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OS NOVOS PRODUTOS

Universidade Lusíada do Porto


Isabel Cantista
O PROCESSO DE INOVAÇÃO
Fases típicas
• Fase 1 – Conceito
Definição da funcionalidade e mercado
• Fase 2 – planeamento do produto e processo
Design detalhado do produto e processo
• Fase 3 – Engenharia/Desenvolvimento
Desenvolvimento do produto e processo
• Fase 4 – Produção piloto – Lançamento comercial
Primeira produção industrial/preparação do
lançamento
Os testes de conceito
• A definição do conceito é uma fase crucial do
desenvolvimento. Antes de se avançar devem ser
feitos testes de modo a verificar se o conceito está
bem definido.
Se o conceito for mal definido, mesmo que o
desenvolvimento corra bem, o sucesso do produto
fica irremediavelmente comprometido.
Os testes de conceito
• Para testar o conceito devem ser ouvidas as
pessoas que estão no mercado e clientes
inovadores.
• Tipos de testes: “blind tests”, testes multi-
atributo, ensaios ( prolongados, em
laboratório, ao domicílio).
Os testes de design
• Na fase 2, do design detalhado do produto e
processo pretende-se traduzir os atributos que o
cliente valoriza em características físicas e
especificações do produto e processo.
P. ex. o barulho do bater da porta de um automóvel deve ser audível, e
seco, de modo a transmitir a sensação de porta resistente e bem fechada.
Este é um atributo importante no controle de qualidade na indústria
automóvel.
Os testes de design
• Sendo um produto novo haverá sempre um
atributo, uma especificação que é definida
pela primeira vez.
Na fase de design identifica-se qual o
problema e estabelece-se metas para a sua
resolução.
Por isso, deve ser utilizado o ciclo de resolução
de problemas.
Ciclo de resolução de problemas

• Identificar o problema
(que pode ter múltiplas
causas)
• Construir designs
alternativos de solução
• Testar alternativas (em
relação a uma, ou várias
características)
• Se não se encontrar
solução, voltar à primeira
fase.
Ciclo de resolução de problemas
Exemplo:

Definição do som da porta de automóvel a bater: “som audível,


mas seco, limpo, ouve-se de uma só vez”  som entre 60
e 70 decibéis.

3 meses mais tarde  o som da porta a bater era inferior a 60


decibéis. Foram experimentados novos materiais de forma a
conseguir aumentar volume de som.

9 meses mais tarde –> consegue-se o resultado pretendido.


Técnicas de resolução de problemas de design

• A casa da qualidade (“quality function


deployment”)

• O envelope do design, regras do design; o


design para a produção fácil.
A casa da qualidade
• Definem-se atributos valorizados pelos clientes e é-lhes
atribuída uma determinada ponderação;
• Definem-se para cada atributo do cliente a especificação
correspondente em termos de design (produto e processo);
• É definida a relação entre uns e outros;
A existência de “casas” vazias mostra a falta de
informação que existe sobre alguns parâmetros.
• Por último, pede-se aos clientes a comparação em termos de
desempenho do produto da empresa e produtos análogos da
concorrência (se houver).
Casa da qualidade
Casa da Qualidade – exemplo
O envelope do design

• O que se pretende é que os


problemas que se detectam
pelo uso de protótipos não
ocorram, ou ocorram em
menor número quando se
passa à produção efectiva.
• Define-se fronteiras dentro
das quais é possível uma
capacidade de resposta.
As regras do design
• Estas regras são definidas pela produção, após
ouvirem pessoas do marketing e definem as
fronteiras dentro das quais a produção pode
responder em volume, custos, qualidade e
desempenho.
Regras do design
• Minimize o número de partes
• Minimize o número de partes diferentes,
utilize se possível partes comuns
• Elimine ajustamentos
• Elimine mecanismos de fecho
• Elimine peças muito recortadas e encastrados
Regras do design
• Estas regras têm um impacto muito grande
em termos de custos (fixos e variáveis) p.ex.
níveis de stocks, espaço ocupado, controle de
qualidade, níveis de desperdícios.
Este impacto reflecte-se numa redução de
tempo de desenvolvimento e produção.
Design para a produção fácil
(design for manufacturability)

• Uma das aplicações do “Design para a


produção fácil” é considerar uma parte do
produto e considerar formas de a simplificar,
de a combinar com outra, etc.
Estes princípios de design têm um impacto grande em termos de
custos, mas não podem ser aplicados cegamente. Se é uma
parte crítica – e grande – pode ser mais oneroso e menos fiável
fazer 1 parte única do que 3 ou 4.
Design para produção fácil
Características que favorecem o processo de
desenvolvimento
1. O uso de protótipos
Tradicionalmente o protótipo era visto
como o instrumento utilizado pelos
engenheiros para resolver problemas
técnicos ligados ao desenvolvimento.
No entanto, o protótipo pode ser muito mais do
que isto, pode liderar em termos instrumentais
o processo de desenvolvimento.
Os protótipos
• Podem responder a
questões dos
consumidores, design
industrial, acabamentos,
custos de produção.
• Integram informação de
mercado e da produção –
dão oportunidade de
levantar novas questões.
Os protótipos
• Podem assumir várias formas, aproximando-
se mais, ou menos do produto final:
1. Desenhos em três dimensões
2. Maquetes
3. Modelos em materiais moldáveis
4. Modelos feitos com materiais a utilizar no
produto a lançar.
Os protótipos
• O aproximar o protótipo do produto final tem a ver
com o custo (é muito oneroso por exemplo testar o
conceito de um automóvel com um protótipo muito
aproximado do “real”). No entanto, uma questão
fundamental no uso de protótipos é a sua
representatividade. Se não for representativo, a sua
utilidade está comprometida, podendo até ser
contra-producente.
Os protótipos
• Devem ser utilizados em todas as fases de
desenvolvimento, contribuindo para antecipar
e resolver problemas antes de os custos se
avolumarem.
Os protótipos - práticas de sucesso
1. Baixo custo – construir protótipos o mais
representativos possível ao mais baixo custo;
2. Qualidade – os protótipos devem ter
qualidade senão a utilidade da sua
apreciação é comprometida;
Os protótipos - práticas de sucesso
3. Calendário e sequência – não deve haver
sobreposição na avaliação/correcções ou alterações
do protótipo para não criar confusões;
4. Conhecimento – pelo estudo sistemático do tipo de
problemas constrói-se conhecimento útil em termos
de processo e desenvolvimentos futuros.
Os protótipos
• Deve ponderar-se a realização de protótipos
dentro, ou fora da empresa para não
comprometer tempo de desenvolvimento.
• O protótipo ajuda a partilhar informação
dentro e fora da empresa.
Mais práticas de sucesso no desenvolvimento

• A pluridisciplinaridade
• A autonomia do grupo
• A liderança forte e a
senioridade de uma
parte importante do
grupo
Mais práticas de sucesso no desenvolvimento

• A sobreposição entre fases


Mais práticas de sucesso no desenvolvimento

A abertura a fontes
externas de inovação:
stakeholders

ISABEL CANTISTA UNIVERSIDADE


LUSÍADA PORTO
Os principais fornecedores de recursos = fontes de inovação

Investidores Trabalhadores

Clientes Fornecedores
As redes são
constituídas
pelas parcerias
que a empresa
decide
desenvolver.
As parcerias estratégicas

Fase 1 – Período de experiência

Fase 2 – Desenvolvimento da relação

Fase 3 – Consolidação da relação


As características das parcerias
A proximidade do relacionamento:
• Confiança,
• Troca de informação de carácter confidencial,
• Desenvolvimento conjunto de projectos,
….nomeadamente de inovação.

Quando existe uma parceria a outra parte é


tida em conta em termos de estratégia.

Esta parceria não coincide necessariamente com o


facto de já existir uma relação de negócios de longo
prazo.
Das fontes às redes de inovação

Um desafio…para as empresas!

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