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$. %enda da franquia.
Seja um franqueador
Entenda o que você precisa para transformar sua empresa em uma rede de franquias
A formatação de um neg'cio para expansão por meio de franquias ( uma importante decisão estrat(gica adotada por empresas que buscam
in)estimentos de terceiros para acelerar o seu crescimento. * empresário que pretende tomar essa decisão de)e compreender quais são as
exig+ncias desse modelo bem como os seus riscos e oportunidades.
,este artigo iremos mostrar o que ( necessário para fa"er do seu neg'cio uma rede de franquias de sucesso e qual de)e ser o primeiro passo
dessa decisão. Ap's este conte-do )oc+ poderá/
O negócio é franqueável?
Para que o modelo de neg'cio possa ter sucesso na expansão atra)(s de franquias e atraia potenciais in)estidores ( importante que ele
ofereça as seguintes )antagens/
• orça de marca localmente regionalmente ou nacionalmente
• 0iferenciais competiti)os claros seja atra)(s da exclusi)idade da comerciali"ação de um determinado produto ou uma patente ou
m(todo -nico que permite entregar maior )alor para os clientes
om certe"a se o seu modelo de neg'cios entregar um maior n-mero de )antagens maior será a atrati)idade do mesmo para potenciais
in)estidores.
* pr'ximo passo ( analisar se o modelo ( replicá)el. !e as )antagens competiti)as do modelo não puderem ser replicadas para o franqueado
a)erá maiores dificuldades para repetir o sucesso e reter o in)estidor na rede de franquias.
Al(m disso de)e8se considerar o per9odo de ati)idade do neg'cio. * modelo de franquia terá mais sucesso e atrati)idade se o neg'cio já ti)er
sido testado e possuir um ist'rico que ateste sua )iabilidade.
Por fim ( necessário que sua marca esteja de)idamente registrada nos termos da legislação de propriedade industrial. Para isso )oc+ precisa
protocolar um pedido de registro junto ao :nstituto ,acional de Propriedade :ndustrial ; :,P:.
Definindo o modelo e analisando sua viabilidade financeira
A etapa seguinte envolve definir as seguintes regras de negócio
$" >erá algum sistema de consequ+ncias caso o franqueado não siga as regras estabelecidas= <ual será=
Somente com essas defini)*es será poss+vel analisar a viabilidade financeira e operacional do modelo e determinar
Essas informaç?es permitirão que os in)estidores tenam uma )isão clara do neg'cio e a)aliem se as exig+ncias do neg'cio e o retorno
oferecido ( compat9)el com suas expectati)as. :sso contribuirá para que o in)estidor se sinta mais seguro e confiante ao ingressar na sua rede
de franquia. A apresentação do formato do neg'cio in)estimento e estimati)as financeiras comp?em o conte-do do Plano de ,eg'cios para
ranquia e ( o principal material utili"ado para apresentação aos in)estidores.
!e o modelo de neg'cio for )iá)el o pr'ximo passo ( elaborar um estudo de potencial de expansão ou seja mapear em quais munic9pios tem
potencial para abrir uma unidade franqueada e definir quantas unidades caberiam em cada localidade.
* crescimento da rede pode ter como meta um estado uma região geográfica ou todo o pa9s dependendo de suas caracter9sticas.
:ndependente disso será necessário considerar o perfil do p-blico al)o o in)estimento necessário para montagem da unidade e o n9)el de
concorr+ncia do mercado.
Para isso ( poss9)el utili"ar dados p-blicos sobre a demografia dos munic9pios brasileiros di)ulgados periodicamente pelo :@E ou adquirir
informaç?es de empresas especiali"adas em pesquisa de mercado e dados de potencial de determinadas categorias de consumo.
:ndependente do recurso utili"ado ( muito importante que se obtena uma estimati)a do potencial de crescimento da rede e que se identifique
as praças com alto potencial a fim de guiar os esforços de expansão da marca. 0essa forma a expansão poderá focar a busca por
in)estidores nos melores mercados aumentando as cances de abertura de unidades e do sucesso da rede.
,ormali-a).o dos processos e /no012o0
om o modelo de franquia definido )iá)el e com potencial de crescimento o pr'ximo passo será formali"ar os processos do neg'cio. A
formali"ação dos processos ( o principal elemento de transfer+ncia do conecimento gerencial e ( )ital para a padroni"ação das operaç?es
nas unidades franqueadas.
A maneira mais comum de se formali"ar o 5no68o6 do neg'cio ( a definição de fluxogramas e manuais de operação e gestão que detalem
especificaç?es dia a dia das ati)idades que de)em ser executadas pelo futuro franqueado. * conjunto de fluxos e manuais disponibili"ados ao
franqueado de)em orientá8lo sobre/
3ontrato de franquia
A ircular de *ferta de ranquia 4ou *7 detala todas as regras do jogo. * Pr(8ontrato de ranquia ( um contrato assinado na pessoa
f9sica do in)estidor e antecede a assinatura do contrato sendo usado quando o candidato C franquia ainda não possui empresa constitu9da. A
assinatura do pr(8contrato gera obrigaç?es jur9dicas imediatamente ap's a sua assinatura.
Por fim o ontrato de ranquia formali"a a -ltima etapa da relação jur9dica entre franqueado e franqueadora e normalmente ( assinado em
nome da pessoa jur9dica da empresa franqueada.
* aspecto mais rele)ante da legislação de franquias refere8se ao pra"o m9nimo de 1D dias contados a partir do recebimento da * que o
candidato C franquia de)e aguardar antes de assinar o contrato de franquias e pagar qualquer )alor C empresa franqueadora. 0o contrário a
relação jur9dica pode ser questionada em ju9"o.
!!" usto para aquisição da franquia 4taxa de franquia7 e cobrança de )alores peri'dicos
!$" Fegras e pol9ticas de territorialidade exclusi)idade comercial pol9tica comercial e outros aspectos da operação do neg'cio
Essa lista n.o pretende esgotar o conte6do necessário dos 7nstrumentos 8ur+dicos9 :ara maiores informa)*es sobre os aspectos
jur+dicos consulte um advogado especialista9
• 3omo uma consultoria de franquias pode ajudá1lo a criar e administrar uma rede de franquias
:rojetos Ceali-ados
oneça tr+s etapas essenciais para uma gestão eficiente dos processos e um relacionamento saudá)el com os franqueados.
:lano de negócios
,esta fase ( feito um estudo que a)alia o mercado e a empresa em seu estágio atual objeti)ando conecer se ( recomendá)el utili"ar o
sistema de franquias para a expansão da marca e distribuição dos seus produtos e ser)iços.
Aqui ( definido o modelo de franquia e os padr?es a serem adotados são le)antados os in)estimentos necessários C sua implantação e
projetados os resultados desta operação. A operação precisa ser rentá)el para o franqueador e para os futuros franqueados e sua atrati)idade
comparada a outros in)estimentos do mercado.
Estes dados serão fundamentais para a definição do plano de expansão e estrat(gia de abertura das unidades. 0efine8se nesta etapa com
base nos resultados obtidos o pra"o de retorno para o capital in)estido a taxa de franquia dos roIalties fundo de propaganda e demais taxas
a serem cobradas dos franqueados. Aqui será a)aliado o in)estimento que o franqueador precisará fa"er para ajustar o modelo e definida a
estrutura da franqueadora para a gestão do sistema e oferecimento de suporte C rede.
om estes dados em mãos elabora8se um Plano de Expansão de acordo com o perfil do neg'cio e caracter9sticas do mercado e define8se o
perfil do franqueado que irá operar as unidades.
7nstrumentos jur+dicos
Esses documentos são redigidos de acordo com o que determina a Jei K.##L como a ircular de *ferta de ranquia 4*7 o Pr(8contrato
e ontrato e as caracter9sticas de cada franquia.
Algumas consultorias acrescentam outros documentos como recibos e protocolos de entrega de documentação para os franqueados ou
orientaç?es para filiação da franquia junto C A@.
Manualização
Em seguida serão estruturados os manuais da franquia tanto os que orientarão os franqueados quanto os que nortearão os trabalos a
serem executados pela equipe da franqueadora. Aqui será detalado o projeto arquitetMnico e de decoração serão mapeados os processos
definido o sistema de gestão e tudo o que será objeto de treinamento e de padroni"ação dentro da rede.
aso ainda não tena sido feito ( recomendá)el que esse modelo seja testado em uma unidades8piloto para que sejam reprodu"idas as
condiç?es que serão enfrentadas pelos franqueados no dia a dia da operação e para que sejam feitos os ajustes necessários ao modelo.
Ap's esses passos e desde que já esteja estruturada internamente a empresa já terá condiç?es de pMr em prática seu Plano de Expansão
com a seleção dos candidatos e a )enda das franquias.
Erram aqueles que acreditam ser poss9)el implantar uma rede de franquias )alendo8se dos recursos que serão captados com a )enda das
primeiras unidades.
At( a rede atingir seu ponto de equil9brio será exigida uma s'lida capacidade financeira da empresa franqueadora sem que ela possa contar
unicamente com os recursos ad)indos das unidades franqueadas. Por isso de)e8se a)aliar o custo de implantação do Plano de Expansão da
franquia ter uma cuidadosa a)aliação da projeção dos resultados e do pra"o para o retorno do capital que será in)estido.
N aconselá)el que o franqueador tena capital pr'prio para suportar o in)estimento nas primeiras unidades e que comece a expansão
partindo de uma rede regional para depois atingir outros mercados.
* franqueador precisa estar pronto para dar suporte aos franqueados e se ou)er necessidade e for estrategicamente recomendá)el at(
mesmo recomprar uma unidade cujo franqueado queira sair da rede ou cujo contrato tena sido cancelado.
aso não tena estes recursos e ainda assim queira iniciar a expansão o empresário poderá se )aler de algumas estrat(gias para captação
de recursos de terceiros como a busca por um !'cio :n)estidor ou linas de financiamento disponibili"adas pelos bancos e ag+ncias de
fomento sempre a)aliando as condiç?es desses financiamentos e sua capacidade de pagamento para não colocar em risco a sa-de
financeira da empresa.
ranquear um neg'cio custa mais caro e ( mais demorado do que normalmente se imagina. N preciso cuidar para que o percentual de
comprometimento do faturamento não in)iabili"e a pr'pria empresa.
•
Oma franquia cabe nas finanças=
• oneça as fontes de financiamento e as principais linas de cr(dito
:rocessos e estratégias
0e)ido C importncia dos processos para a padroni"ação das ati)idades nas redes de franquias torna8se fundamental decidir quais processos
de)em ser mapeados e inclu9dos nos manuais que serão entregues C equipe da empresa franqueadora e aos franqueados e que ser)irão de
objeto de análise de conformidade nas consultorias de campo.
Para definirmos quais processos padroni"ar ( preciso conecer seus impactos junto aos clientes e as )antagens que o franqueador e os
franqueados terão em padroni"á8los. Processos simplificados e bem estruturados podem redu"ir o tempo e os custos en)ol)idos na execução
de uma ati)idade serem mais facilmente repassados nos treinamentos e permitirem um melor acompanamento da sua execução gerando
um maior controle da qualidade final dos produtos e ser)iços oferecidos aos clientes.
Gas como priori"ar o que de)e ser padroni"ado= Em princ9pio começando por aqueles processos que trouxerem riscos C segurança ganos
operacionais e que estejam mais diretamente relacionados com o diferencial competiti)o da franquia e portanto )alori"ados pelos clientes.
abe lembrar que os processos de)em ser integrados e que quando atendem bem ao prop'sito para o qual foram criados são mais
facilmente assimilados. E para que os melores resultados sejam alcançados eles precisam ser flex9)eis )isando a sua meloria e adaptação
a no)as situaç?es.
Definindo as estratégias
A )ontade associada C necessidade de expansão dos neg'cios ( traço comum entre as empresas que pensam no franchising como um canal
de distribuição para seus produtos e ser)iços. Gas antes de iniciar esse processo ( preciso que as estrat(gias estejam claramente definidas
as potencialidades e necessidades de ajustes internos de)idamente analisados bem como o conecimento das oportunidades e ameaças do
mercado no qual a empresa atua ou pretenda atuar.
Ao pensar em criar uma rede de franquias o empresário precisa não s' conecer a operação do seu pr'prio neg'cio como saber o quanto e o
que ( )iá)el ser reprodu"ido neste formato.
>er um neg'cio de sucesso não garante os mesmos resultados quando um modelo id+ntico ( replicado por terceiros em outros mercados.
* planejamento embora não e)ite integralmente o risco aumenta as cances de que ambos os neg'cios deem certo. Para o franqueador que
identificará sempre no)as oportunidades para que sua franquia se mantena no mercadoQ para o franqueado que contará com ino)aç?es que
o mantena competiti)o neste mesmo mercado.
0efinir estrat(gias ( planejar ( ter uma )isão ampla do que se quer do que ( preciso fa"er para alcançar o que se deseja saber como será
feito quanto será necessário e quando de)erá ser colocado em prática.
,ão planejar pode colocar em risco não s' a franquia como o pr'prio neg'cio.
0e
Garia Paula
1# de de"embro de 2D1$
omo transformar uma empresa em
franquia. %eja nesta mat(ria o passo a passo para quem deseja criar uma franquia de sucesso e inserir seu neg'cio no lucrati)o uni)erso do
francising um dos setores da economia brasileira que mais cresce no momento.
N cada )e" maior o n-mero de empresários que buscam saber como transformar uma empresa em franquia para apro)eitar o crescimento
gigantesco que este segmento )em apresentando nos -ltimos anos.
* franc2ising ( cada )e" mais )isto como uma das alternati)as para a expansão de um neg'cio sem ter que recorrer ao in)estimento de
capital pr'prio ou aos proibiti)os empr(stimos bancários.
Entre as )antagens de transformar uma empresa em franquia está a diluição do risco. <uando )oc+ in)este so"ino na expansão de uma
rede de lojas o risco ( todo seu. Bá no sistema de franquias esse risco ( di)idido com os franqueados.
*utra )antagem que os empresários que buscam informaç?es sobre como transformar uma empresa em franquia estão atrás ( no que di"
respeito C gestão do neg'cio.
<uando )oc+ ( diretamente responsá)el por todas as quest?es administrati)as de um neg'cio todas as responsabilidades recaem -nica e
exclusi)amente sobre )oc+. ,o sistema de franquia essa responsabilidade ( compartilada com os franqueados.
Para os franqueados as )antagens tamb(m são muitas. omeçar um neg'cio do "ero ( muito mais dif9cil do que partir de um patamar pr(
existente onde a experi+ncia acumulada anteriormente pelo franqueado cria uma base que redu" sensi)elmente a cur)a de aprendi"ado de
qualquer neg'cio.
* processo de formatação de uma franquia ( extenso e de)e ser re)estido de todo cuidado poss9)el para que esse no)o desafio se concreti"e.
• %enda da franquia
Al(m de muita pesquisa o no)o empreendedor do segmento de franquias pode tamb(m buscar suporte junto a Associação Brasileira de
Franchising – ABF que oferece apoio aos empresários atra)(s de cursos e palestras. Existe tamb(m a opção de contratação de consultorias
especiali"adas no processo de transformação de empresas em franquias.
%eja como transformar uma empresa em franquia. * passo a passo para fa"er da sua empresa uma franquia de sucesso.
Para transformar uma empresa em franquia antes de qualquer outra ação )oc+ de)e se certificar que todas as quest?es legais que en)ol)em
este processo estejam de)idamente acertadas.
Oma das principais preocupaç?es di" respeito ao registro da marca pois para se transformar em franqueador ( necessário que )oc+ detena
a propriedade da marca o que se dá somente se )oc+ ti)er ela registrada no :,P:. Para ajudá8lo neste camino leia o artigo omo Fegistrar
Oma Garca no @rasil.
A primeira coisa a ser feita no processo de transforma).o de uma empresa em franquia ( a elaboração de um plano de neg'cio detalado
sobre tudo que en)ol)e essa transformação principalmente os aspectos que di"em respeito ao planejamento financeiro tanto do ponto de
)ista do franqueador quanto do franqueado.
,este planejamento de)erá constar todas as taxas que serão praticadas como a taxa de franquia roIalties e outras. Al(m disso ( preciso
deixar bem claro o fluxo de caixa esperado para as franquia e o pra"o de retorno do in)estimento inicial do franqueado.
eito o planejamento inicial ( preciso definir qual será o plano de expansão da franquia as cidades ou regi?es onde serão instaladas as
franquias principalmente no in9cio do projeto pois do seu sucesso depende o crescimento da rede.
:ndependentemente de serem unidades pr'prias ou de franqueados externos as primeiras unidades abertas funcionaram como )erdadeiros
cart?es de )isita da no)a franquia e serão responsá)eis por disseminar o conceito na região e tra"er no)os in)estidores para o neg'cio.
Sistemati-a).o dos processos
omo criar uma franquia. %eja o passo a passo para a transformação da sua empresa em
uma franquia
<uanto )oc+ pensar em como transformar uma empresa em franquia )oc+ de)erá pensar ao mesmo tempo em que tipo de )antagem o
franqueado terá. A resposta ( simples/ Aquisição de 5no6 o6.
N justamente por essa ra"ão que ( preciso criar os manuais de operação da franquia com detalamento de todos os processos indo desde a
instalação at( o funcionamento no dia a dia.
* franqueado busca por um neg'cio que ele não tena que começar do "ero ou seja ele conta com a experi+ncia adquirida pelo franqueador.
Para isso ( necessário treiná8lo e orientá8lo de forma passar o máximo de informação poss9)el sobre os meandros do neg'cio. Oma franquia
em -ltima instncia ( um processo de transfer+ncia de tecnologia.
Elabora).o dos contratos
Oma das partes mais importantes da transformação de uma empresa em franquia está na elaboração dos contratos que irão reger as relaç?es
entre franqueador e franqueados. Oma franquia sem instrumentos jur9dicos de controle ( uma franquia destinada ao caos.
* principal documento desses contratos ( a ircular de *ferta de ranquia ; * onde de)erão estar presentes informaç?es a respeito da
organi"ação da franqueadora da situação legal da marca financeira da empresa in)estimentos que o franqueado de)erá fa"er pagamentos
que de)erá fa"er e outros detales.
endendo a franquia
!uperadas estas etapas iniciais ( ora de )ender a franquia. !aber como transformas uma empresa em franquia ( uma coisa saber como
Para )ender bem sua franquia precisa passar profissionalismo e prop'sito aos no)os in)estidores. Jembre8se que este ( um mercado cada
)e" mais competiti)o e )árias outras franquias estarão disputando a prefer+ncia dos no)os empreendedores.
Selecionando os franqueados
Essa ( a etapa mais cr9tica do processo. Om franqueado precisa ser muito mais do que um mero in)estidor ele precisa ser um parceiro da
franquia algu(m que esteja disposto a )estir a camisa da marca e crescer junto com ela.
>al)e" antes mesmo de se perguntar sobre como transformar sua empresa em uma franquia o questionamento de)a ser onde encontrar gente
para fa"er parte de uma equipe e não apenas dos lucros.
* processo de seleção de franqueados de)e buscar por empreendedores com o perfil de quem incorpora o esp9rito do neg'cio seus princ9pios
e ideais.
Oma boa opção para quem deseja ingressar no mundo do francising ( a participação em um treinamento espec9fico para esse prop'sito
como o urso omo >ransformar !ua Empresa em Oma ranquia oferecido pela equipe do P>.
Agora que )oc+ já conece as diretri"es de como transformar uma empresa em franquia pode começar a traçar os planos para lançar a
sua empresa no lucrati)o uni)erso do francising. Gantena8se atuali"ado assinando nosso @oletim :nformati)o.
Especialista fala sobre os fatores importantes ao transformar uma marca em rede de franquia
Por Editado por :riscila uini
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Pranceta 4!toc5.Rcange7
Esses interesses são leg9timos e fa"em parte dos principais moti)os da expansão de um neg'cio por franquias que precisa ser
cuidadosamente a)aliado para a decisão de transformar algo em franquia.
N muito comum sermos questionados sobre quais os tipos de neg'cios podem )irar um franquia e a resposta pode ser bastante ampla. Ao
in)(s de focarmos a resposta nos segmentos podemos desen)ol)er uma análise de )iabilidade da franqueabilidade do neg'cio como fonte
de inspiração e tomada de decisão dos empreendedores.
!9 Farca e imagem no mercado um dos pilares do sistema de franquias está centrado na marca e reconecimento da imagem de qualidade
da empresa seja nos seus produtos ou atendimento.
#9 Fi de produtos e eclusividade de marcas o que será ofertado aos clientes e qual será o n9)el de exclusi)idade bem como o
posicionamento de mercado do neg'cio.
$9 :otencial de negócio o neg'cio ( expans9)el e apresenta potencial de crescimento para o tipo de produto ou ser)iço. >amb(m de)em ser
a)aliadas a presença e a força da concorr+ncia nos mercados de interesse de expansão.
%9 Fodelo financeiro as margens de lucros do neg'cio são suficientemente adequadas para manter uma unidade franqueada e assim obter
resultados satisfat'rios bem como o retorno do in)estimento em pra"os coerentes com a realidade de mercado e n9)el de riscos. Essa
a)aliação de)erá ser feita para a empresa franqueadora que irá conceder as franquias e para as unidades franqueadas dentro de seu plano
de expansão.
&9 Organi-a).o do con2ecimento se franquia está ligada diretamente C replicação de um padrão os processos operacionais bem definidos
e estruturados bem como a transfer+ncia desse 5no68o6 são fundamentais para a a)aliação de franqueabilidade.
%ale sempre ressaltar que a expansão por franquias en)ol)erá não s' o capital de terceiros mas tamb(m os seus sonos energia e esforços.
Por isso o processo de)e ser cuidadosamente pensado e implementado. Portanto s' de)erá a)er a expansão por franquias quando o
neg'cio esti)er ist'rico positi)o estabilidade e maturidade suficientes.
As franquias são uma excelente oportunidade para no)os empreendedores que desejam um in)estimento seguro e rentá)el. Elas fornecem um
modelo de neg'cio pronto e na grande maioria das )e"es já possuem um p-blico al)o ou seja um tipo de cliente que possui boa aceitação
dos produtos e ser)iços desempenados pela empresa. Existem três Farcos importantes para seu !ucesso com franquias que são
explicados no v+deo/ %eja ,esse Jin5
eja também como gan2ar din2eiro com Goutube9
!ão franquias de redes de alimentos cosm(ticos roupas perfumaria ser)iços de limpe"a igieni"ação de autom')eis e muito mais. ,o
@rasil as possibilidades são di)ersas e cabe ao empreendedor optar entre as que mais se encaixam ao seu perfil com a oferta de franquias
com in)estimento inicial a partir de # mil at( as maiores que ultrapassam o in)estimento de 3DD mil.
%oc+ sabe o que fa"er para abrir uma franquia= ,esse artigo oferecemos a )oc+ as principais dicas sobre como lucrar e se inserir no !istema
de rancising que já mudou a )ida de milares de no)os empreendedores. Acompane abaixo os $ passos essenciais para abrir uma
franquia de sucesso/
Antes de abrir qualquer neg'cio ( essencial reali"ar uma ampla pesquisa sobre o nico em que deseja atuar. Otili"e o oogle a seu fa)or na
internet á muitas informaç?es a respeito das franquias. %erifique os documentos fornecidos pelas pr'prias empresas franqueadoras que
informam sobre in)estimentos )alores retorno do capital entre outras informaç?es importantes.
$1 3onsulte outros investidores
N isso mesmo )á at( algu(m que já possui uma franquia e se informe sobre os seus ganos e sobre como funciona tal com(rcio de produto
ou ser)iços. * boca a boca ainda ( uma das melores formas de não investir em uma furada. onsulte os amigos familiares e conecidosS
Algumas franquias por exemplo s' permitem a instalação em cidades com mais de 1DD mil abitantes. Analise quais são as condiç?es da
franquia que )oc+ escoleu para que possa abrir o seu pr'prio neg'ci o baseando8se em um modelo que atende ao seu perfil e o de sua
cidade. >odas as informaç?es de)em ser documentadas pelo franqueador.
Em qualquer oportunidade de neg'cio ( essencial que )oc+ reali"e in)estimentos apenas quando existe a certe"a de que se trata de uma
empresa segura. Para isso peça todas as informaç?es necessárias e esclareça todas as suas d-)idas antes de assinar qualquer contrato com
o franqueador.
* )alor de in)estimento inicial da franquia desejada de)e ser de acordo com o quanto )oc+ pode in)estir. a"er empr(stimos para abertura de
franquias ( uma ati)idade recorrente por(m não indicada. Abra um negócio a um )alor que )oc+ realmente possa pagar.
3lique no lin/ para Assistir um %9deo para ter Sucesso com sua ranquia/ %eja ,esse Jin5
Jeia informaç?es importantes sobre francising tipos de franquia )antagens e desafios do neg'cio e boas práticas para ajudar no sucesso do
empreendimento.
O que é franquia?
N um modelo empresarial baseado na )enda de licença de uso de um neg'cio com marca "no#$ho#% estruturas rotinas e produtosLser)iços
desen)ol)idos por um franqueador. N uma estrat(gia de mercado para aqueles que desejam iniciar um no)o projeto já com bases mais
consolidadas aplicaç?es testadas e certo reconecimento pelo p-blico8al)o.
Entenda esse modelo de neg'cios e saiba como ele pode ser uma alternati)a interessante para os empreendedores.
• !aiba mais sobre francising termos utili"ados e a)alie a condição neg'cio pr'prio x franquia.
"ipos de franquias
• oneça quais são os modelos existentes inclusi)e o de microfranquias para nem não disp?e de muito capital para in)estir.
• !aiba mais sobre os tipos de franquias as microfranquias e como funciona a remuneração do sistema.
érie $ranquia
Assista aos )9deos produ"idos pelo !ebrae e saiba como funciona o sistema de franquias e os pontos de )ista do franqueador e do
franqueado.
Entenda por exemplo o passo a passo para comprar sua franquia e os aspectos jur9dicos de uma franquiaQ aprenda a a)aliar a franquia dos
seus sonos e os cuidados a serem tomados ao montar uma empresa franqueadaQ e saiba como escoler e negociar pontos comerciais.
+deos e Iudios
Passos para comprar sua franquia 4Parte 27
Estudo
• aturamento
• Participação dos segmentos
bI lico
>6itteraceboo5
omentários desati)ados
J preciso atender K ;ei de ,ranquias e seguir alguns passos recomendados pela Associa).o Brasileira de ,ranc2ising9 eja comoL
Om colega meu )eio me perguntar o que eu aca)a de expandir os neg'cios por meio de franquias transformando mina empresa em uma
marca licenciada.
Eu não soube o que di"erS
omo não gosto de ficar com muitas perguntas e poucas respostas fui me informar sobre o tema. Encontrei a Associação @rasileira de
rancising 4A@7 e )i um dado que cresce aos olos/ o setor de franquias faturou FT 11#$ bil?es no @rasil em 2D13. @il?esS
0e fato montar uma rede ( uma 'tima forma de aumentar o alcance de seus neg'cios e gerar receita sem a necessidade de atuar
diretamente em no)as unidades. Gas o processo de)e ser feito com cuidado e seguindo as normas pre)istas na Jei de ranquias 4Jei
K.##L7.
1. @uscar refer+ncias sobre a lei de franquias no @rasil jurisprud+ncias casos de sucesso e de insucesso
• 0efinição do plano de expansão quantas unidades serão abertas em quanto tempo e em quais regi?es
3. 0esen)ol)er e formatar operaç?es de franquias de acordo com os padr?es t(cnicos e de qualidade pr(8definidos
• Elaborar manuais de procedimentos contendo as normas das franquias
• Ganuais de)em ser definidos de acordo com particularidade da ati)idaede como/ Ganual de estão Ganual de Produtos Ganual de
mar5eting e )endas etcQ
. %alidar o sistema formatadoQ antes de abrir a ideia ao mercado ( preciso testar as regras em uma unidade piloto. Assim fica mais fácil
testar o que ( )iá)el e o que não (.
O :CES7DEHE DA CE:MB;73A aço saber que o ongresso ,acional decreta e eu sanciono a seguinte lei/
Art. 2W ranquia empresarial ( o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente associado
ao direito de distribuição exclusi)a ou semi8exclusi)a de produtos ou ser)iços e e)entualmente tamb(m ao direito de uso de tecnologia de
implantação e administração de neg'cio ou sistema operacional desen)ol)idos ou detidos pelo franqueador mediante remuneração direta ou
indireta sem que no entanto fique caracteri"ado )9nculo empregat9cio.
Art. 3W !empre que o franqueador ti)er interesse na implantação de sistema de franquia empresarial de)erá fornecer ao interessado em
tornar8se franqueado uma circular de oferta de franquia por escrito e em linguagem clara e acess9)el contendo obrigatoriamente as seguintes
informaç?es/
: 8 ist'rico resumido forma societária e nome completo ou ra"ão social do franqueador e de todas as empresas a que esteja diretamente
ligado bem como os respecti)os nomes de fantasia e endereçosQ
:: 8 balanços e demonstraç?es financeiras da empresa franqueadora relati)os aos dois -ltimos exerc9ciosQ
::: 8 indicação precisa de todas as pend+ncias judiciais em que estejam en)ol)idos o franqueador as empresas controladoras e titulares de
marcas patentes e direitos autorais relati)os C operação e seus subfranqueadores questionando especificamente o sistema da franquia ou
que possam diretamente )ir a impossibilitar o funcionamento da franquiaQ
:% 8 descrição detalada da franquia descrição geral do neg'cio e das ati)idades que serão desempenadas pelo franqueadoQ
% 8 perfil do franqueado ideal no que se refere a experi+ncia anterior n9)el de escolaridade e outras caracter9sticas que de)e ter
obrigat'ria ou preferencialmenteQ
a7 total estimado do in)estimento inicial necessário C aquisição implantação e entrada em operação da franquiaQ
%::: 8 informaç?es claras quanto a taxas peri'dicas e outros )alores a serem pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por este
indicados detalando as respecti)as bases de cálculo e o que as mesmas remuneram ou o fim a que se destinam indicando
especificamente o seguinte/
a7 remuneração peri'dica pelo uso do sistema da marca ou em troca dos ser)iços efeti)amente prestados pelo franqueador ao
franqueado 4roIalties7Q
d7 seguro m9nimoQ e
:R 8 relação completa de todos os franqueados subfranqueados e subfranqueadores da rede bem como dos que se desligaram nos
-ltimos do"e meses com nome endereço e telefoneQ
a7 se ( garantida ao franqueado exclusi)idade ou prefer+ncia sobre determinado territ'rio de atuação e caso positi)o em que condiç?es
o fa"Q e
b7 possibilidade de o franqueado reali"ar )endas ou prestar ser)iços fora de seu territ'rio ou reali"ar exportaç?esQ
R: 8 informaç?es claras e detaladas quanto C obrigação do franqueado de adquirir quaisquer bens ser)iços ou insumos necessários C
implantação operação ou administração de sua franquia apenas de fornecedores indicados e apro)ados pelo franqueador oferecendo ao
franqueado relação completa desses fornecedoresQ
R:: 8 indicação do que ( efeti)amente oferecido ao franqueado pelo franqueador no que se refere a/
a7 super)isão de redeQ
e7 manuais de franquiaQ
R::: 8 situação perante o :nstituto ,acional de Propriedade :ndustrial 8 4:,P:7 das marcas ou patentes cujo uso estará sendo autori"ado
pelo franqueadorQ
R:% 8 situação do franqueado ap's a expiração do contrato de franquia em relação a/
a7 5no6 o6 ou segredo de ind-stria a que )ena a ter acesso em função da franquiaQ e
R% 8 modelo do contrato8padrão e se for o caso tamb(m do pr(8contrato8padrão de franquia adotado pelo franqueador com texto
completo inclusi)e dos respecti)os anexos e pra"o de )alidade.
Art. W A circular oferta de franquia de)erá ser entregue ao candidato a franqueado no m9nimo 1D 4de"7 dias antes da assinatura do
contrato ou pr(8contrato de franquia ou ainda do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou pessoa
ligada a este.
Parágrafo -nico. ,a ip'tese do não cumprimento do disposto no caput deste artigo o franqueado poderá argXir a anulabilidade do
contrato e exigir de)olução de todas as quantias que já ou)er pago ao franqueador ou a terceiros por ele indicados a t9tulo de taxa de filiação
e roIalties de)idamente corrigidas pela )ariação da remuneração básica dos dep'sitos de poupança mais perdas e danos.
Art. #W 4%E>A0*7.
Art. $W * contrato de franquia de)e ser sempre escrito e assinado na presença de 2 4duas7 testemunas e terá )alidade
independentemente de ser le)ado a registro perante cart'rio ou 'rgão p-blico.
Art. &W A sanção pre)ista no parágrafo -nico do art. W desta lei aplica8se tamb(m ao franqueador que )eicular informaç?es falsas na sua
circular de oferta de franquia sem preju9"o das sanç?es penais cab9)eis.
Art. KW * disposto nesta lei aplica8se aos sistemas de franquia instalados e operados no territ'rio nacional.
Art. W Para os fins desta lei o termo franqueador quando utili"ado em qualquer de seus dispositi)os ser)e tamb(m para designar o
subfranqueador da mesma forma que as disposiç?es que se refiram ao franqueado aplicam8se ao subfranqueado.
Art. 1D. Esta lei entra em )igor $D 4sessenta7 dias ap's sua publicação.
:>AGAF FA,*
&iro Ferreira 'omes
13LD$L2D1$
Y
:)o ernando Pereira Gartins
Para aqueles que não pertencem ao mundo do 0ireito ( sempre dif9cil estudar a norma já que a leitura isolada da lei não ( suficiente para
compreender o impacto jur9dico que o tema pode causar.
A boa8f( ( um princ9pio geral de 0ireito que acompana o desen)ol)imento de qualquer esp(cie de contrato 4desde a negociação at( a fase
p's8contratual7. Om dos desdobramentos da boa8f( ( o de)er de informação e transpar+ncia. !egundo essa perspecti)a não pode o
ranqueador ser omisso quanto C informaç?es rele)antes para a e)olução do neg'cio.
om a Jei K.## o legislador optou por descre)er o de)er de informação e transpar+ncia declarando expressamente o que não pode faltar
na * 4ircular de *ferta de ranquia7.
Art( ,* Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente %
associado ao direito de distribui!'o e-c#usiva ou semi%e-c#usiva de produtos ou servi!os e% eventualmente% tamém ao direito de
uso de tecno#ogia de imp#anta!'o e administração de neg-cio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador%
mediante remuneração direta ou indireta% sem que% no entanto% fique caracterizado v.nculo empregat.cio(
Por meio do contrato de franquia o franqueador cede ao franqueado o direito de explorar sua marca bem como utili"ação de "no#$ho# que
poderá ser transmitido por meio de manuais treinamentos e orientaç?es in loco . ,este cenário o ranqueado se compromete a comprar
produtos e ser)iços de fornecedor omologado padroni"ando o estabelecimento segundo orientaç?es pr(8definidas pelo franqueador.
,ote que o contrato de franquia não se resume a exploração de marca. Aliás se assim fosse muito mais adequado seria a assinatura de um
contrato de Jicença de Oso de Garca que embora seja remunerado tamb(m por meio de roIalties garante em regra maior autonomia ao
contratante.
O que é franquia?
D#LD1L2D1$
ranquia ( um modelo de neg'cio por meio do qual algu(m 4franqueador7 cede a outrem 4franqueado7 a marca e o produto ou servi)o. Esse
inclusi)e ( o conceito apontado pela pr'pria legislação 4lei K.##7 cumpre citar/
/Art( ,* Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente% associado
ao direito de distriuição e0clusiva ou semie0clusiva de produtos ou serviços e% eventualmente% tamém ao direito de uso de tecnologia
de implantação e administração de neg-cio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador% mediante remuneração
direta ou indireta% sem que% no entanto% fique caracterizado v.nculo empregat.cio(/
* que em regra cama a atenção do potencial franqueado ( a marca e o kno. o. 4conjunto de conecimentos t(cnicos espec9ficos que
tem o ranqueador para a implantação e desen)ol)imento do neg'cio7.
* ranqueado regra geral ( algu(m que não tem afinidade com o setor e portando desconece peculiaridades imprescind9)eis para o
desen)ol)imento do neg'cio moti)o pelo qual o 5no68o6 do ranqueador ( uma )antagem competiti)a importante. laro que não se de)e
adentrar em determinado setor sem conecimento algum da área. Gas ainda que tena o ranqueado um conecimento m9nimo esperado
tem8se no 5no68o6 um conecimento t(cnico m9nimo que garante a segurança necessária para desen)ol)imento inicial do neg'cio.
Por exemplo em uma franquia de academias espera8se um m9nimo de orientação sobre quest?es de 0ireito Administrati)o 4necessidade de
al)ará licenças autori"aç?es etc7. >ais orientaç?es de)em ser transmitidas ao ranqueado 4por exemplo por meio dos manuais por email ou
por palestras7.
Aliás a 3ircular de Oferta ( um documento de grande importncia justamente porque sua análise pormenori"ada garante o conecimento
m9nimo da franquia e pela )ia reflexa do setor. * apoio de um ad)ogado imparcial na leitura do ontrato de ranquia e da ircular de *ferta (
um requisito indispensá)el para o sucesso do ranqueado.
Bá falamos bastante sobre isso no post [franquia sem /no012o0 o que fa-er? [.
* art. 2Z tamb(m disp?e sobre a tecnologia de implantação e administração de neg'cio ou sistema operacional desen)ol)idos ou detidos pelo
franqueador.
11LD$L2D1$
Em 0ireito existe inclusi)e um contrato espec9fico 4contrato de "no#$ho#7 que tem por objeto apenas a transmissão do "no#$ho#. *rlando
omes grande doutrinador brasileiro explica que o contrato de "no#$ho# [consiste num acordo de vontades pelo qual uma pessoa% f.sica ou
1ur.dica% se obriga a transmitir a outra% para que os aproveite% os conecimentos que tem de processo especial de faricação% informaç2es
ou pr3ticas srcinais e s- por essa pessoa conhecidos [ 4*GE! *rlando. ontratos. 2$Z Ed. Fio de Baneiro/ orense. Pag. #&&7.
* brilante doutrinador ainda ensina que essa transmissão poderá ocorrer [mediante simples entrega de planos% desenhos ou outros papéis%
através do fornecimento do material que incorpore os conhecimentos ou% finalmente% pelo ensino pr3tico de sua aplicação% se1a por meio de
técnicos enviados para esse fim% se1a pela admissão% na pr-pria f3rica% de pessoas designadas para aprender% praticando% o processo de
faricação[ 4*GE! *rlando. ontratos. 2$Z Ed. Fio de Baneiro/ orense. Pag. #&&7
Aliás esse ( o grande atrati)o do contrato de franquia. Oma grande massa de in)estidores optam por esse modelo de neg'cio em ra"ão do
"no#$ho# que supostamente det(m o ranqueador fato que redu"iria o risco de insucesso do neg'cio. ,ão se trata portanto de uma simples
exploração da marca.
Parece estrano em um primeiro momento mas não ( incomum cegar ao escrit'rio de ad)ocacia pessoas que se queixam da completa falta
de "no#$ho# da ranqueadora. N importante obser)ar que essa falta de "no#$ho# em )erdade não ( uma simples desorgani"ação.
>ais quest?es em regra surgem na con)ersa porque o ranqueado tem por objeti)o saber como rescindir um contrato de franquia que )em
se desen)ol)endo em um cenário ca'tico e insustentá)el.
:sso porque o "no#$ho# como já explicamos fa" parte do pr'prio conceito de franquia. !em ele restam no contrato apenas a eplora).o
da marca e a distribui).o eclusiva ou semi1eclusiva de produto que no mais das )e"es sequer ( fabricado por empresa que pertence a
ranqueadora mas por empresa omologada. ,ote que nesta ip'tese não á qualquer esp(cie de srcinalidade capa" de garantir algum
atrati)o pelo modelo de neg'cio.
*ra qual o sentido de um franqueado optar por este modelo de neg'cio senão pelo "no#$ho#=S= ,E,]OGS
Om contrato de franquia sem "no#$ho# ( em )erdade um contrato de licen)a de uso de marca com distribui).o eclusiva ou semi1
eclusiva de produtos ou servi)os que al(m de mais simples ( em regra mais barato e garante mais autonomia ao contratante. Jogo não
tem nenum sentido assinar um contrato de franquia sem "no#$ho#.
Por esse moti)o ao constatar que a ranqueadora não possui qualquer "no#$ho# ( poss9)el postular em ju9"o pela rescisão do contrato de
franquia bem como de)olução de todo que qualquer importe in)estido.
* conecimento t(cnico do "no#$ho# ( repassado por meio da circular de oferta e manuais entregues ao ranqueado no ato da contratação.
* conecimento prático que tamb(m pertence ao "no#$ho# ( transmitido por meio de treinamentos e suporte.
Aliás segundo o art. 3Z da lei K.## a circular de oferta de)e conter de forma precisa como se dará a transmissão desse "no#$ho# )ale
citar/
[Art( 4* 5empre que o franqueador tiver interesse na implantação de sistema de franquia empresarial% dever3 fornecer ao interessado
em tornar$se franqueado uma circular de oferta de franquia% por escrito e em linguagem clara e acess.vel% contendo obrigatoriamente
as seguintes informaç2es6
7(((8
9:: $ indicação do que é efetivamente oferecido ao franqueado pelo franqueador% no que se refere a6
a8 supervisão de rede;
Por exemplo imagine que na ircular de *ferta a empresa se compromete a entregar manual e reali"ar o treinamento de funcionários mas na
prática não cumpre o prometido. ,este cenário ( poss9)el demonstrar a omissão da ranqueadora já que em tese a empresa não tem como
compro)ar que entregou efeti)amente os manuais ou que reali"ou o treinamento.
Por(m imagine que por exemplo ocorreu a efeti)a entrega de manuais e reali"ação de treinamento mas durante o treinamento nada foi
ensinado ocorrendo apenas uma esp(cie de autopromoção da marca 4o que não incomum...7. ,este caso á pro)a da participação dos
franqueados 4que em regra assinam lista de presença7 moti)o pelo qual ( imprescind9)el a pro)a testemunal para compro)ar que durante o
treinamento nada foi dito que de fato guardasse relação com o "no#$ho# ou seja com as informaç?es ou práticas srcinais )inculadas com
a administração e operação do neg'cio.
>rata8se em apertada s9ntese do soft6are de gestão que al(m de fiscali"ar o faturamento do franqueado obt(m indicati)os imprescind9)eis
para elaboração do mar5eting geral da marca.
Art( 4* 5empre que o franqueador tiver interesse na implantação de sistema de franquia empresarial% dever3 fornecer ao interessado em
tornar$se franqueado uma circular de oferta de franquia% por escrito e em linguagem clara e acess.vel% contendo origatoriamente as
seguintes informaç2es6
A 3ircular de Oferta de ,ranquia ( sem d-)ida alguma o instrumento jur9dico mais importante deste modelo de neg'cio pois al(m de
assumir um inegá)el papel comercial materiali"a o Princ9pio da @oa8f( 4de)er de informação7 do franqueador.
1$LDKL2D1
:)o Gartins
A circular de oferta de franquia ( o documento que de)erá ser entregue ao pretenso franqueado no pra/o m+nimo de 01 dias antes da
cobran!a de qua#quer ta-a pelo franqueador. !ua função ( garantir maior transpar+ncia no contrato de franquia resguardando ao
franqueado a possibilidade de desist+ncia ante o conecimento das reais )antagens e des)antagens do neg'cio. Algo que diga8se por
oportuno se alina com o ideal da boa8f( princ9pio de 0ireito que acompana o contrato de franquia desde sua fase preliminar at( a fase p's8
contratual.
Ainda oje ( comum obser)ar o desrespeito deste requisito imprescind9)el. :sso tem gerado preju9"o principalmente ao ranqueador que
diante do jui" )+ seu neg'cio anu#ado seja pela inobser)ncia do pra"o m9nimo de 1D dias seja pela fa#ta de c#are/a da circu#ar de oferta.
A possibilidade de anulação do contrato tem pre)isão legal 4art. W parágrafo -nico da Jei K##L7.
* ad)ogado do ranqueador na análise desta esp(cie contratual de)e dedicar especial atenção aos requisitos m+nimos já estabelecidos na
Jei K.##L. !ão requisitos m9nimos do contrato de franquia a descrição do ist'rico do franqueador dos )alores e balanço taxa de filiação
caução )alor estimado de instalaç?es dentre outros.
Jeia tamb(m o artigo [;ei 5=&& comentada <;ei de ,ranquias" [
Por outro lado o ad)ogado do ranqueado ante o dano patrimonial decorrente da falta de clare"a e informação de)e em primeiro lugar
buscar a mediação de modo que possa ranqueador e ranqueado alcançar o acordo. ,o caso de ser a negociação in)iá)el então de)erá o
ad)ogado do franqueado acionar a justiça buscando a rescisão do contrato bem como a restituição das perdas e danos.
!eja sob a perspecti)a do franqueado seja sob a 'tica do franqueador ( sempre muito importante contratar um advogado especia#ista em
franquias.
* excesso de rigor legislati)o quanto C transpar+ncia do ontrato de ranquia ( um ponto que está alinado com o sistema jur9dico brasileiro
no que se refere ao que á de mais moderno em 0ireito ainda que publicado em 1. Podemos di"er que oje a esfera contratual e)oluiu
tanto que ainda que tais requisitos não fossem exigidos pela lei o ranqueado poderia com base na quebra da boa8f( objeti)a sustentar a
rescisão do contrato cumulada com perdas e danos.
:sso ocorre porque sem d-)ida alguma )iolari a a transpar+ncia que segundo a melor doutrina ( de)er lateral de conduta e portanto
impl9cito ao contrato gerando a denominada )iolação positi)a do contrato.
Explicando melor para quem não pertence a área jur9dica/ ainda que não esti)esse escrito no contrato que as partes devem agir com
transpar2ncia este ( um de)er impl9cito 4que não precisa estar escrito...7 a todo e qualquer contrato de franquia moti)o pelo qual sua
)iolação poderia implicar na rescisão do contrato e e)entualmente restituição das perdas e danos.
Essa ( a posição que )em se consolidando nos >ribunais Estaduais e principalmente no !uperior >ribunal de Bustiça 4!>B7 cuja função
primeira ( proteger a integridade da lei federal. Portanto ainda que o ad)ogado não obtena sucesso em grau de apelação ( grande a
possibilidade de [)irar a mesa[ em @ras9lia 4!>B7 quando pautada na quebra da boa8f(.
0iante disso algo muito interessante )em ocorrendo/ está crescendo o grau de importncia daqueles ad)ogados que se disp?e a mediar
conflitos a fim de e)itar o Poder Budiciário. !ignifica di"er que passa a ter grande importncia ad)ogados que de fato ligam e con)ersam
pessoalmente com a parte contrária com o objeti)o de compreender os problemas apresentados para ao final cegar a um ponto de
consenso. * altru9smo do ad)ogado tem se mostrado imprescind9)el nesta esp(cie cenário.
* resultado deste comportamento tem se mostrado positi)o com a redução do n-mero de conflitos do franqueador aumento no fluxo de caixa
redução de preju9"os manutenção )isão positi)a da identidade digital da marca dentre outras.
Por meio deste documento o franqueado pode a)aliar o neg'cio sobre in-meras perspecti)as 4financeira operacional administrati)a etc7.
N poss9)el por exemplo a)aliar balanços e demonstraç?es financeiras 4inciso ::7 con)ersar com antigos franqueados 4inciso :R7 e estudar a
forma como será feita a transmissão do 5no68o6 4inciso R::7.
>udo isso de)e ser a)aliado com muita cautela e com aux9lio de um advogado.
* leitor não pode esquecer que a ircular de *ferta de ranquia tamb(m assume um papel comercial pois tem por objeti)o ofertar um produto
4a franquia7. * franqueado se apega ao sono de ser dono do pr'prio neg'cio e deixa de lado a análise t(cnica do documento que por )e"es
omite dolosamente aspectos rele)antes.
Por exemplo já ti)e a oportunidade de estudar irculares de *ferta que não aponta)am todos os franqueados desrespeitando portanto o
inciso :R do art. 3Z. * objeti)o dessa postura ( sem d-)ida alguma e)itar o contato do potencial franqueado com franqueados que [não deram
certo[. om isso o potencial franqueado tem acesso apenas a franqueados [selecionados[ sendo indu"ido em erro pelo franqueador e
aumentando a cance de contratação.
: $ hist-rico resumido% forma societ3ria e nome completo ou razão social do franqueador e de todas as empresas a que este1a
diretamente ligado% em como os respectivos nomes de fantasia e endereços;
:: $ alanços e demonstraç2es financeiras da empresa franqueadora relativos aos dois <ltimos e0erc.cios;
::: $ indicação precisa de todas as pend?ncias 1udiciais em que este1am envolvidos o franqueador% as empresas controladoras e titulares
de marcas% patentes e direitos autorais relativos @ operação% e seus sufranqueadores% questionando especificamente o sistema da
franquia ou que possam diretamente vir a impossiilitar o funcionamento da franquia;
: $ descrição detalhada da franquia% descrição geral do neg-cio e das atividades que serão desempenhadas pelo franqueado;
*s quatro primeir os incisos do art. 3Z exigem apontamentos que guardam rela).o com o franqueador e com o modelo de negócio
desenvolvido.
Om cuidado que merece destaque em relação aos quatro primeiros incisos di" respeito ao [tempo de )ida[ do franqueador em seu nico. N
claro que o franqueador não poderá apresentar balanços dos -ltimos dois exerc9cios ist'rico resumido rele)ante ou pend+ncia judicial se tem
menos de 1 4um7 ano de ati)idade.
N muito dif9cil alcançar algum tipo de restituição em ju9"o sob a 'tica desta queixa justamente porque o tempo de )ida da franqueadora de)e
de forma exausti)a estar descrita na * 4ircular de *ferta de ranquia7. Fepita8se que são incisos sobre o tema.
Portanto entendemos que não ( adequado sustentar em ju9"o que o franqueado foi [cobaia[ de um modelo de neg'cio. !ob a 'tica a
jurisprud+ncia isso regra geral ( compreendido como [pioneirismo[ e desde que amplamente demonstrada na * ( permitido sendo parte
integrante do risco do neg'cio do franqueado.
:sso contudo não se confunde com a completa falta de "no#$ho# do franqueador que a nosso )er pode autori"ar a rescisão de um contrato
de franquia.
$ perfil do franqueado ideal no que se refere a e0peri?ncia anterior% n.vel de escolaridade e outras caracter.sticas que deve ter%
origat-ria ou preferencialmente;
!egundo o inciso % o * 4ircular de *ferta de ranquia7 de)e apresentar o perfil do franqueado ideal. :sso demonstra que o contrato (
intuito personae ou seja personal9ssimo não atingindo terceiros.
:magine por exemplo que tr+s amigos são s'cios de uma mesma empresa e decidem assinar um contrato de franquia com uma famosa
franqueadora. ,o ato da assinatura contudo apenas um dos s'cios da empresa assina o contrato. *s demais ou deixam de assinar ou
assinam apenas como testemuna.
,este caso a eficácia do contrato não poderá atingir todos os s'cios mas apenas aquele que assinou dado o caráter intuito personae do
contrato.
:sso ( muito perigoso para o franqueador já que neste contrato á cláusulas que )isam a proteção da marca e do 5no68o6. >ais cláusulas
não atingem os s'cios que não assinam o instrumento. N o caso por exemplo da cláusula de não concorr+ncia que impede que a franqueado
atue no mesmo setor por determinado per9odo de tempo ap's o fim do contrato de franquia. Essa cláusula tra" uma esp(cie de [quarentena[
que )isa proteger o "no#$ho# do franqueador.
]á franqueadores que exigem a participação direta do franqueado na operação e administração do neg'cio. >rata8se em algumas ip'teses
de uma estrat(gia )oltada ao crescimento adequado do neg'cio.
:: $ especificaç2es quanto ao6
a8 total estimado do investimento inicial necess3rio @ aquisição% implantação e entrada em operação da franquia;
c8 valor estimado das instalaç2es% equipamentos e do estoque inicial e suas condiç2es de pagamento;
::: $ informaç2es claras quanto a ta0as peri-dicas e outros valores a serem pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por
este indicados% detalhando as respectivas ases de c3lculo e o que as mesmas remuneram ou o fim a que se destinam% indicando%
especificamente% o seguinte6
a8 remuneração peri-dica pelo uso do sistema% da marca ou em troca dos serviços efetivamente prestados pelo franqueador ao
franqueado 7ro=alties8;
d8 seguro m.nimo; e
D2LDL2D1
• >axa de FoIalties/
A taxa de franquia ( paga apenas uma )e" contudo algumas franquias exigem por meio do contrato o pagamento de uma taxa de reno)ação
que ocorre regra geral a cada # anos sendo o mesmo preço da taxa de franquia.
Al(m disso á tamb(m a taxa de roIalties que em apertada s9ntese )isa remunerar o franqueador pelo uso da marca 5no68o6 ou
tecnologia fornecida. >rata8se de uma taxa paga peri'dicamente sendo que )ia de regra incide sobre a receita bruta.
N importante destacar que o contrato de franquia ( um neg'cio jur9dico complexo por meio do qual o franqueador resguarda a licença de uso
da marca ao franqueado al(m da distribuição exclusi)a ou semi8exclusi)a de produto ou ser)iço bem como o direito de uso de tecnologia de
implantação e administração de neg'cio ou sistema operacional desen)ol)idos ou detidos pelo franqueador 4art. 2W da Jei K.##7. Aqui está o
que fundamenta a cobrança de roIalties.
Por fim a taxa de propaganda como o pr'prio nome sugere )isa reforçar a marca do empreendimento. *bser)e que quando o franqueador
opta por franquear sua marca ele em )erdade tem por objeti)o concentrar esforço no mar5eting da marca deixando de dedicar atenção por
exemplo a gestão de pessoas direitos trabalistas e fiscais das franquias que neste aspecto são independentes possuindo li)ros fiscais
pr'prios bem como arqui)amentos independentes na junta comercial.
N importante obser)ar que desde o in9cio segue8se a necessária padroni"ação do modelo de neg'cio. Então a arquitetura os equipamentos
e o soft6are em regra são adquiridos de empresas omologadas.
%ale lembrar mais uma )e" que a ircular de *ferta de ranquia assume um papel comercial e por esse moti)o costuma estimar )alores
inferiores ao que de fato )ai ser gasto. * legislador inclusi)e não exige precisão cir-rgica nesse apontamento 4por isso usa o termo
[estimar[...7.
Por(m entendemos que os )alores não podem ser muito discrepantes daqueles apresentados na *.
:magine por exemplo que a * aponta que o franqueado tem uma estimati)a de in)estimento inicial de FT2DD.DDDDD. Por(m na prática o
franqueado in)estiu FT3DD.DDDDD in)iabili"ando a continuidade do neg'cio. Entendemos que nesse caso á má8f( do franqueador moti)o
pelo qual seria )iá)el o pedido de rescisão do contrato cumulado com a restituição dos )alores pagos.
:9 $ relação completa de todos os franqueados% sufranqueados e sufranqueadores da rede% em como dos que se desligaram nos
<ltimos doze meses% com nome% endere!o e te#efone;
A * 4ircular de *ferta de ranquia7 de)e tra"er uma relação de franqueados inclusi)e daqueles que se desligaram nos -ltimos 12 meses.
A experi+ncia mostra que essa informação ( pouco notada pelo franqueados.
Por(m trata%se de uma das informa!3es mais importantes da CO$ . Por meio dessa lista ( poss9)el ter acesso a antigos franqueados
4inclusi)e que fecaram a franquia7.
A informação ( tão rele)ante que alguns franqueadores com má8f( omitem dados de franqueados que [não deram certo[ e)itando o contato
e contaminação do potencial franqueado.
* franqueado de)e ter cuidado ao receber a informação de que poucos franqueados [quebraram[. :sso porque ( prática comum nesse
mercado afogar franqueados em d9)idas e ao final reali"ar por acordo o trespasse da franquia 4)enda do estabelecimento7 para outro
potencial franqueado interessado. om isso a franquia não feca. A ircular de *ferta então pode apresentar uma ilusão de que naquele
neg'cio tudo dá certo já que poucas ou nenuma loja efeti)amente fecou.
9 $ em relação ao territ-rio% deve ser especificado o seguinte6
a8 se é garantida ao franqueado e0clusividade ou prefer?ncia sore determinado territ-rio de atuação e% caso positivo% em que condiç2es
o faz; e
8 possiilidade de o franqueado realizar vendas ou prestar serviços fora de seu territ-rio ou realizar e0portaç2es;
A exclusi)idade do territ'rio ( delimitada no contrato de franquia. Essa exclusi)idade ora ocorre por raio ora ocorre por região e sua )iolação
pode gerar a restituição por perdas e danos. ,o mesmo sentido uma )e" delimitado o raio de atuação do franqueado não poderá este
transcender essa barreira.
* plano de expansão de uma franquia regra geral inclui alto grau de exclusi)idade principalmente para ingressar em pequenas cidades
4cidades litorneas e interior7. >rata8se de uma garantia importante para o franqueado e um atrati)o imprescind9)el para o modelo de neg'cio
do franqueador.
9: $ informaç2es claras e detalhadas quanto @ origação do franqueado de adquirir quaisquer ens% serviços ou insumos necess3rios @
implantação% operação ou administração de sua franquia% apenas de fornecedores indicados e aprovados pelo franqueador% oferecendo
ao franqueado relação completa desses fornecedores;
* inciso R: da lei K.## tra" um importante elemento )oltado a padroni"ação do neg'cio qual seja a aquisição de bens ou ser)iços apenas de
fornecedores omologados. ,ão á liberdade neste ponto para escola de outros fornecedores sal)o rar9ssimas exceç?es autori"adas
expressamente.
* franqueado de)e ater8se tamb(m a denominada grade m+nima que já foi objeto de explicação nesse site. Por meio da cláusula de grade
m9nima o franqueado se obriga a adquirir uma quantidade m9nima de produtos do franqueador de forma peri'dic a. :sso pode ser
especialmente perigoso em tempos de crise oportunidade em que não raro franqueados queixam8se de acumular altos n9)eis de estoque.
9:: $ indicação do que é efetivamente oferecido ao franqueado pelo franqueador% no que se refere a6
a8 supervisão de rede;
e8 manuais de franquia;
* inciso R:: al9nea ^b^ ^c^ ^d^ ^e^ e ^f^ da Jei K.## disp?em sobre a materiali-a).o do kno.%o. ou seja como será feita a transmissão do
"no#$ho# para o franqueado.
Assim como a lista de franqueados e ex8franqueados 4inciso :R7 esse tamb(m ( um dispositi)o pouco notado embora assuma grande
rele)ncia no sucesso do neg'cio.
,ão raro pessoas cegam ao escrit'rio de ad)ocacia alegando por exemplo a falta de suporte do franqueador. A proced+ncia ou
improced+ncia de uma ação pautada nesse fundamento começa pela leitura deste ponto da *.
!abemos que "no#$ho# ( parte integrante da franquia por(m sua transmissão pode ocorrer de )árias formas.
* "no#$ho# ( o conjunto de informaç?es srcinais de caráter t(cnico e prático que guardam relação com o desen)ol)imento de um neg'cio.
Enquanto o conecimento t(cnico pode ser transmitido por meio de manuais a prática de)e ser repassada por interm(dio de treinamentos e
ser)iços de orientação. >udo contudo depende do conte-do da * que de)e ser a)aliada pelo ad)ogado especialista.
9::: $ situação perante o :nstituto acional de Eropriedade :ndustrial $ 7:E:8 das marcas ou patentes cu1o uso estar3 sendo autorizado
pelo franqueador;
0entro do contrato de franquia o franqueador concede ao franqueado do direito de explorar sua marca moti)o pelo qual de)e declarar
expressamente a situação da marca perante o :,P: 4autarquia com sede no Fio de Baneiro responsá)el pelo registro da marca7.
Ao reali"ar o pedido de registro 4camado de dep'sito7 no :,P: o requerente não passa a ser automaticamente proprietário da marca. ]á todo
um procedimento que pode gerar inclusi)e a oposição de terceiros com o objeti)o de rei)indicar a marca.
* depositante contudo ainda que não proprietário tem do direito de licenciar a marca nos termos do art. 13D inciso :: e 13 da Jei de
Propriedade :ndustrial.
Bá falamos sobre esse tema no artigo [é poss+vel franquear a marca sem registro? [.
N poss9)el franquear a marca sem registro=
D2LDL2D1
Para entender o tema ( preciso em primeiro lugar saber o que ( um contrato de franquia.
Portanto em s9ntese o contrato de franquia ( um contrato complexo norteado pelos seguintes neg'cios jur9dicos/
* empreendedor que busca registrar a marca no :,P: terá em um primeiro momento que reali"ar o pedido de registro 4dep'sito7. A partir de
então surge um n-mero de protocolo por meio do qual pode o empreendedor acompanar todo o procedimento. aso seja necessário de)erá
complementar documentos ou ainda enfrentar alguma e)entual oposição protocolada por terceiro contra o seu pedido.
Portanto ( fácil perceber que ao reali"ar o pedido o franqueado tem apenas expectati)a de direito C marca. Em outras pala)ras o mero
dep'sito não resguarda o direito C marca. A legislação brasileira quanto ao tema acompana a doutrina do Ufirst to fileV 4primeiro que depositar
( o proprietário7 moti)o pelo qual ( muito importante que o dep'sito seja feito o quanto antes. laro que o tema não ( tão simples assim.
Alguns detales podem impedir o prosseguimento do pedido como por exemplo a colid+ncia com marca de alto renome. Por esse moti)o (
sempre importante contratar um ad)ogado para acompanar o procedimento e caso seja necessário apresentar defesa a e)entual oposição
formulada por terceiro.
ontudo embora tena o depositante apenas expectati)a de direito o Jei de Propriedade :ndustrial em seu art. 13D disciplina o seguinte/
Assim sendo ( fácil concluir que ( poss9)el franquear a marca ainda que o empresário não tena o registro definiti)o concedido pelo :,P:. N
importante frisar contudo que tal dado de)erá ser informado aos futuros franqueados tanto na circular de oferta quanto no contrato de
franquia.
aso o franqueador )ena a perder a titularidade da marca no :,P: de)erá interromper sua exploração :GE0:A>AGE,>E. ,este caso todos
os franqueados de)erão substituir a marca ap's a notificação do franqueador o que sem d-)ida alguma gera inegá)el preju9"o por se tratar
de perda de bem imaterial rele)ante.
,esses casos em regra o contrato de franquia pre)+ a possibilidade de substituição da marca sem Mnus para o franqueador. ontudo caso
inexista essa pre)isão pode o franqueado exigir a reparação de perdas e danos e a depender da gra)idade a rescisão do pr'prio contrato de
franquia.
9: $ situação do franqueado% ap-s a e0piração do contrato de franquia% em relação a6
a8 "no# ho# ou segredo de ind<stria a que venha a ter acesso em função da franquia; e
* franqueador para proteger o "no#$ho# 4parte integrante do contrato de franquia7 não raro estabelece cláusula de não concorr+ncia por
meio do qual impede o franqueado de atuar no mesmo setor ap's o t(rmino do contrato.
* leitor poderia pensar/ [ mas essa cl3usula não fere os valores do traalho e da livre iniciativa 7art( )% :% &FGHH8% 13 que o contratante não
poder3 traalhar ap-s o fim do contratoI/
Para ter )alidade a jurisprud+ncia entende que essa cláusula precisa apresentar uma delimitação temporal 4pra"o de tempo7 espacial
4territ'rio em que o franqueado não poderá exercer a ati)idade7 e material 4ramo de ati)idade7.
9 $ modelo do contrato$padrão e% se for o caso% tamém do pré$contrato$padrão de franquia adotado pelo franqueador% com te0to
completo% inclusive dos respectivos ane0os e prazo de validade(
A * de)e apresentar um modelo de contrato e pr(8contrato com os respecti)os anexos. >udo de)e ser a)aliado pelo ad)ogado.
Art( J* A circular oferta de franquia dever3 ser entregue ao candidato a franqueado no m.nimo )K 7dez8 dias antes da assinatura do
contrato ou pré$contrato de franquia ou ainda do pagamento de qualquer tipo de ta0a pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou
pessoa ligada a este(
Ear3grafo <nico( a hip-tese do não cumprimento do disposto no caput deste artigo% o franqueado poder3 argLir a anulailidade do
contrato e e0igir devolução de todas as quantias que 13 houver pago ao franqueador ou a terceiros por ele indicados% a t.tulo de ta0a de
filiação e ro=alties% devidamente corrigidas% pela variação da remuneração 3sica dos dep-sitos de poupança mais perdas e danos(
A ircular de *ferta de ranquia 4*7 ( um instrumento jur9dico complexo que depende de análise cautelosa do potencial franqueado. Por
esse moti)o existe o denominado pra-o de refle.o. >rata8se do pra"o m9nimo de 1D dias )oltado a análise do documento.
!egundo o legislador a circular de oferta de)e ser entregue 1D dias antes da assinatura do contrato ou pagamento de qualquer taxa. *
desrespeito a este pra"o na prática pode ensejar a rescisão do contrato com de)olução de todo o )alor in)estido.
Por(m não pode o franqueador [guardar essa informação[ para utili"á8la por exemplo 3 anos ap's a contratação em meio ao
desen)ol)imento do neg'cio de franquia pois se de um lado á uma obrigação legal do franqueador do outro á o princ9pio da boa8f( que
não socorre o franqueado.
N claro que quando o franqueado deixa de alegar o desrespeito ao pra"o de reflexão no in9cio do contrato protelando esse argumento cria no
franqueador a expectati)a de que isso não será objeto de lide.
A jurisprud+ncia de forma pac9fica não tem aceito a alegação tardia do desrespeito ao pra"o de reflexão.
Art( * 7NOAD+8(
Art( P* + contrato de franquia deve ser sempre escrito e assinado na presença de , 7duas8 testemunhas e ter3 validade
independentemente de ser levado a registro perante cart-rio ou -rgão p<lico(
* legislador aqui imp?e uma forma ao instrumento qual seja a escrita. !ignifica di"er que em tese não poderia ser )erbal o contrato de
franquia. :nobstante a clare"a do dispositi)o a jurisprud+ncia )em con)alidando contrato de franquia )erbal.
Art( Q* A sanção prevista no par3grafo <nico do art( J* desta lei aplica$se% tamém% ao franqueador que veicular informaç2es falsas na
sua circular de oferta de franquia% sem pre1u.zo das sanç2es penais ca.veis(
* desrespeito ao de)er de informação e transpar+ncia podem gerar a rescisão do contrato de franquia conforme já estudado no art. Z da Jei
K.##. Al(m disso a mentira que tamb(m ( um comportamento contrário a boa8f( pode gerar a rescisão do contrato de franquia com as
mesmas implicaç?es do art. Z.
Art( H* + disposto nesta lei aplica$se aos sistemas de franquia instalados e operados no territ-rio nacional(
Art( R* Eara os fins desta lei% o termo franqueador% quando utilizado em qualquer de seus dispositivos% serve tamém para designar o
sufranqueador% da mesma forma que as disposiç2es que se refiram ao franqueado aplicam$se ao sufranqueado(
Art( )K( Nsta lei entra em vigor PK 7sessenta8 dias ap-s sua pulicação(
$ de" 2D12
DK31
>ransformar sua empresa em franquia ( uma maneira de expandi8la sem ter que in)estir tanto capital pr'prio. N preciso no entanto estar
atento a di)ersos aspectos antes de tomar uma decisão desse porte para os neg'cios.
saiba mais
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>ransformar sua empresa em franquia ( uma maneira de expandi8la sem ter que in)estir tanto capital pr'prio. N preciso no entanto estar
atento a alguns cuidados para garantir o sucesso do neg'cio
Para começar uma rede de franquias ( necessário analisar a situação atual da empresa. ranquear seu neg'cio não ( um recurso para tirá8lo
do buraco. [Parece 'b)io mas á empresários que não estando bem resol)em fa"er franquia para entrar mais dineiro e )iabili"ar a
empresa. :sso acaba multiplicando problemas e in)iabili"ando o neg'cio de )e"[ explica Ana %ecci sociofundadora da consultoria
especiali"ada em redes de neg'cios %ecci Ancona.
!egundo a consultora franquia ( transfer+ncia de 5no68o6. Portanto a empresa de)e ter estrutura e conecimento para repassar aos
franqueados. Para que isso de fato aconteça ( recomendado que ela esteja á pelo menos dois anos em operação. Esse ( o tempo
necessário para adquirir o 5no68o6 do neg'cio di"er se está faturando bem e se sabe 8 ou não 8 lidar com a sa"onalidade do neg'cio e com
o consumidor. Para )irar franquia a empresa de)e ser rentá)el e consolidada independentemente do tamano. [0e prefer+ncia conecida e
reconecida ainda que s' na região que atua[ resume a consultora.
!er conecida e reconecida no entanto não basta. Para que a expansão d+ certo o empresário tamb(m de)e fa"er um estudo de
)iabilidade do neg'cio para saber se tem estrutura para se tornar franqueador. Ele precisará ainda de capital para fa"er os manuais de
treinamento contratar equipe e ter estrutura de super)isão da rede.
,essa fase ( importante montar um plano de neg'cios com planilas de resultado da empresa estudos de mercado e de geomar5eting. A
partir disso dá para definir qual ( o plano de expansão quanto cobrar de taxa de franquia de ro=alties e de propaganda e escoler e negociar
o melor ponto. !egundo Ana quem fa" esse trabalo em geral são os consultores apesar de existir muita gente com formação ou
experi+ncia administrati)a apta para isso.
Obriga)*es de franqueador
om o planejamento conclu9do o empresário pode finalmente partir para a ação. omo franqueador á uma s(rie de obrigaç?es
determinadas pela lei de franquias de 1 que ele precisa conecer.
N obrigat'ria por exemplo a reali"ação da ircular de *ferta de ranquia 4*7 um documento com todas as informaç?es comerciais
financeiras e jur9dicas que o franqueado tem direito de saber como bre)e ist'rico da empresa balanços e demonstraç?es financeiras )isão
geral dos neg'cios o que ( esperado dele e o que ele pode esperar do franqueador. A * de)e ser entregue at( de" dias antes de qualquer
pagamento ou da assinatura do pr(8contrato ou contrato de franquia. Esse tamb(m ( o tempo permitido ao franqueado para decidir se fecará
8 ou não 8 o neg'cio.
Bá o contrato de franquia ( o documento que oficiali"a a relação entre o franqueado e o franqueador. Ele de)e seguir as especificaç?es da
*. E ( a partir dele que o franqueador cede o direito de uso de marca ou patente ao fraqueado.
>ransformar sua empresa em franquia ( uma maneira de expandi8la sem ter que in)estir tanto capital pr'prio. N preciso no entanto estar
atento a alguns cuidados para garantir o sucesso do neg'cio