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Sumário
1. Introdução..................................................................................................................................... 4
2. Objetivo e Campo de Aplicação .................................................................................................... 5
3. Introdução a Segurança com Eletricidade .................................................................................... 5
4. Riscos Elétricos .............................................................................................................................. 7
5. Riscos Adicionais ......................................................................................................................... 10
6. Equipamentos de Proteção Coletiva ........................................................................................... 13
7. Equipamentos de Proteção Individual ........................................................................................ 14
8. Medidas de Controle de Risco .................................................................................................... 15
9. Técnicas de Análise de Risco ....................................................................................................... 23
10. Análise Preliminar de Risco ..................................................................................................... 24
11. Ordem de Serviço.................................................................................................................... 25
12. Dialogo Diário de Segurança ................................................................................................... 26
13. Normas Técnicas Brasileiras.................................................................................................... 26
14. Regulamentação do Ministério do Trabalho .......................................................................... 27
15. Documentações de Instalações Elétricas ................................................................................ 30
16. Rotinas de Trabalho ................................................................................................................ 31
17. Considerações Finais ............................................................................................................... 33
1. Introdução
Potencial elétrico
É a capacidade que um corpo energizado tem de realizar trabalho, ou seja, atrair
ou repelir outras cargas elétricas. Com relação a um campo elétrico, interessa-nos
a capacidade de realizar trabalho, associada ao campo em si, independentemente
do valor da carga q colocada num ponto desse campo.
Corrente Elétrica
Resistência
Condutores
Os condutores são popularmente denominados nas instalações elétricas de fios.
Destinados a conduzir corrente elétrica. Podem ser:
O fio fase
É aquele em que o condutor apresenta diferença de potencial entre ele próprio e
a Terra. Este fio estará sempre carregado eletricamente. Assim, qualquer pessoa
que encoste nele, sem os devidos equipamentos de proteção, levará choque.
O fio neutro
É aquele que não apresenta diferença de potencial entre ele e a Terra. Ele é usado
para completar o circuito elétrico. O neutro causará choque na pessoa se o circuito
estiver energizado (eletricamente carregado). Caso contrário, não haverá choque
elétrico. A cor do fio neutro é azul claro.
O fio terra
É aquele que é destinado à proteção, descarregando para à Terra correntes
elétricas indesejáveis. A cor deste fio é verde ou verde e amarelo.
Corrente de Fuga
É o termo utilizado para indicar o fluxo de corrente anormal ou indesejada em um
circuito elétrico devido a uma fuga por isolação mal feita, eletrodoméstico defeituoso,
fios desencapados, fios mal dimensionados.
Sobrecarga
▪ É o termo utilizado quando colocamos vários aparelhos numa só tomada que
suporta uma determinada carga. Cada circuito é calculado para uma
determinada quantidade de energia elétrica. Exemplos:
▪ 1- Colocar muitos adaptadores numa tomada sobrecarrega e pode causar
incêndios.
▪ 2- Aumento da capacidade de disjuntores para mascarar um
dimensionamento de cabos;
▪ 3- Uso de aparelhos de potências elevados em redes elétricas não preparadas
para isto.
4. Riscos Elétricos
5. Riscos Adicionais
O uso de escada:
Nas áreas de atmosfera explosiva exigem certos cuidados para se trabalhar devido
à presença de: gases, vapores, inflamáveis, poeiras, e fibras combustíveis.
▪ Local com potencial de ocorrência de atmosfera explosiva
▪ Análise preliminar de risco;
▪ Permissão de trabalho.
▪ Se espaço for considerado confinado, trabalhador deverá possui
treinamento de NR 33.
▪ Materiais, peças e equipamentos elétricos devem ter avaliação e
certificação de entidades certificadoras reconhecidas. (INMETRO) – À
prova de explosão.
Os serviços nestas áreas somente podem ser executados mediante análise
preliminar de risco e permissão de trabalho, em que devem constar os riscos
presentes, as medidas de controle, EPI e EPC necessários e monitoramento de
gases. Esta permissão deve fazer parte da documentação.
Os profissionais devem ter conhecimento do risco e possuir autorização, se o
espaço for considerado espaço confinado o trabalhador deve ter treinamento da
NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhadores em Espaço Confinado.
A norma classifica em três zonas:
o Zona 0: mistura ar/gás, potencialmente explosiva, está presente
continuamente ou por grandes períodos de tempo;
o Zona 1: mistura ar/gás, potencialmente explosiva, pode estar presente
durante o funcionamento normal do processo.
o Zona 2: mistura ar/gás, potencialmente explosiva, não está
normalmente presente, caso esteja, será por curtos períodos.
Os materiais, peças e equipamentos elétricos devem ter avaliação e
certificação de entidades certificadoras reconhecidas pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), conhecidos como
“à prova de explosão”.
▪ Todo trabalho com equipamentos energizados só deve ser iniciado com boas
condições meteorológicas. Não é permitido trabalhos sob chuva, neblina
densa e ventos, pois são muito arriscados para o trabalhador.
Umidade
▪ Uma área com umidade é muito perigosa para instalações elétricas, porque a
presença de água solicita uma adequação de medidas para que o trabalhador
não corra o risco de choque, visto que a pele molhada baixa a resistência do
corpo humano.
8.1 Desenergização
É a medida mais eficiente contra risco elétrico. Para iniciar uma tarefa em
instalações elétricas a primeira medida de proteção deve ser a desenergização.
Esta é a primeira medida de proteção coletiva.
Um dos capítulos da NR 10 é direcionado totalmente ao processo de
desenergização.
8.3 Equipotencialização
• NBR 14039
Esta norma aplica-se a projeto e execução de instalações elétricas de média
tensão, com tensão nominal de 1KV a 36,2 KV, de modo a garantir a segurança
e continuidade de serviço.
É uma norma bem similar a NBR 5410, geralmente se trata da subestação de
energia, conhecida como cabine primária. Alguns dos principais itens definidos
na norma:
▪ Dimensionamento de cabos, fase, neutro e proteção elétrica;
▪ Corrente máxima admissível para cada bitola de cabo, dependendo do
material da isolação e do seu modo de instalação;
▪ Tipos de configuração do aterramento funcional existentes;
▪ Equipamentos de proteção e suas funções que devem ser instaladas de
acordo com a potência do transformador existente;
• NBR 5419
Esta norma aplica-se ao projeto, instalações e manutenções de sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas, de pessoas e de
instalações dentro do volume protegido.
Os principais itens são:
▪ Características dos captores, condutores de descida, aterramento,
conexões e materiais;
▪ Condições e requisitos para a realização da inspeção no sistema de
proteção contra descarga atmosférica;
▪ Características dos eletrodos de aterramento;
Instalações desenergizadas;
Para executar serviços com a rede desenergizada é necessário ter a
autorização de serviço e executar a sequencia de tarefas:
• Utilização de EPIs;
Sinalização;
Sinalizar o local de trabalho é de extrema importância. É um método visual de
fazer as pessoas olharem a sua volta, mostrando que tem pessoas trabalhando
no local e é necessário atenção. O procedimento é fácil:
• Analisar o local de trabalho: risco de atropelamento, presença de
animais, insetos, existência de obstáculos fixos ou móveis;
• Sinalizar a área de trabalho: utilizar cones, bandeirolas, placas;
• Isolar área de trabalho: utilizar fita de sinalização;
Para retirada da sinalização, deve-se observar o fluxo de veículos, a presença
de pessoas ao redor da área de trabalho, retirar a fita de sinalização e em seguida
retirar os cones, as bandeirolas e as placas.