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Nova classificação da OMS

para tumores odontogênicos:


o que mudou?
Updated WHO classification for odontogenic tumors: what has changed?
Elen de Souza Tolentino*

Introdução
Objetivo: apresentar e discutir as mais relevantes modi-
ficações na quarta classificação de tumores de cabeça A mais recente classificação da Organização
e pescoço da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mundial da Saúde (OMS) para tumores de cabeça
no ano de 2017, especialmente para os tumores odon-
e pescoço, atualizada em 20171, é resultado de um
togênicos. Revisão de literatura: o trabalho baseia-se
em uma revisão da literatura relacionada ao tema, em
consenso de especialistas de todo o mundo, com vas-
especial no artigo publicado pelos professores John M. ta experiência em cistos e tumores odontogênicos,
Wright e Marilena Vered no Head & Neck Pathology bem como em patologias ósseas. Inúmeras mudan-
Journal, no ano de 2017, o qual apresenta as principais ças foram consideradas e incorporadas, consideran-
atualizações desde as reuniões de 1992 e 2005. O que do princípios de simplicidade, relevância clínica, va-
foi excluído da terceira edição, o que foi retomado da lidade científica e utilidade para clínicos1,2. As atu-
segunda edição, as novas descobertas e o porquê de alizações visam fornecer à comunidade de clínicos,
tais mudanças serão alguns pontos abordados. Consi- patologistas e estomatologistas um protocolo para
derações finais: observa-se que as atualizações foram
diagnóstico de patologias de cabeça e pescoço.
orientadas pelos princípios de simplicidade, relevância
clínica, validade científica e utilidade, no intuito de
Considerando que a classificação de 2005 foi
fornecer uma classificação contemporânea e menos consideravelmente modificada e que muitas altera-
complexa, servindo como base para o clínico e o pato- ções trazem repercussões em relação ao diagnósti-
logista em termos de diagnóstico e condução dos casos. co, o objetivo deste trabalho é pontuar e discutir as
principais atualizações da 4ª e mais nova classifica-
Palavras-chave: Classificação. Neoplasias de cabeça ção da OMS para tumores odontogênicos.
e pescoço. Organização Mundial de Saúde. Tumores
odontogênicos.

http://dx.doi.org/10.5335/rfo.v23i1.7905

*
Mestre e doutora em Estomatologia pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP). Professora das disciplinas de Estomatologia e Radiologia na
Universidade Estadual de Maringá (UEM).

RFO, Passo Fundo, v. 23, n. 1, p. 119-123, jan./abr. 2018 119


Metodologia Chama a atenção que lesões morfologicamente
císticas, como o tumor odontogênico queratocístico
Este artigo apresenta, resumidamente, as prin- e o tumor odontogênico cístico calcificante, foram
cipais modificações na 4a classificação da OMS para omitidas da classificação de tumores e reincorpora-
patologias de cabeça e pescoço, com base em uma das na sessão de cistos. Além disso, alguns subtipos
revisão da literatura. O enfoque compreende as al- histopatológicos foram removidos e lesões recen-
terações na classificação dos tumores odontogênicos temente descobertas foram incluídas. A Tabela 2
com maior impacto clínico e histopatológico. aponta as principais alterações da classificação da
OMS em 2017, comparando-a com a de 2005.

Resultados e discussão Tabela 2 – Alterações nas classificações da OMS de 2005 e de 2017

OMS 2005 OMS 2017


A Tabela 1 demonstra a reclassificação de cistos
Tumores do epitélio odontogênico
e tumores odontogênicos pela OMS em 2017. com estroma fibroso maduro sem ecto-
Tumores odontogênicos
epiteliais
mesênquima
Tabela 1 – Classificação atual da OMS para tumores e cistos odonto- Tumores do epitélio odontogênico com
gênicos Tumores odontogênicos
ectomesênquima odontogênico, com
mistos
Carcinoma ameloblástico ou sem formação de tecidos duros
Tumores mesenquimais e/ou ecto- Tumores odontogênicos
Carcinoma intraósseo primário
mesenquimais com ou sem epitélio mesenquimais/ ectomesen-
Carcinoma odontogênico odontogênico quimais
esclerosante
Carcinoma ameloblástico intraósseo
Tumores odontogênicos Carcinoma odontogênico de células primário
malignos claras Carcinoma ameloblástico intraósseo
Carcinoma ameloblástico
secundário
Carcinoma odontogênico de células Carcinoma ameloblástico periférico
fantasmas secundário
Carcinossarcoma odontogênico Adicionados:
Sarcomas odontogênicos Carcinoma odontogênico
esclerosante Carcinossarco-
Epiteliais ma odontogênico
Ameloblastoma Ameloblastoma sólido/multicístico Ameloblastoma
Ameloblastoma unicístico
Ameloblastoma extraósseo/periférico Ameloblastoma desmopásico e odon-
Removidos
toameloblastoma
Tumor odontogênico escamoso
Tumor odontogênico queratocístico Queratocisto odontogênico
Tumor odontogênico epitelial
calcificante Tumor odontogênico cístico calcifi- Cisto odontogênico calci-
cante ficante
Tumor odontogênico adenomatoide
Nova entidade:
Fibroma ameloblástico Tumor odontogênico pri-
mordial
Mistos
Fibro-odontoma ameloblástico
Tumor odontogênico primordial Fibro-dentinoma ameloblástico Subtipos do odontoma
Tumores odontogênicos
benignos Odontoma composto (entidades distintas)
Odontoma complexo Fibroma odontogênico simples ou
Tumor dentinogênico de células pobre em epitélio Fibroma odontogênico
fantasmas Fibroma odontogênico rico em epitélio

Mesenquimais/Ectomesenquimais Adicionado:
Fibroma cemento-ossifi-
Fibroma odontogênico cante
Mixoma odontogênico/Mixofibroma Fonte: OMS 2005; OMS 2017.

Cementoblastoma
Fibroma cemento-ossificante
É importante salientar que há vários novos
achados genéticos e moleculares relacionados às
Cisto dentígero
neoplasias odontogênicas e não odontogênicas dos
Queratocisto odontogênico maxilares que são descritos na nova classificação da
Cisto periodontal lateral e cisto OMS. Todavia, por não serem o foco do presente tra-
odontogênico botrioide balho, esses dados não serão abordados.
Cistos odontogênicos de Cisto gengival
desenvolvimento Cisto odontogênico glandular Tumores odontogênicos
Cisto odontogênico
ortoqueratinizado A atual classificação geral dos tumores odon-
Fonte: adaptado de Wright e Vered2 (2017). togênicos concentra-se naqueles que são biologica-
mente benignos e naqueles que são malignos, sina-

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lizando uma simplificação da versão anterior. Em a denominação de cisto odontogênico calcificante
2005, os tumores benignos eram subdivididos em (COC). Para esta lesão, os especialistas foram unâ-
“epitélio odontogênico com estroma fibroso maduro nimes em afirmar que há pouca ou nenhuma justi-
sem ectomesênquima odontogênico, epitélio odonto- ficativa para classificá-la como uma neoplasia. Sua
gênico com ectomesênquima odontogênico, com ou versão sólida contendo células-fantasma permanece
sem formação de tecidos duros e tumores mesenqui- classificada e denominada como tumor dentinogêni-
mais e/ou ectomesenquimais com ou sem epitélio co de células fantasmas1,2.
odontogênico”3; em 2017, passam a ser classificados Ainda no grupo dos tumores odontogênicos mis-
como tumores odontogênicos epiteliais, mesenqui- tos, o fibro-odontoma ameloblástico e o fibro-denti-
mais (ectomesenquimais) e mistos1,2. noma ameloblástico deixam de ser entidades distin-
Dentre os tumores odontogênicos epiteliais, o tas e independentes, sendo agrupados e classifica-
ameloblastoma sofreu alterações em sua termino- dos como odontomas em desenvolvimento8. Como
logia, baseando-se especialmente em estudos ge- justificativa, existem evidências consideráveis de
néticos recentes. Apesar de sua agressividade e da que alguns fibromas ameloblásticos são neoplásicos
tendência à recorrência, ele permanece como uma e não produzem tecidos duros dentários, enquanto
entidade benigna, apesar de sua variante extrema- outras lesões histologicamente idênticas começam a
mente rara, conhecida como ameloblastoma malig- amadurecer e, em última instância, produzem teci-
no ou metastatizante1,2,4. A classificação para essa dos duros dentários, maturando-se em odontomas
patologia também foi simplificada. Na reunião de com o tempo2.
2005, ele foi subdividido em: ameloblastoma sólido Cahn e Blum9 (1952) postularam que o fibroma
ou multicístico, ameloblastoma unicístico, amelo- ameloblástico (o tumor histologicamente menos di-
blastoma periférico ou extraósseo e ameloblastoma ferenciado) se desenvolve primeiro em uma forma
desmoplásico3. Em 2017, a classificação foi restrita moderadamente diferenciada, seguindo para um fi-
a “ameloblastoma”, “ameloblastoma unicístico” e bro-odontoma ameloblástico e, eventualmente, para
“ameloblastoma periférico ou extraósseo”. Os ter- um odontoma complexo9. No entanto, o conceito de
mos “sólido/multicístico” foram abolidos por não de- que essas lesões representam uma continuidade de
monstrarem uma significância biológica. Da mesma diferenciação não é amplamente aceito10, pois há
maneira, o ameloblastoma desmoplásico foi reclas- pesquisadores que sugerem que eles são entidades
sificado como um subtipo histológico, e não como patológicas separadas11. Em alguns estudos, o ter-
uma entidade clínica, uma vez que se comporta mo “fibro-odontoma ameloblástico” representa uma
como um ameloblastoma convencional2. combinação histológica de fibroma ameloblástico e
Nesse grupo, certamente, a alteração mais mar- odontoma complexo12. Fica evidente que, apesar dos
cante e controversa é a reclassificação do “tumor numerosos esforços, ainda há considerável confusão
odontogênico queratocístico” como um cisto, o que- sobre a natureza dessas lesões13.
ratocisto odontogênico (QO). O consenso, na 4a reu- Uma nova entidade foi inserida no grupo de tu-
nião, é de que não existe evidências suficientes para mores odontogênicos mistos: o tumor odontogênico
mantê-lo na classificação de neoplasias. Em 2005, primordial, descrito pela primeira vez em 201414.
foram considerados determinantes fatores como: Existem apenas sete casos documentados até o mo-
crescimento agressivo, recorrência e, principalmen- mento14,15, a maioria em crianças e em mandíbula.
te, mutações no gene PTCH5,6. Todavia, embora te- Todos os casos apresentaram-se como radiolucências
nha havido uma mudança radical na compreensão pericoronais bem circunscritas. Microscopicamen-
da patogênese molecular dos tumores, atualmente, te, o tumor é caracterizado pela presença de tecido
a neoplasia continua a ser definida pelo seu fenótipo conjuntivo fibroso imaturo circundado por epitélio
clínico em todos os dicionários médicos. Quase todas cúbico a colunar semelhante ao epitélio reduzido do
as definições incluem o conceito de autonomia, em órgão do esmalte. Nos casos relatados, a remoção foi
que o tumor continua a evoluir depois que o estí- conservadora, sem sinais de recidiva14,15.
mulo que o produziu é removido2. Neoplasias não Para os tumores odontogênicos mesenquimais/
regrediriam espontaneamente. No entanto, existem ectomesenquimais, a subdivisão do fibroma odonto-
relatos de QOs que involuíram completamente após gênico em “simples ou pobre em epitélio” ou “rico
descompressão. Inclusive, o revestimento de muitas em epitélio” foi abolida. A lesão passa a ser defini-
lesões, após esse procedimento, parece mais com da como “uma neoplasia rara de tecido conjuntivo
células da mucosa bucal do que QOs, microscopi- fibroso maduro, com quantidades variáveis de epi-
camente7. Wright e Vered2 (2017) enfatizam que o télio odontogênico com aspecto inativo, com ou sem
consenso não diz necessariamente que QOs não são evidência de calcificação”1,2. Mixoma odontogênico e
neoplásicos, mas se acredita que ainda faltam evi- cementoblastoma permanecem sem alterações.
dências para justificar a permanência dessa patolo- Outra modificação importante foi a inclusão do
gia como um tumor2. fibroma cemento-ossificante (FCO). Em 2005, ele
Assim como o tumor odontogênico queratocísti- era discutido na sessão de “lesões ósseas associa-
co, o tumor odontogênico cístico calcificante também das”. Para os especialistas, não há dúvidas de que os
foi reclassificado como um cisto, voltando a receber FCOs ocorram quase exclusivamente nas mandíbu-

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las, que são lesões neoplásicas e microscopicamente bular de primeiros e segundos molares em irrompi-
distintas de fibromas ossificantes trabeculares e ju- mento)1.
venis psammomatoides. O tumor, indiscutivelmen- Cistos primordiais foram removidos e não são
te, tem origem no ligamento periodontal, portanto, mais utilizados como sinônimos para QOs. Além
é odontogênico1,2. Essa modificação de classificação disso, o cisto odontogênico ortoqueratinizado (COO)
configura uma nova abordagem da lesão nos livros continua reconhecido como uma entidade distinta
didáticos e em sala de aula. Como o FCO sempre do QO. Seu revestimento é composto por epitélio
foi definido como lesão fibro-óssea e didaticamen- escamoso, estratificado, maduro e ortoqueratiniza-
te exposto junto com displasia fibrosa e displasias do, com uma camada de células granulares proemi-
cemento-ósseas, espera-se certa “resistência” quan- nentes. As células basais tendem a ser achatadas a
to à sua nova classificação, podendo ocorrer de ele cuboidais, mas não são dispostas em paliçada e não
ser agrupado com os tumores odontogênicos, mas, são hipercromáticas. Diferentemente dos QOs, os
na prática, ser discutido com as variantes não odon- COOs não são biologicamente agressivos, não apre-
togênicas. sentam uma taxa de recidiva significativa após a
Sabe-se que os tumores odontogênicos malignos remoção e, tipicamente, não estão associados com
são bastante raros, por isso as atualizações serão a síndrome dos carcinomas nevoides basocelula-
descritas brevemente. O carcinoma ameloblástico res1,2,20.
era subdividido em três tipos: tumores intraósseos O único cisto não odontogênico incluído na clas-
primários, tumores intraósseos secundários e tumo- sificação de 2017 é o cisto do canal incisivo.
res periféricos secundários. Em 2017, a classifica-
ção foi restrita a uma só entidade: carcinoma amelo-
blástico. Em 2005, o carcinoma escamoso intraósseo Considerações finais
primário foi dividido em entidades com base na sua
histogênese. Em 2017, esse grupo de lesões também Fica aparente que a 4ª classificação da OMS
é representado por uma única entidade: carcinoma para neoplasias de cabeça e pescoço buscou simpli-
intraósseo primário1. As diferenças na histogênese ficar a versão anterior, “enxugando” subtipos his-
desses carcinomas não parecem ter relevância clíni- topatológicos e tornando as nomenclaturas menos
ca, justificando a reclassificação menos complexa2. complexas. Merece atenção especial o novo tumor
Em 2017, foram adicionados à classificação o odontogênico primordial, compensando lesões que
carcinoma odontogênico esclerosante e o carcinos- foram extintas. Algumas definições permanecem
sarcoma odontogênico. O primeiro foi descrito pela incertas, como a real patogênese dos fibro-odonto-
primeira vez em 200816 e existem aproximadamente mas e dos fibro-dentinomas ameloblásticos e a in-
dez casos publicados2,17, sem relatos de metástases. cansável discussão do comportamento neoplásico
Trata-se de um tumor epitelial com esclerose estro- do queratocisto odontogênico. O caminho, então,
mal significativa, caracterizado por agressividade e é adaptar-se novamente às mudanças e aguardar
tendência a infiltrar músculos e nervos2. Já o carci- novas pesquisas e discussões, até que, em um dado
nossarcoma odontogênico, eliminado da classifica- momento, uma nova classificação tenha que, mais
ção de 2005, uma vez que a maioria dos casos re- uma vez, ser formulada.
latados provavelmente representava uma transição
epitelial-mesenquimal para o carcinoma de células
fusiformes, foi reintroduzido na classificação de
Abstract
20171,2. Trata-se de um tumor extremamente raro, Objective: this study aimed to present and discuss the
com apenas alguns casos relatados18,19. É mais co- most relevant updates in the 4th classification of head
mum na mandíbula e não há predileção por gênero. and neck tumors by the World Health Organization
Trata-se de um verdadeiro tumor com malignidade (WHO) in 2017, especially for odontogenic tumors. Li-
nos componentes epitelial e mesenquimal. Seu com- terature review: the study is based on a literature review
portamento clínico é considerado agressivo18,19. related to the topic, particularly on the article published
by Professors John M. Wright and Marilena Vered in the
Head & Neck Pathology Journal in 2017, which pre-
Cistos odontogênicos sents the main updates since the meetings of 1992 and
2005. What was excluded from the third edition and
resumed from the second one, the new findings and
Como já discutido, a principal modificação na
the reason for such changes will be some of the points
classificação foi a reincorporação do queratocisto addressed. Final considerations: it is observed that the
odontogênico e do cisto epitelial calcificante, que, updates were guided by the principles of simplicity, cli-
em 2005, foram classificados como neoplasias. nical significance, and scientific validity and utility, in
Em relação aos cistos de origem inflamatória, order to provide a contemporary and simpler classifi-
cistos colaterais foram subdivididos em cisto para- cation that works as a basis for practitioners and patho-
dentário (distalmente aos terceiros molares inferio- logists in terms of diagnosis and management of cases.
res) e cisto da bifurcação vestibular (na face vesti-
Keywords: Classification. Head and neck neoplasms.
World Health Organization. Odontogenic tumors.

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