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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA

ECONOMIA PÚBLICA

Discentes:

Andreína Quintal Nº 2084915

Carlos Dinis Nº 2056416

Diana Aires Nº 2079017

Cláudia Brito Nº 20

Maria de Fátima Vargem Nº 2055116

Nuno Chaves Nº 20

Funchal, 16 de dezembro de 2017

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Índice

Introdução ............................................................................................................................................................ 1
Programa Hippy .................................................................................................................................................. 2
Variáveis do Brighter Future ............................................................................................................................... 4
Drogas e Álcool ............................................................................................................................................... 5
Violência Doméstica ....................................................................................................................................... 5
Sucesso Escolar ............................................................................................................................................... 6
Impactos do Programa ......................................................................................................................................... 7
Problemas no comportamento ......................................................................................................................... 8
País de origem ................................................................................................................................................. 8
Géneros ............................................................................................................................................................ 8
Tipo de residência............................................................................................................................................ 8
Autoestima....................................................................................................................................................... 9
Injustiça Social ................................................................................................................................................ 9
Papel do Estado ............................................................................................................................................. 10
O programa estatal Brighter Futures está efetivamente implementado? ........................................................... 10
Como é que as famílias entram neste programa? .......................................................................................... 10
Barreiras para a implementação do programa Brighter Futures ........................................................................ 13
Aspetos positivos para a Implementação do Brighter Futures .......................................................................... 14
Prestação de Serviços a famílias indígenas ....................................................................................................... 14
Relação entre o Reino Unido e o Argentina/USA/Austrália ............................................................................. 15
HIPPY Argentina........................................................................................................................................... 16
HIPPY EUA .................................................................................................................................................. 16
HIPPY Alemanha .......................................................................................................................................... 17
HIPPY Austrália ............................................................................................................................................ 17
Conclusão .......................................................................................................................................................... 19
Bibliografia ........................................................................................................................................................ 20

1
Introdução

Neste trabalho iremos abordar o programa Brighter Futures na Austrália, sendo que este último
surgiu do programa conhecido pela sua abreviatura HIPPY. Em primeiro lugar, iremos abordá-lo como
programa fundador do Brighter Futures, iniciando em sua origem, a sua funcionalidade e o seu público
alvo. O HIPPY é um programa implementado como uma política pública em vários países, (como por
exemplo, a Austrália e o Reino Unido, entre outros) de modo a melhorar a aprendizagem das crianças
de famílias carenciadas.

Parte do Nuno.

Em terceiro lugar, mencionaremos as variáveis que ajudam a avaliar a performance do


programa estatal Brighter Futures. Estas variáveis que apresentam uma grande diversificação são
essenciais ao programa porque são caraterísticas das famílias abrangidas pelo programa.

De seguida, trataremos acerca da implementação do programa na Austrália. Será abordado do


ponto de vista de como as famílias entram no programa e como é gerido. Depois referiremos os estudos
realizados de modo a saber se o programa estatal foi implementado efetivamente. O programa
preocupa-se ainda com as famílias mais carenciadas (indígenas) na Austrália pois são estas que o
programa tem mais dificuldade em integrá-las.

Seguidamente, analisaremos a eficácia do programa no melhoramento da situação do bem-estar


das famílias. Esta parte incide essencialmente em análises de gráfico de modo de ser mais fácil a
perceção dos impactos que este programa apresenta ao longo do tempo.

Através do último tópico do programa, apresentaremos uma comparação do HIPPY em vários


países, de modo a observar os países que aderiram a este programa.

1
Programa Hippy

O programa HIPPY – Home Interaction Programme for Parents and Youngsters que
traduzido significa “programa de interação a partir de casa para pais e crianças” foi uma política
pública socioeducativa implementada em vários países de modo a ajudar e a proporcionar melhores
condições de aprendizagem para crianças cujo aproveitamento escolar não é favorável.

O programa HIPPY funciona em muitos países com comunidades nativas e imigrantes, como
por exemplo as tribos aborígenes no Canadá, Nova Zelândia e Austrália e as comunidades árabes em
Israel, elas próprias constituídas por outros grupos étnicos vindos da Etiópia e da antiga União
Soviética; comunidades hispânicas e afro-americanas vindas dos EUA e em países como a Argentina.

O HIPPY atua também em países subdesenvolvidos no continente africano e sul-americano, de


modo a ajudar os filhos desses imigrantes a ter mais sucesso na sociedade em que coabitam.

Atualmente, este programa presta auxílio a mais de 16.000 crianças com idade compreendidas
entre os 3 e 5 anos de idade, ou seja, que estejam a frequentar a pré-escola.

O programa HIPPY surgiu no final da década de 60, mais precisamente em 1969, por
pesquisadores do centro de pesquisa de Israel. Tornou-se claro que as crianças nascidas em Israel,
provenientes de famílias imigrantes (essencialmente vindas do norte de África e da Ásia) não atingiam
tão bons resultados como os seus colegas oriundos de famílias israelitas, mesmo que tenham
frequentado a pré-escola.

Surgiu então um estudo piloto com cerca de 100 crianças chamado “HA’ETGAR” que é a
variante israelita do programa HIPPY. O principal propósito deste programa prendia-se com levar
pequenas mudanças para o seio familiar das crianças que apresentavam mais dificuldades, na medida
em que estas mesmas mudanças conduziriam a uma melhor e mais rica preparação educativa vinda de
casa, uma vez que os fundadores deste programa acreditam que o papel desempenhado pelos pais
enquanto primeiros educadores dos seus filhos, seja indispensável para a sua educação.

O programa HIPPY procura ajudar os pais que apresentem, entre outros fatores, baixa
autoconfiança e incapacidade de transmitir os conhecimentos mais acertados aos seus filhos, uma vez
que eles próprios não beneficiaram desses mesmos conhecimentos. Com isto viriam a atingiram-se
melhores resultados e uma melhor capacidade cognitiva, pelo que as crianças já estariam preparadas
para as exigências que a escola lhes traria, eventualmente.

2
O HIPPY pretende ainda auxiliar as famílias destas crianças, uma vez que muitas delas vivem
na pobreza. Para além da falta de meios económicos (entenda-se capital), carecem ainda com outros
fatores, como por exemplo as barreiras linguísticas, culturais e discriminação – todos estes aspetos
contribuem de forma negativa para estes indivíduos, uma vez que sair da pobreza é uma solução cada
vez mais distante e torna-se, portanto, num ciclo vicioso para as gerações vindouras.

Assim, uma melhor educação vinda do seio familiar proporcionará melhores resultados,
seguidos de uma maior abertura e facilidade de entrada no mundo do trabalho. O sucesso destas
crianças fará com que o passado de pobreza das suas famílias deixe de ser uma realidade e passe a ser
nada mais que uma fase menos boa pela qual tiveram de passar.

Quer o programa HIPPY quer as suas variantes em torno do mundo obedecem aos parâmetros
seguintes:

 Uma abordagem própria, designada para consolidar as capacidades cognitivas das crianças de
modo a fortalecê-las a nível social, emocional e físico, bem como as suas capacidades de
alfabetização.
 Reuniões e visitas aos lares das crianças feitas por um coordenador profissionalmente apto
(chamado Tutor) para a supervisão da evolução da família, de modo a que este acompanhamento
se prolongue por um período compreendido entre 2 a 3 anos.
 Ênfase na função desempenhada pelos métodos de ensino e de aprendizagem utilizados. Estes
materiais a serem utilizados podem ser livros de histórias e de atividades, fichas para colorir,
recortes e pinturas.

Como foi constatado acima, um dos parâmetros com mais relevo do programa HIPPY recai sobre
as visitas domiciliárias. Os Tutores (profissionais enviados por parte do HIPPY) são quem agenda as
visitas de acordo com a preferência e disponibilidade das famílias: as visitas podem ser de caráter
semanal - têm a duração aproximada de 10 a 15 minutos por dia, 5 dias por semana, ou então podem
ser quinzenais. Apresentam vantagens tais como:

 Dispensar a deslocação das famílias, pelo que não precisam de abandonar o conforto do seu lar.
 Ser uma solução económica e eficaz.
 Evitar que as famílias tenham de depender inteiramente dos serviços comunitários das suas
localidades, aos quais muitas dessas famílias nem têm acesso.

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O profissional que se encarrega das visitas (o chamado Tutor) transforma o ambiente doméstico
numa área propícia a uma abordagem enriquecedora pois ele próprio passou pela mesma experiência
que estas famílias estão a passar e, portanto, apresentam vivências semelhantes: ambos falam a mesma
língua e conhecem a cultura e costumes. Desta forma é possível realçar o papel desempenhado pelos
pais enquanto primeiros educadores das crianças transmitindo o conhecimento e os materiais
necessários para executar este acompanhamento.

Tal como já foi referido, o HIPPY evidencia variantes em torno do mundo que se baseiam nos seus
princípios e fundamentos. Uma dessas surgiu em Inglaterra, mais precisamente em Birmingham,
chamada Brighter Futures.

O Brighter Futures interage com famílias necessitadas quer a nível financeiro e económico, quer
no que respeita à própria educação que transmitem aos seus filhos. Muitas destas famílias retratam
comportamentos abusivos, como por exemplo o abuso de álcool e de outras substâncias; violência
doméstica; pobre capacidade cognitiva e difícil aprendizagem por parte dos pais.

Esta estratégica e variante do HIPPY apresenta esforços em várias vertentes que têm como objetivo
principal aprimorar a relação entre pais e filhos, fortalecendo e desenvolvendo as capacidades
cognitivas de ambos, tome-se como exemplo a alfabetização dos pais e procedimentos que visem
estimular as capacidades intelectuais e também o melhoramento da saúde psicológica, emocional e
física das crianças.

Desta feita surgiram ainda 8 novos programas no âmbito do Brighter Futures que atuam em
diversos aspetos e pontos de vista.

Variáveis do Brighter Future

O programa Brighter Future fornece recursos sobre seu programa, que serve para apoiar
famílias com crianças com idades entre 8 anos ou menos que estão lidando com dificuldades
específicas. Estes incluem a violência doméstica, o uso indevido de drogas e álcool parental, problemas
de bem-estar social e emocional dos pais, falta de apoio familiar ou social alargado, pais com
dificuldades de aprendizagem ou deficiência intelectual, problemas de gestão do comportamento
infantil e falta de habilidades parentais ou supervisão adequada das crianças.

Estas variáveis referidas são todas muito importantes para o programa, mas no nosso trabalho
iremos apenas especificar 3 delas, pois achamos que são as mais importantes a serem abordadas.

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Drogas e Álcool

A primeira delas é o uso indevido de drogas e álcool parental que é visto como uma fraqueza
quando afeta negativamente os pais, afetando o bem-estar e segurança das crianças. O abuso de
substâncias pode começar antes do nascimento da criança, ou seja, durante a gravidez, que pode ter
efeitos prejudiciais sobre os bebés, como por exemplo abalar em termos físicos ou psicológicos. O uso
incorreto das substâncias também gera violência familiar e maior risco de abuso infantil. Pesquisas
afirmam que crianças que vivem com pais alcoólicos têm problemas com o cérebro, desenvolvimento
e aprendizagem e ainda dificuldades emocionais, que prejudicam o bem-estar das crianças. Como os
pais são consumidores de drogas e álcool apresentam como caraterísticas a frustração e a irritabilidade
o que provoca elevados níveis de abuso físico às suas crianças, dado que estas últimas não possuem
nenhum tipo de disciplina.

Para haver uma mudança na segurança e bem-estar das crianças, os pais têm de estar dispostos
a admitir o seu problema com o álcool e as drogas, visto que ao admitirem já é um grande progresso,
o que permite definir metas. No entanto, esta continua a ser a grande dificuldade dos pais e é para isso
que o programa Brighter Futures fornece todo o tipo de apoio para ajudá-los e assim estarão a ajudar
as crianças que é o grande objetivo deste programa.

O Brighter Futures fornece medicamentos financiados pelo Estado, utilizando organizações


como por exemplo a NADA (Network of Alcohol and other Drug Agencies) e a Drug Foundation que
fornece informações úteis para os pais e também para linhas de apoio 24 horas que aconselham a
melhor maneira de lidar com as situações. Assim o programa procura reduzir, minimizar ou limitar os
danos causados pelos pais sob as substâncias.

Ao longo dos anos, o programa tem alcançado ótimos resultados, e uma diminuição dos
problemas envolventes com o álcool e drogas, tendo uma taxa elevada.

Violência Doméstica

Outra variável que vamos referir é a violência doméstica. Esta é frequentemente entendida
como um abuso de poder executado principalmente por homens contra mulheres em relacionamento
íntimo ou após a separação. A violência doméstica abrange todas as formas de violência em
relacionamento íntimo, familiar e outros tipos de relações de obrigação e apoio mútuo, por exemplo,
idosos, irmãos e membros da família externa.

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As crianças são sempre afetadas pela violência doméstica, sejam elas fisicamente ou
psicologicamente. Um elevado número de pesquisas internacionais mostra que a violência doméstica
e familiar ocorre frequentemente dentro das mesmas famílias. Cerca de 30% a 60% das crianças cujas
mães estão sujeitas a violência doméstica também estão sendo abusadas. Durante o ano 2004 e 2005,
a DoCS recebeu mais de 20 mil chamadas, sendo a maioria violência verbal, psicológica e física. Mais
de 5800 chamadas envolverão 11820 crianças.

A violência doméstica e familiar envolve uma variedade de comportamentos tais como


agressão física, (inclui pancadas, bater, chutar, etc), agressão sexual, abuso emocional, abuso verbal,
abuso social, (proibir de relacionar com outras pessoas), abuso financeiro, (assumir o controle do
dinheiro), perseguição, intimidação e entres outros comportamentos. Os homens também podem ser
vítima destes comportamentos, tanto como pode ocorrer a violência sendo os dois do mesmo sexo.
(início da matéria- Liberdade Negativa).

Há muitos mitos em torno da violência doméstica, mas também há algumas conclusões


fundamentais baseadas em evidências que ajudam os assistentes sociais do Brighter Futures a trabalhar
efetivamente com as famílias. Muitas das vezes o problema começa ou aumenta durante a gravidez ou
logo após o nascimento da criança, podendo afetar o cérebro em desenvolvimento do bebé e
danificando o bem-estar e as oportunidades da vida futura das crianças. Na maior parte, continua sendo
um problema escondido nunca sendo discutido e muito menos reportado a qualquer um, geralmente
envolve um padrão sustendo de comportamentos abusivos e atitudes que podem crescer ao longo do
tempo.

O programa Brighter Futures apresenta algumas soluções para a diminuição do problema,


dispondo um centro jurídico comunitário que oferece às mulheres uma variedade de serviços jurídicos
comunitários gratuitos. São exemplo, o Women’s Legal Service (NSW) e Domestic Advocacy Service
(DVAS), quer dizer, são serviços especializados para as mulheres, vítimas de violência doméstica. O
Women’s Domestic Violence Court Assistence Scheme, que ajuda as mulheres a obter um AVO
(Apprehended Violence Order) informando-as do que acontecerá no tribunal, informa-as também
sobre outras organizações. Todos estes meios dispõem de números de telemóvel e sites.

Sucesso Escolar

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Por fim, vamos falar sobre o sucesso escolar na Australiana. O país não é imune à pobreza
infantil, 1 em cada 7 crianças vivem na pobreza, cujo impacto pode ter profundas consequências
negativas a longo prazo para as crianças.

As estatísticas mostram que as crianças australianas que sofrem de pobreza sofrem efeitos a
curto e longo prazo. No curto prazo, pode haver dificuldades e privações por falta de comida. A longo
prazo, as poucas realizações educacionais limitam as oportunidades de emprego e podem condenar
aqueles que sofrem a pobreza infantil a uma longa luta de sobreviver.

Com muitos pais que têm que tomar decisões dolorosas entre pagar contas ou comprar
alimentos ou vestuário. As crianças muitas vezes, chegam à escola com fome ou sem calçado
adequado. A situação piora durante o inverno, visto que muitas dessas crianças ficam em casa porque
não possuem sapatos adequados para proteger seus pés pequenos molhados do frio. Os desafios da
aprendizagem são esmagadores porque quando uma criança está fria, molhada, cansada ou com fome,
sendo extremamente difícil concentrar-se e reter informações.

As crianças mais desfavorecidas que enfrentam esses problemas diários simplesmente não
estão prontas ou não estão capazes de aprender corretamente, ficam doentes com mais frequência, têm
mais problemas médicos (tonturas, febres, dores…). A incapacidade de cumprir os mínimos padrões
académicos pode levar à inevitável dependência ao longo da vida.

A educação é igual a oportunidade e para as crianças desfavorecidas que vivem na pobreza, representa
a melhor oportunidade para escapar do problema da pobreza para a oportunidade de uma educação
mais brilhante, mais feliz e mais saudável.

Torna-se injusto para as crianças menos afortunadas do que nós não terem o devido ensino, para isso
o programa fornece meios para diminuir o número de famílias com problemas financeiros e assim
ajudando as crianças a ter um melhor sucesso escolar.

Impactos do Programa

Iremos analisar se o programa Brighter Futures cumpriu o seu objetivo de proteger as famílias
mais desfavorecidas da sociedade, ajudando pais e filhos a terem uma melhor relação e uma melhor
comunicação/atenção entre si. Tendo por base este objetivo, outros tipos de impactos surgiram como
são anunciados em seguida, acompanhados da sua análise.

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Problemas no comportamento

Como nos elucida o primeiro gráfico, os Serviços Comunitários e a Agência Líder mostram
uma mudança com tendência a decrescer ao longo do tempo. As crianças apresentam uma redução das
suas classificações, o que se demonstra como uma das problemáticas com origem no comportamento
infantil. Ainda assim, as crianças provenientes de instituições ou serviços comunitários manifestam
uma queda menos acentuada nas suas classificações nos pontos médios e finais do que as crianças da
Agência Líder.

País de origem

O mesmo pode ser dito acerca das crianças indígenas e não-indígenas, tanto em média
começando abaixo da pontuação e redução dos comportamentos problemáticos das crianças ao longo
do tempo. Como o gráfico mostra que as crianças indígenas e não-indígenas começam em pontos muito
semelhantes e seguem uma trajetória semelhante ao longo do tempo, então parece que não existem
diferenças entre comportamento infantil problemático de crianças indígenas e não-indígenas.

Géneros

Em relação às diferenças entre os géneros há uma clara dissemelhança no respeitante à


quantidade de problema entre meninos e meninas no primeiro momento; ao longo do tempo, ambos os
grupos diminuem, ou seja, os índices de comportamento problemáticos mostram sinais de progresso,
embora que os meninos pareçam ter uma taxa de declínio mais lenta entre o ponto médio e os últimos
resultados.

Tipo de residência

O ambiente doméstico em que as crianças convivem incide também neste estudo e aponta
pontuações diferentes. Crianças provenientes de famílias em que os pais não acompanharam o
crescimento de criança em simultâneo (entenda-se mãe ou pai solteiro) evidenciam comportamentos
mais problemáticos do que crianças cujos pais não se separaram (entenda-se famílias de dois pais).
Quer tenham crescido com um dos pais ou com ambos, estas crianças exprimem uma melhoria das
classificações de comportamento ao longo do tempo. Crianças de famílias com pai ou mãe solteiras
começam com pontuações acima da taxa de corte clínico e mostram uma melhoria constante nas
pontuações ao longo do tempo. Como é retratado no gráfico, as crianças de famílias de dois pais

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parecem ter uma mais evidente evolução nos índices de comportamento problemático, entre os pontos
médio e final, do que as crianças provenientes de famílias solteiras.

Autoestima

O gráfico indica que as crianças cujos pais apresentam uma baixa autoestima começaram num
ponto substancialmente acima da pontuação, porém, essas crianças melhoraram com o decorrer do
tempo. Este tipo de evolução também pode ser observado nas crianças cujos pais apresentavam níveis
comuns ou exorbitante de autoestima com a ressalva de que, até ao ponto final, ainda houvesse uma
ampla lacuna nos comportamentos problemáticos entre esses grupos.

Injustiça Social

De entre os impactos do Brighter Futures, salienta-se o esforço empregue para combater a


injustiça social. A injustiça social é, muitas vezes, uma situação que acompanha os seres humanos a
partir do momento do seu nascimento. Podemos considerar o exemplo de uma criança nascida na
Austrália com outra criança que tenha nascido na Serra Leoa. Obviamente se concluiu que a criança
nascida no país mais rico, neste exemplo a Austrália, terá melhores condições e melhor estilo de vida
e, consequentemente, terá acesso a todo o tipo de oportunidades; em contrapartida, a criança que
nasceu na Serra Leoa terá míseras condições de vida e, em grande parte das situações, muitas destas
crianças acabam por não resistir devido à subnutrição, entre outros fatores. Sendo assim, podemos
concluir que o futuro das crianças dependerá em grande parte do país ou do continente onde nascem.

Para além do local de nascimento, existem outras variáveis que podem contribuir para o bom
desenvolvimento cognitivo e social das crianças, como por exemplo os genes herdados dos seus
parentes, acesso a capital, acesso à educação, género e etnia. Podemos resumir que existem vastos
fatores que definem o nosso futuro, não só no nosso nascimento como no desenrolar da nossa vida;
por isso existem programas como o Brighter Futures que visam diminuir a desigualdades entre os mais
e menos favorecidos. Mediante os gráficos supra analisados pudemos constatar que o programa
Brighter Futures está a cumprir de maneira positiva os seus objetivos. Segundo o Princípio da
Diferença, as desigualdades sociais e económicas devem ser organizadas para que possam ser
vantajosas para todos e que estejam em posições ou lugares acessíveis a todos, o Brighter Futures
fornece um bem primário muito importante para o desenvolvimento da sociedade: a educação, de modo
a que seja possível assegurar uma sociedade instruída no futuro, para que sejam alcançáveis melhores

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padrões de vida e para que se erradique permanente situações como a pobreza, injustiça social ou
pobres condições de vida.

Papel do Estado

Devido à injustiça social, ponto discutido anteriormente, o Estado terá que intervir de forma
mais intensiva na sociedade para que sejam atenuadas as desigualdades e a injustiça social. Essa
intervenção poderá ser feita, por exemplo, com a implementação de políticas públicas como o Brighter
Futures. Sendo este um programa implementado pelo Estado na sociedade, vemos que já foram
tomadas medidas para que se verifiquem as metas referidas no parágrafo anterior (atenuar da injustiça
social e desigualdades). Até certo ponto, a participação do Estado ao implementar este programa na
sociedade demonstra-se como incapaz aos olhos de algumas pessoas, como por exemplo Buchanan:
tem uma visão cética acerca do papel do Estado - no seu ponto de vista este pograma devia ser do
domínio privado e não do público (Estado); no entanto, e na nossa opinião, se o Brighter Futures fosse
um programa imposto por empresas privadas, as famílias carenciadas teriam de pagar para integrar o
programa e receber assistência. Logo, as famílias em necessidade continuariam a precisar de ajuda e
não veriam o seu problema resolvido.

O programa estatal Brighter Futures está efetivamente implementado?

Como é que as famílias entram neste programa?

É necessário saber se o programa Brighter Futures foi ou não implementado efetivamente na


Austrália. Esta parte do trabalho tem como foco essa implementação utilizando alguns parâmetros para
se obter uma avaliação mais concreta. Antes de começar essa avaliação, é importante saber como as
famílias entram no programa, de modo a observar-se como este último funciona. Há ainda de realçar
que serão apresentadas algumas barreiras e também os aspetos positivos da implementação deste
programa estatal na Austrália e por fim, é apresentado uma preocupação que o Brighter Futures possuí
em relação às famílias indígenas que são uma das mais carenciadas.

O Brighter Futures tornou-se num programa fundamental para as famílias mais carenciadas na
Austrália. No entanto, há duas formas para entrar-se neste programa que ajuda muitas pessoas com
dificuldades:

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1. Através de um pedido através da linha da ajuda do DoCS1. (depois é transmitido para o Brighter
Futures por um Centro de Serviços Comunitários (CSC) do DoCS);
2. Através de uma referência comunitária por um indivíduo ou por uma agência para o LA.

O Brighter Futures está implementado de modo a que 80% das famílias entrem pela linha de ajuda
do DoCS e 20% através da referência comunitária, sendo assim trata-se de um programa que está ativo
de modo a acomodar uma proporção de 80:20. O DoCS fornece os serviços para as famílias que entram
através da linha de ajuda deste departamento, enquanto que a equipa do LA está encarregue de alguns
acasos da linha de ajuda do DoCS e também das que entram através da referência comunitária. O DoCS
prevê que a equipa do LA é constituída por 60% de famílias da linha de apoio do DoCS e o restante
através das referências comunitárias. Em junho de 2008, 1805 famílias (que constituí 64%) entraram
no Brighter Futures através da linha de apoio e 1008 (que constituí 36%) através da referência
comunitária, o que indica que a proporção a que o programa está implementado (80:20) não está
corretamente aplicado.

Após as famílias entrarem no programa, são divididas pelos DoCS e a equipa dos LA, onde
segundo o relatório “Brighter Futures Early Intervention Program: Interim Evaluation Report”, de
maio de 2009, sendo que DoCs gere 45% das famílias e a equipa do LA gere os outros 55%.

Para saber se o programa Brighter Future foi ou não bem implementado na Austrália foi realizado
vários estudos. O primeiro estudo servia para que as famílias mediassem o seu grau de satisfação para
com o programa. Esta avaliação teve dois momentos, um em T1 (início do programa) e em T2 (seis
meses após o início do programa) e as famílias tiveram que avaliar a sua satisfação numa escala de 1
a 5 (onde 1 correspondia a “completamente insatisfeito” e o 5 a “completamente satisfeita”). Pode-se
ver esta avaliação através da tabela “1” presente nos anexos.

Perante esta tabela podemos observar que as famílias abrangidas pelo programa Brighter Futures
estão maioritariamente satisfeitas com os serviços (visitas domiciliárias, etc) tanto a nível de qualidade
como a nível quantitativo que este programa estatal apresenta. A classificação varia entre os 4,5 até
aos 4,8 tanto em T1 como em T2. Os números mais baixos devem-se a questões relacionadas aos
programas de cuidados infantis e de programa de parentalidade no qual as famílias não tinham
utilizados muito esses serviços nos momentos no qual decorreu a avaliação. É importante realçar que

1
NSW Department of Community Services

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esta grande satisfação dos utilizadores do Brighter Future deve-se ao facto de estes terem uma
participação ativa nos serviços que o programa apresenta.

No entanto, foi necessário elaborar também uma segunda avaliação para saber se os serviços do
Brighter Futures alcançaram ou não as expetativas das famílias tendo também ocorrido este método
em período T1 e T2 tal como na avaliação do grau de satisfação dos pais. Essa avaliação teve uma
escala entre 1 e 4, sendo que o 1 correspondia que os serviços do Brighter Futures não tinham atingido
as expetativas das famílias e 4 que tinha correspondido muito a essas expetativas.

Como se pode observar na tabela “2” presente nos anexos, é possível ver que tais expetativas em
T1 andaram por volta dos 3,7 em todos os serviços (visitas domiciliárias, cuidados infantis, …)
apresentados nesta avaliação. No entanto, nesta primeira avaliação a maioria das famílias era pouco
opinativa nos seus comentários e isso poderia dever-se ao facto de que estas poderiam ser novas neste
programa.

Alguns comentários de famílias presentes no relatório “Brighter Futures Early Intervention


Program: Interim Evaluation Report, de maio de 2009, afirmam que o programa tinha ajudado imenso
e que não mudariam nada no Brighter Futures, como podemos ver na seguinte citação de uma cliente:
“Fiquei feliz uma vez que eles explicaram o que o programa era- que alguém iria ajudar, ou oferecer
para fazer coisas com os meus filhos. Que eu não iria estar sozinho, então foi bom.”

Este programa oferece as famílias aderentes uma diversa variedade de serviços, sendo que os
3 mais requisitados são os cuidados infantis, a grupos organizados com idades dos 3 aos 5 anos (o seu
objetivo é que estas crianças possam brincar e aprender de uma forma informal com horários regulares
e em um lugar destinado a este serviço, fora da casa das crianças) e programas de parentalidade. O
Brighter Futures quando não consegue ajudar algumas famílias reencaminha-as para outros serviços
como o Baby Steps, terapia da fala e reabilitação de drogas. Sabe-se ainda que a utilização de estes
serviços variou de uma forma ampla nas zonas metropolitanas e que nas zonas rurais apenas 20% das
famílias foram reencaminhadas para estes serviços.

No entanto, foi necessário saber se o Brighter Futures foi útil e quais os serviços que que
ajudaram as famílias carenciadas a lidar de maneira mais eficaz com as suas preocupações. Assim, foi
feita uma análise de dados nos mesmos momentos de avaliação acima descritos (T1 e T2). Estes dados
estão apresentados na tabela “3” que se encontra nos anexos. Nesta última podemos observar que os
serviços que foram para “análise” tiveram uma classificação em geral de 3,6 numa escala entre 1 a 4

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(1 correspondia a que os serviços não tinham ajudado muito e o 4 correspondia a que os serviços do
Brighter Futures tinham ajudado muito). Assim, perante a classificação média acima referida verifica-
se que os serviços do programa estatal, como por exemplo, as visitas domiciliárias e os cuidados
infantis, têm ajudado muito às famílias envolvidas. A partir desta tabela podemos comparar os dois
momentos avaliativos sendo no serviço de gestão de casos a média (3,6) manteve-se tanto em T1 e T2,
o que nos mostra que não houve mudanças negativas. Quanto às visitas domiciliárias pode-se observar
que em T1 a avaliação era de 3,6 e em T2 era de 3,7 assim, verifica-se que houve uma melhoria neste
serviço, tendo esta situação acontecido também no serviço de cuidados infantis.

Por fim, não houve alterações nos dois momentos de avaliação no programa de parentalidade.
Há ainda de realçar que dois serviços em T2 tiveram a classificação mais alta o que significa que as
visitas domiciliárias e os cuidados infantis foram considerados pelas famílias os mais úteis e os que as
ajudaram mais eficazmente com os seus problemas. Durante estas análises os pais tiveram que
responder a duas perguntas: se eles recomendavam estes serviços acima referidos aos amigos e se eles
usavam os serviços do Brighter Futures caso precisassem no futuro. Estas famílias responderam “sim”
a ambas as perguntas sendo que a taxa de aprovação foi de 99%.

Barreiras para a implementação do programa Brighter Futures

Este programa apresentou e ainda apresenta algumas barreiras para a sua implementação que
foram selecionadas através de entrevistas feitas com os funcionários. Sendo assim, são exemplos: as
dificuldades associadas à prestação de serviços onde a parceria está presente e desafios de recursos
humanos.

Uma das barreiras na implementação deste programa que se considera uma das mais
importantes é o desafio dos recursos humanos sendo que as principais questões foram as dificuldades
de recrutamento e conseguir manter os funcionários no programa e as diferenças entre os salários. Este
programa apresenta, assim, um problema enorme que é o facto de haver vários assistentes sociais a
sair e outros a entrar, sendo que estes têm como objetivo a ajuda na prestação de serviços como as
visitas domiciliárias. No entanto, como foi referido anteriormente estes funcionários estão sempre em
constante mudança pelo que as famílias abrangidas pelo Brighter Futures não tem só um assistente
social, mas sim vários o que faz com que haja uma dificuldade em criar uma relação de aproximação.
Isto provoca dificuldades na prestação de serviços e também faz com que as famílias fiquem cansadas
de repetir a sua história. O facto de estes assistentes sociais saírem do programa deve-se às disparidades
entre os salários das equipas DoCS e da equipa do LA, sendo que nos primeiros os salários rondam

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entre os $ 53 855 - $ 74 408 e os funcionários do LA rondam os $ 29 173 - $ 62 123. Como pode-se
observar existe uma grande diferença entre os dois salários, assim sugere-se que os dois salários sejam
equilibrados de modo a não haver injustiças perante as duas equipas.

Aspetos positivos para a Implementação do Brighter Futures

O programa estatal não apresenta só barreiras na sua implementação, muito pelo contrário
também apresenta imensos aspetos positivos para a sua implementação noutros países. É caso da
grande diversidade de serviços que o Brighter Futures apresenta e também a boa relação entre as
famílias carenciadas e os seus assistentes sociais.

Foi referido anteriormente nas barreiras que o facto de os assistentes sociais estarem sempre a
entrar e a sair poderia dificultar a relação de aproximação entre as famílias e os assistentes sociais. Em
contrapartida, na maioria dos casos, as famílias indicam que a relação com o seu assistente social era
muito boa tanto com os pais como também com os filhos e que tinham construído fortes laços com
funcionário, destacando o desempenho destes funcionários.

Outro aspeto que é importante referir é que este programa é conhecido por ser flexível e
abrangente pelo que apresenta uma grande diversificação de serviços. Isto permite que os assistentes
sociais possam atender as necessidades individuais de cada família que participa neste programa. Estes
funcionários referem que o serviço que mais facilitou a implementação do Brighter Futures foi os
cuidados infantis porque era um grande incentivo para que as famílias participantes no programa se
envolvem-se mais neste. Há ainda de realçar a duração da prestação do serviço, sendo este essencial
para construir relacionamentos sólidos com as famílias. Quanto aos pais eles referiram que todos os
serviços são considerados importantes, mas que o principal benefício do programa é o apoio emocional
dos assistentes sociais.

Prestação de Serviços a famílias indígenas

O programa Brighter Futures não se preocupa somente com as famílias que pedem os seus
serviços, mas também com as famílias indígenas que sofrem muitas dificuldades. Os Indígenas
Australianos são pessoas que já viviam na Austrália antes da sua colonização, sendo que esta população
vive maioritariamente no Estreito de Torres. Os Indígenas Australianos representam um total de 3%
da população australiana num total de 670 000 pessoas. As famílias indígenas vivem em ambientes

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muito isolados (ex.: caravanas), em condições muito precárias e com poucas habilitações. São ainda
caraterizadas por serem famílias muito numerosas.

Os funcionários do Brighter Futures têm alguma dificuldade em fazer com as famílias indígenas
entrem no programa, sendo assim a sua taxa de participação muito baixa. Isto leva a que esta situação
seja considerada como um problema isolado. Uma possível solução para este obstáculo seria a
contratação de funcionários indígenas no programa, de modo a facilitar o envolvimento desta
comunidade, a relação de aproximação com estas famílias e por fim fazerem com que estas famílias
entrem no programa. No entanto, é importante referir que o número destes empregados indígenas é
muito baixo o que provoca o problema acima referido.

Há ainda de realçar que algumas famílias indígenas que participam no programa estatal
preferem assistentes sociais que não são indígenas, isso deve-se ao facto de essas famílias não
quererem que os seus problemas se tornem públicos perante esta comunidade. Os funcionários revelam
através do artigo “Brighter Futures Early Intervention Program: Interim Evaluation Report, de maio
de 2009, que se esta comunidade interagisse mais entre si talvez mais famílias indígenas juntassem ao
programa.

No entanto, a nível regional, o número de famílias que participam no Brighter Futures


aumentou estando estas muito satisfeitas com os serviços utilizados e com o programa em si.

Concluindo, numa primeira análise e utilizando os três primeiros estudos (satisfação,


expetativas dos pais em relação aos serviços do programa e a utilidade do programa) pode-se verificar
que o Brighter Futures foi implementado efetivamente na Austrália, no entanto, o programa estatal
possuí ainda algumas barreiras que podem prejudicar os serviços utilizados pelas famílias. É
importante ainda realçar que este programa se preocupa com todas as famílias estando ou não no
programa, é exemplo dito as famílias indígenas. Para complementar esta análise e concluir se este é
necessário ainda observar os impactos e verificar-se esses são ou não positivos.

Relação entre o Reino Unido e o Argentina/USA/Austrália

Como já mencionado acima o HIPPY é um programa internacional que começou em Israel em 1969
como um projeto de pesquisa e demonstração. Desde então, espalhou-se para outros países. Alemanha,
Nova Zelândia, Austrália, África do Sul e Canadá, juntamente com Israel e os Estados Unidos, agora
compreendem a HIPPY International. Atualmente nesses países Dinamarca, Finlândia, Holanda,

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Turquia. existem programas operativos inspirados no Programa Hippy. Em seguida, detalhamos alguns
deles:

HIPPY Argentina

O programa HIPPY, conhecido na Argentina como "Learning at Home" (Aprendendo em


Casa), onde foi o primeiro país da américa latina onde foi implementado. Começo no ano 2009, sob
os auspícios da AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina). Encontra-se operando em 4 sites, na
sede da AMIA e em três Centros de Desenvolvimento Infantil localizados em favelas em torno da
Cidade de Buenos Aires. O programa esta dirigido a famílias socialmente vulneráveis com crianças de
3 a 5 anos, cujo nível de escolaridade dos pais é inferior a 9 anos, mais de 2.000 famílias participam
no programa. Atualmente, o programa está sendo desenvolvido na Cidade de Buenos Aires no âmbito
de um acordo com o Ministério do Desenvolvimento Humano e Habitat do GCBA, bem como em seis
províncias da NEA e NOA, em associação com a Secretaria Nacional de Crianças, Adolescentes e
Família (SENNAF) no âmbito do Plano Nacional da Primeira Infância.

HIPPY EUA

A HIPPY foi trazida para os Estados Unidos em 1984 em resposta às necessidades específicas
de qualidade, modelos efetivos de educação inicial e de apoio familiar para chegar a comunidades em
risco. Com a sede nacional em Little Rock, a HIPPY USA apoia o desenvolvimento e o funcionamento
de programas em comunidades de todo os Estados Unidos, através do desenvolvimento contínuo de
programas e assistência técnica informada por pesquisa e políticas públicas. Recentemente, considerou
um dos sete modelos de visitas domiciliares que atendem aos critérios baseados em evidências do
programa federal de visitas domiciliares materno, infante e infantil, (MIECHV), a HIPPY EUA tem
mais de 140 programas atendendo 16 mil crianças nos Estados Unidos.

HIPPY EUA é o escritório nacional para a rede de escritórios de coordenação estadual e


programas HIPPY locais nos Estados Unidos, com as principais responsabilidades de fornecer
treinamento e assistência técnica; desenvolvendo e melhorando os materiais e modelos HIPPY;
realização de atividades de divulgação e advocacia; recolhendo dados nacionais; e supervisionando a
pesquisa. Para entrar em contato com a equipa sobre questões específicas, consulte o HIPPY EUA.

Do relatório dos Ano '15 -16 podemos detalhar o seguinte:

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 16,263 milhares de crianças receberam instruções em casa dos pais ou tutores como beneficio do
HIPPY
 14,475 famílias comprometidas com o aumento alfabetização
 34.7M minutos mais de interação entre pais e crianças
 37.9M foi o orçamento combinado de estado, federal e financiamento privado para HIPPY
programas em todo o país.
 Etnia dos adultos: 38% hispânico y 62% não hispânico
 Língua materna de adultos: 31% Espanhol, 67% Inglês e 2% outros

HIPPY Alemanha

A HIPPY na Alemanha começou seu trabalho em 1991. O programa começou em dois sites e
foi avaliado pelo DJI (Deutsches Jugendinstitut). Na atualidade, a HIPPY opera em todas as partes da
Alemanha e tem mais de 30 parceiros no sistema de bem-estar da Alemanha, apoiando 39 locais. Cerca
de 1.700 famílias com crianças com idade entre 3-7 anos participam do programa HIPPY da Alemanha.
Mais de 90% das nossas famílias são de origem imigrante. Os maiores grupos participantes são
famílias de origem turca e da antiga União Soviética. Em abril de 2011, a HIPPY Germany e a Opstapje
Germany encontraram a HIPPY-Opstapje Deutschland GmbH com o objetivo de expandir
intensamente ambos os programas em toda a Alemanha. Desde 2012, o programa HIPPY da Alemanha
funciona sob o guarda-chuva da IMPULS Deutschland gGmbH - Frühe Bildung in der Familie.

HIPPY Austrália

O primeiro site HIPPY na Austrália começou em Melbourne em 1998, entregue pela Irmandade
de St Laurence. Vinte famílias foram matriculadas, com três tutores domésticos empregados para
trabalhar com famílias em suas casas. Ao garantir o financiamento filantrópico e as doações, a
Irmandade de St Laurence foi capaz de sustentar e desenvolver o programa. Desde 2008, o Governo
australiano cometeu mais de US $ 100 milhões para apoiar a continuidade da entrega de programas
nos primeiros 50 locais e expandir o programa para mais 50 comunidades, com foco nas famílias
aborígenes e insulares de Torres Strait. A Irmandade de St Laurence estabeleceu a HIPPY Austrália
para entregar essa expansão nacional.

Nesta parte do programa, concluísse ao fazer uma análise dos resultados nos países, podemos
observar que este programa vai dirigido ao desenvolvimento de crianças entre 3 a 5 anos, beneficia
principalmente a comunidade de imigrantes, onde na maioria dos casos estes excedem 50%, outro

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ponto em comum é o nível básico de educação que têm os pais, que na maioria deles não supera a
escolaridade média.

18
Conclusão

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Bibliografia

Hippy International. (2017). Disponível em: http://hippy-international.org/where-hippy-is/

Hippy USA (2016), Home Instruction for Parents of Preschool Youngsters, EOY report program year
'15-'16. Disponível em:
https://www.hippyusa.org/site/assets/files/1022/hippy_eoy_fy16_final_scr.pdf

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