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1. REGÊNCIA VERBAL
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Exemplos:
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6. CHEGAR, IR e DIRIGIR-SE
Obs: O que nas duas primeiras construções é objeto (direto e indireto), passa
a sujeito na 3.ª, “O nome dele esqueceu-me”, isto é, "apagou-se da memória,
caiu da lembrança.”
Outros exemplos:
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1. Informar no sentido de "dar notícia ou conhecimento a, avisar" pode ser
contruído assim:
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12. PERDOAR, PAGAR, AGRADECER, PEDIR E vENDER apresentam as seguintes
regências:
a. Como transitivo direto e indireto preferir "uma coisa a outra coisa" significa
querer antes, escolher antes, escolher uma entre duas ou várias coisas.
Portanto, não se diz "preferir uma coisa mais que ou do que outra". A
propósito: “Eu prefiro é o mesmo que eu antes quero”, e daí “preferir,
construído com "que" ou "do que", só se explica, por uma falsa analogia,
por influência de outra locução: querer antes. A construção pura é: preferir
isso àquilo.
Exemplos:
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Observação: No sentido de "portar-se, conduzir-se", apresentar-se sempre
seguido de adjunto adverbial de modo.
Exemplo:
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a. Visar no sentido de "dirigir a pontaria, apontar arma de fogo contra" é
transitivo direto:
Exemplos:
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1. REGÊNCIA NOMINAL
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Apto a, para generoso com Diferente de liberal com
pertinaz em vizinho a, de, com
Atento a, em grato a
possível de
Aversão a, para, por hábil
em possuído de
Ávido de, por
habituado a
posterior a
Benéfico a horror a
preferível a
Capaz de, para hostil a
prejudicial a
Certo de idêntico a
prestes a, para
Compatível com imbuído em,
de propenso a, para
Compreensível a impossível de
propício a
Comum a, de
impróprio para
próximo a, de
Constante de, em imune a, de
relacionado com
Constituído de, por, com incompatível
com residente em
Contemporâneo a, de
inconseqüente com
responsável por
Contíguo a indeciso em
rico de, em
Contrário a independente
de, em seguro de, em
Cuidadoso com indiferente a
semelhante a
Curioso de, a indigno
de sensível a
Desatento a inepto para
sito em, entre
Descontente com inerente a
suspeito de, a
Desejoso de inexorável a
transversal a
Desfavorável a leal a
útil a, para
Devoto a, de lento em
versado em
Crase (Regras)
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Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a
crase com o acento grave (`). Observe:
Obedecemos ao regulamento.
(a+o)
Não há crase, pois o encontro ocorreu entre duas vogais diferentes. Mas:
Obedecemos à norma.
(a+a)
Há crase pois temos a união de duas vogais iguais ( a + a = à )
Regra Geral:
Haverá crase sempre que:
I. o termo antecedente exija a preposição a;
II. o termo consequente aceite o artigo a.
Fui à cidade.
( a + a = preposição + artigo )
( substantivo feminino )
Conheço a cidade.
( verbo transitivo direto – não exige preposição )
( artigo )
( substantivo feminino )
Vou a Brasília.
( verbo que exige preposição a )
( preposição )
( palavra que não aceita artigo )
Observação:
Para saber se uma palavra aceita ou não o artigo, basta usar o seguinte artifício:
I. se pudermos empregar a combinação da antes da palavra, é sinal de
que ela aceitao artigo
II. se pudermos empregar apenas a preposição de, é sinal de que não
aceita.
1) Antes de masculino.
Caminhava a passo lento.
(preposição)
2) Antes de verbo.
Estou disposto a falar.
(preposição)
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3) Antes de pronomes em geral.
Eu me referi a esta menina.
(preposição e pronome demonstrativo)
Eu falei a ela.
(preposição e pronome pessoal)
Observações:
1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a
crase: senhora, senhorita e dona.
Dirijo-me à senhora.
2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma,
própria...
Eu me referi à mesma pessoa.
Observação:
É fácil demonstrar que entre expressões desse tipo ocorre apenas a preposição:
Caminhavam passo a passo.
(preposição)
Observação:
Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.
Cheguei à Curitiba dos pinheirais.
(adjunto adnominal)
Observação:
Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase.
Falei às pessoas estranhas.
(a + as = preposição + artigo)
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Sempre ocorre crase:
Para comprovar que, nesse caso, ocorre preposição + artigo, basta confrontar com uma
expressão masculina correlata.
Ao meio-dia chegamos.
(a + o)
Caminhava às pressas.
(expressão adverbial feminina de modo)
Falei a Maria.
(preposição sem artigo)
Casos especiais:
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1) Crase antes de casa.
A palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa, se não vier
determinada por um adjunto adnominal não aceita o artigo, portanto não ocorre a crase.
Por outro lado, se vier determinada por um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre a
crase. Ex:
Volte a casa cedo.
(preposição sem artigo)
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6) Crase antes do que.
Em geral, não ocorre crase antes do que. Ex: Esta é a cena a que me referi.
Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma crase da preposição a com o pronome
demonstrativo a (equivalente a aquela).
Para empregar corretamente a crase antes do que convém pautar-se pelo seguinte
artifício:
I. se, com antecedente masculino, ocorrer ao que / aos que, com o feminino
ocorrerá crase;
Ex: Houve um palpite anterior ao que você deu.
(a+o)
Houve uma sugestão anterior à que você deu.
(a+a)
II. se, com antecedente masculino, ocorrer a que, no feminino não ocorrerá crase.
Ex: Não gostei do filme a que você se referia.
(ocorreu a que, não tem artigo)
Não gostei da peça a que você se referia.
(ocorreu a que, não tem artigo)
Observação:
O mesmo fenômeno de crase (preposição a + pronome demonstrativo a) que ocorre
antes do que,pode ocorrer antes do de. Ex:
Meu palpite é igual ao de todos.
(a + o = preposição + pronome demonstrativo)
7) há / a
Nas expressões indicativas de tempo, é preciso não confundir a grafia do a (preposição)
com a grafia do há (verbo haver).
Para evitar enganos, basta lembrar que, nas referidas expressões:
a (preposição) indica tempo futuro (a ser transcorrido);
há (verbo haver) indica tempo passado (já transcorrido). Ex:
Daqui a pouco terminaremos a aula.
Há pouco recebi o seu recado.
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