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ENSINO DA MATEMÁTICA II
CURSOS DE GRADUAÇÃO – EAD
Fundamentos e Métodos de Ensino da Matemática II – Prof. Ms. César Clemente
FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO
ENSINO DA MATEMÁTICA II
Batatais
Claretiano
2013
© Ação Educacional Claretiana, 2012 – Batatais (SP)
Versão: dez./2013
372.7 C563f
Clemente, César
Fundamentos e métodos do ensino da matemática II / César Clemente –
Batatais, SP : Claretiano, 2013.
122 p.
ISBN: 978-85-8377-002-2
1. Comunicação no componente curricular de Matemática: reflexões.
2. Competências e habilidades em Matemática na Educação Infantil e no
Ciclo I do Ensino Fundamental: itens fundamentais para "fazer Matemática".
3. As dificuldades encontradas no ensino da Matemática. 4. Alfabetização
e letramento no ensino da Matemática e modalidades organizativas nas aulas
de Matemática. I. Fundamentos e métodos do ensino da matemática II.
CDD 372.7
Corpo Técnico Editorial do Material Didático Mediacional
Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação Revisão
Aline de Fátima Guedes
Camila Maria Nardi Matos
Cecília Beatriz Alves Teixeira
Felipe Aleixo
Carolina de Andrade Baviera Filipi Andrade de Deus Silveira
Cátia Aparecida Ribeiro Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz
Dandara Louise Vieira Matavelli Rodrigo Ferreira Daverni
Elaine Aparecida de Lima Moraes
Josiane Marchiori Martins
Sônia Galindo Melo
Talita Cristina Bartolomeu
Lidiane Maria Magalini
Luciana A. Mani Adami
Vanessa Vergani Machado
Luciana dos Santos Sançana de Melo
Projeto gráfico, diagramação e capa
Luis Henrique de Souza
Patrícia Alves Veronez Montera Eduardo de Oliveira Azevedo
Rita Cristina Bartolomeu Joice Cristina Micai
Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Simone Rodrigues de Oliveira Luis Antônio Guimarães Toloi
Raphael Fantacini de Oliveira
Bibliotecária Tamires Botta Murakami de Souza
Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11 Wagner Segato dos Santos
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CRC
Ementa––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Comunicação no componente curricular de Matemática: reflexões. Competên-
cias e habilidades em Matemática na Educação Infantil e no Ciclo I do Ensino
Fundamental: itens fundamentais para "fazer Matemática". As dificuldades en-
contradas no ensino da Matemática. Alfabetização e letramento no ensino da
Matemática e modalidades organizativas nas aulas de Matemática.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO
Você pode estar se perguntando: Em que consiste o significa-
do de "fazer Matemática"? Qual a perspectiva sobre a compreen-
são no componente curricular de Matemática? Que competências
e habilidades devem ser desenvolvidas nas séries iniciais? O que
é comunicação em Matemática? Esses serão alguns dos desafios
que teremos pela frente no desenvolvimento deste Caderno de
Referência de Conteúdo.
A Matemática tem um campo vasto de reflexão, cujo obje-
tivo é encontrar respostas e construir um nova percepção sobre
8 © Fundamentos e Métodos do Ensino da Matemática II
Abordagem Geral
Neste tópico, apresenta-se uma visão geral do que será estu-
dado neste Caderno de Referência de Conteúdo. Aqui, você entrará
em contato com os assuntos principais deste conteúdo de forma
breve e geral e terá a oportunidade de aprofundar essas questões
no estudo de cada unidade. Desse modo, essa Abordagem Geral
visa fornecer-lhe o conhecimento básico necessário a partir do
qual você possa construir um referencial teórico com base sólida
– científica e cultural – para que, no futuro exercício de sua profis-
são, você a exerça com competência cognitiva, ética e responsabi-
lidade social. Vamos começar nossa aventura pela apresentação
das ideias e dos princípios básicos que fundamentam este Caderno
de Referência de Conteúdo.
Na Unidade 1, temos como objetivo assimilar e sedimentar
o seu conhecimento para que você desenvolva a capacidade de
identificar e dominar o que chamamos de "conhecimento mate-
mático”, demonstrando e utilizando tal conhecimento como forma
de transformação e compreensão do mundo que o cerca.
O aluno deste curso deve perceber as características e os
elementos de jogo intelectual e o raciocínio matemático que se
encontra subjacente a todo dado de realidade. Esperamos que
você, futuro pedagogo, neste caminho de raciocínio, expanda sua
mente às outras áreas do conhecimento e da vida, estimulando,
assim, a curiosidade e, sobretudo, permitindo que seus alunos es-
Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rá-
pida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um
domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de co-
nhecimento dos temas tratados no Caderno de Referência de Con-
teúdo Fundamentos e Métodos do Ensino de Matemática II. Veja, a
seguir, a definição dos principais conceitos:
1) Comunicação matemática: é oferecer às crianças as
possibilidades de organizar, explorar e esclarecer seus
pensamentos. O grau ou o nível de entendimento está
relacionado à comunicação bem-sucedida deste con-
ceito ou ideia. A comunicação é a raiz da aprendizagem
(BRASIL a, 1998, p. 13).
2) Habilidades e competências: as habilidades possibili-
tam inferir, pela Escala de Proficiência adotada, o nível
em que os alunos dominam as competências cognitivas,
avaliadas relativamente aos conteúdos das disciplinas e
em cada série ou ano escolar. Os conteúdos e as compe-
tências (formas de raciocinar e tomar decisões) corres-
pondem, assim, às diferentes habilidades a serem consi-
deradas nas respostas às diferentes questões ou tarefas
das provas (BRASIL b, 1997, p. 13).
3) Orientações didáticas: têm como objetivo contribuir no
planejamento de situações didáticas que favoreçam a
concretização das expectativas de aprendizagem apon-
tadas neste documento. (BRASIL b, 1997, p. 14).
4) Parâmetros Curriculares Nacionais: são diretrizes elabo-
radas pelo Governo Federal por componentes curricula-
res que orientam a Educação no Brasil (BRASIL b, 1997,
p. 15).
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem
ser de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertati-
vas.
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como
relacioná-las com a prática do ensino de Pedagogia pode ser uma
forma de você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a re-
solução de questões pertinentes ao assunto tratado, você estará
se preparando para a avaliação final, que será dissertativa. Além
disso, essa é uma maneira privilegiada de você testar seus conhe-
cimentos e adquirir uma formação sólida para a sua prática profis-
sional.
Você encontrará, ainda, no final de cada unidade, um gabari-
to, que lhe permitirá conferir as suas respostas sobre as questões
autoavaliativas de múltipla escolha.
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias complementares.
Dicas (motivacionais)
O estudo deste Caderno de Referência de Conteúdo convida
você a olhar, de forma mais apurada, a Educação como processo
de emancipação do ser humano. É importante que você se atente
às explicações teóricas, práticas e científicas que estão presentes
nos meios de comunicação, bem como partilhe suas descobertas
com seus colegas, pois, ao compartilhar com outras pessoas aqui-
lo que você observa, permite-se descobrir algo que ainda não se
conhece, aprendendo a ver e a notar o que não havia sido perce-
bido antes. Observar é, portanto, uma capacidade que nos impele
à maturidade.
Você, como aluno dos Cursos de Graduação na modalidade
EaD, necessita de uma formação conceitual sólida e consistente.
Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor
presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugeri-
mos, pois, que organize bem o seu tempo e realize as atividades
nas datas estipuladas.
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em
seu caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas pode-
© Caderno de Referência de Conteúdo 29
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas.
São Paulo: Unesp, 1999.
BLUMENTHAL, G. Os PCNs e o ensino da matemática: um avanço ou um retrocesso. São
Paulo: PUC, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998 a.
______. Ministério da Educação. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: 1ª a 4ª série. Brasília: MEC/SEF, 1997b.
______. Ministério da Educação. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 2000 c.
BROUSSEAU, G. Ingéniere didactique. D'un problème à l'étude à priori d'une situation
didactique. Olivet: Deuxième École d'Été de Didactique des Mathématiques, 1982.
D´AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. São
Paulo: Summus Editorial, 1986.
4. E-REFERÊNCIAS
BRITO, L. Curiosidades matemáticas. Disponível em: <http://leandrobrito.br.tripod.com/
curiosidades.htm>. Acesso em: 2 out. 2012.
D'AMBRÓSIO, U. Por que se ensina matemática? Disponível em: <http://www.ima.mat.
br/ubi/pdf/uda_004.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2006.
STEEN, L. A. (Ed.). Mathematics and democracy: the case for quantitative literacy.
Tradução de Francisco Duarte Moura Neto. Princeton, NJ: NCED, 2001. Disponível em:
<http://www.bienasbm.ufba.br/MR1.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2011.
EAD
Reflexões sobre o Ensino
da Matemática
1
1. OBJETIVOS
• Identificar e compreender o significado do ensino de Ma-
temática.
• Formular e resolver problemas por meio da utilização do
pensamento lógico, da criatividade, da intuição e da capa-
cidade de análise crítica.
• Selecionar procedimentos e verificar a sua adequação.
• Desenvolver uma percepção adequada do ensino da Ma-
temática e da compreensão do ambiente conforme os cri-
térios e conteúdos desenvolvidos nesta unidade.
• Discutir e desenvolver, criticamente, a capacidade de iden-
tificar e selecionar elementos básicos do ensino da Mate-
mática no processo de construção do conhecimento.
• Identificar e refletir sobre as atuais práticas, concepções
e conhecimentos da comunicação matemática em sala de
aula.
32 © Fundamentos e Métodos do Ensino da Matemática II
2. CONTEÚDOS
• O que significa “fazer Matemática"?
• Uma perspectiva sobre “compreensão em Matemática".
• Competências e habilidades no componente curricular de
Matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamen-
tal (Ciclo I): itens fundamentais para "fazer Matemática".
• O que é comunicação em Matemática?
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Nesta unidade discutiremos os desafios de “fazer Matemá-
tica”, as perspectivas sobre a compreensão matemática, as com-
petências, habilidades e a comunicação matemática na sociedade
contemporânea.
Dessa maneira, os educadores que se preparam para ensi-
nar Matemática devem refletir sobre as dificuldades encontradas
nesta disciplina, considerando o sucesso dos seus alunos. Diante
dos atuais desafios, buscaremos salientar as indagações que natu-
ralmente surgem da prática e do estudo das diversas maneiras de
ensinar e aprender Matemática, tais como:
1) O que é "fazer Matemática"?
2) Quais as perspectivas sobre a compreensão da Matemá-
tica?
3) Quais os conteúdos, as competências e habilidades que
seus alunos precisam desenvolver, previstas no compo-
nente curricular de Matemática nas séries iniciais?
4) O que é comunicação matemática?
O estudo desta unidade ajudará você a compreender melhor
os fundamentos e métodos necessários para reformular e cons-
truir uma nova perspectiva sobre o ensino do componente curricu-
lar de Matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental
(Ciclo I).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)
do componente curricular de Matemática:
O ensino de Matemática costuma provocar duas sensações contra-
ditórias, tanto por parte de quem ensina como por parte de quem
aprende: de um lado, a constatação de que se trata de uma área
de conhecimento importante; de outro, a insatisfação diante dos
resultados negativos obtidos com muita frequência em relação à
sua aprendizagem (BRASIL b, 2000, p. 15).
7. COMUNICAÇÃO MATEMÁTICA
Durante muito tempo a palavra comunicação pertenceu a di-
versas áreas curriculares, sem, contudo, incluir a Matemática. No
entanto, estudos recentes apontam que, nos diversos níveis de
aprendizado, os alunos devem desenvolver a capacidade de co-
municar-se matematicamente. Nesse sentido, os educadores pre-
cisam estimular questionamentos, de forma que seus educandos
consigam pensar e comunicar ideias matemáticas.
O silêncio (aqui entendido como ausência de comunicação),
ainda é, atualmente, um lugar comum quando o assunto é o pro-
cesso de ensino e aprendizagem em Matemática.
Cálculos mecânicos em excesso, ênfase em procedimentos
numéricos, bem como a linguagem usada para ensinar Matemá-
tica, são alguns dos principais fatores que, durante muito tempo,
afastaram a comunicação da área matemática, tornando-a, no mí-
nimo, pouco frequente e, no máximo, praticamente inexistente
nas aulas do componente curricular.
Por outro lado, uma vez encorajados a comunicar-se mate-
maticamente, seja uns com os outros, seja com o educador ou até
com os pais, os educandos demonstram a capacidade de explorar,
organizar e alinhar pensamentos, bem como desenvolver novos
conhecimentos e diferentes pontos de vista sobre um mesmo as-
sunto.
A oralidade em Matemática
A verbalização é, para nós, seres falantes, o recurso de co-
municação mais acessível e mais difundido, disponível para o nos-
© U1 - Reflexões sobre o Ensino da Matemática 39
A comunicação escrita
A prática do ensino da Matemática nos permite perceber
que, por meio do simples ato de escrever sobre Matemática, po-
demos ajudar o aluno de muitas maneiras, por meio de desafios,
modelagens, literatura, quebra-cabeças, desafios, entre outros.
A escrita da Matemática encoraja a reflexão, clareia ideias e,
principalmente, promove as discussões em grupo. Ao lado de tão
importante papel, possibilita a avaliação da própria aprendizagem,
como um processo lógico-matemático.
Dessa forma, ao garantir que o ensino da Matemática esteja
tão próximo quanto possível da língua portuguesa escrita e falada,
a comunicação deixa de ser uma forma de meramente fortalecer
a interdisciplinaridade, para assumir aspectos e objetivos de valo-
rização das mais diversas habilidades, componentes de uma reali-
dade cada vez mais complexa, principalmente nas salas de aulas.
Escrever Matemática pode ajudar os alunos a aprimorarem
percepções, conhecimentos e reflexões pessoais, esclarece e expli-
ca conceitos e significados. Favorece, ainda, processos de escuta,
leitura, questionamento, observação, interpretação e avaliação.
Desta forma, os alunos, ao escreverem (e lerem) sobre Ma-
temática, podem refletir o próprio pensamento e raciocínio, ad-
quirindo, por meio dessa comunicação, maior consciência sobre
seus caminhos, ações, aprendizagem e, sobretudo, suas escolhas.
Dentre as mais diversas formas de utilizar procedimentos de
comunicação nas aulas de Matemática, destacamos alguns, cita-
dos por Kátia Stocco Smole e Maria Ignez Diniz, coordenadoras do
Mathema (2012):
• Explorar interações nas quais os alunos desenvolvam e expressem
ideias através de discussão oral, da escrita, do desenho de
diagramas, da realização de pequenos filmes, do uso de programas
de computador; da elaboração e resolução de problemas.
© U1 - Reflexões sobre o Ensino da Matemática 41
A avaliação e a comunicação
Dentre as finalidades da avaliação, uma das principais con-
siste no seu aspecto diagnóstico, ou seja, na possibilidade que o
educador e o aluno têm de detectar pontos frágeis e as eventuais
consequências de manter tais pontos. Por meio deste processo, as
situações de ensino e aprendizagem evoluem continuamente.
A avaliação somente pode ser concebida como instrumen-
to destinado a auxiliar o aluno em sua jornada no decorrer do
aprendizado. Quando observada por esta proposta mediadora, a
avaliação permite ao educador rever procedimentos, bem como
replanejar sua ação, ao mesmo tempo em que se conscientiza dos
avanços e dificuldades de seus alunos.
8. TEXTO COMPLEMENTAR
Veja, a seguir, o texto extraído do Portal de Matemática, que
destaca a importância de utilizarmos várias estratégias no ensino e
aprendizagem da disciplina de Matemática, principalmente quan-
to à comunicação de ideias e conceitos:
Comunicação Matemática––––––––––––––––––––––––––––––
O estudo dos conteúdos que constituem a base do programa de Matemática
assumem importância significativa e estratégias utilizadas na aprendizagem dos
mesmos, as quais constituindo uma base de apoio que os estudantes utilizam
na sua atividade matemática e que, independentemente do tema, atravessam
o programa de forma transversal. É exemplo disso a Comunicação Matemática.
Pretende-se que o aluno consiga desenvolver as seguintes capacidades:
© U1 - Reflexões sobre o Ensino da Matemática 43
9. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar
as questões a seguir que tratam da temática desenvolvida nesta
unidade.
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se você encontrar dificuldades em
responder a essas questões, procure revisar os conteúdos estuda-
dos para sanar as suas dúvidas. Esse é o momento ideal para que
você faça uma revisão desta unidade. Lembre-se de que, na Edu-
cação a Distância, a construção do conhecimento ocorre de forma
cooperativa e colaborativa; compartilhe, portanto, as suas desco-
bertas com os seus colegas.
acordo com o avanço dos alunos pelos ciclos do sistema de ensino, processo
que começa com o desenvolvimento de um sentimento de resistência, indi-
ferença e incompetência diante da Matemática.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) a.
2) c.
3) b.
4) d.
10. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade apresentamos alguns fundamentos e méto-
dos necessários para reformular e construir novas perspectivas so-
bre o ensino de Matemática nas séries iniciais. Dentre os diversos
conceitos e significados desenvolvidos no decorrer da unidade,
destacamos: o que significa “fazer Matemática” utilizando-se de
novas metodologias, a compreensão das dificuldades enfrentadas
por professores e alunos para desenvolver os conceitos matemá-
ticos, e a comunicação matemática (que pode ser a oralidade, a
escrita matemática e a avaliação).
No que diz respeito à avaliação, podemos destacar que seus
objetivos consistem em diagnosticar, no processo de ensino e
aprendizagem, os eventuais pontos frágeis e as consequências que
podem advir da manutenção de tais pontos.
11. E-REFERÊNCIAS
PORTAL DE MATEMÁTICA. Comunicação matemática. Disponível em: <http://www.mat.
pt/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=41&Itemid=8>. Acesso em:
1 jun. 2012.
SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. (Coord.) Comunicação em matemática: instrumento de
ensino e aprendizagem. In: MATHEMA. Formação e pesquisa. Disponível em: <http://
www.mathema.com.br/default.asp?url=http://www.mathema.com.br/
reflexoes/com_matem.html>. Acesso em: 4 out. 2012.