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Áudio Analógico E Digital transmitidos como qualquer outro tipo de

dado, permitindo o diálogo com outras


Formato De Som WAVE pessoas via Internet, por exemplo.
Arquivos de som podem existir em diver- Quando é necessário tocar um som digi-
sos formatos. Os mais utilizados na Web tal previamente gravado é preciso fazer o
ou no próprio computador atualmente são caminho inverso, ou seja, transformar as
MIDI, WAVE, MP3, entre outros. Os for- amostras novamente numa onda analó-
matos diferem na maneira pela qual o gica, que possa ser tocada pelas caixas
som é gravado e podem ser encaixados acústicas da placa de som. Este caminho
dentro de duas categorias: apenas dados inverso é feito pelo DAC (Digital Analog
musicais (MIDI) ou em formatos de áudio Converter ou conversor digital/analógico).
(WAVE, MP3) [1]. Este artigo prioriza o
formato de som WAVE, descrevendo o O ADC e o DAC são os dois componen-
seu significado assim como as suas prin- tes básicos de uma placa de som[3].
cipais características, vantagens e des- Gravar os sons digitalmente permite re-
vantagens. produzir qualquer som com qualidade.
WAVE é um tipo de formato onde o som Os arquivos gerados acabam sendo mui-
é armazenado através de seqüências to grande, o que se torna um problema,
numéricas. É uma forma de codificação pois dificulta o seu uso. Apenas um minu-
em que o áudio é convertido em dados to de áudio gravado com qualidade de
podendo ser gravado “fielmente” bit por CD equivale a um arquivo WAVE de 10,5
bit. O WAVE foi criado pela IBM e pela Megabytes aproximadamente. Para con-
Microsoft, nos anos oitenta e suporta tornar este inconveniente pode ser usada
uma série de resoluções de bit, taxas de a técnica de compactação ou de síntese
amostragens e canais de áudio. É tam- de áudio.
bém muito utilizado em programas profis-
sionais que processam áudio digital. Compactação De Áudio

Os arquivos WAVE são padrão no Win- Um arquivo de áudio pode ser compacta-
dows. O som deles é perfeito, porém, do para eliminar informações redundan-
possuem um grande problema: ocupam tes. Em uma música, um longo período
muito espaço no disco rígido. Um arquivo com amostras de som de mesmo valor
de som no formato WAVE pode ter quali- pode ser substituído por um pequeno
dade equivalente à qualidade de som de código dizendo que o mesmo som deve
um CD, mas é inviável pela internet devi- ser repetido um número determinado de
do aos enormes tamanhos que possuem. vezes.

O Som Digital Pode-se também eliminar informações


que exercem pouca influência sobre a
A conversão do sinal analógico em sons qualidade do som. Contudo chega-se a
digitalizados é realizada por um circuito um determinado ponto em que é preciso
chamado ADC (Analog Digital Converter abrir mão de um pouco da qualidade do
ou conversor analógico/digital) som para gerar arquivos menores.
Basicamente um ADC extrai amostras da Um formato de compactação muito efici-
onda elétrica gerada por um aparelho ente e popular é o MP3, bem utilizado
analógico como, por exemplo, um micro- para transmitir músicas via Internet. Um
fone, que são transformadas em sinais arquivo WAVE convertido para MP3 tem
digitais. Estes sinais podem ser facilmen- pouca degradação de som, apenas uma
te manipulados pelo processador e

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pequena distorção nos sons graves, pra- qualidade muito semelhante, além de ter
ticamente imperceptível. o som digital, ou seja, de CD.
Para ouvir músicas em MP3, é preciso Enquanto o WAVE grava todos os bits, o
um programa especial que suporte este MP3 grava apenas os “detalhes” impor-
formato de arquivo. Dois bons players tantes da música. Isso é muito simples
são o Winamp, na figura 1, e o Sonique. porque o ouvido humano só consegue
captar o som a uma determinada fre-
Síntese De Áudio qüência. Sendo assim, o formato MP3
despreza a outra freqüência (a que não
Ao contrário de gravar uma música em
conseguimos ouvir), diminuindo drasti-
formato digital, o que, mesmo usando um
camente o tamanho da música, o que,
formato de compactação de áudio geraria
para os seres humanos, não faz a menor
um arquivo razoavelmente grande, é
diferença. Com essas vantagens, os ar-
possível sintetizar a música, usando o
quivos MP3 são uma das maiores revolu-
sintetizador MIDI (Musical Instrument Di-
ções que a internet proporcionou à músi-
gital Interface) da placa de som. Neste
ca. É fácil se obter uma música inteira ou
caso, grava-se apenas a seqüência de
até mesmo um álbum inteiro na internet.
notas a ser reproduzida, gerando um ar-
quivo bastante pequeno. MP4
Enquanto cinco minutos de música com No Vídeo
qualidade de CD (o formato .wav, por
exemplo) ocupa 52 Megabytes, uma mú- O MPEG-4 (MP4) começa por identificar
sica MIDI de dez minutos não ocupa mais objetos diferenciados. Um ator é um obje-
que 100 ou 150 Kbytes. to e o cenário de fundo será outro objeto.
Sendo assim, o 'objeto-ator' necessita de
A vantagem do arquivo MIDI é o seu pe- mais prioridade de atualização da ima-
queno tamanho, o que os torna ideal para gem do que o 'objeto-cenário', que ao
o uso em sons de fundo nas páginas final das contas, permanecerá estático. A
Web. A desvantagem é que a qualidade própria faixa sonora é tratada indepen-
do som é dependente da placa de som. dentemente e constantemente sincroni-
Dessa maneira, muitos MIDI’s estão lon- zada. Assim o algoritmo, após a identifi-
ge da riqueza em claridade e qualidade cação dos diferentes objetos que classifi-
dos WAVE's ou MP3's. ca em suas respectivas prioridades (e
consequentemente qual a taxa com que
vai atualizar os diferentes objetos), define
como vai compor todo o conjunto resul-
tante.
O poder desta aproximação orientada por
WAVE e MP3: comparação objetos de áudio e vídeo permite a sua
manipulação de forma simples, resultan-
Comparando o formato WAVE e o forma- do também num enorme poder de com-
to MP3, seguindo a tabela 1: o MP3 é pressão, sem grandes perdas de quali-
extremamente compactável e reduz mui- dade. Os objetos visuais são descritos
to o tamanho dos arquivos sonoros (com matematicamente e são-lhes atribuídas
proporção aproximada de 12 para 1); isto posições num espaço bidimensional ou
significa que se um arquivo tipo WAVE tridimensional. De igual modo, o som é
possuir 12 Mb, ele terá, depois de con- distribuído espacialmente. Uma vez que
vertido para o MP3, cerca de 1Mb com os objetos são definidos uma vez, só o

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seu posicionamento na tela pode variar, MPEG é uma sigla em inglês pa-
assim como a qualidade de cada objeto. ra Moving Picture Expert Group (Grupo
de Especialistas de Imagens em Movi-
Desta forma, é potencializada a possibili- mento, em português).
dade de manipular a qualidade das ima-
gens e som, caso existam problemas de Trata-se de um grupo formado pela Or-
comunicação e de largura de banda co- ganização Internacional para Padroniza-
mo no caso do vídeo streaming. Esta ção -Internacional Organization for Stan-
vantagem permite eliminar todos aqueles dardization (ISO) - em parceria com
'soluços' comuns quando são carregados a International Electrotechnical Comis-
conteúdos multimídia da Internet em s- sion (IEC), com o objetivo de definir um
treaming: sempre que diminui a velocida- modelo de compressão de informações e
de e quantidade de dados recebidos da transmissão de áudio e vídeo, sem per-
rede, o player pode reajustar a qualidade der a qualidade dos arquivos.
(informando o servidor nesse sentido)
para que não haja nenhuma interrupção. Para conseguirem compactar os arquivos
de áudio e vídeo sem com que perdes-
E os resultados estão à vista: não só o sem muita qualidade, o grupo decidiu
formato MP4 garante uma forma de com- criar um sistema que armazenasse ape-
pressão digital de imagem e som inteli- nas a mudança de um "quadro" para ou-
gente, como permite um controle interati- tro, ao invés de salvar todos os "quadros"
vo da transferência de imagens via Inter- de uma única vez no arquivo.
net.
O MPEG surgiu em 1988 e foi o respon-
No áudio sável pelo desenvolvimento do MP3
(MPEG Layer 3), o formato de compres-
A tecnologia MP4 aplicada são de áudio digital mais utilizado no
ao som introduz também alterações signi- mundo, pois não permite uma perda mui-
ficativas no que tange à digitalização da to grande de qualidade no arquivo.
trilha e compressão multicanal.
Também foram criadas outras variação
Na verdade, trata-se de um agregador do MPEG, como o MPEG 1, MPEG 2 e
para um conjunto de algoritmos de com- MPEG 4, que possuiam melhoramentos
pressão, dos quais destaca-se o AAC no processo de associar uma imagem à
(Advanced Áudio Coding). Idealizado e arquivo digital, mantendo a sua qualida-
desenvolvido pelo mesmo Fraunhofer de.
Institute, que criou o MP3, o AAC provê
melhorias nos filtros de ruídos, frequência JPEG
de resolução sonora e divisão do som em
sub-bandas independentes, em vez de JPEG é um acrônimo de Joint Photogra-
usar apenas um grupo contíguo destas. phics Experts Group, é um método de
compressão de imagens fotográficas e
Além da eliminação de comprimentos de também é considerado como um formato
onda sonoros não perceptíveis ao ouvido de arquivo.
humano e a chamada redução 'redun-
dância de percepção' (em sons repetidos) O Joint Photographics Experts Group é o
patente já no MP3, o MP4 consegue nome do grupo responsável por criar este
também uma redução de redundância método, que é um dos métodos mais po-
estrutural - em que a informação é inter- pulares de compressão de imagens até
pretada. os dias de hoje. O JPEG (ou JPG) permi-
te comprimir um arquivo e obter como
O MPEG resultado final uma imagem com qualida-

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de razoável e pequena em tamanho. A Mesa de Som
relação entre qualidade e tamanho da
imagem diferencia o JPEG dos outros Mesa de Som, misturador, ou simples-
formatos, porque facilita o armazenamen- mente mixer, é um equipamento essenci-
to e distribuição de arquivos. al no estúdio de áudio, permitindo mistu-
rar os diversos sinais eletrônicos de áu-
O nível de compressão pode ser ajusta- dio vindos de cada instrumento ou fonte
do, e quanto mais comprimido for o ar- sonora (microfone, instrumentos, etc). É
quivo em questão, obviamente o seu ta- na mesa de som que se pode equilibrar
manho será menor. No entanto a quali- os níveis sonoros e localizar no stereo
dade da imagem também será menor. (eixo esquerdo-direito) os diversos ins-
Além disso, cada vez que uma mesma trumentos, além de se poder também
imagem JPEG é gravada, perde qualida- dosar a intensidade de efeitos produzidos
de, pois com este método, o processo de por equipamentos externos.
salvar o arquivo implica uma compressão
e consequente perda de qualidade. Ou seja, em todos os sistemas de som,
indiferente do seu porte ou recursos, a
O JPEG é comumente utilizado na cria- mesa de som vai ser sempre o coração
ção de imagens em câmeras digitais, já do sistema. É só depois de passar pelo
que possui a capacidade de trabalhar Mixer que o som é enviado para trata-
com cerca de 16,8 milhões de cores (24 mento nos periféricos, e também transmi-
bits). É possível identificar um arquivo tido para o sistema de amplificação (PA,
JPEG através da sua extensão, sendo palco, gravação ou ambos).
que as mais comuns são as extensões
".jpg" e ".jpeg". Os espantosos avanços O Básico sobre as Mesas de Som
tecnológicos a nível gráfico resultaram na
Na estrutura de uma mesa de som, cha-
criação de vários formatos de imagens. O
mam-se de canais os caminhos percorri-
JPEG é dos formatos mais populares nos
dos pelos sinais de áudio. Os canais de
dias de hoje, juntamente com o GIF e
entrada (input channel) são os acessos
PNG.
pelos quais pode-se inserir os sons de
AVI instrumentos e microfones na mixagem,
enquanto os canais de saída (output
AVI é a sigla para Audio Video Interleave. channel) contêm o resultado final, isto é,
Este formato, desenvolvido pe- os instrumentos já misturados. Em cada
la Microsoft, serve como contêiner para canal de entrada, existe um controle de
faixas de vídeo e áudio. Ou seja, um arqui- pan, normalmente sob a forma de um
vo AVI contém tanto um arquivo de áudio botão rotativo, e que permite ajustar o
quanto um arquivo de vídeo, ambos en- destino do som daquele canal. Quando
capsulados, de forma que, quando o arqui- na posição central, o pan destina o som
vo é reproduzido, as faixas de áudio e ví- do canal de entrada para ambos os ca-
deo são executadas de forma sincronizada. nais de saída esquerdo e direito (left e
Assim como o WMV, o formato AVI costu- right). Girando-o para um dos lados, faz
ma ser compatível nativamente com as com que o som também seja enviado
versões do Windows, exceto quando a mais para aquele lado do que para o ou-
compressão dos arquivos de áudio e/ou tro, de forma que quando ele é girado
vídeo utilizam um codec específico. A van- todo para um dos lados, o som somente
tagem deste formato está no fato de ser será enviado para aquele canal de saída.
reconhecido por aparelhos de DVD e Blu-
Ray que são compatíveis com Um outro recurso encontrado nas mesas
o codec DivX. de som é a equalização, que dependen-
do da marca, modelo e recursos, varia

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entre 2 e mais de 5 faixas de frequência, No contexto geral, dizemos
algumas fixas outras variáveis. Geral- que amplificador é um equipamento utili-
mente, são encontradas 3 faixas, res- zado para controlar uma grande quanti-
pondendo como Graves (LOW), Médios dade de energia. A relação entre a entra-
(MIDDLE) e Agudos (HIGH). da e saída de um amplificador geralmen-
te trabalha em função da frequência de
Alguns recursos das Mesas De Som entrada onde é denominada função de
transferência e a magnitude desta função
Agora vamos falar sobre outros recursos
é chamada de ganho. Na cadeia de am-
mais avançados, porém, encontrados em
plificadores encontramos: Amplificadores
uma vasta maioria das mesas de som de
eletrônicos, Amplificadores valvulados,
médio porte, são elas, o controle de PAN
Amplificadores transistorizados e Amplifi-
que indica o quanto do sinal será enviado
cadores operacionais (ampops). Segue
para o lado direito (RIGHT) e quanto será
abaixo os conceitos de cada um.
enviado para o lado esquerdo (LEFT).
Amplificadores Eletrônicos
Algumas mesas possuem também a se-
ção de envio (send) (Figura ao lado) para Dizemos que os amplificadores eletrôni-
efeitos (chamada por muitos de manda- cos são os mais comuns, pois são os
das). Esses botões dosam a quantidade utilizados em transmissores, receptores
de sinal de cada canal a ser processada de radio e televisão, equipamentos de
pelo dispositivo de efeito (reverb, eco, alta definição e diversos mais equipa-
etc), aparelho externo ao mixer. O sinal mentos digitais.
processado volta do dispositivo de efeito
e entra na mesa de mixagem pela cone- Amplificadores Valvulados
xão de retorno (return), que direciona-o
aos canais de saída da mesa, juntamente Em média, no final dos anos 80 para os
com o sinal original (sem efeito) de cada anos 90 as válvulas faziam todo
canal de entrada. o processo de dispositivos ativos e hoje
em dia, elas ainda continuam sendo utili-
Algumas mesas de som possuem ainda o zada em amplificadores para instrumen-
recurso Phantom Power, Alimentação tos (os dois mais conhecidos são
Fantasma, imprescindível para alguns a guitarra elétrica e o baixo) e aparelhos
modelos de microfones. Hight End. Para o funcionamento de um
equipamento valvulado é necessário o
Em geral as Mesas de Som apresentam uso de transformadores, por conta de
diferentes tipos de conectores de entrada altas tensões e baixas correntes.
para o canal (figura ao lado) (geralmente
XLR e P10 stereo para os sinais balan- Os amplificadores valvulados podem ser
ceados e P10 mono para os sinais des- montados através do Single-End (um tipo
balanceados), e também, o INSERT, que de topologia) onde apenas uma válvula
serve para enviar e receber o sinal do amplifica todo o sinal, porém não tendo
canal para processamento externo por um rendimento tão bom (chamado Clas-
outros periféricos. Este processamento é se A).
importante, para ligar equipamentos es-
pecíficos para alterar, corrigir, modificar, Aqui esta alguma das mais válvulas pen-
ou realizar qualquer outra operação com todo (uma válvula com um quinto eletro-
o sinal do canal, adicionando mais recur- do o qual era colocado entre a grade e a
sos a mesa de som. placa assim, denominado de grade su-
pressora) de potência como elementos
Amplificadores de saída mais usadas: KT88, KT66,
6550, EL34, EL84, 6L6 e 6V6.

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Amplificadores transistorizados minado equalizador. Equalizar também é
obter um equilíbrio ao nível do tom.
Como o próprio nome diz amplificadores
transistorizados, são sistemas que utili- Equalizador Gráfico
zam transistores e outros dispositivos
não ativos para obter na sua saída um Os equalizadores gráficos são aqueles
sinal similar e amplificado de um sinal cujo painel dianteiro nos oferece uma
aplicado a sua entrada. Este tipo de am- série ou duas de potenciômetros desli-
plificador foi elaborado para a substitui- zantes. Alguns fabricantes a título de e-
ção do amplificador valvulado, e pode- conomia oferecem modelos menos ver-
mos dizer que ele substitui perfeitamente sáteis com apenas 31 que atuam por i-
e com vantagens os amplificadores val- gual em ambos os canais. O termo "gráfi-
vulados. Algumas de suas maiores apli- co" aparece no nome, pois após efetuar a
cação são em sistemas de áudio fre- sua equalização, permitem que você tem
qüência, mp3, receptores de rádio, sis- uma idéia aproximada de como os filtros
temas de comunicação, etc. Uma curiosi- do aparelho estão alterando o som que
dade interessante é que hoje amplificado- recebem da sua mesa. Na verdade a
res transistorizados podem ser construí- grande maioria dos equalizadores gráfi-
dos com transistores bipolares ou MOS- cos acaba tendo uma curva de atuação
FETs ou ainda circuitos integrados. diferente daquele esboçado pela posição
dos potenciômetros no seu painel em
Amplificadores Operacionais (Am- função daquilo que acontece devido à
pops) interação dos filtros vizinhos e da largura
de banda dos filtros controlados por cada
Dizemos que amplificadores operacionais potenciômetro que não morre rigidamen-
são excelentes por serem de acoplamen- te no filtro vizinho
to direto de alto ganho, que usam reali-
mentação para controle de suas caracte-
rísticas e são visados como componen-
te fundamental na elaboração de circuitos
analógicos. Os amplificadores operacio-
nais podem ser construídos por transisto-
res ou válvulas (hoje a grande parte é Equalizador Gráfico
baseada em circuitos integrados).
Filtros e Equalizadores
O que é Equalizar:
Todo EQ é composto de vários filtros ele-
Equalizar significa uniformizar, tornar i- trônicos. Os filtros eletrônicos são circui-
gual. Também é um termo usado tos que deixam passar através de si fai-
na eletrônica. xas de freqüências pré-determinadas,
Equalizar o som é uma técnica utilizada delimitadas por freqüências especiais,
para alterar alguns parâmetros que irão que chamamos freqüência de corte. Os
aumentar ou diminuir a intensidade das filtros também são capazes de impor à
diferentes frequências. A equalização faixa de freqüência um certo ganho ou
permite a eliminação de ruídos e outras atenuação, tornando-a mais ou menos
falhas promovendo a harmonização da intensa. Cada um daqueles faders, ou
intensidade do som. O som será mais potenciômetros, ou controles deslizantes
grave quanto menor for a frequência e encontrados no seu EQ é um filtro sinto-
mais agudo quanto maior a frequência. nizado, ou ajustado, naquela freqüência
Para produzir a equalização do som é que vem impressa no painel frontal do
utilizado um dispositivo eletrônico deno- equipamento sobre o fader.

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Posição Flat e Bypass Talvez você já tenha percebido quando
você liga um instrumento com conexão
Como os filtros dos EQ podem incremen- P10 e um instrumento ou microfone com
tar ou atenuar as freqüências, a posição uma conexão XLR a diferença de volume
do controle deslizante que não exerce entre eles.
influência sobre o sinal é a do meio, isto
é, quando o fader está posicionado no Um Preamp pode fazer muita diferença
meio de seu curso, ele não introduz qual- em seu Home Studio, isso porque de-
quer alteração no sinal. A esta posição pendendo do Pré Amplificador, a sonori-
de não influência chamamos posição flat. dade muda totalmente.
Quando você ouvir alguém dizer que o
equalizador está fletado, ele estará di-
zendo que todos os controles deslizantes
estarão na posição flat, que é a posição
de não influência sobre o sinal
Outra forma de você fletar seu EQ é a-
cionar uma chave, que em geral todos
eles possuem, chamada bypass. A chave
Imagem de pré-amplificador
bypass anula toda a influência dos filtros
sobre as freqüências, independentemen- Tecnologia Digital Sony
te da posição dos faders. Isso quer dizer
que o sinal de áudio sairá do seu EQ do WiDIF™-HP: INTERFACE SEM FIO O-
mesmo jeito que entrou. RIGINAL DA SONY
Crossover
Um formato de alto perfil para a interface
Os Crossovers são basicamente diviso- de áudio digital em UHF – WiDIF-HP – foi
res de frequencia, eles divedem o sinal desenvolvido para o DWX.
em partes, de acordo com a quantidade
de vias. Normalmente as vias são dividi-
das em Grave, Médio-Grave e Médio-
Agudo, (Sub,MG, Drive,Tw).

Existem os passivos e ativos: os passivos


são simples divisores de frequencia como
Transmissão Sem Fio De Qualidade
capacitores, e os ativos são os ligados na
Superior
energia, digitais ou analogicos. Os Cros-
sovers Automotivos normalmente são de O WiDIF-HP transmite sinais de áudio
12dB´s 8va, porém estão produzindo ver- digitais de amostragem com alta qualida-
sões com 24db´s 8va, ou seja, a Potência de de 24 bits/48 kHz em tempo real, com
do corte é maior. um intervalo amplo dinâmico de mais de
106 dB, uma resposta de frequência am-
O que é Pré Amplificador
pla de 20 Hz a 22 kHz e um sistema de
baixa latência de 3,4 ms*. Além disso,
Pré Amplificador ou em poucas palavras
Preamp, nada mais é que um amplifica- não há nenhuma unidade externa, um
dor para aumentar o volume de um sinal dispositivo comumente utilizado em sis-
de áudio. temas sem fio analógicos convencionais

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que pode diminuir o desempenho do áu- risco de interceptação, oferecendo
dio. transmissão altamente segura. Para uma
comunicação confidencial, o WiDIF-HP
* Quando DWM-01 e DWR-R01 são utili- oferece dois modos de comunicação:
zados em conjunto.
 Modo De Chave Segura

A comunicação sem fio entre um trans-


missor e um receptor pode ser estabele-
cida pela troca de uma chave de cripto-
grafia que é gerada pelo transmissor.

 Modo De Senha
O WiDIF-HP permite a operação multica-
Vários transmissores e receptores podem
nal em grande escala. Graças a um mo-
ser configurados ajustando todos os dis-
dulador digital, o WiDIF-HP alcança a
positivos com a mesma senha atribuída
alocação de canais com espaço igual e
pelo utilizador. Além disso, o modo de
sem intermodulação, que permite um
senha serve para comunicação de
aumento significativo no número de sis-
transmissão, permitindo que vários re-
temas sem fio digitais simultâneos em
ceptores recebam sinais de áudio de um
comparação com sistemas sem fio ana-
transmissor único.
lógicos atuais. Por exemplo, até 12 ca-
nais de operação simultânea são supor-
tados usando um canal de TV com largu-
ra de banda de 6 MHz nos EUA. O Wi-
DIF-HP suporta aproximadamente 50 por
cento mais sistemas simultaneamente do
que os sistemas sem fio analógicos atu-
ais.

Esse formato permite o uso dos planos  Cross Remote™: Função Inovado-
de canais sem fio analógicos da série ra De Controle E Monitoramento
WL-800 existentes. Nessa configuração,  O Cross Remote permite que até
o DWX opera com confiança juntamente 82 transmissores sejam gerenciados de
com sistemas sem fio analógicos da série forma centralizada através do estabele-
WL-800, sem riscos de interferência nos cimento de um sistema de rede remota. A
sistemas sem fio analógico ou digital. função Cross Remote do DWX é um dos
recursos mais característicos possibilita-
O WiDIF-HP permite a transmissão sem do pela tecnologia de transmissão digital.
fio altamente estável sem degradação na Ele permite o monitoramento do status do
transmissão de áudio que é segura e ex- transmissor (como a capacidade de e-
tremamente tolerante a ondas de interfe- nergia restante da bateria, o nível de RF
rência. e o nome do transmissor) e o controle de
seus parâmetros (como ligar/hibernar,
O formato é digitalmente modulado e
nível do atenuador, frequência do filtro de
criptografado para minimizar qualquer

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graves e nível de potência de saída de vez que algumas caixas ativas possuem
RF) de um receptor remoto. saída para ligação de uma caixa passiva.
 Isso é feito combinando metada-
dos no WiDIF-HP e a tecnologia de co- Ativas
municação 2.4-GHz IEEE802.15.4. Os Foi desenvolvida para utilização em pe-
sinais de áudio de RF de sistemas de quenos eventos e possui sistema de du-
microfone sem fio digital e analógico não as vias amplificadas. Alguns modelos
são afetados pela comunicação de 2,4 possuem conexão Bluetooth, display in-
GHz. Esses recursos de monitoramento e tegrado, entrada USB/SD, conexão de
controle remoto são ideais para o geren- microfone, controles para equalização
ciamento de sistemas multicanal de com volume e até mesmo saída para ali-
grande escala, enquanto diminuem de mentação de uma caixa passiva.
maneira eficiente o consumo de energia.

Gravador Tascam Dr-40


Esse tipo de caixa também é ideal para
Este gravador tem flexibilidade necessá- se usar no marketing de empresas, ba-
ria para registro de som em qualquer lu- res, escolas e igrejas.
gar.
Com a tendência irreversível das grava- Caixas Ativas ou Passivas?
ções com cameras DSLRs, o áudio, que
A escolha das caixas acústicas é algo um
representa 50% do vídeo, requer uma
pouco mais complexo. É preciso verificar
atenção especial. As DSLRs ainda não
se as caixas atendem às suas necessi-
estão preparadas para uma boa captação
dades de cobertura sônica. A cobertura
de áudio. Um simples microfone, mono e
sônica depende fundamentalmente de
incorporado a câmera, é o que é ofereci-
dois parâmetros: ângulos de dispersão
do ao videomaker. Como resultado, as
(horizontal e vertical) e sensibilidade
gravações de ambientes como igrejas e,
principalmente, pistas de dança, sofrem Ativas:
grandes impactos de reverberação e des-
locamentos de ar, resultando em péssima a) você pode mandar o sinal mixado por
qualidade de áudio gravado. Para quem meio do multicabo, economizando na
já mergulhou 100% em DSLR, um grava- compra de cabos para caixas;
dor de áudio é peça fundamental ao seu
b) praticamente elimina o problema de
trabalho.
baixo fator de amortecimento, que é fun-
A Caixa De Som Ativa E Passiva ção da impedância. As resistências dos
cabos se somam às impedâncias das
A diferença entre caixas ativas e passi- caixas, diminuindo o fator de amorteci-
vas é que na caixa ativa há um amplifica- mento, degradando o desempenho dos
dor acoplado à caixa. Este amplificador é amplificadores. Como nas caixas ativas,
que pode ser bom ou ruim dependendo os cabos são eliminados, o fator de a-
da caixa. É muito comum o uso de um mortecimento do amplificador embutido
conjunto ativo+passivo (duas caixas) uma na caixa não sofre alteração;

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c) ocupam menos espaço e facilitam o qualidade, o alto-falante woofer fará toda
transporte. a diferença

A principal desvantagem é o preço mais Drivers


salgado. Os drivers conseguem mudar a cara do
seu som ou projeto. Fora isso, também
Alto-Falantes Woofer podem ser utilizados em sons profissio-
Este alto-falante reproduz muito bem nais de eventos como, shows, auditórios,
sons graves, médios, altos etc. A respos- carros de propagandas, trios elétricos,
ta de frequencia deste alto-falante é de oferecendo sempre mais potência. Só
80Hz a 4000Hz. Isso significa que você depende de você escolher como quer
poderá reproduzir com maior volume que o som do seu carro ou evento fique.
sons mais graves. Porém, sons agudos Além de trazerem mais força para o seu
não terão o mesmo desempenho com o som, alguns drivers vem com uma mem-
som alto. Neste caso, sons mais agudos brana fenólica reforçada que oferece
terão uma qualidade excelente em um maior rigidez e leveza, assim, você pode
volume alto, porém os sons mais graves utilizá-lo em uma potência elevada; ou-
perderão a qualidade. Além disso, este tros podem trazer uma tampa do conjunto
tipo de alto falante consegue enviar para magnético, com o objetivo de proteção
uma distância maior o som que o subwo- extra.
ofer, possibilitando que o som se espalhe Cornetas
melhor pelo ambiente. Ele é perfeito para
trios-elétricos, por exemplo. Mas não A corneta, assim como o driver, é um tipo
possui um desempenho tão bom para de alto-falante e, além de poder ser colo-
ambientes fechados, como dentro de um cado em projetos de som automotivo,
carro. ajuda o som do seu evento a mudar de
cara. Algumas delas podem ser utilizadas
Alto-Falantes Subwoofer em caixas acústicas para shows e even-
Este tipo de alto-falante reproduz muito tos, auditórios, carros de propaganda, trio
bem sons graves e subgraves. A respos- elétricos, entre outros. Certas cornetas
ta de frequência do subwoofer é de 42Hz utilizam na sua fabricação polipropileno
a 2000 Hz. Este alto-falante é perfeito de alto impacto, rosca padrão (ABNT) e
para quem gosta de ouvir sons apenas podem ser idealizadas para serem usa-
dentro do carro. Isso por que a frequên- das em conjunto com alguns drivers.
cia do alto-falante se adequa a frequên- Tweeters
cia de ressonância do carro. Então, para
quem não tem interesse em fazer o seu O tweeter também é um tipo de alto-
carro de trio, quer apenas ouvir música, falante, mas de dimensões bem reduzi-
podcasts etc. enquanto está no trânsito, das. A função do tweeter é reproduzir as
este tipo de alto-falante é ideal. Inclusive faixas de alta freqüência, os sons mais
a sua borda emborrachada foi feita just- agudos. Na sua maioria, os Tweeters são
mente para ser usada em em automó- fabricados com um domo de seda ou me-
veis. tal, o alumínio, por exemplo e até mesmo
pastilha de cristal piezo elétrico. Alguns
Isso não quer dizer que os alto-falantes tweeters possuem corneta, phase plug e
não reproduzam outros tipos de frequên- capa protetora do conjunto feita de alu-
cia. Mas eles vão produzir com uma qua- mínio e conector de engate rápido. A po-
lidade muito inferior. Para quem gosta de tência máxima dos tweeters varia consi-
escutar sons mais graves, com melhor deravelmente, se adaptando com o seu

10
objetivo, alguns podem atingir a potência tome cuidado, pois se sua monitoração
musical de 600W, 300W e 150W. não for extremamente eficaz, você pode
exagerar ou reprimir o uso dos graves,
A Equalização Numa Mixagem prejudicando seriamente sua produção
final. Os instrumentos mais importantes
A equalização é um fator crucial no resul-
que atuam nessa frequência são o bum-
tado de uma produção.
bo e o baixo. Se você estiver mixando
Como Fazer Uma Equalização Corre- com os monitores em volume muito bai-
ta? xo, tome cuidado, pois o ouvido humano
não percebe bem os graves nestas con-
Na verdade equalização correta, não é o dições.
termo correto, pois você podeequali-
zar do jeito que bem entender. Pode e- Médio Grave - Boa parte dos instrumen-
xagerar nos médio agudos propositada- tos atuam nesta freqüência
mente ou tirar todo o grave e deixar o
Se trata de uma boa região para se ate-
som totalmente sem peso.
nuar numa mixagem, mas cuidado para
Racionalmente temos que partir do prin- não exagerar, pois a produção pode ficar
cípio que o ouvido humano consegue sem peso se esta região for totalmente
perceber as frequências que vão de 20Hz decapitada. Alguns instrumentos podem
a 20Khz, que são divididas da seguinte até soar mais encorpados se dermos cer-
maneira: to ganho, a caixa da bateria, por exem-
plo, fica muita mais encorpada, se au-
Subgrave – 20 a 60hz mentarmos sua frequência em 250hz.
Grave – 60 a 250hz Médio Agudo – Região da presença e
brilho numa mixagem, principalmente
Médio Grave – 250 a 2000hz entre os 4 e 6Khz. É a típica região que
Médias Agudo – 2000 a 6000hz não se deve atenuar por demais, a não
ser em casos especiais..
Agudo – 6000 a 20000hz
Agudo – Esta é uma região bem delica-
É interessante conhecer, estudar e testar da, principalmente se seus monitores não
estas frequências em seuequaliza- forem eficientes. Cuidado ao mixar baixo
dor para entender sonoramente o que demais, esta frequência pode enganar
cada uma destas bandas significam para nestas condições. Ao mixar procure não
o ouvido humano. exagerar na altura da monitoração. Pro-
cure um meio termo entre o alto e o baixo
Entenda um pouco mais sobre cada e de vez em quando ouça alto e baixo só
uma dessas frequências a nível de teste
Subgrave – Típica frequência que a gen- Cross-fade
te mais sente do que ouve. Normalmente
(Mas não sempre) essa região é cortada Um crossfade é um efeito de transição
nosequalizadores, pois geralmente se entre dois clipes de filme, duas imagens
trata de puro ruído (sopro, vento, ar con- estáticas, ou duas faixas de áudio.
dicionado, ruído do pedestal de microfo-
ne, etc…). Muitosequalizadores já vão Um crossfade difere de uma transiçãode
com filtro de cortes nessa região. atenuação simples na medida em que
este último não emprega um ponto de
Grave – Os graves são imprecindíveis sobreposição onde ambos os eventos
para trazer peso e calor a música, mas estão presentes ao mesmo tempo. O

11
primeiro evento desaparece, em seguida, Um exemplo de reverberação é o que
o segundo evento se desvanece em for- acontece numa palestra em um grande
ma consecutiva. Com um crossfade a auditório, pois ela ajuda a entender o que
transição ocorre simultaneamente com é dito por um palestrante. As ondas de
um evento "de cruzar para" a próxima. som percorrem o ambiente até chegar no
DJs também usam esse efeito para fazer ouvinte, e o atraso deste caminho percor-
a transição de uma música para a próxi- rido pelo som é compensando justamente
ma ", sem perder uma batida." pela reverberação.
Fade Porém, o excesso de reverberação pode
atrapalhar o entendimento se não tiver
É o aumento ou diminuição gradual do seus efeitos devidamente analisados,
nível de um sinal de áudio. pois ela depende das características de
revestimento e volume de cada ambiente.
Fade In
Podemos dizer que quanto mais espaço-
É aumentar gradualmente a imagem ou so for ambiente e a presença de superfí-
som.Ultilizada geralmente no inicio das cies lisas como pisos, vidros e outros
canções. aumentam a reverberação.

Fade Out Tempo de reverberação – serve para


mensurar a qualidade acústica de local
É o nome que recebe a técnica de ir di- fechado, se a qualidade do som é boa e
minuindo o volume de uma música até se está de acordo com as necessidades
que ela desapareça. Na maioria dos ca- dos usuários. Tempo de reverberação
sos, é usado no final das canções.Essa trata do intervalo de tempo (em segun-
técnica é usada bastante no rádio, para dos) necessário para que a intensidade
encerrar de forma mais sutil certas músi- do som seja reduzida a um determinado
cas que duram mais tempo do que a es- decibel após sua emissão. De maneira
tação dispõe. É também usada por DJs, mais simples, tempo de reverberação é o
pra ligar uma música na outra de forma atraso que existe quando o som é refleti-
pouco perceptível: ao mesmo tempo em do em relação a sua emissão direta.
que a música que acaba sofre fade out, a
música seguinte sofre fade in. O controle da reverberação é importante
porque tem o poder de enriquecer ou pre-
Reverberação judicar a qualidade de um som, por isso é
muito empregado para determinar a qua-
Reverberação é o crescimento de um lidade acústica de um ambiente.
ruído/ som proveniente de sua reflexão
contínua pelas superfícies de ambientes Interferencia Estática
fechados, tais como salas de aula, res-
taurantes, escritórios, igrejas, auditórios. É caracterizada por um acúmulo muito
lento de energia (tipicamente dezenas de
O eco e a reverberação são efeitos sono- segundos), seguido de uma ruptura muito
ros, porém a diferença entre eles é que o rápida do isolamento (tipicamente da or-
eco pode ser distinguido de um som ori- dem de nanossegundos ou pico-
ginal e a reverberação acontece justa- segundos). Esta ruptura rápida causa
mente quando não é possível efetuar es- muitos problemas em equipamentos ele-
sa distinção. A reverberação acontece trônicos modernos. Os pulsos típicos (na
quando a diferença entre os instantes de ordem de nanossegundos) são equiva-
recebimento de dois sons for inferior a lentes a freqüências da ordem de cente-
0,1 s. nas de MHz. Devido a esta alta velocida-
de e freqüência, pode danificar circuitos,

12
provocar oscilações nos terras e até a 20Khz, que são divididas da seguinte
mesmo causar perturbações através de maneira:
campos eletromagnéticos.
Subgrave – 20 a 60hz
Se você ouvir um ruído vindo de seus
alto-falantes, você está ouvindo a interfe- Grave – 60 a 250hz
rência estática. O problema é mais co-
Médio Grave – 250 a 2000hz
mumente associado com alto-falantes do
computador, mas isso pode acontecer Médias Agudo – 2000 a 6000hz
com qualquer alto-falante. É causada por
uma série de coisas, incluindo interferên- Agudo – 6000 a 20000hz
cia magnética e cabos instalados incorre-
tamente. A estática pode ser eliminada, É interessante conhecer, estudar e testar
desde que ncontre a fonte de estática estas frequências em seuequaliza-
dor para entender sonoramente o que
 Se você está tendo problemas por- cada uma destas bandas significam para
que as suas caixas de som estão emitin- o ouvido humano.
do um som de estática, ou ruído, isso
pode ser causado por um modem de in- Entenda um pouco mais sobre cada
ternet, ou telefone celular. Celulares com uma dessas frequências
tecnologia GSM também irão fazer inter- Subgrave – Típica frequência que a gen-
ferência. Afastar as caixas de som des- te mais sente do que ouve. Normalmente
ses aparelhos pode ajudar, se esse for o (Mas não sempre) essa região é cortada
caso. nosequalizadores, pois geralmente se
 Algumas vezes, você pode receber trata de puro ruído (sopro, vento, ar con-
uma grande quantidade de estática, o dicionado, ruído do pedestal de microfo-
que produz ruído, quando você está ou- ne, etc…). Muitosequalizadores já vão
vindo um CD, ou usando os canais de com filtro de cortes nessa região.
entrada Isso pode ser corrigido facilmen- Grave – Os graves são imprecindíveis
te apenas baixando o volume, ou deixan- para trazer peso e calor a música, mas
do esses canais no mudo no Controle de tome cuidado, pois se sua monitoração
Volume. não for extremamente eficaz, você pode
A Equalização Numa Mixagem exagerar ou reprimir o uso dos graves,
prejudicando seriamente sua produção
A equalização é um fator crucial no resul- final. Os instrumentos mais importantes
tado de uma produção. que atuam nessa frequência são o bum-
bo e o baixo. Se você estiver mixando
Como Fazer Uma Equalização Corre- com os monitores em volume muito bai-
ta? xo, tome cuidado, pois o ouvido humano
não percebe bem os graves nestas con-
Na verdade equalização correta, não é o
dições.
termo correto, pois você podeequali-
zar do jeito que bem entender. Pode e- Médio Grave - Boa parte dos instrumen-
xagerar nos médio agudos propositada- tos atuam nesta freqüência
mente ou tirar todo o grave e deixar o
som totalmente sem peso. Se trata de uma boa região para se ate-
nuar numa mixagem, mas cuidado para
Racionalmente temos que partir do prin- não exagerar, pois a produção pode ficar
cípio que o ouvido humano consegue sem peso se esta região for totalmente
perceber as frequências que vão de 20Hz decapitada. Alguns instrumentos podem

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até soar mais encorpados se dermos cer- É o nome que recebe a técnica de ir di-
to ganho, a caixa da bateria, por exem- minuindo o volume de uma música até
plo, fica muita mais encorpada, se au- que ela desapareça. Na maioria dos ca-
mentarmos sua frequência em 250hz. sos, é usado no final das canções. Essa
técnica é usada bastante no rádio, para
Médio Agudo – Região da presença e encerrar de forma mais sutil certas músi-
brilho numa mixagem, principalmente cas que duram mais tempo do que a es-
entre os 4 e 6Khz. É a típica região que tação dispõe. É também usada por DJs,
não se deve atenuar por demais, a não pra ligar uma música na outra de forma
ser em casos especiais.. pouco perceptível: ao mesmo tempo em
que a música que acaba sofre fade out, a
Agudo – Esta é uma região bem delica-
música seguinte sofre fade in.
da, principalmente se seus monitores não
forem eficientes. Cuidado ao mixar baixo Reverberação
demais, esta frequência pode enganar
nestas condições. Ao mixar procure não Reverberação é o crescimento de um
exagerar na altura da monitoração. Pro- ruído/ som proveniente de sua reflexão
cure um meio termo entre o alto e o baixo contínua pelas superfícies de ambientes
e de vez em quando ouça alto e baixo só fechados, tais como salas de aula, res-
a nível de teste taurantes, escritórios, igrejas, auditórios.
Cross-fade O eco e a reverberação são efeitos sono-
ros, porém a diferença entre eles é que o
Um crossfade é um efeito de transição eco pode ser distinguido de um som ori-
entre dois clipes de filme, duas imagens ginal e a reverberação acontece justa-
estáticas, ou duas faixas de áudio. mente quando não é possível efetuar es-
sa distinção. A reverberação acontece
Um crossfade difere de uma transição de
quando a diferença entre os instantes de
atenuação simples na medida em que
recebimento de dois sons for inferior a
este último não emprega um ponto de
0,1 s.
sobreposição onde ambos os eventos
estão presentes ao mesmo tempo. O Um exemplo de reverberação é o que
primeiro evento desaparece, em seguida, acontece numa palestra em um grande
o segundo evento se desvanece em for- auditório, pois ela ajuda a entender o que
ma consecutiva. Com um crossfade a é dito por um palestrante. As ondas de
transição ocorre simultaneamente com som percorrem o ambiente até chegar no
um evento "de cruzar para" a próxima. ouvinte, e o atraso deste caminho percor-
DJs também usam esse efeito para fazer rido pelo som é compensando justamente
a transição de uma música para a próxi- pela reverberação. Porém, o excesso
ma ", sem perder uma batida." de reverberação pode atrapalhar o en-
tendimento se não tiver seus efeitos de-
Fade
vidamente analisados, pois ela depende
É o aumento ou diminuição gradual do das características de revestimento e
nível de um sinal de áudio. volume de cada ambiente. Podemos di-
zer que quanto mais espaçoso for ambi-
Fade In ente e a presença de superfícies lisas
como pisos, vidros e outros aumentam
É aumentar gradualmente a imagem ou a reverberação.
som. Ultilizada geralmente no inicio das
canções. Tempo de reverberação – serve para
mensurar a qualidade acústica de local
Fade Out fechado, se a qualidade do som é boa e

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se está de acordo com as necessidades ses aparelhos pode ajudar, se esse for o
dos usuários. Tempo de reverberação caso.
trata do intervalo de tempo (em segun-
dos) necessário para que a intensidade  Algumas vezes, você pode receber
do som seja reduzida a um determinado uma grande quantidade de estática, o
decibel após sua emissão. De maneira que produz ruído, quando você está ou-
mais simples, tempo de reverberação é o vindo um CD, ou usando os canais de
atraso que existe quando o som é refleti- entrada Isso pode ser corrigido facilmen-
do em relação a sua emissão direta. te apenas baixando o volume, ou deixan-
do esses canais no mudo no Controle de
O controle da reverberação é importante Volume.
porque tem o poder de enriquecer ou pre-
judicar a qualidade de um som, por isso é
muito empregado para determinar a qua-
Tipos De Microfones
lidade acústica de um ambiente.
Há cinco tipos básicos de microfones: o
Interferencia Estática
omnidirecional, o cardióide, o hiper-
É caracterizada por um acúmulo muito cardióide, o ultra-cardióide e o direcional
lento de energia (tipicamente dezenas de
Microfone Direcional
segundos), seguido de uma ruptura muito
rápida do isolamento (tipicamente da or- Um microfone direcional aumenta em
dem de nanossegundos ou pico- muito a sensibilidade de um equipamento
segundos). Esta ruptura rápida causa de gravação, por diminuir o nível de ruí-
muitos problemas em equipamentos ele- dos e oferecer um “facho” de captação de
trônicos modernos. Os pulsos típicos (na sinal o que o torna seletivo quanto ao que
ordem de nanossegundos) são equiva- se quer gravar. Basicamente é o mesmo
lentes a freqüências da ordem de cente- princípio da antena parabólica para cap-
nas de MHz. Devido a esta alta velocida- tação de sinais de satélite. Esses sinais
de e freqüência, pode danificar circuitos, são de baixíssima intensidade e a antena
provocar oscilações nos terras e até funciona como concentrador desses si-
mesmo causar perturbações através de nais, tal qual uma lente de aumento con-
campos eletromagnéticos. centra raios de luz. O princípio é simples,
bem como a construção de um microfone
Se você ouvir um ruído vindo de seus
direcional, também chamado de microfo-
alto-falantes, você está ouvindo a interfe-
ne parabólico
rência estática. O problema é mais co-
mumente associado com alto-falantes do Um dos modelos utilizados em gravações
computador, mas isso pode acontecer na natureza são os chamados microfones
com qualquer alto-falante. É causada por parabólicos, que consistem na instalação
uma série de coisas, incluindo interferên- de um microfone comum em uma pará-
cia magnética e cabos instalados incorre- bola, semelhante àquelas utilizadas para
tamente. A estática pode ser eliminada, captar sinais de TV via satélite. Os dois
desde que ncontre a fonte de estática textos abaixo descrevem a aplicações do
equipamento:
 Se você está tendo problemas por-
que as suas caixas de som estão emitin- Microfone Parabólico é um equipamento
do um som de estática, ou ruído, isso altamente direcional, de longo alcance,
pode ser causado por um modem de in- capaz de acumular em sua parábola um
ternet, ou telefone celular. Celulares com grande volume de som oriundo da dire-
tecnologia GSM também irão fazer inter- ção onde está apontado e, então, refletir
ferência. Afastar as caixas de som des-

15
o som para o microfone acoplado ao pon- - 01 guarda chuva de tamanho pequeno
to focal da parábola. Em função desta ou médio, de preferência transparente e
característica, o microfone parabólico de material plástico;
direcional permite ao investigador ouvir
som distante que jamais poderiam ser - 01 pedaço (10 a 15 cm) de cano de
escutados pelo ouvido humano, ao mes- PVC 50 mm;
mo tempo em que minimiza fontes sono-
- 01 pedaço de câmera de ar de bicicleta;
ras, não desejáveis, oriundas de outras
direções. - 01 ou 02 presilhas de metal (aquelas de
prancheta);
Dependendo da fonte sonora, das condi-
ções atmosféricas (que em muito influem - organizador de fios (espiral);
na propagação do som) e do nível de
ruído do local da operação, o investiga- - parafusos, porcas e arruelas;
dor pode ter sucesso em operações de
captura de som em uma distância de até - fita adesiva tipo crepe ou similar;
100 metros. “Em muitas ocasiões, sobre- - fita isolante tipo auto-fusão;
tudo à noite, o investigador sequer con-
segue ver o seu alvo, entretanto, usando - ferramentas básicas para o serviço;
um Microfone Direcional Parabólico, o
consegue ouvir com surpreendente niti- - massa epóxi (tipo Durepóxi);
dez”
- outros acessórios opcionais (braçadeira,
Este recurso permite a gravação de um espuma).
som notavelmente amplificado em rela-
Passo 1: preparando o guarda-chuva
ção ao som obtido sem parábola. Com o
microfone parabólico é possível captar - Dependendo do modelo do seu guarda-
sons a 200 metros de distância, como se chuva, você deverá remover o cabo (a
estivessem a somente 2 ou 3 metros. parte curva onde você segura quando
“Esta característica é muito importante no está aberto) e a ponteira (proteção que
caso das aves que cantam em vôo ou fica na parte de cima do guarda-chuva,
estão no alto das árvores ou montanhas, na ponta da haste principal).
onde um microfone comum, por mais
sensível que seja, não consegue captar - As fotos abaixo mostram (A) a parte de
tais sons com precisão” cima da haste principal sem a ponteira e
(B) a parte de baixo da haste principal
Refletor parabólico caseiro sem o cabo (no caso eu protegi este local
utilizando uma tampa de válvula de pneu
> Como Construir: Passo a Passo
de carro). Observe o botão de aciona-
Você vai precisar de: mento (abertura) do guarda-chuva.

- 01 microfone simples, de preferência


omnidirecional;
- 01 cabo para microfone com plug tipo
P2;
- 01 aparelho para gravação (cassette,
Mini-Disc, iPod, Voice Memo, MP3 ou
similar);

16
mais macia e adequada à minha empu-
nhadura (figura "C" abaixo). A fita isolan-
te pode ser substituída por produtos simi-
lares como aquelas fitas usadas em ma-
noplas de bicicleta ou de raquetes de
tênis.

(A) Ponta de cima da haste principal sem


a ponteira

(C) Manopla adaptada


Passo 2: preparando o microfone
- Com o guarda-chuva preparado (após
inverter e adaptar o cabo), é hora de a-
daptar o microfone. Existem várias op-
ções para você fazer isto, dependendo
da sua criatividade e habilidade com tra-
balhos manuais. Eu vou citar duas que se
mostraram eficientes.
- A primeira consiste de um pedaço de
(B) Ponta de baixo da haste principal sem cano PVC com diâmetro de 50 mm (pode
o cabo ser maior ou menor, dependendo do mo-
delo do seu microfone). Nele você vai
- Você deverá inverter o cabo, ou seja, prender 2 tiras elásticas (eu usei câmara
instalá-lo no local da haste onde ficava a de ar de bicicleta) de cada lado (foto "D").
ponteira. Como os encaixes são do Você precisará fazer umas ranhuras no
mesmo tamanho, a tarefa fica mais fácil. cano para prender as tiras elásticas, utili-
Este cabo deverá ser confortável, pois no ze uma lima. Depois, para evitar que as
final o conjunto todo tem um certo peso. tiras elásticas saiam do lugar quando vo-
Considerando que, durante as grava- cê encaixar o microfone, prenda-as ao
ções, você terá de ficar vários minutos cano com fita-crepe ou similar (foto "E").
segurando o equipamento sem se mover, Uma alternativa é fazer as ranhuras em
é interessante ter um cabo mais confor- “V” ao invés de paralelas.
tável do que o original. No meu caso, eu
esquentei o cabo no fogo e fui moldando
para um formato que me agradasse mais.
Com auxílio de massa epóxi e a fita iso-
lante auto-fusão, eu tornei a manopla

17
espuma (fotos "F" e "G"). Eu usei uma
braçadeira de peça de bicicleta, mas
creio que há outras opções (como braça-
deiras de mangueira de jardim ou botijão
de gás). O microfone entra nesta braça-
deira.
- Não testei, mas se tiver dificuldades em
achar presilhas de metal à venda, talvez
dê para usar aquelas “piranhas” de plás-
tico que as mulheres usam nos cabelos.

(D) Cano PVC com ranhuras

(F) Detalhe da braçadeira

(E) Tiras presas com fita crepe


- No meio do corpo do cano de PVC, faça
dois furos opostos e alinhados um com o
outro (utilize uma furadeira). Um deles
servirá para parafusar uma presilha de
metal ao cano, o outro furo (do lado o-
posto a este) é para permitir a entrada da
chave de fenda que apertará o parafuso
da presilha.
- A segunda opção utiliza uma presilha (G) Microfone acoplado ao cano PVC
de metal acoplada a uma braçadeira
plástica através de um parafuso. A bra- Passo 3: instalando a fiação no guarda-
çadeira é revestida internamente com chuva

18
- Utilizando o espiral organizador de fios
(à venda em casas de componentes ele-
trônicos), prenda o fio do microfone a
uma das varetas de sustentação do
guarda-chuva, conforme a foto "H". Na
falta do organizador de fios, pode-se utili-
zar aqueles fechos de arame que vêm
em embalagem de pão de forma ou en-
tão lacres plásticos tipo “zip-tie”. Para
manter o equilíbrio do conjunto, é impor-
tante que a vareta escolhida esteja em
alinhamento com o cabo por onde você
vai segurar o equipamento (ou seja,
quando em uso, a parte do fio presa à
vareta ficará para baixo).

(I) Posicionamento correto do fio


Passo 4: acoplando o microfone
- Se você optou pelo suporte de microfo-
ne usando o cano de PVC com a presi-
lha, basta acoplar o conjunto à haste
principal do guarda-chuva, conforme a
foto "J". Para evitar que o conjunto desli-
ze com facilidade e diminuir o risco de
ruídos na gravação devido ao atrito de
metal com metal, utilize um pedaço de
câmera de ar de bicicleta entre a presilha
de metal e a haste do guarda-chuva (foto
"K").

(H) Prendendo o fio à vareta do guarda-


chuva
- A parte do fio que liga no microfone de-
verá ficar para dentro do guarda-chuva; a
parte que conectará no gravador com o
pino P2 fica para fora (foto "I"). Calcule o
comprimento de cabo que sobrará para
acoplar ao microfone. Deixe uma folga
suficiente de fio, mas sem muita sobra,
pois o fio pode balançar e bater em ou-
tras partes, atrapalhando a gravação.

(J) Acoplando o microfone à haste do


guarda-chuva

19
>> Passo 5: procurando o foco
- Agora é necessário encontrar o ponto
de foco para onde o som captado pela
parábola está sendo direcionado. No ca-
so de uma parábola perfeita (e cara!) o
ponto focal é muito nítido; no nosso mo-
delo feito com guarda-chuva a precisão é
menor.
- Conecte a outra extremidade do fio ao
seu gravador e ligue conjunto todo (mi-
crofone, gravador). Se o seu gravador
permitir monitoramento da gravação em
tempo real (como nos gravadores de Mi-
(K) Detalhe da borracha entre a presilha ni-Disc e alguns de Cassette), isto é o
e a haste ideal e facilitará muito sua vida (tanto pa-
ra obter o foco como para realizar as gra-
- Para garantir maior firmeza, pode ser vações). Neste caso, conecte um fone de
utilizada uma segunda presilha seguran- ouvido (de preferência um modelo com
do a primeira que está acoplada ao cano isolamento de sons externos) à saída de
e à haste do guarda-chuva (foto "L"). fone do aparelho e utilize-o.

- Se você escolheu a presilha com bra- - Ligue um rádio e tire-o de sintonia, dei-
çadeira ao invés do cano de PVC, o pro- xando o chiado constante característico
cedimento é o mesmo (acoplar a presilha de emissora fora do ar. Regule o volume.
à haste do guarda-chuva com a ajuda de
um pedaço de câmera de ar de bicicleta). - Evitando a presença de qualquer obstá-
culo entre você e o rádio, afaste-se uns
20 a 30 metros e aponte a parábola para
o alto-falante do rádio.

(L) Uma segunda presilha ajuda a segu-


rar melhor o conjunto
- Conecte o fio ao microfone. (M) Utilize um rádio fora de sintonia para
achar o ponto de foco
- No caso de vento, é recomendável utili-
zar no microfone um quebra-vento de - Com o sistema ainda ligado, Vá desli-
espuma, evitando ruídos indesejados na zando o microfone para frente e para trás
gravação. ao longo da haste do guarda-chuva, en-

20
quanto ouve o som pelo fone de ouvido, seja, deixe um ouvido captando o som do
até perceber que o som ficou mais inten- gravador e o outro captando o som direto
so/forte. Este é o ponto de foco se sua da fonte sonora), isto facilitará a localiza-
parábola. Conforme dito acima, não será ção da ave ou similar. (b) Uma técnica
tão preciso, pois o guarda-chuva não é adicional é “vasculhar” a mata com a pa-
uma parábola perfeita. rábola ligada, primeiramente na horizon-
tal, até perceber um aumento no som, e
- Utilizando um marcador permanente, depois na vertical até achar a fonte sono-
tinta ou fita adesiva, faça uma marca na ra (ave ou similar), ou seja, fazer uma
haste do guarda-chuva indicando o local espécie de triangulação.
onde o microfone deve ser instalado da
próxima vez (ponto de foco). - O tamanho do guarda-chuva vai depen-
der dos seus objetivos. Quanto maior o
- Caso seu gravador não possua opção diâmetro, maior será sua capacidade de
de monitoramento em tempo real, faça captar os sons mais graves. Porém, em
vários testes com o microfone em posi- lugares de mata fechada pode ser muito
ções diferentes, gravando cada teste e difícil transportá-lo e manuseá-lo sem
comparando com as demais gravações. esbarrar em galhos e folhas, atrapalhan-
do a gravação e podendo danificar o e-
Em termos gerais, o guarda-chuva tem a
quipamento.
vantagem do baixo custo, facilidade de
encontrar à venda e possuir várias possi-
bilidades de se acoplar microfone, fios,
cabo. Além do mais é leve e portátil (po-
de ser fechado e aberto facilmente para
transporte). E – mais importante! – se
você estiver no meio do mato e cair a-
quela chuva, basta virar o microfone pa-
rabólico para baixo que ele volta a ser um
guarda-chuva normal! :-) Padrão de captação omnidirecional: cap-
ta com a mesma intensidade, qualquer
- O guarda-chuva transparente tem as seja a posição da fonte em relção ao eixo
seguintes vantagens: (a) é mais discreto do microfone.
na mata, não espantando os animais; (b)
permite que você veja através dele, pos-
sibilitando apontar melhor o conjunto pa-
ra a direção da fonte sonora (ave ou ou-
tras) e ao mesmo tempo observar o obje-
to que está sendo gravado. Os melhores
resultados acontecem quando a haste
principal do guarda-chuva está apontada
diretamente para a fonte sonora, como se
fosse a mira de uma arma. Padrão de captação cardióide: privilegia
a frente do microfone, podendo o talento
- Às vezes pode ser difícil perceber de se mover relativamente, sem grande per-
onde vem a fonte sonora para poder a- da de captação; no entanto, a rejeição no
pontar o equipamento corretamente. Nes- sentido contrário ao eixo é máxim – po-
tes casos, há algumas dicas: (a) Se o seu risso é muito utilizado em palco.
equipamento permite monitorar a grava-
ção em tempo real através de fone de
ouvido, mantenha um dos lados do fone
sobre um dos ouvidos e o outro fora (ou

21
zida sensibilidade nas laterais. Bom para
entrevistas de rádio e gravações de voz
com dois cantores frente a frente.
Microfone de Lapela
microfone de lapela: com / sem fio nem
sempre microfone de lapela é sinônimo
Padrão hiper-cardióide: apresenta um de microfone sem fio. Na verdade, o con-
certa direcionalidade em frente ao micro- junto transmissor-receptor só deve ser
fone, embora a rejeição no sentido opos- usado com este tipo de microfone quan-
to ao eixo não seja muito forte. do for impraticável o uso de cabos. O uso
do cabo livra o sinal dos problemas de
falhas e interferências que ocorrem ge-
ralmente com os transmissores-
receptores, especialmente em locais fe-
chados.
Colocar uma lapela em cada ator, passar
o cabo pela perna da calça, fixar no tor-
Padrão de captação ultra-cardióide: é nozelo é uma solução simples, se a me-
uma espécie de cardióide melhorado, cânica da cena não for muito complexa.
mas apresenta ainda pouca rejeição con- Para situações em que a mecânica da
tra o eixo. cena é sofisticada, deve-se usar microfo-
nes rádio-transmissores com lapelas, se
o local permitir. Em todo caso, quando se
faz uso de microfones de lapela, o som
parece estar permanentemente em pri-
meiro plano.
Microfone de lapela e ruído causado pelo
vento assim como microfones shotgun
são constantemente protegidos por ca-
Padrão de captação direcional: apresenta
pas de espuma ou fios de algodão
forte captação à frente, mas decaí rápi-
(blimps) para evitar o ruído causado pelo
damente para os lados, apreentando um
atrito do vento forte com a superfície do
ângulo útil estreito de cerca de 50 graus.
microfone, o mesmo deve ser feito com
Embora a rejeição contra o eixo seja rela-
os microfones de lapela. Em determina-
ticamente pequena, requer muita atenção
das situações, o vento pode soprar de
o seu uso. Pequenos desvios do microfo-
maneira intensa na frente da pessoa,
ne em relação à fonte sonora provocam
servindo seu corpo como escudo para
perdas acentuadas de sinal.
desviar a corrente de ar. Nesta tarefa, o
sensível microfone de lapela acaba cap-
tando também da mesma forma o ruído
do atrito com o ar. Pequenos moldes de
espuma adaptáveis a esses microfones
devem então ser instalados. A diferença
no resultado final pode ser significativa,
principalmente em situações de vento
Padrão de captação bi-direcional: apre- forte.
senta boa captação frente-verso, e redu- Suporte do microfone

22
Diferentes tipos
 Mesa Mic ou principalmente em
conferências. Este pé geralmente tem
uma rodada e peso pesado como uma
base para segurar o microfone para evi-
tar que ele caia.
 Piso pedestal do microfone. Este pé
geralmente tem uma base com uma ro-
dada e peso pesado ou três tubos de me-
tal, que combinam leveza, estabilidade e
força.
 Pé girafa Micro.
A fidelidade do sinal transmitido por ca-
 Boom do pedestal do microfone. bos e conectores RCA é altíssima, e por
Este pólo não é projetado para caber no isso o sistema virou um padrão de su-
chão, não tem nenhuma base, e devem cesso no mundo todo. Por sua capacida-
ser mantidos com as mãos. de de trabalhar bem com diferentes fre-
quências, o padrão RCA passou a ser
O que são Cabos RCA? utilizado em muitas outras situações, in-
clusive vídeo. Hoje, o padrão universal
Este cabo colorido e com um pino em designa o cabo amarelo para vídeo, ver-
sua ponta é conhecido como cabo RCA. melho para o canal direito do áudio, e
Ele é utilizado para frequências que vari- branco para o canal esquerdo (confira a
am das mais baixas até as mais altas, de codificação de cores mais abaixo). Os
muitos Megahertz. Por isso ele também é conectores para esses cabos são encon-
muito versátil, podendo ser utilizado em trados em quase todo equipamento de
equipamentos de som estéreo, amplifica- áudio ou vídeo moderno.
dores e televisores.
Conector XLR
O nome é a sigla de Radio Corporation of
America, o mesmo nome da empresa Os conectores XLR são utilizados para
que introduziu este modelo para conectar as conexões de microfones e mesas de
tocadores mono em amplificadores, na som. Possuem 3, 4, 5, 6 ou 7 pinos blin-
década de 40. Justamente por isso, este dados e podem ser dotados de trava,
grupo de conectores também é chamado sendo que os de 3 pinos são os mais
de conectores phono (abreviação comum utilizados para som. Em ilumina-
de phonograph, fonográfico), pois ele era ção são chamadas de fichas DMX ( nome
utilizado para criar a conexão entre um dado ao protocolo de iluminação). Exis-
tocador de vinil e um rádio que amplifica- tem em versão Macho e Fêmea.Também
va o sinal. é conhecido como Cannon, sobrenome
do seu inventor James H. Cannon.
Ao mesmo tempo, entusiastas e radialis-
tas podiam integrar equipamentos com- Estrutura
prados individualmente, por exemplo um
tocador, receptores, caixas de som. Ou Pinagem
seja, praticamente um sistema de som
próprio. Em poucos anos, o padrão ga- Uma ligação de áudio utilizando fichas
nhou força e substituiu os conectores XLR normalmente tem esta pinagem:
antigos no mercado de áudio.

23
pin função mm), P10 (TS 6,35 mm) e P20 (TRS
6,35mm).
1 Terra (cabo blindado)

2 Polaridade normal (vermelho)

3 Polaridade invertida (preto)


Conector TRS de 1⁄4" (6,35 mm):
1. Terra
Conector TRS
2. Canal Direito de áudio
O Conector TRS é uma família
de conectores utilizada para transmissão 3. Em mono é o positivo. Em estéreo é o
de sinais analógicos, principalmente canal esquerdo de áudio
de áudio. Tem o formato cilíndrico e nor- 4. Isolante.
malmente possuem três contatos, dando
origem ao nome TRS (do inglês Tip-Ring-
Sleeve, lit. ponta-anel-capa).
Os conectores TRS possuem três conta-
tos, sendo dois para o sinal e um para
o aterramento do circuito. Entre estes,
existem isolantes que evitam o contato
entre partes. No entanto, também exis-
tem conectores com dois contatos, cha-
mado de TS (Tip-Sleeve), e com quatro Conectores TRS: plugue ou "macho" (es-
contatos, chamado de TRRS (Tip-Ring- querda) e jaque ou "fêmea" (direita).
Ring-Sleeve). Quando utilizado em dis-
positivos de áudio, o conector TS nor-
malmente é utilizado para transmitir si-
nais mono enquanto que o TRS e o TR-
RS são utilizados para transmitir si-
nais estéreo.
O conector TRRS (com quatro contatos)
por possuir um canal de transmissão adi-
cional, pode ser utilizado para tanto para Plugue e jaque conectados.
transmisão de áudio e vídeo, quanto para
transmissão de dados de controle (alte- Eletricidade
ração do volume, pausa, etc.) ou para
recepção do microfone. Ele é comerciali- A eletricidade é a área da Física que es-
zado tanto em seu formato original tuda fenômenos associados a cargas
com1⁄4" (6,35 mm) de diâmetro, como em elétricas, sendo dividida em três partes:
suas versões miniatura, com 2,5 mm e Eletrostática, eletrodinâmica e eletro-
3,5 mm de diâmetro. magnetismo.

No Brasil, os conectores TS/TRS são A eletricidade é a área da Física respon-


conhecidos como P1 (TS ou TRS 2,5 sável pelo estudo de fenômenos associ-
mm), P2 (TS 3,5 mm), P3 (TRS 3,5 ados a cargas elétricas. O termo eletrici-
dade originou-se da palavra eléktron, que

24
é derivada do nome grego âmbar. Este, trização, campo elétrico, força eletrostáti-
por sua vez, é uma resina fóssil que, ca e potencial elétrico.
quando atritada em algum tecido, pode
passar a atrair pequenos objetos. Eletrodinâmica: É a parte da eletricidade
responsável pelo estudo das cargas elé-
Foi na Grécia que surgiram as primeiras tricas em movimento. O foco dessa área
definições para a eletricidade. Tales de é a corrente elétrica e os componentes
Mileto, por volta de 600 a.C., atribuiu a de circuitos elétricos, como capacitores e
existência de uma “alma” aos materiais resistores.
que podiam ser eletrizados e atrair pe-
quenos objetos. Mas ele se enganou ao Eletromagnetismo: Estuda a relação
imaginar que essa propriedade de atra- entre os fenômenos elétricos e magnéti-
ção devia-se ao magnetismo, e não à cos, tais como campo magnético produ-
eletricidade. zido por cargas elétricas em movimento e
campo elétrico produzido pela variação
Durante milênios os fenômenos envol- de fluxo magnético.
vendo cargas elétricas ficaram restritos
apenas a curiosidades, mas, no século Eletrônica
XVI, Willian Gilbert publicou um estudo
Numa definição mais abrangente, pode-
que diferenciava magnetismo de eletrici-
mos dizer que a eletrônica é o ramo da
dade e introduziu alguns dos principais
ciência que estuda o uso de circuitos
termos utilizados pela Física, como polos
formados por componentes elétricos e
magnéticos e força elétrica.
eletrônicos, com o objetivo principal
Outro nome importante foi Charles Du de representar, armazenar, transmitir ou
Fay, o primeiro cientista a falar da exis- processar informações além do controle
tência de duas eletricidades. Em seguida, de processos e servo mecanismos. Sob
Benjamin Franklin, já em 1750, propôs esta ótica, também se pode afirmar que
uma teoria na qual a eletricidade seria os circuitos internos
um fluido que saía de um corpo para o dos computadores (que armazenam e
outro, podendo ser negativo ou positivo. processam informações), os sistemas de
A teoria do fluido predominou até o sécu- telecomunicações (que transmitem infor-
lo XIV, quando, em uma experiência com mações), os diversos tipos de sensores e
raios catódicos, J. J. Thompson desco- transdutores (que representam grande-
briu a existência dos elétrons. zas físicas - informações - sob forma de
sinais elétricos) estão, todos, dentro da
Desde então os estudos sobre eletricida- área de interesse da Eletrônica.
de assumiram uma enorme dimensão.
Atualmente é impossível imaginar nossa Complementar à definição acima, a ele-
vida sem ela. Lâmpadas, computadores, trotécnica é o ramo da ciência que estuda
aparelhos de TV, geladeiras, entre tantos uso de circuitos formados por componen-
outros, proporcionam nosso conforto. Os tes elétricos e eletrônicos, com o objetivo
meios de comunicação não existiriam principal de transformar, transmitir, pro-
sem os avanços nessa área. cessar e armazenar energia, utilizando a
eletrônica de potência. Sob esta defini-
A eletricidade pode ser dividida em três ção, as usinas hidrelétricas, termoelétri-
partes: cas e eólicas (que geram energia elétri-
ca), as linhas de transmissão (que trans-
Eletrostática: Refere-se ao comporta- mitem energia), os transformadores, reti-
mento das cargas elétricas em repouso e ficadores e inversores (que processam
seu estudo engloba os processos de ele- energia) e as baterias (que armazenam

25
energia) estão, todos, dentro da área de com as excelentes características de
interesse da Eletrotécnica. chaveamento, que traz um circuito de
acionamento da porta bem simplificado e
Entre os mais diversos ramos que a a- com alta impedância de entrada do mos-
brangem, estuda a transmissão fet. Existem no mercado transistores
da corrente elétrica no vácuo e IGBTs com os valores nominais de cor-
nos semicondutores. Também é conside- rente e de tensão bem acima dos valores
rado um ramo da eletricidade que, por encontrados para Mosfets de potência.
sua vez, é um ramo da Física onde se
estudam os fenômenos das cargas elétri- Os IGBTs estão gradativamente substitu-
cas elementares, as propriedades e indo os mosfets que se dizem em aplica-
comportamento, do elétron, fótons, partí- ções de alta tensão, onde as perdas na
culas elementares, ondas eletromagnéti- condução precisam ser mantidas em va-
cas, etc. lores baixos. Mesmo as velocidades de
chaveamento dos IGBTs sejam maiores
Eletrônica Analógica (até 50 kHz) do que as do BJTs e as do
mosfets.
A eletrônica analógica desenvolveu-se
com o advento do controle das grande- Ao contrário do ocorrido no MOSFET, o
zas físicas variáveis ou não, formas osci- IGBT não tem nenhum diodo reverso in-
latórias em baixas ou altas frequências e ternamente, sendo assim este fator torna
que são utilizados em quase todos os sua capacidade de bloqueio para tensões
tipos de equipamentos e quando da ne- inversas muito baixa, podendo suportar
cessidade de manipulação das tensões e uma tensão inversa máxima em menos
correntes existentes num circuito, for- de 10 volts.
mando circuitos capazes de realizar am-
plificações de sinais, comutação de má- Princípios de operação do IGBT A opera-
quinas e possibilitou a diversificação das ção do IGBT é muito similar à dos MOS-
telecomunicações que a principio só tra- FETs de potência. Para colocá-lo no es-
balhavam com modulações de sinais4 . tado ligado, basta polarizá-lo positiva-
mente no terminal do coletor (C+) em
Seus principais componentes são os relação ao terminal do emissor (E -). De
chamados transistores, além dos resisto- igual maneira, uma tensão positiva VG
res, capacitores, bobinas, potenciômetros aplicada na porta (G) fará o dispositivo
e circuitos integrados, cristais e outros. A passar para o estado ligado (ON), quan-
eletrônica analógica se baseia nos prin- do a tensão no gate (G) exceder a tensão
cípios da lei de ohm. de limiar. O IGBT passara para o estado
desligado (OFF) quando houver o corte
Na eletrônica analógica, seus valores,
de tensão do terminal da porta (G).
quantidades ou sinais, variam de modo
contínuo numa escala. Os valores dos Curva Característica de tensão-corrente
sinais não precisam ser inteiros do IGBT A curva característica e uma
plotagem da corrente de coletor (IC) x a
Transistores Bipolares
tensão do coletor-emissão (VCE). Quan-
Transistores Bipolares de porta isola- do não houver a tensão aplicada na por-
da (IGBTs) ta, o transmissor IGBT estará no estado
desligado (OFF), onde a corrente (IC) é
O transistor bipolar de porta isolada igual a zero (0) e a tensão que passa a-
(IGBT) destaca-se pelas características través da chave é igual a tensão da fon-
de baixa queda de tensão no estado liga- te.Se a tensão > VGE(th) for aplicada na
do do Transistor Bipolar de Junção (BJT) porta, o dispositivo passará para o estado

26
ligado e permitira a passagem da corren- Um transístor é um dispositivo que con-
te IC. Essa corrente é limitada pela ten- trola a passagem da corrente elétrica a-
são da fonte e pela resistência de carga. través de materiais semi condutores intei-
No estado ligado, a tensão através da ramente sólidos. Assim, por definição,
chave se define a zero. ambos são componentes eletrônicos que
servem para executar trabalhos idênticos,
Eletrônica Digital o segundo porém mais moderno que o
primeiro.
Na eletrônica digital este controle se faz
digitalizando o sinal de controle no seu A eletrônica, ao passar do tempo, acabou
estágio de geração para evitar as varia- por desenvolver e estudar novos circuitos
ções térmicas ou de envelhecimento a eletrônicos além de transístores, diodos,
que todo material está sujeito(desde o fotocélulas, capacitores, induto-
sensor até o relê final de um sistema res, resistores, etc.
analógico); no mais, o sinal digitalizado
pode ter a forma de uma corrente pulsan- A tecnologia de miniaturização desenvol-
te cuja frequência de pulsação represen- veu os circuito integrados,
te fielmente o sinal "variação de resistên- os microcircuitos, as memória eletrôni-
cia por efeito da temperatura". cas, os microprocessadores, além de
miniaturizar os capacitores, indutores,
O efeito da variação de parâmetros (e resistores, entre outros.
aumento do erro de medição) por termo-
agitação e envelhecimento é cumulativo Atuação
nos sistemas analógicos pois as varia-
ções de parâmetros devidas ao aumento Quando se tem qualquer tipo de disposi-
da temperatura no forno (a medir) são tivo onde haja a atuação de um determi-
produzidas pelo mesmo processo interno nado fenômeno físico em correlação com
atômico que origina a "deriva", "agitação outro, interagindo, modificando, medindo,
indesejável" "movimento eletrônico caóti- aí está a eletrônica. Um exemplo seria a
co" e se tornam parte das variações es- conversão de onda sonora para onda
púria que mascaram a medição, e ainda eletromagnética, da emissão eletromag-
mais serão amplificadas por componen- nética através do espaço físico, para em
tes que têm sua própria agitação térmica seguida a captação desta, su-
que se tornam cumulativos. a recepção e reconversão para onda ele-
tromagnética, assim novamente para on-
Componentes da sonora. Sem a eletrônica, isto seria
impossível de se conseguir, pois o ato de
Considera-se o primeiro componente ele- se transmitir uma onda
trônico puro a célula fotovoltaica (1839) de radiofrequência e sua posterior recep-
seguida pela válvula termoiôni- ção necessita de dispositivos eletrônicos
ca (Ver Efeito Édison), ou termiônica e que transformarão as manifestações físi-
alguns diodos à base de Selênio (Se). cas de um determinado tipo de energia
que será convertido em outro. Por exem-
A válvula termiônica, também chamada
plo: onda sonora em onda elétrica, onda
de válvula eletrônica, é um dispositivo
luminosa para onda sonora e vice versa.
que controla a passagem da corrente
elétrica através do vácuo (ver John Am- Dispositivos
brose Fleming), dentro de um bulbo
de vidro, sendo utilizada em larga escala Os dispositivos eletrônicos são combina-
até meados da década de 1960. Aos ções onde se usa o circuito bási-
poucos, foi substituída pelos transístores. co repetitivamente e seus componentes
que, uma vez agrupados de forma orga-

27
nizada formam blocos. Estes interligados Wb = Weber = medida de fluxo magnéti-
formam circuitos eletrônicos mais com- co
plexos, e assim sucessivamente fazem
funcionar os mais diversos equipamentos T = Tesla = medida de densidade do flu-
eletrônicos. xo magnético

Funcionamento VA - Voltampere = é a unidade utilizada


na medida de potência aparente em sis-
O funcionamento básico de qualquer cir- temas elétricos de corrente alternada
cuito eletrônico baseia-se no controle de (AC).
tensão e intensidade de corrente elétrica,
podendo ser moldadas de forma a que o Outras unidades
projetista possa tirar proveito des-
As unidades abaixo ainda são utilizadas,
ses parâmetros e configurá-los
embora não façam parte do Sistema In-
em oscilação e amplificação até chegar
ternacional
ao resultado final quando, por exemplo,
através de um feixe de luz, ou feixe hp = horse power (cavalo de força) = me-
de laser numa fibra óptica conseguimos dida de potência Obs: 1 hp = 746 W
nos comunicar com velocidades cada vez
maiores e quantidades de informação cv = cavalo vapor = medida de potência.
imensas a milhares de km de distância e, Obs: 1 cv = 736 W
tudo isso, em segundos, milissegundos.
Videoconferência
Medidas Eletrônicas
Uma videoconferência consiste em uma
Unidades do Sistema Internacional discussão em grupo ou pessoa-a-pessoa
na qual os participantes estão em locais
ão as seguintes as unidades do Sistema diferentes, mas podem ver e ouvir uns
Internacional de Unidades: aos outros como se estivessem reunidos
em um único loca
V = volt = medida de tensão elétrica ou
diferença de potencial Os sistemas interpessoais de videoconfe-
rência possibilitam a comunicação em
A = ampère = medida de intensidade da
tempo real entre grupos de pessoas, in-
corrente elétrica dependente de suas localizações geográ-
C = coulomb = medida de carga elétrica ficas, em áudio e vídeo simultaneamente.

s = segundo = medida de tempo Esses sistemas permitem que se trabalhe


de forma cooperativa, compartilhando
Ω = ohm = medida de resistência elétrica informações e materiais de trabalho sem
a necessidade de locomoção geográfica.
S = siemens = medida de condutância
elétrica A maioria das videoconferências atuais
envolvem o uso de uma sala em cada
J = joule = medida de energia localidade geográfica, dotada de uma
vídeo-câmera especial e facilidades para
W = watt = medida de potência
apresentação de documentos.. A imagem
Hz = hertz = medida de frequência do palestrante pode ser projetada em um
telão e a interação se dá pelo próprio
F = farad = medida de capacitância meio.
H = henry = medida de indutância Formas De Videoconferência

28
Existem várias formas de realizar uma
conferência:
Conferência Ponto-a-Ponto
 Conexão um-a-um
 Cada um deve rodar o software de
videoconferência em seu equipamento
Através da Internet ou rede conectando-
se diretamente através do número IP

Webconferência
Na Webconferência, cada participante
assiste de seu próprio computador. A
webconferência pode ocorrer tanto atra-
vés de uma aplicação específica instala-
da em cada um dos computadores parti-
Conferência Multicast cipantes, quanto através de uma aplica-
Pode ser de dois tipos: ção web que executa dentro
do Navegador bastando digitar o endere-
ço do site onde será a webconferência, a
maioria das vezes é necessário um pré-
cadastro.
Características
Os recursos típicos disponíveis em um
serviço de webconferência são:
 Exibição de apresentações: slides
de documentos, imagens e textos são
Conferência em grupo: exibidos aos participantes, em conjunto
com ferramentas de marcação e dese-
 É uma conferência interativa onde nho, durante a apresentação do modera-
todos os usuários que estão conectados dor.
podem
 Compartilhamento de tela: os parti-
 Enviar e receber áudio e vídeo cipantes visualizam tudo o que o apre-
sentador atualmente mostra em sua tela.
 Proporciona um ambiente colabora-
tivo  Vídeo streaming: o vídeo ao vivo do
apresentador ou dos participantes é exi-
 Grupo conecta-se a um software bido para o público via webcam ou câme-
servidor (refletor) grupo tem um endereço ra de vídeo.
IP ou "host name" Cybercast (ou confe-
rência "one-way"):  Audioconferência: conversa em
tempo real entre os participantes pelo
 Somente o criador da conferência computador via VoIP (voz sobre IP) e/ou
pode enviar vídeo e áudio demais podem pelo telefone.
ver e ouvir os dados enviados, mas não
os podem enviar.

29
 Chat: conversas de texto entre os Muitos tipos de teleconferências existem
participantes. As conversas podem ser com a forma mais simples que envolvam
públicas (todos conversam com todos) ou a utilização de um telefone alto-falante
privadas (entre dois participantes). em cada local para realizar uma confe-
rência de áudio.
 Enquetes: permite ao apresentador
realizar pesquisas instantâneas com res- A teleconferência termo também pode se
postas de múltipla escolha direcionadas referir a um evento ao vivo, que é trans-
aos participantes da conferência. mitida via satélite para vários locais si-
multaneamente.
A webconferência é geralmente oferecida
como um serviço hospedado em Audiográfica Teleconferência
um servidor web controlado por um for-
necedor. As condições de oferta desse Teleconferência audiográfica é também
serviço variam de acordo com cada em- conhecido como quadro de comunica-
presa, mas geralmente os serviços são ções eletrônica, de acordo com o dicioná-
oferecidos por um custo fixo ou um valor rio livre. Tanto uma conexão de dados de
por minuto, por participante. Alguns fabri- áudio e são necessárias. Este tipo de
cantes também fornecem uma solução teleconferência foi muitas vezes utilizado
de servidor que permite ao cliente hos- para o ensino à distância e reuniões que
pedar o serviço de webconferência em exigem apenas comunicações de banda
seus próprios servidores. estreita . Ele foi projetado principalmente
como um mecanismo de aluno - instrutor,
A grande facilidade das soluções ofereci- com imagens a cores, vídeo digital e co-
das atualmente é que geralmente possi- municações telefônicas e esforçou-se
bilitam aos participantes iniciar ou partici- para criar uma sala de aula virtual realis-
par de uma sessão de webconferência ta.
utilizando apenas o navegador (browser)
de Internet, sem a necessidade de insta- Manutenção Preventiva do Equipa-
lar qualquer software no computador. mento de Áudio

Teleconferência 1) Microfones e Cabos – compre es-


pumas protetoras para os microfones…
Uma teleconferência é u- troque-as periodicamente (no máximo de
ma reunião realizada por dois ou mais 6 em 6 meses
agentes distantes entre si, com uso de
tecnologias de transmissão de som e i- com relação aos cabos, ensine aos
magem. membros de sua equipe a forma correta
de enrolá-los e armazená-los -
A grande vantagem das teleconferências
é que estas criam a possibilidade de se 2) Mesas e Periféricos
dinamizar e troca de informações em
tempo real entre pessoas que não estão – sempre proteja seu set depois da utili-
no mesmo espaço físico zação (case, capa, etc…). Um dos princi-
pais inimigos de equipamentos eletrôni-
O sistema de telecomunicações pode cos é a poeira;
apoiar a teleconferência através de uma
ou mais das seguintes características: – no mínimo, a cada 3 anos, submeta
áudio, vídeo e / ou dados de serviços por sua mesa à inspeção de um técnico em
um ou mais meios, tais co- eletrônica… peça a ele que meça os po-
mo telefone, computador, telégrafo , teleti tenciômetros e verifique se estão dentro
po ,rádio e televisão. dos padrões… caso contrário, substitua-

30
os… se a utilização da mesa for mais ________________________________________
intensa, diminua o prazo para 2 anos (a ________________________________________
poeira que entra nos potenciômetros alte- ________________________________________
________________________________________
ra seus valores).
________________________________________
3) Caixas ________________________________________
________________________________________
– Verifique periodicamente as conexões ________________________________________
da caixa… plugues mal conservados po- ________________________________________
________________________________________
dem causar curto-circuito e danificar o
________________________________________
amplificador; ________________________________________
________________________________________
– meça a impedância do sistema caixa-
________________________________________
cabos periodicamente… primeiro verifi- ________________________________________
que a caixa separada e depois a caixa + ________________________________________
cabo… veja se o valor de impedância ________________________________________
sofre alteração significativa… em caso ________________________________________
positivo, verifique o estado dos fios con- ________________________________________
dutores do cabo para ver se estão enfer- ________________________________________
rujando… nesse caso, troque a cabea- ________________________________________
ção. ________________________________________
________________________________________
4) Amplificadores ________________________________________
________________________________________
– mantenha seu amplificador longe de ________________________________________
poeira e em local arejado; ________________________________________
________________________________________
– a cada 4 anos, submeta seu amplifica- ________________________________________
dor a inspeção de rotina e verifique os ________________________________________
transistores de potência e os dissipado- ________________________________________
________________________________________
res de calor… se ele possuir ventilação
________________________________________
forçada, limpe o filtro a cada 6 meses… ________________________________________
se a utilização for intensa, reduza os pra- ________________________________________
zos acima à metade. ________________________________________
________________________________________
5) Procedimento padrão ________________________________________
________________________________________
– ligue o(s) amplificador(es) por último e ________________________________________
desligue-o(s) primeiro… sempre com os ________________________________________
atenuadores fechados; ________________________________________
________________________________________
– mantenha um histórico de cada equi- ________________________________________
pamento… partindo da data em que foi ________________________________________
comprado (se for possível), registre todas ________________________________________
as ocorrências de manutenção executa- ________________________________________
das no aparelho… isso o ajudará a saber ________________________________________
o tempo correto para nova inspeção. ________________________________________
________________________________________
ANOTAÇÕES ________________________________________
________________________________________ ________________________________________
________________________________________ ________________________________________
________________________________________ ________________________________________
________________________________________ ________________________________________
________________________________________ ________________________________________

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