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PARTE II – TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO.

Cap. 1. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

1. Conceito.

Ramo do direito que reúne as normas (regras e princípios) que regem a prestação jurisdicional no âmbito da
Justiça do Trabalho com a finalidade de solucionar os conflitos trabalhistas.

2. Fontes

A) CF
B) Leis principais.
– CLT (Decreto-Lei 5.452/43)
– CPC
– Lei 6.830 (Lei de execuções fiscais)
– Lei 5.584
– Decreto-Lei 779
– Lei 7.701/88 (competência dos órgãos jurisdicionais do TST)

C) Jurisprudência
– Súmulas
– Orientações Jurisprudenciais

D) Princípios
– Doutrina: Grande número
– Pessoalmente: nenhum específico

3. Aplicação.

A) No espaço.
- Princípio da territorialidade (art. 13 do NCPC).

B) No tempo.
– Definição legal: eficácia imediata (art. 14 do NCPC).
– Respeita os atos já praticados.
– Situações mais comuns:
– Redução dos prazos
– Ampliação dos prazos

4. Integração.

A) Art. 769 da CLT: Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito
processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
Pressupostos: omissão da CLT e compatibilidade

B) Art. 889 da CLT: Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança
judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal

C) Art. 15 do NCPC: Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou


administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.

D) Corrente que defende a ampla aplicação do NCPC. Funda-se na constatação de lacunas existência de
lacunas normativas, ontológicas (não correspondem com a essência social) e axiológicas (não
correspondem com valores atuais).
Cap. 2. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

1. História.
– Tribunal Rural (previsto no Decreto 1.637/1907). Instalado em 1922 (SP).
– 1932. Criação das JCJ's, vinculadas ao Ministério do Trabalho, Comércio e Indústria. Prevista na CF
de 1934.
– CF 1946. Transferência da JT para o âmbito jurisdicional.
– EC 24/99 extinguiu os juízes classistas.
– EC 45/04. Ampliação de sua competência.

2. Estrutura.
A) Piramidal.
B) Varas do Trabalho:
– 1ª instância
– Dissídios individuais

C) Tribunais do Regionais do Trabalho: Goiás – 18ª Região.


– 2ª instância
– Competência recursal: recurso ordinário (RO) e agravo de instrumento (AI)
– Competência originária: mandado de segurança (MS), ação rescisória (AR), ação cautelar
(AC), habeas corpus (HC), conflito de competência (CC)
– Dissídios coletivos (DC) locais
– Divisão em Turmas e Pleno

– D) Tribunal Superior do Trabalho


– 3ª instância?
– recursos em caráter extraordinário
– recursos ordinários
– dissídios coletivos extra-regionais
– Divisão em:
– D.1) Turmas
– 3 membros.
– Competência recursal: recurso de revista (RR) e agravo de instrumento (AI)
– D.2) Seção de Dissídios Individuais (SDI)
– Subseção de Dissídios Individuais I
– 14 membros
– Competência recursal: Embargos e agravo regimental (AReg)
– Edita OJ's
– Subseção de Dissídios Individuais II
– 10 membros
– Competência originária: AR, MS, AC, HC, CC, agravo de petição (AP)
– Competência recursal (RO e AI)
– Edita OJ's
– Seção de Dissídios Coletivos – SDC
– 9 membros
– Competência originária: DC, AR, MS e CC
– Competência recursal: RO e embargos infringentes (EI)
– Edita OJ's
– Órgão Especial:
– 14 membros
– Natureza administrativa
– Pleno:
– 27 ministros
– Edita Súmulas e Precedentes Normativos
3. Ministério Público do Trabalho.

A) Regulamentação: LC 75/93

B) Atribuições:

Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça do Trabalho:
I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis trabalhistas;

II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender
existente interesse público que justifique a intervenção;

III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os
direitos sociais constitucionalmente garantidos;

IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as
liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores;

V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios, decorrentes das relações de
trabalho;

VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto nos processos em que for parte, como naqueles
em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do
Trabalho;

VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em debate, sempre que entender
necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em julgamento, podendo solicitar as requisições e diligências que
julgar convenientes;

VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir;

IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços de qualquer natureza,
oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou discordância, em eventuais acordos firmados antes da
homologação, resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei e à Constituição Federal;

X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça do Trabalho;

XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de competência da Justiça do Trabalho;

XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto andamento dos processos e para a melhor solução das lides
trabalhistas;

XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for
pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.

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