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INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS

Campus Ouro Branco

Análise literária
Tendência e recursos literários na obra do autor J. M.
Beraldo

Jane Stephanie Silva Pereira


Jonathan Borges Coelho
Lídia Borges Neto
Maíra de Oliveira Pinto
Maria Raquel Honorata de Oliveira
Discentes do Curso de Licenciatura em Pedagogia.

Ouro Branco, Minas Gerais


2018
Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a Obra “O Império de Diamante” do autor
J. M. Beraldo. Tento como arcabouço teórico o panorama da literatura Infanto-juvenil, e os
conceitos de matéria literária e seus fatores estruturantes apresentados na obra “ Literatura
Infantil” de Nelly Coelho (1984) .
Palavra-chave: Literatura, fantasia, personagens.

1. INTRODUÇÃO

O cenário literário brasileiro tem passado por mudanças significativas em sua estrutura
e funcionamento, os principais fatores que corroboram para essas mudanças são marcados por
mudanças no quadro político, econômico, social e tecnológico do Brasil. Essas mudanças
levam os autores a produzir literatura que atenda o público ao qual ela se destina e as editoras,
considerando o contexto cultural atual que está sob forte influência das novas tecnologias, dos
novos meios de comunicação e mídias sociais. O mercado nacional é, hoje, sustentado por um
público majoritariamente jovem, surgindo assim novos segmentos dentro da Literatura que
propõe interação com o leitor despertando assim a curiosidade pela obra. Além do mais, no
quadro contemporâneo, a mediação entre livro e leitor é efetuada por todos os artifícios
permitidos pelo casamento entre a mídia e o mercado. Um segmento que vem crescendo é a “
ficção especulativa” ( ficção alternativa) entende-se por esse termo algo que abrange um gênero
de ficção que especula sobre mundos que diferem do mundo real de várias e importantes
maneiras. Neste gênero, são geralmente incluídas a ficção científica, a fantasia e o horror.

Ainda que não reivindique status enquanto gênero, nem particularidades enquanto
movimento, a ficção especulativa tem ganhado cada vez mais adeptos nos últimos anos, a ponto
de alguns estudiosos lhe sugerirem um nome próprio: Fantasismo. Esse estilo, bastante popular
entre os jovens (por jovens, entende-se aqui o público Infanto-juvenil), ainda sofre demérito por
parte da Academia Brasileira de Letras (ABL), que possui ressalvas em reconhecer o estilo
como literatura “de verdade”. Esse receio, entretanto, é justificável pelo histórico literário
brasileiro, bastante influenciado pelas escolas francesas que privilegiam o drama cotidiano.
Apesar das controvérsias quanto à legitimidade do movimento, é visível que seu apelo entre os
mais jovens esteja ganhando cada vez mais espaço, a ponto de que, como citado anteriormente,
o mercado se veja obrigado a readequar-se para atingir seus novos consumidores.

Todas essas mudanças, entretanto, são acompanhadas também pelo surgimento de uma
nova geração de escritores. Estes escritores possuem uma conexão e proximidade com seu
público, muito maior que a geração clássica (Machado de Assis, Clarice Lispector, dentre
outros), e isso se deve a revolução gerada pelo surgimento de novas tecnologias, como as redes
sociais, que permitem que escritores e leitores se comuniquem direta e instantaneamente. Não é
mais necessário escrever cartas e esperar que sejam respondidas, o escritor pode agora se
conectar pelo bate-papo de seu perfil em sua rede social diretamente com seus leitores,
promover encontros e eventos aberto ao público, postar vídeos e se comunicar por canais de
comunicação na internet.. Muitos autores são adeptos a utilização destes recursos, como por
exemplo: Thalita Rebouças, Laurentino Gomes, Bernardo Kucinski, Antônio Torres, Luisa
Geisler, Raphael Montes, Clarice Freire.

Essas novas ferramentas tecnológicas geram também novos hábitos de leitura. Com o
surgimento de ferramentas como o “Kindle” (aparelho que permite carregar os livros
digitalmente em sua memória), tem-se acesso a uma enorme quantidade de títulos, que ocupam
pouquíssimo espaço virtualmente.

É nesse contexto que surgem nomes como João Marcelo Beraldo (J. M. Beraldo). O
autor que, além de escritor, é designer de jogos, ocupa um nicho ainda mais específico, o da alta
fantasia de base não-europeia. Ao buscar inspirações em mitologias pouco exploradas, como a
africana, árabe e asiática, o autor acaba por criar uma assinatura própria, diferente do fantasismo
europeu dominante.

O impacto sociocultural gerado por tamanhas mudanças no setor literário ressoa


diretamente na formação do público leitor, que, por sua vez, retroalimenta as mudanças na
indústria. Essas mudanças afetam também o ambiente escolar, uma vez que ele é o maior
responsável pela formação de leitores no Brasil. O contexto educacional é, então, diretamente
atingido não só pelo surgimento de novas tecnologias, bem como pelos resultados que tais
tecnologias geram de volta na sociedade.

Portanto, o objetivo geral deste artigo é refletir as tendências atuais da literatura Infanto-
juvenil a partir de uma analise da obra “O Império de Diamante” do autor J. M. Beraldo.
Considerando os recursos estruturais, Para tanto, os estudos de Nelly Novaes Coelho, sobre a
estrutura dos contos maravilhosos, serão utilizados como aporte teórico ("Características
estilísticas...", página 122-132 e 138-144. COELHO, Nelly Novaes. A literatura infantil:
história, teoria, análise. 3. ed. São Paulo: Quíron, 1984) . Na composição da matéria narrativa,
entram dez fatores estruturantes:

1-O narrador: a voz que fala, enunciando a efabulação.


2-O foco narrativo: o ângulo ou a perspectiva de visão, escolhida pelo narrador para ver os fatos
e relatá-los. 3-A história: a intriga, o argumento, enredo, situação problemática, assunto, etc.
4-A efabulação: a trama da ação ou dos acontecimentos, sequência dos fatos, peripécias
,sucessos, situações, a trama.
5-O gênero narrativo: depende da natureza do conhecimento de mundo e implícito na narrativa
podendo assumir três formas distintas: conto, novela, e romance.
6-Personagens: aqueles que vivem a ação.
7-Espaços: ambiente, cenário, paisagem, local.
8-Tempo: período de duração da situação narrada.
9-A linguagem ou discurso narrativo: elemento concretizador da invenção literária.
10-Leitor ou ouvinte: o provável destinatário, visado pela comunicação.

Império de Diamante, do escritor de ficção científica e game designer brasileiro, João


Marcelo Beraldo, foi mais um livro da nova geração de escritores nacionais que tem me
reaproximado da literatura brasileira. Ambientado em um universo de guerras territoriais e
religiosas que se mesclam a seres mágicos e um imperador imortal que se impõe como um deus
entre os homens, Império de Diamante é um livro cheio de aventuras, lutas e mistérios que em
uma narrativa bem construída, intensa e agitada pelo calor de muitas batalhas prende o seu leitor
até o fim da leitura. A analise feita neste artigo dará ênfase nos Personagens, buscando através
desses personagens, concordar ou discordar das considerações apresentada por Coelho.

2. Revisão bibliográfica

A concepção da fantasia enquanto gênero literário, embora pouco discutida pela


academia (salvo as ocasiões em que se tenta desmoralizá-la para relegar a narrativa a uma
subliteratura), tem visto sua popularidade ascender vertiginosamente no cenário nacional. O seu
crescimento é resguardado por diversos fatores, dentre eles, seu apelo ao público mais jovem e a
possibilidade de reinvenção narrativa. O gênero, porém, possui debates quanto as suas
ramificações e convenções enquanto movimento autossustentável. Um ponto bastante evidente é
a denominação de alta e baixa fantasia, que possui uma importância bastante significativa no
gênero. A delimitação do que é alta e baixa fantasia é algo discutido por diferentes autores que
propõem definições distintas para determina-la. Os autores John Grant e John Clute¹, definem a
alta fantasia como aquela passada em um mundo secundário, com leis e regras próprias, além da
presença ostensiva do maravilhoso. Essa definição dada pelos autores encontra reforço em
outras obras, como a obra “The Fantastic Imagination: An Anthology of High Fantasy” (1977),
em que o primeiro volume, os autores Kenneth J. Zahorski e Robert H. Boyer também definem
a alta fantasia como aquela em que se faz necessário à existência de um mundo secundário, com
sua própria mecânica de funcionamento.
O entendimento das sutilezas presentes na literatura especulativa se faz necessário para
o estudo de uma característica bastante comum dentro da alta fantasia, que é o foco
investigativo deste artigo. Na obra que será analisada essa característica mostra-se recorrente
principalmente com a construção narrativa evidenciando a Idade Média como fonte de
inspiração, seja para a construção de mundo, seja para decidir os elementos maravilhosos que
comporão a obra em questão. Isso ocorre, porque todo o imaginário cultural foi alicerçado sobre
cinco grandes influências, que ora se mesclavam, ora dialogavam e ora rivalizavam.

1. Mitologia greco-romana
2. Mitologia nórdica
3. Mitologia celta
4. Relatos bíblicos
5. Contato ocidente-oriente

A mescla de todas essas influências encontrou sua expressão nos romances de


cavalariços e nos contos orais, que posteriormente dariam origem aos contos de fadas. Após as
grandes epopeias clássicas, como a Ilíada e a Odisseia, é na Idade Média que veremos surgir em
sua literatura, novos heróis, a partir de uma idealização do papel do cavaleiro (entende-se por
cavaleiro o “àquele personagem que protagoniza o enredo, sendo o responsável por dar
movimento à narrativa, alguém a que proporciona ao discurso, às ações ou à falta delas durante
o evento da obra). É nesse momento histórico que se dá início as cruzadas, que transforma o
cavaleiro em uma lenda, uma figura quase mítica que enfrenta monstros, bruxas e gigantes
oriundos de terras distantes. Como veremos adiante, ele é o motor da narrativa, mas só adquire
pleno significado quando abraçado pelo enredo. Aliás, vamos começar lembrando que o enredo
é o espaço/tempo no qual os personagens se habitam e tornam vivas as ideias dos escritores.

3. Metodologia

A metodologia utilizada neste trabalho será o método de estudo de caso, tendo


como objeto a obra Império de Diamante do escritor João Marcelo Beraldo (J.M.
Beraldo). Esse método, como o seu nome indica, permite que um determinado caso seja
analisado de maneira mais profunda, dando ao autor a oportunidade de estudar a obra de
maneira mais ou seccionada.
A respeito do método, Emanuelle Oliveira diz o seguinte em seu artigo para o
site infoescola:

Este método é útil quando o fenômeno a ser estudado é amplo e complexo e


não pode ser estudado fora do contexto onde ocorre naturalmente. Ele é um
estudo empírico que busca determinar ou testar uma teoria, e tem como uma
das fontes de informações mais importantes, as entrevistas. Através delas o
entrevistado vai expressar sua opinião sobre determinado assunto, utilizando
suas próprias interpretações (OLIVEIRA, 2018, p. 1).

É importante ressaltar que, embora a entrevista, assim como citado


anteriormente, venha a ser uma fonte bastante importante, o método de estudo de caso
permite que o autor trabalhe também sem as entrevistas, variando somente a forma
como se aborda o texto em questão. Para este artigo, entretanto, foi realizada uma
entrevista com o autor, ampliando assim, o escopo do trabalho de análise do texto.

Ao escolher como material de análise a obra Império de Diamante, e a entrevista


realizada com o autor, é possível contrastar os pontos de vista dele sobre sua obra, com
a percepção dessa mesma obra pelo analista. Para tanto, a entrevista possui perguntas
pré-definidas, decididas com base nos temas escolhidos para análise, e foi conduzida
por e-mail oficial do autor, que havia sido contatado pelo Facebook.

Dada a natureza qualitativa deste artigo, e seu objetivo de confirmar ou


contrapor outros autores, fica claro que este método é o mais adequado para a análise
textual, como dito por Lima em Redação essencial para concursos:

Utilizar esse tipo de metodologia de trabalho científico será possível notar as


divergências entre as ideias de um criador e outro. Mostrando, além disso,
os motivos que os levaram a discordar de determinado assunto (LIMA,
2011).
3.1 A escolha da pesquisa

A escolha da obra da pesquisa se deu através da definição de alguns parâmetros,


como sua relevância enquanto narrativa ficcional, dentro do gênero fantasia, e
estipulada com a característica de alta fantasia. Era necessário, para este trabalho, que a
obra apresentasse particularidades que não fossem usuais dentro do gênero e subgênero
citados, ou seja, precisava trazer algum elemento que os idealizadores do artigo
considerassem novo, bem como devia ser passível de investigação, a luz da autora
Coelho, como forma de confirmar ou confrontar seus estudos sobre as características da
literatura Infanto-juvenil. Após leitura do livro em questão, foi decidido que ele cumpria
tais parâmetros, e um plano de estudos iniciado para se descobrir quais temas seriam
abordados pelo trabalho. Uma vez que todas as metas foram alcançadas, foi solicitada
uma entrevista com o autor, e o mesmo se dispôs a ser entrevistado para a realização do
artigo.

A entrevista foi feita através de perguntas pré-selecionadas, enviadas ao autor


por e-mail indicado por ele. As perguntas estavam em um documento no formato .doc,
para que, dessa forma, o autor J.M. Beraldo, pudesse editar o arquivo e inserir as
respostas das perguntas. Todos os questionamentos foram realizados posteriormente a
escolha de temas relevantes a análise do livro.

4. Análise e discussão dos resultados

4.1. Das considerações sobre o método de escolha dos temas

Uma vez decidido o método pelo qual a obra em questão será analisada (estudo de
caso), foram estabelecidas quais características receberiam maior atenção. Uma vez que
a análise tem como um de seus autores, a autora Coelho, consideramos que os aspectos
mais imediatamente importantes eram relativos a construção de personagens, e a
formação do ambiente em que a história da obra se desenvolve. Dado o número de
personagens relevantes que o livro em questão possui, foi deliberado também, que os
personagens analisados ficariam restritos a aqueles tidos como principais pelo autor.
Coelho também faz um estudo sobre a composição do mundo na literatura
infantojuvenil, sendo esse um elemento importante na construção de uma história, ficou
evidente de que deveria ser abordado com igual profundidade no texto desse artigo.

4.2 Da construção dos personagens

Durante o processo de escrita de uma narrativa fictícia, ou seja, a qual não se atribui
historicidade, a construção dos personagens figura como um recurso crítico a transmissão de
conceitos como valores e comportamentos. Essa construção acaba por se valer de certas
maneiras para construir os personagens, a esses maneirismos, dá-se o nome de arquétipos,
que segundo Paiva são:

“[…] os modelos arquetípicos básicos ou núcleos estruturantes


são universais, são comuns a todos os povos, a todos os
indivíduos, e persistem com o passar do tempo. No entanto, a
relação do indivíduo com o arquétipo tende a ser estabelecida
através de imagens, estas sujeitas as variações individuais e
culturais.”

Paiva diz ainda no parágrafo seguinte, que o que determina a universalização desses
arquétipos, é a sua proximidade com a camada do consciente:

“Portanto, existem símbolos nas suas formas arquetípicas


fundamentais que quanto mais profundas ou arcaicos, mais
coletivos e universais serão, ao passo que estando eles mais
próximos da camada consciente, mais específicos e singuIares
serão, perdendo o seu caráter universal.”

É possível interpretar, a partir dessas afirmações, que a intencionalidade do autor é de


caráter fundamental na construção de seus personagens, ou seja, quanto mais consciente
do papel que um determinado personagem exercerá na história, mais singular ele será,
podendo se afastar das denominações usuais dos arquétipos. Esse afastamento, por sua
vez, é bastante importante em obras cujos autores exploram um nicho literário
incomum, assim como o faz J.M Beraldo em Império de Diamante. Ao utilizar o
continente africano como marco inicial no desenvolvimento de seu “universo
fantástico”, J.M Beraldo, é também levado a criar arquétipos para essa nova origem de
personagens fantásticos. Em entrevista concedida aos autores desse artigo, J.M Beraldo
disse o seguinte em relação a sua escolha temática:
“A cultura africana tem um elemento muito forte na narrativa
falada, no contador de histórias. E daí surgem as lendas. De
certa forma isso acaba virando o principal elemento fantástico
de Império de Diamante. Ao longo da jornada, diferentes
personagens contam suas versões de acontecimentos antigos e
lendas que podem ou não ser verdade. O fantástico acaba
sendo sempre incerto. Pode ser, mas pode não ser. Preferi algo
assim do que replicar mais uma vez o que todos os outros livros
de fantasia já fazem há décadas.”

A justificativa do autor, para que não fossem utilizados antigos arquétipos em sua
obra, pode ser subentendida em sua escolha de retratar uma cultura não muito
referenciada.

O entendimento dos arquétipos, bem como de sua estrutura e utilidade, são


necessários para que se possa compreender as decisões do autor quanto aos elementos
utilizados para desenvolver seus personagens. Como levantado anteriormente, a análise
será feita através dos quatro personagens principais.Embora não sejam detentores de
arquétipos inteiramente novos, os personagens criados por J.M Beraldo gozam de uma
certa autonomia nesse aspecto, como o seu protagonista Rais Kasim que, mesmo sendo
um mercenário, é também intrinsecamente religioso, ainda que relutante. Nos momentos
em que sua fé é colocada a prova, o personagem costuma responder com o gesto de
levar a mão ao peito, onde segundo ele, costumava repousar o símbolo de sua
religiosidade:

“Kasim observou o jovem suspirar, derrotado. Não porque o


que defendia estava errado, mas porque aqueles que
considerava hereges eram incapazes de ver sua verdade. O
mercenário olhou para o céu. Não podia ver a Estrela
da Manhã. A mão foi para o alto do peito,
onde anos antes pendia sua estrela. A mão afastou-se de
imediato ao tornar-se consciente de que algum dos
revolucionários podia vê-lo.”

Por esse trecho da história, é possível notar o conflito do personagem entre a


crença e a não crença. Ao se compadecer pelo outro, fica subentendido para o leitor que
o personagem de Rais Kasim é conflituoso quanto a sua fé.

Ao se estabelecer conflitos baseados em dilemas morais, os quais o personagem


precisa, de alguma forma, superar, há uma mudança de perspectiva do próprio
personagem, fazendo com que o leitor relacione esses dilemas consigo próprio e, a
depender de sua visão sobre a moralidade, associe a resolução desses conflitos com
crescimento. Através da análise da psique de Rais Kasim, externalizada em seus atos,
comportamento e verbalização são possíveis encaixá-lo no que Coelho chama de
personagem-individualidade:

“A personagem individualidade é a mais encontradiça na


ficção atual. Revela-se ao leitor, através das complexidades,
perplexidades, impulsos e ambiguidades de seu mundo interior.
Personagem interiormente dinâmica, ela é revelada ao leitor,
em seu comportamento psicológico profundo; é atingida pelo
autor em seu ser existencial […]” (Coelho, página 72)

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