustentação dos níveis


gerais de emprego, dos preços e das transações econômicas com o exterior, envolvendo o
equilíbrio do Balanço de Pagamentos e a manutenção de um nível adequado de reservas
internacionais. A essa forma de intervenção do Estado se chama função estabilizadora.

 A equitatividade: uma distribuição equitativa da renda e da riqueza, com redução ou total


remoção dos bolsões de pobreza e do contingente de excluídos do quadro socioeconômico.
Para a consecução de cada um de seus objetivos centrais, a política econômica conta com
um elenco de instrumentos de ação, derivados da macroeconomia (fiscais, monetários e
cambiais) e da microeconomia (intervenções diretas), a saber:

 Política fiscal: as decisões do governo que se referem ao gasto público e aos impostos
constituem a política fiscal. Os instrumentos fiscais referem-se ao manejo das finanças
públicas, isto é, das várias categorias de rendas e dispêndios das diferentes esferas de
governo. As receitas dos governos provêm de tributos que incidem sobre diferentes fatos
econômicos: a produção e a circulação de mercadorias, a geração de rendas, as transferências
Profa. Valéria C. Scudeler 21

de propriedades, as operações financeiras e as transações internacionais. As despesas são


com o custeio da máquina burocrática, investimentos em infra-estrutura econômica e social,
subsídios e transferências de rendas à sociedade.

 Política monetária: por política monetária entende-se o conjunto de atos do Banco Central
para controlar a quantidade de dinheiro e a taxa de juros e, em geral, as condições de crédito.
Os instrumentos monetários referem-se, portanto, ao manejo das operações destinadas a
regular o suprimento de meios de pagamento e a adequada disponibilização dos demais
estoques de ativos financeiros. O suprimento desses ativos implica a adequada irrigação da
economia com moeda e crédito, em atendimento às exigências de liquidez do setor real. A
liquidez insuficiente ou em excesso pode comprometer os objetivos de crescimento, de
estabilidade ou de equitatividade.

 Política cambial: abrange o controle do valor da moeda nacional em relação às moedas


estrangeiras, dos impostos sobre importação e exportação, os controles quantitativos sobre
entradas e saídas de mercadorias e das remessas de divisas para o exterior. Os instrumentos
cambiais referem-se ao manejo da taxa de câmbio da moeda nacional relativamente a moedas
estrangeiras. O nível efetivo dessa taxa exerce alta influência sobre importantes variáveis da
economia, como as importações e exportações de mercadorias e serviços e os movimentos
internacionais de capitais. O crescimento, a estabilidade e a equitatividade podem ser
fortemente afetados pela magnitude e direção desses fluxos.

ROTEIRO DE QUESTÕES PARA ESTUDO

1) Quais os significados do termo Economia?

2) Apresente a principais definições de Economia adotadas nos manuais.

3) Explique o objetivo da Economia como uma ciência e a relação que estabelece com outras
áreas de conhecimento.

4) Qual a definição de necessidades individuais e necessidades coletivas?

5) Qual é o problema fundamental da Economia? Explique.

6) Explique o que são bens livres e bens econômicos, apresentando suas características.

7) Qual a definição de custo de oportunidade? Qual sua relação com o conceito de escassez?

8) O que é a Curva de Possibilidade de Produção? Em que situação pode-se afirmar que a


economia opera de forma eficiente?

9) Como é possível expandir a produção de uma economia que já opera de forma eficiente?

10) Qual a natureza e destinação dos bens e serviços gerados na atividade produtiva?

11) Defina Macroeconomia e Microeconomia.


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12) Defina o fator de produção “trabalho” e explique o que influencia sua qualidade e
disponibilidade.

13) Quais as classificações adotadas no mercado de trabalho, em relação à população total de


uma país? Explique.

14) Defina o fator de produção “recursos naturais” e explique o que influencia sua disponibilidade
e características.

15) Defina o fator de produção “capital” e explique o que influencia sua disponibilidade e
características.

16) Defina o fator de produção “capacidade tecnológica” e explique o que influencia sua
disponibilidade e características.

17) De que setores é composto o aparelho produtivo? Cite as atividades de cada um deles.

18) Quais são os tipos de empresas, segundo sua natureza jurídica?

19) Qual a participação das unidades familiares enquanto agentes econômicos?

20) De que tipo de órgãos ou unidades é composto o setor público?

21) Descreva as funções clássicas do Estado Moderno e as funções que ele passou a assumir a
partir do sec. XX.

22) O que são bens públicos?

23) Qual a distinção básica entre setor público e setor privado?

24) O que se entende por política econômica? Quais seus objetivos genéricos?
25) Que políticas são utilizadas para atingir os objetivos gerais de política econômica? Explique
cada uma delas.
Figura 4: O processo e os fluxos de produção: a mobilização dos recursos e a destinação dos bens e serviços produzidos

Contingente
demográfico

População Aparelho Bens


Economicamente
de ATIVIDADES (produtos BENS E
Ativa
produção PRIMARIAS tangíveis) e SERVIÇOS DE
DE PRODUÇÃO CONSUMO
da serviços
economia (produtos
Capacidade
empresarial nacional: intangíveis)
unidades destinados
de ATIVIDADES ao BENS E
SECUNDÁRIAS SERVIÇOS
produção Reservas PRODUÇÃO atendimento INTERMEDIÁRIOS
DE PRODUÇÃO
interconectadas naturais das
por necessidades
conjuntos de
de consumo
Capacidade ATIVIDADES BENS E
tecnológica cadeias TERCIÁRIAS e de SERVIÇOS DE
produtivas DE PRODUÇÃO acumulação PRODUÇÃO
da sociedade

Capital

Investimentos brutos: formação bruta de capital fixo

Acumulação de capacitação tecnológica

Insumos para reprocessamento

Fonte: ROSSETTI (2012).

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