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FACULDADE DE AMERICANA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA


LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA II

PROF. KARINA KLOCK DA COSTA

RELATÓRIO 4

TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBOS

GRUPO Nº 10

Leandro da Silva RA: 20152533


Lucas Henrique Killer RA: 20152711
Rodrigo Prado RA: 20150507

Americana
2018
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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

Leandro da Silva RA: 20152533


Lucas Henrique Killer RA: 20152711
Rodrigo Prado RA: 20150507

TROCADOR DE CALOR CASCO E TUBOS

Relatório de prática experimental apresentada


na disciplina de Laboratório de Engenharia
Química II na Faculdade de Americana.

Prof. Karina Klock da Costa

Americana
2018

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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4

2. OBJETIVO .......................................................................................................... 6

3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS...................................................................... 6

4. PROCEDIMENTO............................................................................................... 6

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 7

6. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 9

7. BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 10

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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

1. INTRODUÇÃO
Equipamentos de trocador de calor são de suma importância na engenharia, hoje existem
vários tipos de equipamentos que foram desenvolvidos para realizar este trabalho que abrange
vários campos na indústria como usinas elétricas, processamentos químicos, aplicações em
aquecimento de ambientes e no condicionamento do ar, industrias de petróleo entres outras.
Estes equipamentos são projetados para trocar calor entre fluidos envolvendo a convecção
de cada fluido e a condução através das paredes onde os fluidos são separados, proporcionado
o reaproveitamento da energia térmica nos fluidos quentes. Na análise de trocadores de calor,
é conveniente trabalhar com o coeficiente global de transferência de calor, U, que representa a
contribuição de todos esses efeitos sobre a transferência de calor. A taxa de transferência de
calor entre dois fluidos em um local de trocador de calor depende da magnitude da diferença de
temperatura no local, que varia ao longo do trocador.
O tipo mais simples de trocador de calor é construído por dois tubos concêntricos de
diferentes diâmetros, como mostrado na Figura1, chamado de trocador duplo tubo. Um fluido
no trocador de calor de tubo escoa através do tubo menor, enquanto o outro escoa através do
espaço anular entre os dois tubos. Dois tipos de arranjo de escoamento são possíveis no trocador
de calor duplo tubo: no escoamento paralelo, os fluidos quente e frio entram no trocador de
calor na mesma extremidade e avançam na mesma direção. No escoamento contracorrente, os
fluidos quente e frio entram no trocador de calor em extremos opostos e escoam em direções
opostas.

Figura1-Trocador de calor duplo tubo nas configurações concorrente e contracorrente.

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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

Outra configuração comum é o trocador de calor casco e tubos. Formas específicas deste
tipo de trocador diferem de acordo com o número de passes no casco e nos tubos. Sua forma
mais simples envolve um único passe nos tubos e no casco, sendo mostrada na Figura 2. Os
trocadores de calor deste tipo pode conter um grande número de tubos, chegando a centenas,
acondicionados em um casco com os respectivos eixos paralelos ao do casco. A transferência
de calor ocorre com um fluido escoando no interior dos tubos enquanto o outro fluido escoa
fora dos tubos, através do casco.

Figura 2 – Trocador de calor do tipo casco e tubos

Uma etapa essencial, e frequentemente a mais imprecisa, de qualquer análise de


trocadores de calor é a determinação do coeficiente global de transferência de calor. O
coeficiente global pode ser determinado pela Equação 1.

Equação 1

Sendo que as resistências dependem do mecanismo de transferência de calor, como


condução e convecção Equação 2.

Equação 2

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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

A quantidade de calor total de um trocador de calor pode ser determinada também pela
relação entre o coeficiente global de transferência de calor, com a área de troca térmica e
diferença de temperatura no interior do trocador Equação 3.

Equação 3

Sendo que a diferença de temperatura no interior do trocador varia com o comprimento


do mesmo, podendo ser determinada pela média logarítmica de temperaturas Equação 4.

Equação 4

Sendo que os valores de T1 e T2 dependem da configuração do escoamento no interior


do equipamento.

2. OBJETIVO
Realizar análise de trocadores de calor da bancada, com fluxo co-corrente e
contracorrente em diferentes vazões de água fria e quente

3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
 Bancada de trocador de calor
 Becker 2 Litros
 Cronômetro

4. PROCEDIMENTO
Mediu-se a temperatura da entrada do fluido frio.
Realizou o experimento em triplicata, variando a vazão dos fluidos e as configurações
contracorrente e co-corrente, anotou-se a temperatura e a vazão de saída do fluido frio em cada
etapa utilizando um Becker de 2 Litros.
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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No experimento ao analisarmos as tabelas geradas é possível constatar que por ser um


sistema em pequena escala, tanto o sistema em contracorrente como o sistema em paralelo,
apresentam valores bem próximos de temperatura final, e conforme se aumenta a vazão do
fluido frio, aumenta-se também a troca térmica realizada, mesmo que seja bem pequena essa
variação no experimento.
Os valores teóricos de temperatura calculados a partir de Q do fluido quente e do frio, não
foram tão precisos, mas chegaram próximos aos valores reais. Uma hipótese para essa variação
pode ser que o trocador não tenha estabilizado direito antes da próxima mudança de vazão.
Ao analisarmos o porquê de usar o diâmetro maior para a passagem do fluido frio, é
devido a maior troca térmica que ocorre, pois a quantidade de fluido frio passando pela
tubulação se torna bem maior, e tem um contato indireto com um fluxo bem menor de fluido
quente, aumentando assim sua troca térmica.
Abaixo seguem os resultados em forma de gráficos.
Lembrando que os pontos de medida da temperatura variam de acordo com a
configuração do sistema. Pontos 1 e 4 em ambas as configurações representam entrada e saída
do fluido quente respectivamente. Enquanto em relação ao fluido frio os pontos 2 e 3 na
configuração em paralelo representam entrada e saída do fluido frio e na condição em
contracorrente o ponto 3 representa a entrada e o 2 a saída do mesmo.

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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

Temperatura vs Pontos medidos


40

35
Temperatura (°C)

30
Contra Corrente 35°

25 Paralelo 35°

20

15
Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4

Gráfico 1-Entrada a 35°C do fluido quente.

Temperatura vs Pontos medidos (Entrada a 40°


fluido quente)
40

35
Temperatura (°C)

30
Contra Corrente 40°
25 Paralelo 40°

20

15
Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4

Gráfico 2-Entrada a 40°C do fluido quente.

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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

Temperatura vs Pontos medidos (Entrada a 43°


fluido quente)
45

40
Temperatura (°C)

35

30 Contra Corrente 43°


Paralelo 43°
25

20

15
Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4

Gráfico 3-Entrada a 43°C do fluido quente.

6. CONCLUSÃO
O experimento foi concluído com êxito e nele foi possível entender como as vazões dos
fluidos quentes e frio interferem diretamente na troca térmica, como também o funcionamento
das configurações em paralelo e contracorrente.
A partir dos resultados concluímos que nas nossas condições de trabalho o trocador em
contracorrente, com vazões maiores de fluido frio, apresentou uma maior troca térmica em
relação à configuração em paralelo, ou seja, seria o mais apropriado para o nosso processo.
Em relação aos cálculos teóricos e a efetividade, é possível sim prever as temperaturas
esperadas de saída dos fluidos, apesar de no experimento não serem exatamente as mesmas
comparando teórico e o valor obtido em pratica, eles apresentaram valores bem próximos.
Com isso apesar de ser um experimento em pequena escala conseguimos entender o
princípio dos trocadores de calor em paralelo e contracorrente, e efetivamente os seus resultados
na pratica.

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Laboratório de Engenharia Química II – Relatório II

7. BIBLIOGRAFIA

INCROPERA, F. P. et al. Fundamentos de Transferência de Calor e de M assa. 7. ed. Rio de


Janeiro, RJ: LTC, 2014. 694_2018
PROGRAMA PARA O CÁLCULO TÉRMICO DE TROCADORES DE CALOR CASCO-E-
TUBO. Rio de Janeiro_2018

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