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SOLUBILIDADE

1. INTRODUÇÃO

Nas soluções, o componente que está presente em menor quantidade recebe o


nome de soluto, enquanto o componente predominante é chamado de solvente. As
substâncias se misturam a ponto de formar soluções devido ás forças
intermoleculares que unem as partículas formadoras de cada substância.

Uma substância polar tende a se dissolver num solvente polar, já uma


substância apolar tende a se dissolver num solvente apolar.

O ponto de saturação de uma solução depende do soluto, do solvente e das


condições físicas como temperatura e pressão. O ponto de saturação é definido pelo
coeficiente (ou grau) de solubilidade, que é a quantidade necessária de uma
substância para saturar uma quantidade padrão de solvente, em determinadas
condições de temperatura e pressão.

Quando o coeficiente de solubilidade é praticamente nulo, dizemos que a


substâncias são imiscíveis; é o caso da água e óleo. Já quando duas substâncias se
dissolvem em qualquer proporção (coeficiente de solubilidade infinito), dizemos que
elas são totalmente miscíveis, é o caso da mistura água e álcool.

Em função do ponto de saturação, classificamos as soluções em:

 não-saturadas (ou insaturadas): contêm menos soluto do que o estabelecido


pelo coeficiente de solubilidade.
 saturadas: atingiram o coeficiente de solubilidade.
 supersaturadas: ultrapassaram o coeficiente de solubilidade.

Separação, Purificação e Recristalização.

Os produtos químicos são extraídos de fontes naturais ou sintetizados a partir


de outros compostos através de reações químicas. Independente da origem, as
extrações ou sínteses raramente produzem produtos puros, e algum tipo de
purificação é necessária. Convém observar que compostos comerciais apresentam
diferentes graus de pureza, e frequentemente possuem de 90 a 95% de pureza.
Para certas aplicações estas purezas podem ser satisfatórias enquanto que, para
outras, é necessária uma pureza maior. Uma das técnicas utilizada para a
purificação de substâncias sólidas é a recristalização.

A técnica de recristalização consiste em dissolver o composto e as suas


impurezas num solvente apropriado, com posterior precipitação do composto ou das
impurezas, de forma a promover a sua separação.

Esta técnica utiliza o fato de que a solubilidade de sólidos em um solvente é


diferente e aumenta com o aumento da temperatura do líquido. Uma solução
saturada a uma determinada temperatura é resfriada e ao ser resfriada a
solubilidade diminui com a diminuição da temperatura, portanto, o sólido precipita,
podendo em seguida ser filtrado a seco.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Materiais e reagentes:

Para os procedimentos experimentais foram utilizados os seguintes materiais


e reagentes:

 7 tubos de ensaio  1 rolha (para o tubo de ensaio)


 1 béquer de 50 mL  Funil simples
 1 béquer de 100 mL  Argola metálica
 Papel filtro  Água deionizada
 Suporte universal  Etanol
 Pera  1-butanol
 Estante  Querosene
 Balança  Acetanilida
 Pipeta volumétrica 10 mL  Solução de Iodo (~ 0,03% em
 Bastão de vidro massa)
 Bacia plástica com gelo
Foram realizados três procedimentos experimentais.

Primeiro procedimento: Miscibilidade de líquidos

Foram enumerados seis tubos de ensaio (de 1 – 6) e diferentes misturas foram


preparadas. As substâncias utilizadas para o procedimento estavam dispostas em
tubos com conta gotas.

Tubo 1 – foram colocadas 50 gotas de água e em seguida acrescidos 25


gotas de etanol.
Tubo 2 – foram colocadas 50 gotas de água e em seguida acrescidos 25
gotas de 1-butanol.
Tubo 3 – foram colocadas 50 gotas de água e em seguida acrescidos 25
gotas de querosene.
Tubo 4 – foram colocadas 50 gotas de etanol e em seguida acrescidos 25
gotas de 1-butanol.
Tubo 5 – foram colocadas 50 gotas de etanol e em seguida acrescidos 25
gotas de querosene.
Tubo 6 – foram colocadas 50 gotas de 1-butanol e em seguida acrescidos 25
gotas de querosene.

Após a adição do respectivo componente em cada tubo de ensaio, os


mesmos foram agitados de modo que ocorresse a homogeneização da mistura. Ao
fim de cada agitação, os tubos de ensaio foram depositados na estante para
repouso da mistura e análise do comportamento final das misturas.

Segundo procedimento: Extração

Em um tubo de ensaio foram colocadas 50 gotas de uma solução saturada de


iodo de aproximadamente 0,03% de iodo em massa. Ao iodo foram adicionadas 25
gotas de querosene. As gotas do querosene foram adicionadas ao iodo de modo
que as mesmas deslizassem pela parede do tubo de ensaio, ou seja, as gotas de
querosene não foram colocadas em direto impacto com o iodo.
Uma vez adicionado o querosene a mistura foi observada. O tubo de ensaio
foi fechado com auxílio da rolha e em subsequência foi intensamente agitado. Ao
final da agitação da mistura, foi observado novamente.

Terceiro procedimento: Precipitação

Em um béquer de 50 mL foi pesado 0,25g de acetanilida. Na capela com o


auxílio da pera e da pipeta volumétrica de 10 mL foram mensurados 4 mL de etanol,
que foram acrescidos ao béquer contendo acetanilida. A acetanilida e o etanol foram
misturados em temperatura ambiente até sua dissolução.
Ao atingir a dissolução completa, à mistura foram adicionados 20 mL de água
deionizada. A mistura foi colocada em um banho de gelo dentro de uma bacia
plástica e agitada até que se cristalizasse toda a acetanilida.

Quarto procedimento: Filtração

No suporte universal foi montado um sistema de filtração, que continha a


argola metálica fixada ao suporte. O funil simples foi colocado na argola e debaixo
do funil foi colocado o béquer de 100 mL.
Dentro do funil foi colocado o papel de filtração. O papel de filtro precisou ser
dobrado de modo a encaixar no funil. A dobra do papel consiste em dobrar a metade
e a partir dessa, dobrar a metade.
A fixação do papel de filtro foi realizada com o auxílio da pisseta, foi jogado
uma pequena quantidade de água no final do papel já colocado no filtro simples. A
água fez a aderência do papel ao filtro simples.
O conteúdo do béquer (acetanilida, etanol e água) com o auxílio do bastão de
vidro foi transportado para o filtro. Ao término da filtração o papel de filtro foi retirado
e cuidadosamente depositado em uma placa de petri para sua secagem em
temperatura ambiente.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Primeiro procedimento: Miscibilidade de líquidos

Tubo 1 – 50 gotas de água + 25 gotas de etanol: após agitação foi formado


uma mistura miscível.
Tubo 2 – 50 gotas de água + 25 gotas de 1-butanol: mistura parcialmente
miscível, devido ao fato da formação de emulsão, sendo que a água é mais densa
que o 1-butanol (água na parte inferior do tubo e 1-butanol na parte superior).
Tubo 3 – 50 gotas de água + 25 gotas de querosene: mistura não miscível,
sendo que a água é mais densa que o querosene (água na parte inferior do tubo e
querosene na parte superior)
Tubo 4 – 50 gotas de etanol + 25 gotas de 1-butanol: após agitação foi
formado uma mistura miscível.
Tubo 5 – 50 gotas de etanol + 25 gotas de querosene: mistura parcialmente
miscível devido a formação de emulsão, sendo que o etanol é mais denso que o
querosene (etanol na parte inferior do tubo e querosene na parte superior)
Tubo 6 –50 gotas de 1-butanol + 25 gotas de querosene: após agitação foi
formado uma mistura miscível.

Segundo procedimento: Extração

Após a adição do querosene a solução aquosa de iodo, pode se observar que


a solução ficou na parte inferior do tubo e que o querosene ficou na parte superior
do tubo, formando assim uma mistura não miscível.
A mistura foi agitada e deixada em descanso. Ao final do descanso foi
observado que a posição das substâncias foi invertida (iodo foi para a parte superior
e o querosene foi para a parte inferior do tubo). Foi observado também que as
quantidades das substâncias se alteraram, sendo que a solução de iodo diminuiu e o
querosene aumentou.
A partir do primeiro procedimento foi concluído que a água e o querosene não
são miscíveis, uma vez que o iodo foi preparado em solução aquosa a uma pequena
quantidade, pode se concluir que o iodo foi extraído pelo querosene. Isso ocorreu
devido ao iodo ser mais solúvel com querosene do que com a água.
Terceiro procedimento: Precipitação

A acetanilida foi completamente dissolvida com o etanol. Ao final de sua


dissolução foi adicionado 20 ml de água deionizada. O béquer contendo essa
solução foi colocado em um banho de gelo e a mistura foi agitada e conforme o
tempo foi passando foi observado que começou a formar precipitado.
A acetanilida passou pelo processo de recristalização, sendo dissolvida em
temperatura ambiente pelo etanol e após a adição da água deionizada resfriada
posteriormente formando precipitado.

Quarto procedimento: Filtração

A mistura final de acetanilida, etanol e água foi filtrada, a fim de separar a


acetanilida precipitada do etanol e da água deionizada. Ao final da filtração a
acetanilida ficou retida no filtro, que foi colocado em temperatura ambiente para
secar.

4. REFERÊNCIAS

FELTRE, Ricardo. Química. Físico- Química v.2. 6 ed. São Paulo: Moderna,
2004. Pg 4 e 7.

ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 4: Solubilidade.

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