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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC

CENTRO DE TECNOLOGIA - CT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE

Relatório da Prática 12
CIRCUITOS TRIFÁSICOS DESEQUILIBRADOS

Aluno: Gabriel Vieira de Almeida – 398648


Aluno: Hercules Henrique Silva do Amaral – 375252
Aluno: Ronald Emanuel Rocha da Fonseca – 404974

Professor: Lucas Silveira Melo


Turma: 02C (Quinta-Feira, 14h-16h)

Fortaleza
Junho 2018
Sumário

1 OBJETIVOS 3
2 MATERIAL UTILIZADO 3
3 INTRODUÇÃO TEÓRICA 4
4 PROCEDIMENTO 4
5 CONCLUSÃO 19
REFERÊNCIAS 20

2
1 OBJETIVOS

Esta pratica tem como objetivo verificar os valores de linha e de fase das
tensões e correntes em circuitos trifásicos desequilibrados determinar fator de potência
equivalente de um circuito trifásico desequilibrado e medir a potência ativa trifásica.

2 MATERIAL UTILIZADO

 Variac 0-240VCA
 Banco de Resistores Mod. 111A432 (120   10%, 80 V)
 Banco de Indutores Mod. 111A434 (1,47 H  10%, 220 V)
 Banco de Capacitores Mod. 111A433 (9,22 F  10%, 220 V)
 Voltímetro CA: 0-250V
 Amperímetro CA: 0-3A
 Ohmímetro
 Wattímetro Mod. MS 300

3
3 INTRODUÇÃO TEÓRICA

Existem três condições para que um circuito trifásico seja dito estar
desequilibrado (ou desbalanceado): se pelo menos uma das impedâncias de uma fase
difere das demais, ou se pelo menos uma das tensões de fase disponibilizada pelo gerador
difere das demais (quer seja em magnitude, quer seja por ter um ângulo de fase diferente
de 120º), ou ainda, se as duas condições anteriormente citadas ocorrerem
concomitantemente.
Um circuito trifásico com carga que apresenta configuração em estrela (em
Y) pode ser conectada a 3 fios (três fases, com neutro flutuante) ou a 4 fios (três fases e
um neutro ligado). No desequilíbrio, o ponto “o” (neutro do centro estrela) não coincide
com o neutro “n” da fonte, havendo uma diferença de potencial entre o ponto comum do
gerador e o ponto comum da carga. Esta situação caracteriza o chamado deslocamento do
neutro. A tensão de fase da carga, por tanto, não será a mesma tensão de fase
disponibilizado pelo gerador, mas sim a diferença de tensão entre uma fase e o centro
estrela “o”. Devido ao deslocamento do neutro, a corrente resultante no Y, resultado da
soma fasorial das correntes de linha (que são iguais as correntes de fase), terá valor nulo
ou desprezível.

Figura 1 – Ilustração de circuito trifásico em estrela com neutro flutuante.

FONTE: EDMINISTER, J. A. Circuitos Elétricos – Coleção Schaum, 1983.

Já na conexão estrela a 4 fios, a existência do fio neutro possibilita que exista


uma corrente de retorno (corrente de neutro) entre a carga e o gerador, tal que a essa
corrente de neutro é igual à soma fasorial das correntes de fase da carga (que são iguais
as correntes de linha). Nesta configuração, não há possibilidade de deslocamento do

4
neutro do centro estrela devido ou a ligação física entre “n” e “o” pelo fio do neutro, ou
por “n” e “o” estarem solidamente aterrados. Assim, o deslocamento de neutro só ocorrerá
no sistema trifásico desequilibrado em configuração estrela ligado a 3 fios.

Figura 2 – Exemplo de circuito desequilibrado em estrela a 4 fios.

FONTE: EDMINISTER, J. A. Circuitos Elétricos – Coleção Schaum, 1983.

Para a configuração em triângulo (em delta), se o gerador fornecer tensões de


linha equilibradas, então as tensões de fase do delta serão equilibradas, mesmo a carga
sendo desequilibrada. O desequilíbrio nesta configuração de carga é caracterizado pelas
correntes de fase que são distintas entre si devido ao desequilíbrio das cargas que, embora
sob uma mesma tensão, produzirão corrente de fase diferentes. Como característica do
desequilíbrio, a soma fasorial das correntes de fase resultará numa corrente resultante
dentro do delta. Apesar do desequilíbrio da carga, a soma fasorial das correntes de linha
desta configuração será nula.

Figura 3 – Exemplo de circuito com carga desequilibrada ligada em deltas.

FONTE: EDMINISTER, J. A. Circuitos Elétricos – Coleção Schaum, 1983.

Para um circuito a N fios, pode-se utilizar N-1 Wattímetros de maneira a se


medir a potência total da configuração através do somatório das leituras de cada
Wattímetros. Os dois métodos de medição mais comumente utilizados são os métodos
dos 3 Wattímetros e o método dos 2 Wattímetros.
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Em um circuito trifásico desequilibrado, o fator de potência (FP) é definido
como a soma da potência ativa de cada circuito monofásico dividido pela soma da
potência complexa de cada fase. Para calcular-se a potência complexa total deve-se somar
todas as potências ativas presentes no circuito, em seguida somar todas as potências
reativas e, finalmente, aplicar a seguinte relação:

2 2
|𝑆𝑇 | = √(∑ 𝑃𝑇 ) + (∑ 𝑄𝑇 )

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4 PROCEDIMENTO

1. Montar o circuito da Figura 1, com a tensão de linha em 50 V, e considerando 𝑅𝑎,


𝑅𝑏 e 𝑅𝑐 como na Tabela 1.

Figura 4 Carga resistiva desequilibrada em Y para ensaio em laboratório.

FONTE: Roteiro de Aulas Práticas nº 12 – Circuitos Trifásicos Desequilibrados.

Tabela 1 - Tensões e correntes da carga trifásica desequilibrada em Y.

Tensão Corrente
de Condição de Tensão de Fase Corrente de Tensão de de
Linha Carga (Ω) (V) Linha (A) deslocamento neutro
(V) (V) (A)

VL RA RB RC VAO VBO VCO IA IB IC VNO IN

50 50 50 29 29 29 0,60 0,60 0,60 0 0


50 50 75 150 22,6 30,5 38,0 0,50 0,70 0,25 8,7 0,3
50 75 ∞ 20,1 30,5 46,2 0,40 0,33 - 16,2 0,49
FONTE: O próprio autor.

a) Medir as tensões de linha 𝑉𝑎𝑏, 𝑉𝑏𝑐, 𝑉𝑐𝑎, as tensões de fase 𝑉𝑎𝑜, 𝑉𝑏𝑜, 𝑉𝑐𝑜 e a
tensão entre o centro-estrela da carga “𝑜” e o neutro da fonte “𝑛”, 𝑉𝑛𝑜; medir as
correntes 𝐼𝑎, 𝐼𝑏 e 𝐼𝑐. Anotar na Tabela 1.

Todas as tensões e correntes foram devidamente medidas e anotadas na tabela 1.


7
b) Ligar o neutro da fonte ao centro-estrela da carga, por meio de um amperímetro. Medir a
corrente 𝐼𝑛 e anotar na Tabela 1. Com o amperímetro entre os neutros da fonte e carga,
meça as tensões de fase na carga. Explique o resultado.
Como as cargas não são iguais, o sistema fica desequilibrado e esse
desequilíbrio faz com que tenha uma diferença de potencial no neutro da carga e por
conseguinte uma corrente no neutro.

c) O que aconteceu com as tensões de fase na condição de carga 𝑌 desequilibrada a três


condutores (neutro flutuante) em relação à condição equilibrada?
As tensões acabam ficando com módulos diferentes devido o desequilíbrio
provocado pelas cargas distintas e também pelo fato de não termos um fio no neutro da
carga, ou seja, a corrente de neutro “permanece no circuito” alterando as tensões.

d) O que aconteceu com a corrente de neutro na condição de carga 𝑌 desequilibrada a quatro


condutores (neutro da carga ligado ao neutro da fonte) em relação à condição equilibrada?
Como já comentado no item c, no caso equilibrado, com as cargas iguais, a
corrente de neutro é nula pelo fato das cargas serem iguais e as tensões de fase defasadas
em 120°, porém quando as cargas são diferentes acaba ocorrendo o desequilíbrio,
produzindo corrente no neutro, como será mostrado nos próximos itens.

e) Calcular o valor teórico da tensão de deslocamento de neutro 𝑉𝑛𝑜 do circuito em estrela


a três condutores e compare com o valor medido.

Carga: 50Ω-50Ω-50Ω
𝑉𝑜𝑐 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑎𝑜
A tensão vinda da fase foi de 50V, e o neutro da fonte tem tensão nula, logo
Van = 0V. Mas a tensão Fase-neutro da carga é igual à tensão Fase-neutro da fonte, já
que o circuito está equilibrado, assim:
𝑉𝑜𝑐 = 0
Carga: 50Ω-75Ω-150Ω
(Za=50Ω, Zb=75Ω e Zc=150Ω)
Como não sabemos qual o valor das tensões de fase, faremos uma
transformação Δ-Y para encontrarmos a corrente de linha em Δ:

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Figura 5. Carga em Y e carga em Δ.

FONTE: O próprio autor.

𝑍𝑎 ∗ 𝑍𝑏 + 𝑍𝑏 ∗ 𝑍𝑐 + 𝑍𝑐 ∗ 𝑍𝑎
𝑍𝑎𝑏 =
𝑍𝑐
22500
𝑍𝑎𝑏 = = 150
150
𝑍𝑎 ∗ 𝑍𝑏 + 𝑍𝑏 ∗ 𝑍𝑐 + 𝑍𝑐 ∗ 𝑍𝑎
𝑍𝑐𝑎 =
𝑍𝑏
22500
𝑍𝑐𝑎 = = 300
75
𝑍𝑎 ∗ 𝑍𝑏 + 𝑍𝑏 ∗ 𝑍𝑐 + 𝑍𝑐 ∗ 𝑍𝑎
𝑍𝑏𝑐 = = 450
50
Assim, temos:

Figura 6. Carga em Δ após transformação Y-Δ.

FONTE: O próprio autor.

Onde tensões de linha são:


Vab=50<30°
9
VBC =50<-90°
VCA =50<150°

Assim:
𝑉𝑎𝑏
𝐼𝑎𝑏 =
𝑍𝑎𝑏
50 < 30°
𝐼𝑎𝑏 =
150
𝑰𝒂𝒃 = 𝟎, 𝟑𝟑𝟑 < 𝟑𝟎°
𝑰𝒂𝒃 = 𝟎, 𝟐𝟖𝟖 + 𝒋𝟎, 𝟏𝟔𝟔

𝑉𝑏𝑐
𝐼𝑏𝑐 =
𝑍𝑏𝑐
50 < −90°
𝐼𝑏𝑐 =
450
𝑰𝒃𝒄 = 𝟎, 𝟏𝟏𝟏 < −𝟗𝟎°
𝑰𝒃𝒄 = −𝒋𝟎, 𝟏𝟏𝟏

𝑉𝑐𝑎
𝐼𝑐𝑎 =
𝑍𝑐𝑎
50 < 150°
𝐼𝑐𝑎 =
300
𝑰𝒄𝒂 = 𝟎, 𝟏𝟔𝟔 < 𝟏𝟓𝟎°
𝑰𝒄𝒂 = −𝟎, 𝟏𝟒𝟒 + 𝒋𝟎, 𝟎𝟖𝟑

Agora fazendo somatório de correntes no Ponto A, temos:


𝐼𝑎 + 𝐼𝑐𝑎 − 𝐼𝑎𝑏 = 0
𝐼𝑎 = 𝐼𝑎𝑏 − 𝐼𝑐𝑎
𝐼𝑎 = 0,432 + 0,083
𝐼𝑎 = 0,439 < 10,87°

Agora fazendo somatório de correntes no Ponto B, temos:


𝐼𝑏 + 𝐼𝑎𝑏 − 𝐼𝑏𝑐 = 0

10
𝐼𝑎 = 𝐼𝑏𝑐 − 𝐼𝑎𝑏
𝐼𝑏 = −0,288 − 𝑗0,277
𝐼𝑏 = 0,399 < 43,88°

Agora fazendo somatório de correntes no Ponto C, temos:


𝐼𝑐 + 𝐼𝑏𝑐 − 𝐼𝑐𝑎 = 0
𝐼𝑐 = 𝐼𝑐𝑎 − 𝐼𝑏𝑐
𝐼𝑐 = −0,144 + 𝑗0,194
𝐼𝑐 = 0,241 < −53,4°

Como a corrente de linha em Δ é igual a corrente de fase em Y, voltamos para


a configuração Y e usamos a lei de Ohm a fim de achar a tensões de fase:

𝑉𝑎𝑜 = 𝑅𝑎 ∗ 𝐼𝑎
𝑉𝑎𝑜 = 50 ∗ 0,439 < 10,87°
𝑉𝑎𝑜 = 21,95 < 10,87°

𝑉𝑏𝑜 = 𝑅𝑏 ∗ 𝐼𝑏
𝑉𝑏𝑜 = 75 ∗ 0,399 < 43,88°
𝑉𝑏𝑜 = 29,92 < 43,88°

𝑉𝑐𝑜 = 𝑅𝑐 ∗ 𝐼𝑐
𝑉𝑐𝑜 = 150 ∗ 0,241 < −53,4°
𝑉𝑐𝑜 = 36,15 < −53,4°

Os valores das tensões de fase foram muito próximos dos medidos na


bancada.

De posse das tensões de fase, podemos encontrar a tensão de deslocamento


do neutro:

𝑉𝑜𝑐 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑎𝑜

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Lembrando que VAN é:
|𝑉𝑙| 50
𝑉𝑎𝑛 = < 0° = < 0°
√3 √3
𝑉𝑎𝑛 = 28,86 < 0°
Assim:

𝑉𝑜𝑐 = 28,86 < 0° − 21,95 < 10,97°


𝑉𝑜𝑐 = 29,86 − 21,55 − 𝑗4,14
𝑉𝑜𝑐 = 7,31 − 𝑗4,14
𝑽𝒐𝒄 = 𝟖, 𝟒 < −𝟐𝟗, 𝟓°

Valor muito próximo dos 8,7 encontrados em laboratório.

f) Determinar o valor teórico da corrente de neutro 𝐼𝑛 no circuito em estrela a quatro


condutores e comparar com o valor medido.

. Carga: 50Ω-50Ω-50Ω

Tensão de Linha:
𝑉𝑎𝑏 = 50 < 30°
𝑉𝑏𝑐 = 50 < −90°
𝑉𝑐𝑎 = 50 < 150°
Tensões de Fase:
𝑉𝑙
𝑉𝑓 = < −30°
√3
𝑉𝑎𝑛 = 29 < 0°
𝑉𝑏𝑛 = 29 < −120°
𝑉𝑐𝑛 = 29 < 120°

Somatório de correntes no neutro da carga:

29 < 0° 29 < −120° 29 < 120


+ + = 𝐼𝑛
50 50 50
𝐼𝑛 = 0,58 < 0° + 0,58 < −120° + 0,58 < 120°
12
𝐼𝑛 = 0,59 − 0,29 − 𝑗0,5 − 0,29 + 𝑗0,5
𝐼𝑛 = 0 + 𝑗0
𝐼𝑛 = 0

.Carga: 50Ω-75Ω-150Ω
(Za=50Ω, Zb=75Ω e Zc=150Ω)

Como já calculado no item e), a tensão Van vale:


Van =28,86<0°
Assim:
Vbn = 28,86<-120°
Vcn = 28,86<120°

Fazendo somatório de correntes no neutro temos:


𝐼𝑛 = 𝐼𝑎 + 𝐼𝑏 + 𝐼𝑐
𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝑐𝑛
𝐼𝑛 = + +
𝑍𝑎 𝑍𝑏 𝑍𝑐
28,86 < 0° 28,86 < −120° 28,86 < 120
𝐼𝑛 = + +
50 75 150
𝐼𝑛 = 0,57 < 0° + 0,38 < −120° + 0,19 < 120°
𝐼𝑛 = 0,57 − 0,19 − 𝑗0,33 − 0,095 + 𝑗0,164
𝐼𝑛 = 0,285 − 𝑗0,166

𝑰𝒏 = 𝟎, 𝟑𝟑 < −𝟑𝟎, 𝟐°

O valor foi muito próximo dos 0,3 encontrados no laboratório.

2. Considerando as condições de carga mostradas na Tabela 2, montar o circuito da Figura


4, com as cargas individuais alimentadas com tensão eficaz de linha de 80 V. Medir o
valor das resistências equivalentes de cada fase antes de energizar o circuito, e utilizando
um voltímetro e um amperímetro determinar a potência média, a potência aparente, a
potência aparente complexa e o fator de potência (FP) de cada fase. Se uma das fases do
circuito na Figura 7 é aberta (Z= ), explicar por que nenhuma das correntes de linha é
zero.
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Figura 7 Carga trifásica em Δ desequilibrada.

FONTE: Roteiro de Aulas Práticas nº 12 – Circuitos Trifásicos Desequilibrados.

Tabela 2. Características de cargas individuais.


Potência Potência Potência
Condição Tensão Corrente
Ativa Aparente Complexa FP
de Carga (V) (A)
(W) (VA) (VA)
3R 1,62 131,2 131,2 131,2+j0 1
3R+9L 80 0,75 28,12 50,31 28,12+j41,72 0,559
3C 1,00 0 88,41 0-j88,41 0
FONTE: O próprio autor.

Carga 3R

Foram 3 resistores de 150Ω em paralelo: 50Ω

Potência Ativa:
𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼²
𝑃 = 50 ∗ 1,62²
𝑷 = 𝟏𝟑𝟏, 𝟐𝑾

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Potência Reativa:
𝑸=𝟎
É nula pois só temos resistores na carga.

Potência Aparente:

𝑆 = √𝑃² + 𝑄²

𝑆 = √131,2² + 0²
𝑺 = 𝟏𝟑𝟏, 𝟐𝑽𝑨

Potência Complexa:
𝑆 = 𝑃 + 𝑗𝑄
𝑺 = 𝟏𝟑𝟏, 𝟐
Fator de Potência
𝑃
𝐹𝑃 =
𝑆
131,2
𝐹𝑃 =
131,2
𝑭𝑷 = 𝟏, 𝟎

Carga 3R+9L

Foram 3 resistores de 150Ω em paralelo: 50Ω e 9 indutores em paralelo:


0,196H

Tabela 3. Indutores da bancada.

L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 L8 L9
(H) (H) (H) (H) (H) (H) (H) (H) (H)
1,93 1,66 1,93 2,00 1,43 1,96 1,83 1,71 1,66
FONTE: O próprio autor.

Potência Ativa:
𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼²
𝑃 = 50 ∗ 0,75²
𝑷 = 𝟐𝟖, 𝟏𝟐𝑾
15
Reatância Indutiva:
𝑋𝑙 = 𝑤𝐿
𝑋𝑙 = 377 ∗ 0,196
𝑿𝒍 = 𝟕𝟒, 𝟏𝟖
Potência Reativa:
𝑄 = 𝑋𝑙 ∗ 𝐼²
𝑄 = 74,18° ∗ 0,75²
𝑸 = 𝟒𝟏, 𝟕𝟐𝒗𝒂𝒓

Potência Aparente:

𝑆 = √𝑃² + 𝑄²

𝑆 = √28,12² + 41,72²
𝑺 = 𝟓𝟎, 𝟑𝟏𝑽𝑨

Potência Complexa:
𝑆 = 𝑃 + 𝑗𝑄
𝑺 = 𝟐𝟖, 𝟏𝟐 + 𝒋𝟒𝟏, 𝟕𝟐
Fator de Potência
𝑃
𝐹𝑃 =
𝑆
28,12
𝐹𝑃 =
50,31
𝑭𝑷 = 𝟎, 𝟓𝟓𝟗

Carga 3C

Foram 3 capacitores de 10uF em paralelo: 30uF

Potência Ativa:
𝑷 = 𝟎𝑾
A potência ativa é nula, pois não temos resistores na carga.

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Reatância Capacitiva:
1
𝑋𝑐 =
𝑤𝐶
1
𝑋𝑐 =
377 ∗ 30𝑢
𝑿𝒄 = 𝟖𝟖, 𝟒𝟏

Potência Reativa:
𝑄 = 𝑋𝑐 ∗ 𝐼²
𝑄 = 88,41 ∗ 12
𝑸 = 𝟖𝟖, 𝟒𝟏𝒗𝒂𝒓

Potência Aparente:

𝑆 = √𝑃² + 𝑄²

𝑆 = √0² + 88,41²
𝑺 = 𝟖𝟖, 𝟒𝟏𝑽𝑨

Potência Complexa:
𝑆 = 𝑃 + 𝑗𝑄
𝑺 = −𝒋𝟖𝟖, 𝟒𝟏
Fator de Potência
𝑃
𝐹𝑃 =
𝑆
0
𝐹𝑃 =
88,41

𝑭𝑷 = 𝟎

3. No circuito mostrado na Figura 7, realizar a medição utilizando o método dos dois


wattímetros.
Tabela 4. Método dos 2 wattímetros.

Wattímetro 1 (W) Wattímetro 2 (W)


62,5 100
FONTE: O próprio autor

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a) Comparar a potência medida pelo método dos dois wattímetros com a soma das
componentes reais das potências complexas individuais da Tabela 2. Analisar o resultado.

Potência medida nos Wattímetros = 62,5+100 = 162,5W


Potência calculada: 131,2+28,12 = 159,32W

Os valores foram bem próximos, e isto comprova a validade do método dos


2 Wattímetros.

b) Determinar o fator de potência e a potência complexa da carga trifásica da Fig. 2.

Potência Ativa total:

𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 159,32𝑊

Potência Reativa total:


𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = |41,72(𝑖𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜) − 88,41(𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜)|
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 46,69𝑣𝑎𝑟

Potência Aparente:

𝑆 = √159,32² + 47,69²
𝑆 = 166,02

Fator de potência:

𝑃 159,32
𝐹𝑃 = =
𝑆 166,02
𝑭𝑷 = 𝟎, 𝟗𝟓𝟗

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5 CONCLUSÃO

Na realização dessa prática, foi possível observar que um circuito trifásico


desequilibrado ocorre quando há pelo menos uma carga diferente da outras ligada em
delta ou estrela, foi possível ainda realizar a medição de valores de tensão e corrente,
tanto de linha quanto de fase, de circuitos trifásicos desequilibrados na configuração
estrela e delta. Nesta última ao se analisar as correntes de cada ramo do circuito, notou-
se que essas mesmas não são iguais, como visto em teoria para este tipo de circuito
desequilibrado em delta. Além disso, a potência ativa aplicada no circuito permaneceu a
mesma em todas as combinações de chaves com os bancos de indutores, capacitores e
resistores, alterando-se apenas a corrente.
Mesmo com as pequenas variações encontradas entre os valores teóricos e
práticos, que podem ter sido causadas por variações dos equipamentos utilizados, foi
possível realizar a pratica de forma satisfatória e atingir os objetivos propostos.

19
REFERÊNCIAS

[1] LEÃO, R. P. S. Roteiro de Aulas Práticas Nº 12 – Circuitos Trifásicos


Desequilibrados. Fortaleza: DEE-UFC, 2018.

[2] MALVINO, A.P. Princípios de Electrónica (Livro em Espanhol). Madrid:


Esmeralda Mora, 1999. 6ª Edição.

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