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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ALUNO: DIEGO APARECIDO DE CAMPOS – RA: 8091066


CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

TRABALHO PORTFÓLIO CICLO 2

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

PROFESSORA: RENATA ANDRÉA FERNANDES

BATATAIS

2019
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Disciplina: Fundamentos da Educação Inclusiva CICLO 2

Tutor: RENATA ANDRÉA FERNANDES RA: 8091066

Aluno(a): Diego Aparecido de Campos Turma: DGEFL1901

Unidade: Claretiano Pólo Caraguatatuba

Negligência A fase da negligência, foi marcada a total exclusão


das pessoas com necessidades educacionais especiais, na
qual extinguia do contato social e participação na
sociedade.

A essa fase, o indivíduo que nascia com alguma


deficiência, eram abandonados e maioria dos casos eram
mortas, pois naquela época não correspondia com os
padrões de beleza valorizado na época, nas sociedades
greco-romanas.

Essas pessoas, eram vistos pela sociedade como


possuídas pelos demônios, sendo discriminadas,
maltratadas e marginalizadas. Os deficientes visuais eram
vistos como videntes e profetas.

Neste momento reconhecia a existência da alma no


deficiente e as pessoas passaram a serem acolhidas em
instituições de caridades, por “possuir alma”, consideravam
como filhos de Deus e que era necessário ajudar, para que
almejava a salvação.

Institucionalização Originou-se os primeiros avanços da medicina, pois


nessa fase, a deficiência passa a ser associada como uma
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doença, vista por muitos como contagiosa, assim tornando


uma ameaça para a sociedade, sendo as pessoas com
deficiência eram isoladas, sendo tratadas e
institucionalizadas, muito casos ficavam as mercês
internados em hospitais psiquiátricos e/ou manicômios.

No brasil, por volta de 1800, essa época os


tratamentos aos deficientes eram marcados pelo abandono
na área social e educacional.

No século 19 começou a se interessar pelo estudo da


deficiência mental, sendo assim eles não viam mais como
algo sobrenatural ou doença, e assim viu a importância de
unir diversas áreas como psicologia, médica, social e
assistencial, para a integração e desenvolvimentos das
pessoas deficientes.

Fase Criação de A fase da Criação de Serviços Educacionais é


Serviços conhecida como a fase da integração, ocorreu no século 20,
Educacionais
com as primeiras iniciativas oficiais e particulares no
atendimento às pessoas com as necessidades educacionais
especiais. Fundados institutos, escolas particulares e
instituições que continuam a existir até os dias atuais e são
consideradas referências nacionais, oferecendo
atendimento educacional especializado a essas pessoas.

Podemos citar como exemplo a APAE, sendo a


referência nacional na educação voltada as pessoas
portadoras com necessidades especiais. Não mediram
esforços tanto os pais e familiares das pessoas com
necessidades educacionais especiais como também as
iniciativas do governo federal.

No início da década de 1960, o governo federal


promove uma campanha, em todo o país, na qual destaca a
educação, o treinamento, reabilitação e assistência
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educacionais as pessoas com necessidades educacionais


especiais, esta campanha chama-se Campanha Nacional
de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais
(CADEME).

Vale destacarmos, que nesta época havia o grande


teor segregacionista e assistencialista que muitas
instituições especializadas obteve por muito anos, na qual
foi um fator importante aos familiares com deficiência
educacional especial.

Fase Atualidade Na fase atualidade, o caminho a inclusão é um


caminho a ser percorrido, na busca de integrá-lo. Assim vão
ampliando e garantindo o acesso no ensino regular.

No nosso país, a política de educação inclusiva dá


seu primeiro passo em 1988, com a Constituição de 1988,
com o artigo 208 da Constituição Brasileira que garante o
atendimento aos indivíduos que apresentam deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
A Constituição Federal de 1988 traz como um dos
seus objetivos fundamentais “promover o bem de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º, inciso IV).
Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos,
garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício
da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo
206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de
acesso e permanência na escola” como um dos princípios
para o ensino e garante como dever do Estado, a oferta do
atendimento educacional especializado, preferencialmente
na rede regular de ensino (art. 208). O Estatuto da Criança
e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90, no artigo 55,
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reforça os dispositivos legais supracitados ao determinar


que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular
seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”.
Podemos destacar dois fatos importantes ocorridos: ao
redor do mundo, demos destaque a Declaração Mundial sobre a
Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca
(Espanha, 1994), promovida pela Unesco, destaca principalmente
nessa conferência sobre as necessidades educacionais
especiais.

No Brasil, destacamos em 1996, na Lei e Diretrizes


de Bases da Educação Nacional, a lei 9.394/96, dedica um
capítulo especificando para a educação especial.

Em 2001, no Brasil, surgem dois novos documentos,


na educação especial, com as Diretrizes Nacionais para a
educação especial, na educação básica (resolução
CNE/CNB, n°2/2001 e assim surge o Plano Nacional da
Educação, conhecido como PNE (lei n° 10.172/2001.

Outro destaca fica a lei n° 10.436/02, reconhecendo a


Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como meio de
comunicação/expressão das pessoas surdas no Brasil e
inclui a disciplina de Libras, no currículo dos cursos de
pedagogia e demais licenciaturas como também em curso
de fonoaudiologia.

Nesta mesma lei, inclui a formações de novos


agentes educacionais, professores fluentes em libras, sendo
que o professor para ensinar aos alunos, sendo o português
como a segunda língua.

Estamos caminhando na busca pela inclusão. Aos


poucos, os serviços relacionados à educação especial vão
se ampliando e garantindo o acesso, a permanência e
buscando o sucesso das pessoas com necessidades
educacionais especiais no ensino regular.
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Nesse ponto que destacamos, a dignidade humana e


a observância do direito de cada aluno de realizar seus
projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social.

A busca da identidade própria de cada educando, o


reconhecimento e a valorização das suas diferenças e
potencialidades, bem como de suas necessidades
educacionais especiais no processo de ensino e
aprendizagem, como base para a constituição e ampliação
de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e
competências, O desenvolvimento para o exercício da
cidadania, da capacidade de participação social, política e
econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de
seus deveres e o usufruto de seus direitos .
Assim, o trabalho com a educação inclusiva nas
Unidades Escolares tem que ser direcionado a partir do seu
contexto real, analisando as condições em que a escola
recebe os alunos com necessidades especiais e como
assegura aprendizagem, possibilitando a integração entre
educação regular e especial. Destacamos
Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um
serviço da educação especial que identifica, elabora, e
organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que
eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando suas necessidades específicas
Na perspectiva da educação inclusiva, o processo de
reorientação de escolas especiais e centros especializados
requer a construção de uma proposta pedagógica que
institua nestes espaços, principalmente, serviços de apoio
às escolas para a organização das salas de recursos
multifuncionais e para a formação continuada dos
professores do AEE.
Uma proposta de educação deve sensibilizar os
educandos para novas formas de convivência baseadas na
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solidariedade e no respeito às diferenças, valores


essenciais na formação de cidadãos conscientes de seus
direitos e deveres e sensíveis para rejeitarem toda a forma
de opressão e violência.
No século XXI, a escola que se tem, que se precisa é
aquele que tem compromisso com a formação integral do
cidadão, de um cidadão crítico, participativo e criativo, que
atenda as demandas e a competitividade do mundo atual,
com as rápidas e complexas mudanças da sociedade
moderna. Assim, a educação escolar no exercício da
cidadania implica na efetiva participação da pessoa na vida
social, cabendo-lhe o respeito e a solidariedade, poupada a
sua dignidade, a igualdade de direitos e repelido quaisquer
forma de discriminação.
A partir desse período as pessoas passam a se
reestruturar para garantir a inclusão das pessoas com
necessidades educacionais especiais. A partir de então foi
declarado que as pessoas especiais têm o mesmo direito
que qualquer cidadão.

E assim, garantindo o acesso e permanência das


mesmas no ensino regular.

Referência Bibliográfica
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CAMPOS, J. A. P. P.; PEDROSO, C. C A.; ROCHA, J. C.M. Fundamentos da


Educação Inclusiva. Batatais: Claretiano, 2013.

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