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A proposta de Comissão apresentada pelo Cap Paes, tendo em vista a situação

institucional apresentada na palestra de Mário e Dietrich, e também incluindo algumas das


reflexões e sugestões de melhorias apresentadas pelo público presente, ainda é segundo nossa
opinião, a solução mais indicada para evitar que os diagnósticos e soluções feitos em PDIs
anteriores consigam sair do papel e serem de fato implementados e acompanhados em sua
implementação.

A apresentação do Mário e Dietrich apontou a necessidade da formalização de um


documento anexo e derivado do PDI geral, mas voltado especificamente à área da gestão
administrativa – o Plano Diretor de Gestão Institucional (PDGI). Esse PDGI seria o primeiro
passo para a futura constituição de uma Comissão ou Coordenadoria de Gestão. Esse
documento apontaria o “como fazer” e o “quem fará”, pontos que seriam desenvolvidos a
partir do PDI geral, que aponta “o que fazer”.

O PDGI formalizaria a necessidade, e apontaria meios para a realização de um


levantamento da situação real do IEAv, com base em ferramentas de gestão, a fim de
identificar se há processo de degeneração institucional e qual o seu grau de comprometimento
da dinâmica institucional hoje.

Caberá também ao PDGI normatizar acerca da futura CAPG, com base em estudo
paralelo sobre o funcionamento de iniciativas semelhantes, sejam externas, via benchmarking,
sejam internas e nesse caso, buscando a experiência da CAPD.

O PDGI seria elaborado por um grupo de trabalho temporário, formado por


integrantes da CAPD e Chefias dos Setores do Instituto diretamente envolvidos com assuntos
de Gestão, com supervisão da SDA e Vice-Direção. Esse Grupo de Trabalho (GT) será
formado através de Portaria do Diretor do IEAv, na qual constará datas limite, datas de
reuniões e designação dos integrantes.

O GT fará materializar o PDGI e também terá a incumbência de avaliar e discutir a


proposta da CAPG. Essa avaliação levará em conta se a CAPG será uma Coordenadoria de
Gestão ou uma Comissão, com base nos apontamentos da proposta inicial feita pelo grupo do
WAI, que já mostra inúmeras vantagens do formato “Comissão”.

Ao GT também caberá regulamentar a dinâmica interna da CAPG, em especial com


relação à primeira formação da mesma, no que tange a:
a) formação inicial e subseqüente: a CAPG deverá ter uma formação inicial de membros
constituída de atores que possuam conhecimento aprofundado acerca da Gestão do
IEAv (sugestão: as principais Chefias dos setores de gestão), além de integrante(s) da
CAPD. Essa formação inicial é necessária também para a formatação das regras da
própria CAPG, debruçando-se sobre os itens subseqüentes (abaixo). Caberá também a
essa primeira equipe decidir sobre os requisitos técnicos, administrativos, de
formação, de capacitação e de perfil de cargo para os membros das gestões seguintes e
as regras para rotatividade;
b) regras de constituição e regras internas: a sugestão é tomar como base a constituição
da CAPD no que for pertinente. As regras a serem formalizadas referem-se à formação
da mesa (presidente, secretário(s), membros), à periodicidade das reuniões, locais das
reuniões e formalização das decisões tomadas.
c) vigência da gestão e rotatividade dos membros: mais uma vez com base na CAPD,
regulamentar o tempo de gestão de cada membro, tomando o cuidado de garantir uma
rotatividade seqüencial, de forma que não haja troca geral de todos os membros ao
mesmo tempo para que haja troca de experiências entre antigos e novos,
d) assuntos a serem abordados nas primeiras reuniões: além dos assuntos relativos à
própria constituição e formação da CAPD (itens acima), caberá à primeira equipe da
CAPG realizar um amplo diagnóstico institucional a fim de verificar se há, e em que
grau, a formação de um ciclo degenerativo institucional, conforme o conceito
apresentado no WAI. Esse diagnóstico poderá fazer uso de ferramentas de gestão
inclusive já previstas no PDI, tal como o mapeamento de competências, além de
levantamentos internos de clima organizacional e outras pesquisas internas;
e) assuntos a serem desenvolvidos com base no documento PDGI: uma vez formatado o
PDGI, o principal agente a quem cabe implementa-lo será a CAPG, a quem caberá
esmiuçar o documento e levantar meios para sua consecução;
f) papel da CAPG com relação à Direção: a CAPG nasceu com a proposta de uma
Comissão gestora e assessora. No seu caráter de Assessoria, ela serve à SDA e Vice-
Direção, subsidiando as decisões a serem tomadas quanto aos assuntos de gestão
administrativa;
g) papel da CAPG com relação à memória institucional. Além de coordenar e assessorar,
a CAPG também terá o papel de garantir, seja por uma atuação direta de seus
membros, seja pela delegação e/ou regulamentação de atores para essa função, que a
memória do IEAv seja registrada de forma eficiente e confiável. Essa memória terá
inicialmente o caráter de ferramenta de acompanhamento das mudanças
organizacionais propostas em PDI e PDGI, focando-se principalmente nas áreas de
gestão administrativa e financeira. Fica como proposta para discussão da própria
CAPG se o registro da memória também se expandirá para os setores técnicos,
envolvendo aí inclusive a Biblioteca do IEAv.
h) papel da CAPG com relação ao marketing interno e externo. A discussão no fórum
final do WAI se direcionou bastante para a questão do marketing, mostrando que esse
assunto é preocupação do público interno do IEAv. Sendo essencialmente um órgão de
gestão, à CAPG cabe também gerir a questão do marketing interno e externo. Caberá
assim avaliar a situação atual, decidir sobre a necessidade do marketing, em qual área,
para qual público interna e externamente, e as vantagens e desvantagens a curto,
médio e longo prazo de várias ações de marketing possíveis, inclusive com impacto
financeiro e respeitando-se a cadeia de comando e os órgãos próprios de divulgação da
FAB e MCTI.

Com relação a algumas sugestões e críticas apontadas no fórum do WAI, levantamos


aqui as principais, que são: “a CAPG deveria ser uma Coordenadoria e não Comissão”, e “a
CAPG acabará desviando recursos humanos para seu funcionamento”. Na realidade, a
proposta inicial de uma Comissão, ao invés de uma Coordenadoria, vem exatamente evitar
que haja essa evasão de recursos humanos. Por sua característica, uma Coordenadoria exige a
fixação de seus membros e direcionamento total para suas atividades intrínsecas. Tendo em
vista a escassez de RH nas diversas áreas do IEAv, e também na área administrativa, a
formação de uma Coordenadoria, em que pese suas vantagens, acabará desviando membros
do efetivo atual, retirando-os de modo permanente de suas atividades e setores atuais com
grande prejuízo ou, na pior das hipóteses, frustrando o próprio funcionamento da nova
Coordenadoria, pois seus membros acabarão não se desligando de todo de suas atividades
anteriores.

Sendo assim, vemos que o formato “Comissão” é o mais indicado para evitar os
possíveis percalços apontados logo acima. Uma Comissão supõe rotatividade de seus
membros e supõe que haja dedicação alternada e periódica, e não exclusiva, a suas atividades.
Assim, seus membros poderão continuar desempenhando suas atividades iniciais, e
participando periodicamente das reuniões da CPAG, às quais poderão levar inclusive as
demandas de seu setor específico de trabalho, sem prejuízo para nenhum dos lados.

Caso a presente proposta venha a ser aprovada, sugerimos o seguinte cronograma de


sua implementação:
- Publicação da Portaria de designação do Grupo de Trabalho para elaboração do
PDGI: Até 15/08
- Período de trabalho do Grupo: 3 meses, dividido em 45 dias para a formatação do
PDGI e 45 dias para a formatação da CAPG
- Apresentação do relatório à Direção: 15/11
- Publicação do PDGI e da designação dos membros da CAPG: 25/11
- Início dos trabalhos da CPAG em 2013, com primeira reunião após o final das férias
de Janeiro.

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