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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-

ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E
NATURAIS
BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
SEMINÁRIO DE INTRODUÇÃO AO CURSO

Funções Inorgânicas
Mossoró,
Outubro de 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-


ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E
NATURAIS
BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
SEMINÁRIO DE INTRODUÇÃO AO CURSO

Rodrigo Silva Fernandes

Funções Inorgânicas

Trabalho apresentado a Professora do Curso


de Bacharelado em Ciência e Tecnologia,
Sanderlir Dias como requisito para obtenção
da nota referente à disciplina de Química
Geral.
Mossoró,
Outubro de 2011.

SUMÁRIO

Introdução
Ácidos
Definição.................................................................................................
Classificação...........................................................................................
Nomenclatura..........................................................................................
Exemplos e Aplicações...........................................................................
Bases
Definição.................................................................................................
Classificação...........................................................................................
Nomenclatura..........................................................................................
Exemplos e Aplicações...........................................................................
Sais
Definição.................................................................................................
Classificação...........................................................................................
Nomenclatura..........................................................................................
Exemplos e Aplicações...........................................................................
Óxidos
Definição.................................................................................................
Classificação...........................................................................................
Nomenclatura..........................................................................................
Exemplos e Aplicações...........................................................................
Reações...............................................................................................................
Anexos................................................................................................................
Conclusão............................................................................................................
Referências..........................................................................................................
INTRODUÇÃO
Este trabalho referente a ácidos,bases sais e óxidos que constituem as funções
inorgânicas tem como objetivo mostrar as variadas informações dos mesmos, como suas
características e onde podem ser encontrados, através de experiências em laboratórios,
pesquisas em livros e na internet.
O trabalho é dividido em duas partes: uma parte teórica, referente a o que são
ácidos, bases e indicadores ácido-base, suas características, onde podemos encontrá-los
e suas funções; e outra parte que é prática, esta é feita em laboratório, e baseia-se em
experiências que tem como objetivo mostrar como pode ser feita a classificação de
substâncias em ácidas, básicas e neutras.
Funções Inorgânicas:

Conhecemos atualmente uma infinidade de substâncias químicas sendo uma das


mais importantes tarefas na atividade científica separar as substâncias semelhantes em
classes ou grupos a fim de facilitar o estudo das mesmas.
Em 1675, Nicolas Lemery distingue duas classes de substâncias: as de origem
mineral origem vegetal e animal. Por volta de 1777, ocorreu a primeira separação da
Química em Inorgânica e Orgânica, proposta pelo químico Torben Olof Bergman,
sendo a química orgânica responsável por estudar os compostos de origem nos
organismos vivos e a química inorgânica responsável por estudar os compostos
extraídos dos minerais.
Esta divisão se justificava pelo fato de os químicos da época ainda não terem
conseguido sintetizar compostos elaborados pelos organismos vivos, mas apenas
separá-los e analisa-los, sendo a química orgânica e a inorgânica consideradas ciências
distintas. Com base nesta definição, Jons Jacob Berzelius formulou a teoria da força
vital, segundo a qual todo composto orgânico seria dotado de uma força vital, um sopro
divino, e este não poderia ser criado em laboratório, impedindo que os compostos
orgânicos fossem sintetizados a partir de compostos inorgânicos.
Desse modo
acreditava-se que os
compostos orgânicos só
poderiam ser obtidos de
outros compostos orgânicos
e compostos inorgânicos a
partir de compostos
inorgânicos, ou seja, seria
impossível sintetizar um
composto orgânico a partir
de um composto orgânico e vice-versa.

Em 1928, Friedrich Wӧhler, aluno de Berzelius que também acreditava na teoria


da força vital, sintetizou em laboratório a uréia, de fórmula CO(NH) 2 que é um
composto orgânico, a partir do cianeto de amônio, NH4OCN, que é um composto
inorgânico, derrubando assim a teoria da força vital.
Percebeu-se então que a definição de Bergman para a química orgânica era
inadequada e devido a constante presença do carbono nos compostos orgânicos
conhecidos da época, o químico alemão Friedrich August Kekulé propôs a definição
aceita atualmente que afirma que a química orgânica é a aquela que estuda a maioria
dos compostos do elemento carbono e a química inorgânica é a que estuda os
compostos dos demais elementos.
Vale ressaltar que nem todo composto que possui carbono é orgânico, como
exemplo podemos citar o CO2, CO, CaCO3, H2CO3, HCN entre outros, mas todo
composto orgânico possui carbono.
Mesmo com a quebra da barreira que havia entre a química orgânica e
inorgânica, provando que as “duas” químicas se tratavam na verdade da mesma ciência,
a divisão da química ainda permanece a fim de facilitar nosso estudo, mas mesmo
mantendo a divisão o número de compostos presentes em cada grupo ainda é muito
grande, surgindo assim a necessidade de agrupar os compostos desses dois grande
grupos em subgrupos, que foram chamados grupos funcionais.
Grupos funcionais são conjuntos de substâncias que possuem propriedades
químicas semelhantes, denominadas Propriedades Funcionais. As propriedades
funcionais atribuem um comportamento químico semelhante a uma série de compostos
diferentes.
Neste trabalho nos deteremos a estudar os principais grupos funcionais da
química inorgânica, que são os Ácidos, as Bases, os Sais e os Óxidos. Estas funções
merecem uma atenção especial por participarem de inúmeros processos químicos
importantes, que vão de simples reações em laboratório a processos industriais.

ÁCIDOS

Os ácidos são substâncias comuns no nosso dia-a-dia, constituindo desde


substâncias industriais e domésticas até os nossos líquidos biológicos. Por exemplo o
ácido clorídrico que além de ser um importante produto químico industrial também é o
principal constituinte do suco gástrico do nosso estômago, o ácido acético presente no
vinagre, o ácido lático presente nos iogurtes, o ácido acetilsalicílico, que constitui a
aspirina, o ácido muriático, usado para limpeza e muitos outros ácidos.
Podemos ainda tentar identificar os ácidos por suas características mais gerais
como: ter sabor azedo, desidratar matéria orgânica, a maioria deles são solúveis em
água, alteram a cor de determinados corantes usados como indicadores, tem ph menor
que 7, podem ser altamente corrosivos e tóxicos.
O primeiro conceito de ácido foi estabelecido por Svante August Arrhenius em
meados de 1884. Ele relacionou o comportamento ácido com a presença de íons H+,
considerou os ácidos eletrólitos e assim os definiu: “Ácidos são substâncias que
produzem íons H+ em água”.
Mais tarde, ainda seguindo a teoria de Arrhenius, a definição de ácido foi
atualizada, segundo a qual os ácidos são compostos covalentes que reagem com a água
sofrendo ionização, os seja, a água quebra as suas moléculas e provoca a formação de
íons, apresentando como único cátion o H+ ou, de outra forma, são substâncias que
quando dissolvidas em água aumentam a concentração dos íons H+.

H2O
HCl(g) H+(aq) + Cl-(aq) ou HCl(g) + H2O(l) H3O+(aq) + Cl-(aq)

H2SO4(g) H2O 2H+(aq) + (SO4)2-(aq) ou H2SO4(g) +H2O(l) 2(H3O)+(aq)+(SO4)2-(aq)


As reações de ionização representadas acima, no caso a ionização do gás cloreto
de hidrogênio, que em solução é conhecido com ácido clorídrico e a ionização do ácido
sulfúrico estão corretas de ambas as formas mostradas, e isto é explicado pelo fato do
íon H+ interagir fortemente com os pares de elétrons não-ligantes das moléculas de água
para formar os íons hidrogênio hidratados, assim, a interação de u íon H+ com uma
molécula de água forma o íon hidrônio, H3O+(aq). Por isso ocorre a possibilidade de usar
o H+(aq) e o H3O+(aq) para representar a mesma coisa. O íon H+ é usado mais
frequentemente devido sua simplicidade e conveniência, entretanto o íon H3O+(aq)
representa melhor a realidade.
Mais tarde observou-se que a definição de Arrhenius para ácidos possui algumas
limitações como ser restrita a soluções aquosas e não permitir prever o caráter ácido de
espécies químicas que não possuem o hidrogênio. Para resolver estas limitações várias
outras teorias surgiram a fim de definir um ácido, foi então que por volta de 1923 o
químico e físico dinamarquês Johannes Nicolaus Brӧnsted e o químico inglês Thomas
Martin Lowry propuseram, independentemente, a seguinte definição: “Um ácido é uma
substância (molécula ou íon) capaz de doar um próton, H+, para outra substância”.

HCl(g) + H2O(l) → H3O+(aq) + Cl-(aq)

Portanto quando o HCl se dissolve em água ele atua como um ácido de


Brӧnsted-Lowry e o H2O age como uma base de Brӧnsted-Lowry, que estudaremos
mais adiante.
Segundo a definição de Brӧnsted-Lowry um ácido e uma base sempre atuam
juntos na transferência de um próton, assim ácidos e bases que diferem entre si por
apenas um próton são denominados par conjugado.
Pela teoria de Brӧnsted-Lowry algumas substâncias podem agir como um ácido
em certas reações e como base em outras, recebendo o nome de anfóteras. Uma
substância anfótera age como base quando combinada com algo bem mais ácido que ela
própria e como ácido quando combinada com algo bem mais básico que ela.
O conceito de ácido de Brӧnsted-Lowry não contradiz o conceito de Arrhenius,
pelo contrário, ele abrange o conceito de Arrhenius e amplia, mas ainda é restrito a
presença do hidrogênio para que ocorra a transferência do próton H+. Assim, para
eliminar qualquer tio de limitação, o químico americano Gilbert Newton Lewis elaborou
um conceito que abrangesse qualquer espécie química sem exceção, assim ele anunciou:
“Ácido é toda espécie química (íon ou molécula) capaz de receber um par de
elétrons em uma ligação covalente coordenada”.
A definição de Lewis aumenta bastante o
número de substâncias que podem ser
consideradas ácidos, englobando os conceitos
de Brӧnsted-Lowry e Arrhenius e os ampliando
para substâncias que não se encontram em meio
aquoso e não fazem transferência de próton
(H+).
Classificação dos Ácidos
Os ácidos podem ser classificados de acordo com vários critérios, dentre essas
classificações podemos citar:
1ª) Quanto ao Número de elementos formadores:
Binários: Formados por dois elementos. Ex: HCl, H2S,...
Ternários: Formados por três elementos. Ex: HCN, H3PO4,...
Quaternários: Formados por quatro elementos. Ex: HOCN, H3[Fe(CN)6]...

2ª) Quanto a presença ou ausência de Carboxila(-COOH):


Orgânicos: Possuem Carboxila. Ex: (CH3-COOH, HCOO-COOH,...)
Inorgânicos: Não possuem carboxila. Ex: H2CO3, H2CO2, HCN, ...

3ª) Quanto ao Grau de Oxigenação:


Sã classificados quanto a presença ou não de oxigênio em sua fórmula.
Hidrácidos: São ácidos que não possuem oxigênio na fórmula ou, ainda, ácidos
cujo ânion formado em meio aquoso não possui oxigênio.
O nome dos hidrácidos apresenta o sufixo ídrico
Exemplos: HCl, HCN, H2S,...

Oxiácidos: São ácidos que possuem o oxigênio em sua fórmula ou, ainda, ácidos
cujo ânion formado em meio aquoso possui oxigênio.
O nome dos oxiácidos apresenta os sufixos oso ou ico.
Exemplos: HNO3, H3PO4, H2SO4,...
Para diferenciar diversos graus de oxigenação possíveis são usados os prefixos
hipo e per. O prefixo hipo é usado para indicar o oxiácido menos oxigenado de
determinado elemento e o prefixo per para indicar o oxiácido mais oxigenado.
Exemplo:
Ácido Hipocloroso: HClO
Ácido Cloroso: HClO2
Ácido Clórico: HClO3
Ácido Perclórico: HClO4

4ª) Quanto a Volatilidade:


Um ácido é definido fixo ou volátil conforme o valor de seu ponto de ebulição.
Fixo: São sólidos ou líquidos com alto ponto de ebulição (acima de 100ºC) e em
condições ambiente passam muito lentamente para a fase de vapor.
Exemplos: H2SO4 → 338 ºC
H3PO4 → 213 ºC
H3BO3 → 185 ºC
Voláteis: São líquidos voláteis, ou seja, que possuem baixo ponto de ebulição e
em condições ambiente passam facilmente para a fase de vapor.
Exemplos: HCl → -85 ºC
H2S → -59,6 ºC
HNO3 → 86 ºC
5ª) Quanto ao Número de Hidrogênios Ionizáveis
Representa o número máximo de hidrogênios do composto covalente que
reagem com a água e efetivamente dão origem ao íon hidrônio, H3O+. Para descobrir o
número de hidrogênios ionizáveis basta seguir duas regras:
A primeira regra afirma que nos hidrácidos o número de hidrogênios ionizáveis
é igual ao número de hidrogênios contidos na fórmula do composto.
Ex: HCN → 1 hidrogênio ionizável.
A segunda regra afirma que nos oxiácidos somente são ionizáveis os hidrogênios
que estiverem ligados ao oxigênio.
Ex: H3PO4 → 3 hidrogênios ionizáveis.

Assim de acordo com o número de hidrogênios ionizáveis os ácidos são


classificados em:
Monoácidos: Produz um hidrogênio ionizável. Ex: HCl, HNO3,...;
Diácidos: Produz dois hidrogênios ionizáveis. Ex: H2SO4, H2CO3, ...;
Triácidos: Produz três hidrogênios ionizáveis. Ex: H3PO4, H3BO3,...;
Tetrácidos: Produz quatro hidrogênios ionizáveis. Ex: H4P2O7, H4SiO4, ...;

6º) Quanto ao Grau de Ionização


O grau de ionização ou força ácida mede a maior ou menor extensão da
ionização, assim sendo, a força de um ácido é medida pelo seu grau de ionização,
representado por α e calculado pela seguinte fórmula:

número de moléculas que se ionizaram


∝=
número de moléculas inicialmente dissolvidas

O grau de ionização é sempre um número maior que zero e menor que um, ou se
for expresso em porcentagem, estará entre 0% e 100%.
A partir dessa definição classificamos os ácidos da seguinte maneira:
Fortes: Possuem grau de ionização maior que 50%.
Ex: HClO, H2SO4,HBr, etc.
Semifortes ou Moderados: Possuem grau de ionização entre 5% e 50%.
Ex: H2SO3, HF, H3PO3, etc.
Fracos: Grau de Ionização menor que 5%.
Ex: HCN, H3BO3, H2S, etc.

A respeito da força dos ácidos ainda podemos citar algumas regras a fim de
facilitar a memorização dos principais ácidos dos hidrácidos e dos oxiácidos, nos
ajudando a identificar dentro desses grupos os ácidos fortes, moderados e fracos.
Hidrácidos: São fortes o HCl, HBr e HI (Ordem crescente de Força ácida);
É moderado apenas o HF;
São Fracos todos os demais;
Oxiácidos: Dada a fórmula do ácido de um elemento E qualquer: HxEOy, a
diferença entre o número de oxigênios e o número de hidrogênios (y-x) será
representada por R, assim temos:
R ≥ 2: São ácidos fortes. Ex: HClO4, H2SO4, HNO3;
y-x = R
R < 2: São ácidos moderados ou fracos.
Ex: H3PO4(Moderado), H3BO3 (Fraco), HClO (Fraco);

7ª) Quanto a Estabilidade


Em relação a estabilidade, os ácidos podem ser:
Estáveis: São aqueles que não sofrem decomposição numa faixa de temperatura
e pressão próximas ao ambiente. A maioria dos ácidos é estável.
Instáveis: São aqueles que se decompõem parcial ou totalmente à temperatura e
pressão ambientes.

Nomenclatura dos Ácidos:


A nomenclatura dos ácidos é sempre dada em função do ânion que o constitui.
De um modo geral a nomenclatura dos ácidos inorgânicos é dada pelo seguinte
esquema:

Ácido + nome do ânion com a terminação trocada

O nome do ânion segue a tabela de cátions e ânions (anexo 1 deste trabalho).


Como visto no esquema acima não basta saber o nome do ânion para dar nome aos
ácidos, mas é necessário trocar a terminação do nome do ânion e esta terminação
trocada segue a seguinte tabela:

Terminação do Nome do Ânion eto ito ato


Terminação do Nome do Ácido ídrico oso ico

Assim de acordo com a tabela acima o gás cloreto de hidrogênio, HCl, que em
solução age como um ácido e forma os íons H3O+ e Cl- irá receber o nome ácido
clorídrico. Isto é explicado pelo fato do ânion Cl- ser chamado cloreto, assim, seguindo
a tabela acima sua terminação seria trocada por ídrico, por isso ácido clorídrico.
Ainda para facilitar a nomenclatura dos ácidos usamos a divisão dos mesmos em
hidrácidos e oxiácidos, valendo as seguintes regras:
Hidrácidos: São geralmente ácidos binários (compostos por dois elementos,
sendo um deles o hidrogênio) e a nomenclatura deles é feita com a terminação ídrico,
seguindo o esquema:
Ácido + nome do ânion com terminação ídrico

Exemplos: HCl → ácido clorídrico


HBr → ácido bromídrico
HI → ácido iodídrico
Oxiácidos: Para a nomenclatura dos oxiácidos seguimos a seguinte regra
esquematizada a seguir:
ico
Ácido + ânion com terminação
oso

Quando o elemento que constitui o oxiácido forma dois oxiácidos a terminação


ico será usada quando o elemento que constitui o oxiácido apresentar Nox maior e a
terminação oso quando apresentar Nox menor.
Ex: H2SO4 → Nox +6 → Ácido Sulfúrico
H2SO3 → Nox + 4 → Ácido Sulfuroso
Existe ainda o caso em que o elemento possui Nox mais variável, formando três
ou quatro oxiácidos. Para isso utilizamos os prefixos per e hipo em juntamente com as
terminações ico e oso, conforme mostrado no item sobre classificação dos ácidos quanto
o seu grau de oxigenação.
Certos elementos formam vários oxiácidos que diferem entre si, não pelo Nox do
elemento central, e sim pelo grau de hidratação, que indica o número de moléculas de
“água” que podem ser extraídas da fórmula do composto que dá origem ao oxiácido.
Neste caso, usam-se os prefixos orto, piro e meta e pelo sufixo ico (comum a todos).
O prefixo orto indica o maior grau de hidratação comparando-se ácidos de
determinado elemento, seu uso não é obrigatório. Ex: H3PO4 (Ácido ortofosfórico)
O prefixo piro indica o grau de hidratação intermediário entre o orto e o meta
correspondente, seu uso é obrigatório. Ex: H4P2O7 (Ácido Pirofosfórico)
O prefixo meta indica o menor grau de hidratação comparando-se ácidos de
determinado elemento, seu uso é obrigatório. Ex: HPO (Ácido Metafosfórico)
Para mais exemplos de ácidos e suas nomenclaturas ver o anexo 2(Ácidos,
Bases, Sais e Óxidos exemplos)

Ácidos: Principais Exemplos e suas Aplicações


H2SO4 - Ácido Sulfúrico: É um líquido incolor e oleoso de densidade 1,85g/cm3,
é um ácido forte que reage com metais originando sulfatos além de ser muito
higroscópico. É o ácido mais importante na indústria e no laboratório, ele é tão
importante para economia de um país que podemos avaliar o seu poder econômico pela
quantidade de ácido sulfúrico que ele fabrica e consome. É usado na fabricação de
fertilizantes, velas, explosivos, corantes, baterias de automóveis, fabricação de papel,
entre outros. As chuvas ácidas em ambientes poluídos com dióxido de enxofre contêm
ácido sulfúrico e causam grande impacto ambiental.
HNO3 - Ácido Nítrico: Líquido incolor fumegante ao ar (libera vapores tóxicos
de alguma substância dissolvida em seu interior) que ataca violentamente os tecidos
animais e vegetais, produzindo manchas amareladas na pele. É muito usado em química
orgânica para a produção de nitrocompostos. Depois do ácido sulfúrico é o ácido mais
fabricado e mais consumido na indústria. Seu maior consumo é na fabricação de
explosivos, como nitroglicerina (dinamite), trinitrotolueno (TNT), trinitrocelulose
(algodão pólvora) e ácido pícrico e picrato de amônio. É usado na fabricação do salitre
(NaNO3, KNO3) e da pólvora negra (salitre + carvão + enxofre).
HCl - Ácido Clorídrico (Ácido Muriático): Solução de hidreto de cloro em água.
Apresenta forte odor, além de ser sufocante. É usado no processamento de alimentos,
limpeza e decapagem de metais, acidificação em poços de petróleo, desgaste de
mármores e limpeza em geral. Ele pode ser encontrado no suco gástrico humano.
H3PO4 (Ácido Fosfórico): Na sua forma pura é um sólido incolor e cristalino e
em solução aquosa da origem a um líquido oleoso obtido pela oxidação do fósforo
vermelho com ácido nítrico concentrado. É um ácido fraco usado na preparação de
fertilizantes, na indústria de vidros e como acidulante em bebidas como refrigerantes.
H2SO3 - Ácido Sulfuroso: É um ácido semiforte e instável usado no
branqueamento de tecidos e como conservante de alimentos e bebidas como vinhos e
sucos de uva.

BASES

Assim como os ácidos as bases são substâncias muito comuns no nosso dia-dia.
Vários líquidos de limpeza contém bases, como por exemplo, o hidróxido de sódio
(NaOH) e o hidróxido de amônio (NH4OH)2), também são usadas para escovar os
dentes e até mesmo neutralizar a acidez do estômago, que é o caso do hidróxido de
magnésio (Mg(OH)2).
Dentre as características mais gerais das bases podemos citar as que as mesmas
tem sabor cáustico ou adstringente (“prendem” a língua de modo semelhante ao que faz
o caju e muitas outras frutas), a maior parte é insolúvel em água, estriam a matéria
orgânica, alteram a cor de determinadas substâncias usadas como indicadores, tem ph
maior que 7, podem ser altamente corrosivas ou tóxicas
Os primeiros conceitos de bases foram estabelecidos juntamente com os
conceitos de ácidos por Svante August Arrhenius em meados de 1884. Ele relacionou o
comportamento básico com a presença de íons OH- em solução aquosa, considerou as
bases eletrólitos, ou seja, substâncias que apresentam a propriedade de formar ou liberar
íons em solução aquosa, e assim, de forma semelhante aos ácidos, às definiram: “Bases
são substâncias que produzem íons OH- em água”.
Mais tarde, ainda seguindo a teoria de Arrhenius, a definição de base foi
atualizada, segundo a qual as bases são compostos capazes de se dissociarem na água,
liberando íons, mesmo em pequena porcentagem, dos quais o único ânion é o hidróxido,
OH-, ou, de outra forma, são substâncias que quando dissolvidas em água aumentam a
concentração de íons OH-.
H2O
NaOH(s) Na+(aq) + Cl-(aq)
H2O
Ng(OH)2 Mg2+(aq) + 2(OH)-1

As reações mostradas acima representam a reação de dissociação. A dissociação


é a consequência da diluição, ou seja, os íons que já constituem a substância se separam
e são cercados por moléculas de água. Ao contrário da ionização, na dissociação não há
reação química com a água, pois os íons já existem, apenas se separando ao entrar em
contato com o meio aquoso, processo também chamado dissociação eletrolítica.
Os conceitos de base também evoluíram juntamente com os conceitos de ácidos,
possuindo as mesmas limitações, no caso das bases o conceito de Arrhenius se
restringia a soluções aquosas e não permitia prever o caráter básico de substâncias que
não possuem o grupo hidroxila. Para resolver essas limitações surgiu o conceito de
Brӧnsted-Lowry, que propuseram a seguinte definição para base: “Uma base é toda
espécie química, íons ou molécula, capaz de receberum próton, H+.

NH3(g) + H2O ↔ NH41+ + OH1-

A amônia é uma base de Arrhenius, pois quando adicionada a água ocorre um


aumento na concentração de OH-(aq). Ela també é uma base de Brӧnsted-Lowry pois
recebe um próton da H2O, assim a molécula de H2O atua como um ácido de Brӧnsted-
Lowry porque doa um próton para a molécula de NH3.
Como já visto o conceito de Brӧnsted-Lowry ainda possui a limitação de ser
restrito a presença de hidrogênio, surgindo um conceito mais abrangente criado por
Lewis, que anunciou:
“Base é toda espécie química (íon ou molécula) capaz de ceder um par de
elétrons em uma ligação covalente coordenada”.
A definição de Lewis para bases teve o mesmo efeito de sua definição para
ácidos sobre as definições de Arrhenius e de Brӧnsted-Lowry, englobando ambos os
conceitos e os ampliando para substâncias que não se encontram em meio aquoso e não
fazem transferência de próton (H+).

Classificação das Bases:


As bases podem ser classificadas de acordo com vários critérios, dentre essas
classificações podemos citar:
1ª) Quanto ao Número de Hidroxilas
É um dos critérios de classificação das bases, onde estas são classificadas de
acordo com o número máximo de grupos hidróxidos, OH-, liberados na dissociação de
uma fórmula da base em meio aquoso.
Monobase: Liberam apenas um hidróxido. Ex: NaOH, NH4, etc;
Dibase: Liberam dois hidróxidos. Ex: Ca(OH)2, Mg(OH)2, Fe(OH)2, etc;
Tribase: Liberam três hidróxidos. Ex: Al(OH)3, Fe(OH)3, etc;
Tetrabase: Liberam quatro hidróxidos. Ex: Sn(OH)4, Pb(OH)4, etc;
2ª) Quanto ao Grau de Dissociação
O grau de dissociação ou força básica mede a maior ou menor extensão da
dissociação, assim sendo, a força de uma base é medida pelo seu grau de dissociação,
conceito análogo ao grau de ionização dos ácidos, representado por α e calculado pela
seguinte fórmula:

número de moléculas que se dissociaram


∝=
número de moléculas inicialmente dissolvidas

O grau de dissociação é sempre um número maior que zero e menor que um, ou
se for expresso em porcentagem, estará entre 0% e 100%.
A partir dessa definição classificamos as bases da seguinte maneira:
Fortes: São as bases de metais alcalinos e as de metais alcalinos terrosos, que já
são iônicos por natureza. Possuem grau de dissociação maior que 5%, podendo chegar
(conforme a temperatura e a diluição) a praticamente 100%.
Ex: NaOH, KOH, Ca(OH)2, etc
Fracos: São as bases dos metais de transição, dos metais das famílias 13, 14 e 15
da tabela periódica (que são moleculares por sua própria natureza) e o hidróxido de
amônio, NH4OH. Possuem grau de dissociação menor que 5%.
Ex: NH4OH, etc.

3ª) Quanto a Solubilidade:


A solubilidade das bases em água varia conforme o cátion ligado ao ânion
hidróxido.
Muitos Solúveis: Hidróxidos dos metais alcalinos (NaOH, KOH, LiOH, etc) e o
hidróxido de amônio, NH4OH, que é instável e se decompõe liberando gás amônia e
água.
Parcialmente Solúveis: Hidróxidos dos metais alcalino-terrosos (Ca(OH)2,
Mg(OH)2, Sr(OH)2, Br(OH)2).
Praticamente Insolúveis: Todos os demais hidróxidos não mencionados nos itens
anteriores são praticamente insolúveis.

4ª) Quanto a Estabilidade:


Estáveis: Hidróxidos dos metais alcalinos e metais alcalino-terrosos.
Instáveis: Todos os demais hidróxidos.
As bases instáveis se decompõem formando os óxidos correspondentes e água.
Ex: 2Al(OH)3(aq) →Al2O3(s) + 3H2O

Nomenclatura das Bases


A nomenclatura das base, ao contrário da dos ácidos, é feita sempre em função
do cátion que a constitui. De um modo geral a nomenclatura das bases é dada pelo
seguinte esquema:

Hidróxido + de + nome do Cátion


O nome do Cátion segue a tabela de cátions e ânions (anexo 1 deste trabalho).
Ex: AgOH → Hidróxido de Prata
NH4OH → Hidróxido de Amônio
Al(OH)3 → Hidróxido de Alumínio
O esquema mostrado acima é usado para Bases cujo cátion possui apenas uma
valência:
Bases cujo cátion possui mais de uma valência obedecem a um esquema análogo
ao que foi proposto na nomenclatura dos ácidos

Hidróxido +de + nome do Cátion +Valência(em numeral romano)

Ou

Sufixo oso: menor valência


Hidróxido + nome do Cátion +
Sufixo ico: maior valência

Ex: Fe(OH)2: Hidróxido de Ferro II ou Hidróxido Ferroso


Fe(OH)3: Hidróxido de Ferro III ou Hidróxido Férrico
CuOH: Hidróxido de Cobre I ou Hidróxido Cuproso
Cu(OH)2: Hidróxido de Cobre II ou Hidróxido Cúprico

Bases Exemplos e Aplicações


NaOH - Hidróxido de Sódio: É um sólido branco floculado muito solúvel em
água além de extremamente caústico. Também conhecido como soda caústica é usada
na desidratação de gorduras, na fabricação de sabões e detergentes, no branqueamento
de fibras (celulose) e como desentupidor de ralos e esgotos. Esse produto pode causar
queimaduras graves.
NH4OH - Hidróxido de Amônio: É um líquido incolor de odor forte e penetrante
obtido pela dissolução de amônia em água. É muito tóxico e irritante aos olhos. É usado
na fabricação de produtos de limpeza doméstica, na revelação de filmes fotográficos,
em detergentes, na indústria têxtil, no tratamento de madeiras à prova de incêndio, em
explosivos e etc.
Al(OH)3 - Hidróxido de Alumínio: É uma base fraca, pouco solúvel em água,
não inflamável. Forma na água uma suspensão gelatinosa que pode adsorver moléculas
orgânicas que por ventura estejam em solução aquosa, sendo por isso utilizado no
tratamento de água. É vendido nas farmácias e é utilizado para combater azia e acidez
estomacal.
Ca(OH)2 - Hidróxido de Cálcio: É uma suspensão aquosa de aparência leitosa,
obtida a partir do CaO(cal virgem). É usado na construção civil na preparação de
argamassas e caiação de paredes, na neutralização de solos.
Mg(OH)2 – Hidróxido de magnésio: É uma suspensão leitosa, obtida a partir do
MgO. É o constituinte principal do Leite de Magnésia, usada como antiácido estomacal
e também como laxante.

SAIS
Os sais também participam da nossa vida diariamente. Vale ressaltar que quando
falamos de sal não estamos nos referindo exclusivamente ao cloreto de sódio, também
conhecido como sal de cozinhas, este é apenas um dos sais que fazem parte da função
inorgânica sal. Eles podem se formar de forma natural ou podem ser obtidos em
laboratório, sendo utilizados desde o preparo de uma simples receita em nossas cozinhas
até na arquitetura com a fabricação de esculturas de gesso.
Como características gerais dos sais podemos citar: ter sabor salgado (o que
podemos facilmente comprovar com o cloreto de sódio), mas devemos tomar cuidado
pois muitos sais são altamente tóxicos. Eles também conduzem bem a corrente elétrica
quando em solução.
Pela teoria de Arrhenius os sais são eletrólitos e portanto liberam íons ao entrar
em contato com a água, então, baseados na teoria de Arrhenius os sais atualmente são
definidos como: “Sais são compostos capazes de se dissociarem na água liberando íons,
mesmo que em pequena porcentagem, dos quais pelo menos um cátion é diferente de
H3O+ e pelo menos um ânion é diferente de OH-.

H2O
NH4HSO3(s) 1NH41+(aq) + 1H3O1+(aq) + 1SO32-(aq)

H2O
Al(OH)2Cl(s) ) Al3+(aq) + 2OH1-(aq) + Cl1-(aq)

Observamos que de acordo com a definição de ácido e com a reações


representadas acima a solução aquosa de um sal pode ter o íon hidrônio ou o ânion
hidróxido, desde que estes não sejam respectivamente o único cátion e o único ânion da
solução.
Podemos ainda dizer que sais são compostos que podem ser obtidos da reação de
uma ácido com uma base, reação esta chamada neutralização ou salificação.
Ácido + Base ↔ Sal + Água
Existem dois tipos de reação de neutralização
Ex:
HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)

Por analogia a essa reação o termo sal significa qualquer composto iônico cujo
cátion vem de uma base e cujo ânion vem de um ácido
CONCLUSÃO
Esse trabalho foi muito útil, pois com ele nós aprendemos mais sobre os ácidos e
as bases, como: saber classificá-los, onde podem ser encontradas, como essas
substâncias conduzem eletricidade, suas utilidades em geral e certas curiosidades sobre
essas substâncias. Também aprendemos que podem ser substâncias muito perigosas,
altamente corrosivas e que por esse motivo devem ser manuseadas com cuidado, pois
podem causar queimaduras graves.
Com todas essas informações sobre ácidos e bases presentes nesse trabalho
esperamos ter cumprido o nosso objetivo nesse trabalho, que era passar informações
sobre esses compostos e consequentemente termos aprendido com isso.
ANEXO 1: Tabela de Cátions e Ânions

Tabela de Cátions
Monovalentes Bivalentes Trivalentes Tetravalentes
Li1+ Lítio Be2+ Berilio Al3+ Alumínio
Possuem uma única Valência

Na1+ Sódio Mg2+ Magnésio Bi3+ Bismuto


K1+ Potássio Ca2+ Cálcio
Rb1+ Rubídio Sr2+ Estrôncio
Cs1+ Césio Ba2+ Bário
Ag1+ Prata Ra2+ Rádio
NH41+ Amônio Zn2+ Zinco
H3O1+ Hidrônio Cd2+ Cádmio
Au1+ Ouro I Au3+ Ouro III
Auroso Auroso
Cu Cobre I Cu2+ Cobre II
Cuproso Cúprico
Hg22+ Mercúrio I Hg2+ Mercúrio II
Mercuroso Mercúrico
Cr2+ Cromo II Cr3+ Cromo III
Possuem mais de uma Valência

Cromoso Crômico
Fe2+ Ferro II Fe3+ Ferro III
Ferroso Férrico
Co2+ Cobalto II Co3+ Cobalto III
Cobaltoso Cobáltico
Ni2+ Níquel II Ni3+ Níquel III
Niqueloso Niquélico
Mn2+ Manganês II Mn3+ Manganês III
Manganoso Mangânico
Sn2+ Estanho II Sn2+ Estanho IV
Estanhoso Estãnico
Pb2+ Chumbo II Pb2+ Chumbo IV
Plumboso Plúmbico
Pt2+ Platina II Pt2+ Platina IV
Platinoso Platínico
Ti2+ Titânio II Ti2+ Titânio IV
Titanoso Titânico

Os elementos Arsênio, As, e Antimônio, Sb, podem formar, em certos casos,


cátions pentavalentes: 5+.
Trivalentes: 3+ Petavalentes: 5+
3+ 5+
As Arsênio III ou Arsenioso As Arsênio V ou Arsênico
Sb3+ Antimônio III ou Antimoniosos Sb5+ Antimônio V ou Antimônico

Tabela de Ânions:

Monovalentes H3C – COO1- Etanoato ou Acetato


1-
F Fluoreto
Cl1- Cloreto
ClO1- Hipoclorito
Monovalentes
ClO21- Clorito
1-
ClO31- Clorato CrO2 Cromito

Metais de Transição
ClO41- Perclorato MoO21- Molibdito
Halogênios

Br1- Brometo
BrO1- Hipobromito RuO21- Rutenito
BrO21- Bromito FeO21- Ferrito
BrO31- Bromato
BrO41- Perbromato MnO41- Permanganato
I1- Iodeto Au Cloroaurato
IO1- Hipoiodito
IO21- Iodito H-1 Hidreto
IO31- Iodato OH1- Hidóxido
IO41- Periodato
HS1- Mono-hidrogenossulfeto ou BO21- Metaborato
Bissulfeto BF41- Fluorborato
Outros
Enxofre

1-
HSO3 Mono-hidrogenossulfito ou
Bissulfito AlO21- Aluminato
1-
HSO4 Mono-hidrogenossulfato ou AsO21- Metarsenito
Bissulfato
N31- Azoteto SbO21- Metantimonito
Nitrogênio

NO21- Nitrito BiO21- Bismutato


NO31- Nitrato
Bivalentes
NH21- Amideto
Oxigênio
PO31- Metafosfato
O2- Óxido
Fósforo

H2PO21- Hipofosfito
O22- Peróxido
H2PO41- di-hidrogenofosfato ou
fosfato diácido O42- Superóxido
1-
CN Cianeto
Nitrogênio
NC1- Isocianeto
OCN1- Cianato N2O22- Hiponitrito
Carbono

NOC1- Isocianato Fósforo


ONC1- Fulminato
SCN1- Tiocianato HPO32- Fosfito
HCO31- Mono-hidrogencarbonato ou Mono-hidrogenofosfato
Bicarbonato HPO42- Fosfato monoácido
HCOO1- Metanoato ou formiato
Carbono
C22- Acetileto (carbeto)

CO32- Carbonato

C2O42- Oxalato
Bivalentes Trivalentes
S2- Sulfeto
Nitrogênio
2-
SO3 Sulfito N3- Nitreto
2-
SO4 Sulfato Fósforo
S2O32- Tiossulfato P3- Fosfeto
S2O42- Hipossulfito PO43- (orto)fosfato
Enxofre

S2O52- Pirossulfito Metais de Transição


3-
S2O62- Hipossulfato ou ditionato [Fe(CN)6] Ferricianeto

S2O72- Pirossulfato Outros


3-
BO3 (orto)borato
S2O82- Peroxodissulfato
AsO33- Arsenito
S4O62- Tetratioato
AsO43- (orto)arsenato
SnO62- Politionato 3-
SbO3 antimonito
(n=2,3,4,5,6)
CrO42- (orto)cromato SbO43- (orto)antimonato
Cr2O72- dicromato
Metais de Transição

MoO42- Molibdato
WO42- Tungstato Tetravalentes
MnO32- Manganito Fósforo
MnO42- Manganato P2O64- hipofosfato
FeO42- Ferrato P2O74- Pirofosfato
PtCl62- Hexacloroplatinato
Metais de Transição
ZnO22- Zincato 4-
[Fe(CN)6] Ferrocianeto
BeO22- Berilato
B4O72- Tetraborato Carbono
SiO32- Metassilicato C 4- Metaneto
SiF62- Fluorsilicato Outros
SnO22- Estanito SiO44- (orto)silicato
SnO32- Estanato As2O74- Piroarsenato
Outros

PbO22- Plumbito Sb2O74- Piroantimonato


PbO32- Plumbato
Se2- Seleneto
SeO32- Selenito
SeO42- Selenato
Te-2 Telureto
TeO32- Telurito
TeO42- Telurato
Anexo 2: Ácidos, Bases, Sais e Óxidos exemplos

Ácidos Nomenclatura

Nomenclatura Fórmula Cátion Ânion


Ácido Clorídrico HCl H+ Cl-
Ácido Hipocloroso HClO H+ (ClO)-
Ácido Perclórico HClO4 H+ (CLO4)-
Ácido Nitroso HNO2 H+ (NO2)1-
Ácido Nítrico HNO3 H+ (NO3)1-
Ácido Sulfuroso H2SO3 H+ SO32-
Ácido Sulfúrico H2SO4 H+ SO42-
Ácido Carbônico H2CO3 H+ CO32-
Ácido Fosfórico H3PO4 H+ PO43-
Ácido Metafosfórico HPO3 H+ PO31-
Ácido Pirofosfórico H4P2O7 H+ P2O74-
Ácido Fosforoso H3PO3 H+ HPO32-
Ácido Hipofosforoso H3PO2 H+ H2PO21-

Bases Nomenclatura

Nomenclatura Fórmula Cátion Ânion


Hidróxido de Sódio NaOH (OH)- Na+
Hidróxido de Potássio KOH (OH)- K+
Hidróxido de Magnésio Mg(OH)2 (OH)- Mg2+
Hidróxido de Cálcio Ca(OH)2 (OH)- Ca2+
Hidróxido Ferroso Fe(OH)2 (OH)- Fe2+
Hidróxido Plumboso Pb(OH)2 (OH)- Pb2+
Hidróxido Áurico Au(OH)3 (OH)- Au3+
Hidróxido de Cobre II Cu(OH)2 (OH)- Cu2+
Sais Nomenclatura

Nomenclatura Fórmula Cátion Ânion


Cloreto de Sódio NaCl Na+ Cl-
Hipoclorito de Sódio NaClO Na+ (ClO)-
Clorito de Sódio NaClO2 Na+ (ClO2)-
Clorato de Sódio NaClO3 Na+ (ClO3)-
Perclorato de Sódio NaClO4 Na+ (ClO4)-
Sulfeto de Cálcio CaS Ca2+ S2-
Sulfito de Magnésio MgSO3 Na+ (SO3)2-
Sulfato de Sódio Na2SO4 Na+ (SO4)2-
Nitrito Ferroso Fe(NO2)2 Fe2+ (NO2)-
Nitrato Férrico Fe(NO3)2 Fe3+ (NO3)-
Cianeto Plumboso Pb(CN)2 Pb2+ (CN)-
Cianato de amônio NH4CNO (NH4)+ (CNO)-
Permanganato de Potássio KMnO4 K+ (MnO4)-
Dicromato de Potássio K2Cr2O7 K+ (Cr2O7)-
Bicarbonato de Sódio NaHCO3 Na+ (HCO3)-
Bissulfato de Potássio KHSO4 K+ (HSO4)-

Óxidos Nomenclatura

Nomenclatura Fórmula Cátion Ânion


Óxido de Sódio NaO2 Na+ O2-
Óxido de Cálcio CaO Ca2+ O2-
Óxido de Magnésio MgO Mg2+ O2-
Óxido Férrico Fe2O3 Fe3+ O2-
Óxido de Chumbo IV PbO2 Pb4+ O2-
Óxido Cuproso Cu2O Cu+ O2-
Monóxido de Carbono CO O2-
Dióxido de Carbono CO2 O2-
Dióxido de enxofre O2-
Trióxido de Enxonfre O2-
Referências

José Covre, Geraldo. Química Total. São Paulo: FTD, AS. 1941, vol. único

Reis, Martha. Completamente Química: Química Geral. São Paulo: FTD, AS, 2001,
vol. 1.

Brown, T.L.; LeMay, H.E.; Busrten, B.E. Química – A Ciência Central. 9ª ed.; São
Paulo: Pearson, 2005

Feltre, Ricardo. Química: Química Geral. 4ª ed.; São Paulo: Moderna,1994, vol. 1.

Reis, Martha. Completamente Química: Química Orgânica. São Paulo: FTD, AS,
2001, vol. 1.

Usberco, João; Salvador, Edgard. Química Essencial. 1ª ed.; São Paulo: Saraiva, 2001,
vol. Único.

Sardelha. Química. 5ª edição. São Paulo: Ática, 2003, v. único.

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