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PROJETO EXECUTIVO DO SISTEMA PRODUTOR VITÓRIA RÉGIA – ETAPA

0,75 M3/S - CAPTAÇÃO E ADUÇÃO DE ÁGUA BRUTA

MC-HM-04: MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO DO TRATAMENTO


PRELIMINAR
Rev. 0 Setembro/2014
SUM ÁRIO

1. OBJETIVO ......................................................................................................................................................................................................... 003

2. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ................................................................................................................................................... 003

3. DIMENSIONAMENTO DE PROCESSO.................................................................................................................................. 003


3.1. Qualidade da Água Bruta .................................................................................................................................................. 003
3.2. Descritivo da Instalação ..................................................................................................................................................... 004
3.3. Planilhas de Cálculo ............................................................................................................................................................... 006

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA............................................................................................................................................. 006

ANEXO A: PLANILHA DE CÁLCULO DO TRATAMENTO PRELIMINAR

ANEXO B: DADOS DE QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA

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1. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo apresentar para a apreciação do SAAE, o memorial
descritivo e de cálculo de processo relativo ao Tratamento Preliminar, a ser desenvolvido
junto as unidades de adução de água bruta do Sistema Produtor Vitória Régia.

2. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Para a elaboração desta memória de cálculo foi consultada a seguinte bibliografia:


■ CETESB, “Resultado dos Parâmetros e Indicadores de Qualidade das Águas
Superficiais. Sistema Hídrico: Rio Sorocaba. Localização: Ponte na Estrada municipal
que liga Sorocaba à rodovia Castelo Branco, em Itavuvu, Sorocaba/SP”, 2009 – 2013;
■ “Integrated Design and Operation of Water Treatment Facilities”, Susumu Kawamura,
2000;
■ “Water Treatment Principle and Design”, MWH, 2005.

3. DIMENSIONAMENTO DE PROCESSO

3.1. Qualidade da Água Bruta


Antecipa-se neste documento, ainda em caráter preliminar, uma análise sobre a qualidade
da água bruta que será aduzida para tratamento. O tema será também objeto de
abordagens futuras, em documentos mais específicos que ainda serão elaborados, sobre
a ETA e sobre os ensaios de tratabilidade previstos.
Na análise que aqui se apresenta, se utiliza comparativamente, as informações sobre a
qualidade das águas do Rio Sorocaba, registradas por ocasião da elaboração do projeto
básico (2005 e anos anteriores) e aquelas mais recentemente disponibilizadas, tomando-
se por base, os últimos 05 anos de registro (2009 e 2103).
Os dados estão apresentados nos Quadro B.1 a B.2 do Anexo B deste documento e
correspondem respectivamente ao último período considerado (2009-2013) e aquele
utilizado no projeto básico (< 2005). Neles estão relacionados, os valores mínimos e
máximos, registrados pela CETESB, para os parâmetros utilizados no monitoramento e
controle da qualidade das águas do Rio Sorocaba, no ponto identificado como:
00SP10669SORO02200. Foram acrescentados aos quadros, os valores médios dos
mesmos parâmetros, calculados pela Acqua Enge, a partir da série disponibilizada pela
CETESB.
Verificam-se, pelos registros que não correram variações significativas na qualidade do
Rio Sorocaba nos dois períodos considerados, podendo-se afirmar que se não houve
melhora significativa na qualidade das águas (embora tenha havia uma redução da DBO5
na água do Rio Sorocaba - a frequência versus ocorrência, das concentrações da DBO5
podem ser observadas no quadro B5), também não ocorreu uma redução na mesma. As
preocupações quanto ao (foco do) processo de tratamento, recaem sobre os mesmos
parâmetros/contaminantes que se tinha no passado e que basicamente são demandados

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por: (1) alumínio, (2) ferro, (3) manganês, (4) nitrogênio amoniacal e NKT, (5) turbidez e
(6) microrganismos.
a. Alumínio - Nos registros atuais, as determinações de alumínio foram divididas em:
alumínio total e dissolvido. No passado as determinações se limitavam as
determinações de alumínio total. Verifica-se nos registros que em 100% das
amostras, as ocorrências para o alumínio total, sempre superam o limite definido
(0,10 mg Al/L) pela Portaria n° 2.914 de 12/12/2011. A frequência versus ocorrência,
das concentrações do alumínio podem observada nos quadros B3 e B4;
b. Ferro – Se observa para o ferro total, o mesmo cenário que for registrado para o
alumínio. Em 100% das determinações, os valores superaram o limite estabelecido
(0,3 mg Fe/l) pela Portaria. A frequência versus ocorrência, das concentrações de
ferro podem observada nos quadros B6 e B7;
Manganês – Idem, cenários anteriores, com ocorrência superior ao limite (0,10 mg
Mn/l), em quase 100% das determinações. A frequência versus ocorrência, das
concentrações de manganês podem observada no quadro B8;
c. Nitrogênio Amoniacal/NKT – Não houve alteração significativa para os dois
parâmetros, embora se tenha verificado uma leve redução para o nitrogênio
amoniacal, negativamente compensada com um pequeno aumento, para o NKT.
Trata-se de um dos contaminantes mais críticos de ser removido e que pode impactar
os custos de tratamento, em razão da elevada demanda de cloro para a sua oxidação
final. As frequências versus ocorrência das concentrações de nitrogênio amoniacal e
NKT podem ser observadas nos quadros B9 e B10;
d. Sólidos Suspensos e Turbidez – Não apresentam valores elevados, mesmo
considerando que se trata de um manancial não barrado. Os registros indicam que as
determinações se encontram dentro de uma faixa moderada de valores, sem
impactos relevantes ao processo de tratamento, embora não se pode afirmar que
pela frequência das amostragens estabelecidas pela CETESB (bimestral) não tenham
ocorrido no período considerado, valores de turbidez e sólidos suspensos, superiores
aos registrados. Tinha-se, no passado, registos de valores máximos para turbidez,
acima de 500 UNT. As frequências versus ocorrência das concentrações de sólidos
suspensos e turbidez podem ser observadas nos quadros B11 e B12.

3.2. Descritivo da Instalação


As unidades relativas ao tratamento preliminar serão inseridas entre as duas elevatórias
previstas (baixa carga e de alta carga) e terão como funções: (1) remover os detritos
grosseiros presentes nas águas do Rio Sorocaba que tenham dimensões maiores que 2,0
mm, em particular aqueles que aparecem depois da ocorrência de chuvas. Essa remoção
se dará por gradeamentos, grosseiro e fino, (2) remover do fluxo afluente, partículas
discretas, como: areia e outros sólidos, com dimensões superiores a 0,03 mm, através da
sedimentação e (3) pré acondicionar quimicamente a água bruta, com dosagens de
permanganato de potássio para garantir a oxidação do manganês, antes da água chegar
a ETA.
a. Gradeamento Fino

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O gradeamento fino da água bruta será efetuado por meio de 04 (quatro) peneiras
rotativas (03+1R), instaladas sobre a laje de cobertura do pré-sedimentador, tendo cada
uma delas, capacidade de 500,0 l/s (etapa final) e potência estimada de 10,0 CV.
A malha das peneiras será de inox, com abertura de 2,0 mm, com objetivo reter os
detritos de dimensões menores, presentes no fluxo aduzido e que irão gerar problemas de
manutenção e obstruções na Elevatória de Alta Carga e na ETA.
A alimentação de cada peneira se dará por derivações de 600 mm (24”), provenientes do
segundo manifold, localizado no extremo de jusante da linha de recalque da Elevatória de
Baixa Carga, onde cada uma das 04 derivações será precedida por uma válvula do tipo
borboleta (uma por peneira) que terá o mesmo diâmetro da linha (Ø 24”) e acionamento
manual. Essas válvulas se destinam ao bloqueio das correspondentes peneiras, e serão
utilizadas, em caso de manutenção do equipamento ou para revezamento entre
equipamentos, considerando que na primeira etapa, deverão ser colocadas em operação,
duas das 04 peneiras.
O material/detrito retido nas peneiras será descarregado por gravidade em caçambas
metálicas, posicionadas abaixo das peneiras e junto ao viário, com capacidade unitária de
3,0 m³. A remoção das caçambas e a destinação final do material removido serão
posteriormente definidas pelo SAAE.
b. Sedimentação
A água bruta, após o peneiramento e antes do bombeamento para a ETA será submetida
à sedimentação para remoção da areia e redução dos picos de turbidez, que são
necessários, principalmente durante os períodos chuvosos. Essa sedimentação será
desenvolvida em dois tanques iguais, posicionados um ao lado do outros segundo a
direção do fluxo e, poderão operar isoladamente ou em paralelo, com capacidade unitária
de 1,50 m3/s.
Os tanques serão de concreto, com fundo plano e formato retangular em planta, nas
dimensões de: 11,00 m X 17,10 m X 5,15 m (larg. x comp. x alt. lateral). Serão providos
de: módulos tubulares, removedor de lodo de tração central, bombas para extração de
areia e resíduos.
A alimentação dos tanques será efetuada em sua cabeceira, com água bruta “peneirada”
por meio de um canal de distribuição, comum às duas unidades. A tiragem de água pré-
sedimentada será efetuada, em cada tanque, por meio de 04 (quatro) calhas de coleta do
tipo pré-moldadas, de concreto armado, com dimensões de 0,70 x 0,60 x 10,20 m (larg. x
alt. x comp.). Essas calhas por sua vez alimentarão os 04 poços de sucção da elevatória
de alta carga, localizados no extremo oposto a entrada.
A areia e os sólidos depositados no fundo do présedimentador/desarenador serão
retirados com o auxílio de removedor de tração central e extraídos por meio de bombas.
Os resíduos serão acondicionados em um “big bag” drenante tipo Geotube. As
extravazões e drenagens serão direcionadas ao Rio Sorocaba.
c. Pré-oxidação
A água bruta do Rio Sorocaba pode apresentar concentrações de manganês e outros
metais, acima dos limites definidos no padrão de potabilidade. Para oxidar, principalmente
o manganês, se previu a possibilidade e quando for necessário, a aplicação de

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permanganato de potássio (KMnO4) na água bruta, após o sedimentador e antes do
bombeamento, junto aos poços de sução.
Para que essa aplicação seja possível será instalado em uma sala de bombas da
elevatória de alta carga, um “skid” para preparo e dosagens de soluções de KMnO4. O
tempo de contato, água bruta-oxidante (de 52 min) será obtido na própria adutora de agua
bruta, antes de chegar a ETA.
Os skid de preparo e dosagens serão constituídos por dois tanques de preparo e de
armazenamento de solução de permanganato de potássio a 3,0%, com capacidade para
1,50 m3. Os dois tanques serão providos de agitadores mecânicos e duas bombas
dosadoras, do tipo peristáltico, para a aplicação do produto.
O preparo das soluções será manual prevendo-se que um tanque de 1.500 l de solução
atenda com folga, a demanda diária, cuja dosagem deverá variar entre 0,3 mg/l a 0,5 mg/l
de KMnO4. O consumo médio do produto será de 18 kg/d.

3.3. Planilhas de Cálculo


Apresenta-se, no Anexo A, a planilha de cálculo, relativas ao dimensionamento do
processo.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Caso seja necessário, sugerimos consultar os seguintes documentos de projeto:


■ EB-ME-01E a EB-ME-15E: Desenhos hidromecânicos da captação e estações
elevatórias de água bruta

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ANEXO A: PLANILHA DE CÁLCULO DO TRATAMENTO PRELIMINAR

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ANEXO B: DADOS DE QUALIDADE DA ÁGUA BRUTA

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