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A premência de Aperfeiçoamento Econômico

Sob o capitalismo, o homem comum desfruta de vantagens que, em


épocas passadas, eram desconhecidas e portanto inacessíveis até mesmo
aos mais ricos, Mas, com certeza, automóveis, televisores e geladeiras não
fazem o homem feliz. No momento em que os adquire, ele pode sentir-se
mais feliz do que antes. Porém, à medida que alguns de seus desejos são
satisfeitos, surgem novos. Assim é a natureza humana.
Poucos norte-americanos estão cientes do fato de que seu país desfruta
do mais elevado padrão de vida e de que o modo de viver do norteamericano
médio afigura-se como fabuloso e fora do alcance da grande
maioria dos povos que habitam países não capitalistas. A maior parte das
pessoas deprecia o que tem e o que pode adquirir e almeja as coisas que
lhe são inacessíveis. Seria inútil lamentar este apetite insaciável por mais e
mais bens. Esta avidez é exatamente o impulso que conduz o homem na
direção do aperfeiçoamento econômico. Manter alguém contente com o que
já conseguiu ou pode facilmente conseguir, sem interesse por melhorar
suas próprias condições materiais, não é uma virtude. Tal atitude é muito
mais um comportamento animal do que a conduta de seres humanos
racionais. A principal característica do homem é de ele nunca desistir de
aumentar seu bem-estar através de atividades intencionais.
Todavia, esses esforços devem ajustar-se ao objetivo. Devem ser
apropriados para surtir os efeitos desejados. O que há de errado com a
maioria de nossos contemporâneos não é o fato de desejarem intensamente
um suprimento mais rico de várias mercadorias, mas sim de escolherem
meios inadequados para atingir esse objetivo. São iludidos por falsas
ideologias, favorecem políticas que são contrárias aos seus próprios e
muito bem compreendidos interesses vitais. Incapazes de enxergar as
inevitáveis consequências a longo prazo de sua conduta, comprazem-se
com seus efeitos passageiros, a curto prazo. Defendem medidas que com
certeza resultarão no empobrecimento geral, na desintegração da
cooperação social sob o princípio da divisão do trabalho e num retorno à
barbárie.
Existe apenas uma maneira exequível de se melhorar as condições
materiais da humanidade: acelerar o crescimento do capital acumulado em
oposição ao crescimento da população. Quanto maior for a soma de capital
investido por trabalhador, mais e melhores mercadorias poderão ser
produzidas e consumidas. Isto é o que o capitalismo, o mais injuriado
sistema de lucro, realizou e realiza de novo todos os dias. Não obstante, a
maioria dos atuais governos e partidos políticos procura sofregamente
destruir este sistema.
Por que todos eles detestam o capitalismo? Por que, ao mesmo tempo
em que desfrutam do bem-estar que o capitalismo lhes confere, lançam
olhares saudosos aos “bons velhos dias” do passado e às condições
miseráveis do trabalhador russo de nossos dias?

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