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Completa
Sumário
Programa...............................................................................19
Conferências.........................................................................20
Mesas.....................................................................................21
Apresentação de pôsteres.....................................................22
Minicursos.............................................................................23
SC 03 – Tráfico e escravidão...............................................32
SC 05 – E/Imigração............................................................36
Abertura oficial e
Sessões Sessões
10:00 h - 12:00 h Conferência de
Coordenadas Coordenadas
abertura
12:00 h – 14:00 h I n t e r v a l o d e A l m o ç o
Sessões
Sessões Sessões
14:00 h – 15:30 h Coordenadas
Coordenadas Coordenadas
Sessão de Pôsteres
15:30 h – 16:00 h C o f f e e b r e a k
Mesa 3
16:00 h – 18:00 h Mesa 1 Mesa 2
Mesa 4
Apresentação do
filme: Imigração e
Comércio. Os
açorianos no Rio de Conferência de
18:00 h – 19:00 h Lançamento de livros
Janeiro* encerramento
e
Premiação do melhor
pôster
19
Conferências
Conferência de Abertura
Terça-feira, 09 de abril, às 10 h – Sala UNIVERSO
Conferência de Encerramento
Quinta-feira, 11 de abril, às 18 h – Sala UNIVERSO
20
Mesas
21
Apresentação de pôsteres
22
Minicursos
Quarta-feira, 10 de abril, às 08 h
e
Quinta-feira, 11 de abril, às 08 h
23
SC 01 – Recordações, narrativas e análise
das cotidianidades na ditadura
Prof. Dr.ª Carla Peñaloza (Universidad de Chile)
Prof. Dr.ª Silvia Dutrenit (Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora)
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A DENÚNCIA DESDE AS ENTRANHAS DA CONDOR: EL INFORME RODRÍGUEZ
LARRETA
Enrique Serra Padrós
UFRGS
Foca-se a denúncia de Rodríguez Larreta, jornalista sobrevivente de Automotores Orletti
(microcosmos do TDE contra o exílio latino-americano na Argentina). Em 1977 denunciou a
experiência sofrida e os fatores de uma Operação Condor ainda desconhecida: intercâmbio
repressivo regional; funcionalidade de Orletti; ação repressiva extrafronteiriça; metodologia
sequestro-desaparecimento; identificação de repressores e vítimas; relações entre Grupos de Tarefa;
impunidade; pilhagem material e expropriação de crianças; binômio legalidade-encobrimento; e a
entrega de muitos uruguaios seqüestrados na Argentina ao Uruguai (o que alimentou a farsa da
“Operação Invasão”). A análise do documento se justifica ante sua importância histórica ao
desnudar a coordenação repressiva das Ditaduras de SN.
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AS MEMÓRIAS SOBRE A VIOLÊNCIA NO CAMPO EM MINAS GERAIS NO PERÍODO
DA DITADURA MILITAR
Marina Mesquita Camisasca
Universidade Federal de Minas Gerais
A comunicação tem por objetivo analisar as memórias de camponeses que sofreram com a violência
no campo no estado de Minas Gerais durante a ditadura militar (1964-1985). Estas arbitrariedades,
na maior parte das vezes, foram praticadas com a presença de agentes estatais e/ou com a
conivência desses. Contudo, pouco se conhece sobre a opressão praticada no meio rural mineiro,
que ainda é pouco estudada pela historiografia. Com base nas memórias camponesas coletas a partir
do trabalho da Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg) esta comunicação pretende refletir
sobre de que forma o campesinato se recorda do regime militar e como eles se lembram hoje
daquele período.
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O PASSADO POLÍTICO DE DILMA ROUSSEFF DURANTE AS ELEIÇÕES DE 2010
Eduardo dos Santos Chaves
Instituto Federal de Santa Catarina
A proposta do trabalho consiste em analisar as eleições de 2010, especialmente a candidatura de
Dilma Rousseff (PT). O objetivo é discutir alguns elementos relacionados à trajetória política da
candidata durante a ditadura militar que estiveram em pauta no decorrer da campanha eleitoral.
Verifico como o passado de Dilma foi utilizado tanto pelos opositores de sua candidatura que, em
alguns momentos, a representavam como “terrorista”, quanto pelos partidários de sua candidatura,
que buscavam silenciar sobre o passado da candidata na luta armada. Para tanto, utilizarei uma
matéria publicada pela Revista Época, de 16 de agosto de 2010, e o primeiro programa de
campanha da candidata à presidência que foi ao ar no dia 17 de agosto de 2010.
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“É A VOLTA DO CIPÓ DE AROEIRA NO LOMBO DE QUEM MANDOU DAR”:
GERALDO VANDRÉ E A RESISTÊNCIA À DITADURA CIVIL-MILITAR
Regina Mesquita
USP/Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
Em 1968, a luta contra a ditadura civil-militar entra em uma fase de maior radicalização política. Os
estudantes e outros setores sociais voltam a se organizar para exigir o fim do regime de exceção.
Também no campo musical é possível visualizar tal transformação. Os festivais da canção, grandes
vitrines da chamada Moderna Música Popular Brasileira, tornam-se espaços particularmente
propício para a divulgação de um discurso que busca denunciar as mazelas da sociedade brasileira e
também fazer um chamado a resistência. Entre os artistas que mais se destacaram nesse processo,
podemos apontar Geraldo Vandré, cantor e compositor que, traduzindo a conjuntura que o cercava,
paulatinamente vai encaminhar o seu discurso no sentido da luta de barricadas contra o regime
vigente no país.
28
SC 02 – Intelectuais e ideias em trânsito
Prof. Dr.ª Ana Paula Barcelos (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Prof. Dr.ª Karoline Carula (Universidade Federal Fluminense)
Prof. Dr.ª Maria Letícia Corrêa (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
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PADRE RAPHAEL MARIA GALANTI: UM JESUÍTA CIVILIZADOR NO INSTITUTO
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO
Ligia Bahia de Mendonça
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Incluir o padre jesuíta italiano Raphael Maria Galanti como intelectual (Mannheim, 1974)
participante do projeto civilizatório em curso é o objetivo deste artigo. A pesquisa apresenta a
entrada do jesuíta no IHGB e toma, por objeto, na perspectiva de Ginzburg (2006), sua obra
didática “História do Brasil”, avaliada para sua posse. Revela o papel do IHGB de pensar e escrever
a História pátria através da construção de mitos e representações regionais, em confronto com a
visão eurocêntrica de historiar de Galanti, que silencia a brasilidade.
Palavras-Chave: Padre Raphael Maria Galanti; intelectual; IHGB; projeto civilizatório
30
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Amor”, 7º andar
31
A EXTREMA-DIREITA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: O CASO DO MOVIMENTO
MÍDIA SEM MÁSCARA
Natalia dos Reis Cruz
Universidade Federal Fluminense
O presente trabalho estuda o movimento Mídia Sem Máscara (MSM), criado em 2002, e que faz
uso dos mais modernos meios de comunicação, como as redes sociais, para difundir sua visão de
mundo e suas narrativas sobre os problemas brasileiros e mundiais, que são baseadas em propostas
discriminatórias e excludentes de organização da sociedade brasileira. O objetivo é apresentar os
principais temas abordados pelo líder do movimento, Olavo de Carvalho, seus principais
argumentos e estratégias discursivas adotadas, relacionando-o a um projeto político e ideológico de
conquista da hegemonia e de convencimento da opinião pública para a visão de mundo e para os
valores da extrema-direita brasileira.
32
A “EXPERIÊNCIA” DE ERNANI REICHMANN (1920-1984)
Gilvani Alves de Araujo
PPGHIS/UFPR
O gaúcho-paranaense Ernani Reichmann (1920-1984) é, aparentemente, um sujeito anônimo para
ambos os Estados no quais viveu, mesmo tendo exercido funções como administrador, economista,
professor e político. Se não bastasse a imagem de homem público, Reichmann se destacou pela
vasta produção autobiográfica em que, exercita argumentos para defender um modo próprio de
existência, como gostava de caracterizar: a "sua" experiência, ou ainda, Experiência de Personagem,
Experiência de Autor e Experiência de Leitor. São cerca de 90 livros distribuídos pelas experiências
caracterizadas, além de serem organizados em séries, volumes e partes. Nossa análise toma como
fonte o livro Volta às origens (1967), e problematiza essa maneira peculiar de se autorreferir a si.
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SC 03 – Tráfico e escravidão
Prof. Dr. Jonis Freire (Universidade Federal Fluminense)
Prof. Dr. Jorge Prata Sousa (Universidade Salgado de Oliveira)
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OS TITULARES E OS SUPLENTES DA ESCRAVIZAÇÃO
Marly Spacachieri
Universidade de Sorocaba
Um aparte da pesquisa sobre o comércio de escravizados via Atlântico desde o XVI ao XIX ; os
profissionais do comércio e a rede e de captura dos que serão escravizados; uma análise de quem
ocupa qual cargo/atividade no comércio; os senhores/senhoras e os capitais envolvidos; a suplência
e a titularidade.
35
SC 04 – Cristianismo e fronteiras: contatos e
enfrentamentos
Coordenação:
Prof. Dr. Marcelo Timotheo (Universidade Salgado de Oliveira)
36
O DESPERTAR PENTECOSTAL PARA A POLÍTICA: A ASSEMBLEIA DE DEUS NA
CRISTA DA ONDA
Max David Rangel Cassin
Universo
Os pentecostais, nos últimos pleitos eleitorais, têm mostrado sua força na política, tanto que eles são
os eleitores mais disputados entre políticos, como garantia de voto certo. Porém, isso nem sempre
foi assim. Desde a chegada dos fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, Daniel Berg e Gunnar
Vingren, em 1911, até o período da redemocratização do cenário político brasileiro, os pentecostais
nunca haviam se empenhado, ou até mesmo se envolvido, com a política nacional, como
observamos nesses últimos anos. Isso se devia aos ensinamentos, experiências pessoais dos
fundadores e situações embaraçosas que viveram no Brasil. Hoje, os pentecostais já exercem uma
grande influência na política e estão com projetos, objetivos específicos e grande número de
representantes políticos no legislativo.
37
SC 05 – E/Imigração
Prof. Dr.ª Érica Sarmiento (Universidade Salgado de Oliveira / Universidade do Estado do Rio de
Janeiro)
Prof. Dr.ª Helenice Sardenberg (UNILASALLE/ Niterói)
Prof. Dr.ª Lená Medeiros de Menezes (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Prof. Dr.ª Patricia Flier (Universidad Nacional de La Plata: Argentina)
Mesa 1.
Terça-feira, 09 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar
38
CHINESES EM CUBA: UMA ESCRAVIDÃO CAMUFLADA? (1847-1877)
Kamila Czepula
UFRRJ
O término do tráfico negreiro, com o passar dos anos do século XIX, deixou de ser uma opção, pra
se tornar uma realidade cada vez mais presente em todos os territórios que dele faziam uso. Desse
modo, em 1817, quando a Espanha se comprometeu com o governo britânico em abolir
parcialmente o tráfico de escravos em suas colônias, várias tentativas em busca de uma demanda
contínua de trabalhadores foram realizadas em Cuba. Nesta breve apresentação, analisaremos os
aspectos que envolveram a imigração chinesa em território cubano, daremos ênfase às formas de
trabalho pelas quais esses trabalhadores foram submetidos, bem como, identificaremos os motivos
dessa imigração em específico ter suscitado uma grande repercussão no cenário mundial.
Mesa 2.
Quarta-feira, 10 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar
39
TRAJETÓRIAS TRANSFRONTEIRIÇAS: FAMÍLIAS BASCAS NO URUGUAI E NO
BRASIL – IMIGRAÇÃO E IMAGEM DAS CIDADES NOS SÉCULOS XIX E XX
Eloisa Helena Capovilla da Luz Ramos
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Júlia Capovilla Luz Ramos
UNISINOS
O texto quer desvendar a trajetória de famílias bascas que se deslocaram para o Uruguai no século
XIX e cruzaram a fronteira, vindo se estabelecer no Sul do Brasil. Membros destas famílias atuaram
como fotógrafos em estúdios no Uruguai e no Brasil. Pretendemos destacar as figuras de Paulo
Oyarzabal Gonzalez, fotógrafo da Casa do Amador, estúdio fotográfico fundado por Ulpiano e
Pablo Etchart em Porto Alegre na década de 1930, assim como as figuras dos irmãos Etchart. Nesse
movimento queremos aprofundar conhecimentos sobre a imigração basca e a modernização urbana,
através de textos e de fotografias. Ao lançar luz sobre a produção desses fotógrafos focamos o
processo imigratório nas cidades e as bases de um imaginário de modernização urbana no Sul do
Brasil, na metade do século XX.
40
IMIGRAÇÃO ITALIANA E ASSOCIAÇÕES EM VENDA NOVA DO IMIGRANTE - ES
Renato Peterli Camargos
Mestrado em História
Ainda em período de adaptações, a pesquisa tem por objeto a imigração italiana no município de
Venda Nova do Imigrante, interior do Espírito Santo.
Quando ao trabalho em sí, em um primeiro momento, mapeia o contexto histórico do imigrante
italiano, sua chegada e sua fixação no território vendanovense utilizando bibliografia especializada
no assunto como Franco Cenni, Emilio Franzina, Renzo Grosselli, além de acessar o Arquivo
Público do Espírito Santo disponível na internet que conta com todas as informações dos imigrantes
chegados ao Estado, de rápido e fácil acesso.
A segunda parte do trabalho consiste em visitar as Associações formadas no município que mantém
a tradição dos imigrantes italianos em Venda Nova e relatar suas ações desenvolvidas e sua relação
com a comunidade.
Mesa 3.
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar
41
BRASILIDADE E POLONIDADE NO ENTRE GUERRAS (1918-1939): ALTERIDADES
E CONFLITOS
Rhuan Targino Zaleski Trindade
UFPR
A comunicação foca as disputas nas relações entre poloneses e brasileiros durante o período de
1918-1939, a partir de jornais curitibanos e documentos diplomáticos do Itamaraty. As fontes
permitem observar a imagem oficial e da imprensa brasileira sobre a imigração polonesa no Paraná,
a partir da perspectiva vinculada ao antissemitismo, anticomunismo, e a Polônia e poloneses como
um “perigo”, moldando um “imperialismo polonês”. A imagem negativa vincula-se ao conflito de
identidades e configuração de alteridades, marcado pelo nacionalismo brasileiro com a
(re)criação/reforço da brasilidade em oposição a constituição da polonidade, configurada no Brasil
pelos imigrantes e estimulada pela Polônia renascida, com objetivos de aproveitar a diáspora das
décadas anteriores.
42
Mesa 4.
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Harmonia”, 7º andar
43
“GAROTA, TRADUZIDA” EM TRADUÇÃO (CULTURAL)
Victória Cristina de Sousa Bezerra
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Em tempos de pós-modernidade, a identidade volta a estar no centro das discussões da teoria social,
dado que, ao longo dos anos, foi perdendo o caráter de imutabilidade que lhe foi atribuído na era
moderna, passando a ser compreendida como algo que está em permanente processo de
transformação. Considerando os deslocamentos territoriais, cada vez mais presentes em nossa
sociedade por conta da diluição das fronteiras territoriais, construtos como a identidade nacional
também são modificados, pois o indivíduo torna-se um cosmopolita.
A partir do processo migratório contido no romance "Garota, Traduzida", de Jean Kwok, que aborda
a trajetória de uma imigrante chinesa nos EUA, pretende-se analisar como ocorre a tradução
cultural e como isso colabora para a reconfiguração da identidade cultural.
Mesa 5.
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Harmonia”, 7º andar
44
MIGRACIÓN CENTROAMERICANA E IMAGINARIOS SOCIALES: EL CASO DE LA
REGIÓN SOCONUSCO, CHIAPAS
Flor María Pérez Robledo
ECOSUR-Unidad Tapachula
Enrique Coraza de los Santos
ECOSUR-Unidad Tapachula
La frontera política así como la constitución de un espacio transfronterizo de una larga historicidad
con elementos sociales y culturales, constituye el entorno de la población entre la que se realiza este
estudio en el estado de Chiapas, México. Se entiende a la región en su articulación con los procesos
globales contemporáneos, en los que la frontera sur de México se ha caracterizado por ser una de las
zonas más vulnerables del país.
La investigación se propuso entender cómo se construyen socialmente los significados en relación a
la movilidad transfronteriza en la región del Soconusco, a partir de los intensos intercambios
culturales, en donde la población centroamericana ha construido opciones de vida y posibilidades de
convivencia social en un contexto de exclusión.
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REPRESENTACIONES SOCIALES SOBRE MATERNIDAD Y CRIANZA DE MUJERES
MIGRANTES EN EL MAULE (CHILE)
Susan Sanhueza Henríquez
Universidad Católica del Maule, Chile
La importante presencia de mujeres en los flujos migratorios a nivel internacional ha puesto la
atención sobre sus implicaciones sociales en el ámbito de la familia. En este contexto, el estudio
tuvo como objetivo analizar las representaciones asociadas a la maternidad y crianza a partir de
espacios de diálogo generados en programas de intervención socioeducativa con mujeres migrantes
de la región del Maule, Chile. Comprendemos la maternidad y la crianza como una construcción
histórica, social y cultural que modela las relaciones al interior de las familias. A partir de
entrevistas en profundidad develamos que los patrones familiares y culturales propios de las
sociedades de origen siguen teniendo un peso decisivo en las dinámicas de formación familiar; así
como evidenciamos una serie de contradicciones producto del choque cultural que lleva a las
mujeres a redefinir roles y formas de participación en la crianza de niños y niñas. En efecto, las
mujeres abordan a través de sus discursos temas fundamentales como la conciliación familiar y el
trabajo, las rupturas culturales en torno a la crianza y la resistencia que ejercen a diario para
mantener intacta su cultura de origen. Un papel relevante tienen los programas de intervención
socioeducativos destinados a mujeres migrantes en la construcción de redes de apoyo social para
romper con el aislamiento y la soledad que declaran al inicio del programa.
46
SC 06 – Cidades e seus movimentos
Prof. Dr. André Nunes de Azevedo (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Prof. Dr.ª Mônica Gatica (Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco)
Prof. Dr. Rafael Pinheiro de Araújo (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
47
A CIDADE DE RESENDE: ORIGEM E FORMAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA
CONCEIÇÃO DO CAMPO ALEGRE DA PARAÍBA NOVA
Valdenora de Oliveira Rufino Owerney
Universidade Salgado de Oliveira
Tem a finalidade de introduzir o leitor a análise do contexto histórico da cidade de Resende e a sua
importância no cenário econômico do Império , como pioneira da cultura do café do Vale no
Paraíba fluminense e disseminadora para o Vale do Paraíba Paulista. A historiografia mostra a todo
momento a grande importância que o café representou e ainda representa para a economia e cultura
do Brasil. Mas o que Resende, uma cidade localizada no Vale do Paraíba fluminense tem a ver com
isso? Qual o papel que Resende representou nesse processo? Tais questionamentos são importantes
para situar o leitor do pioneirismo de Resende no plantio do café no Vale do Paraíba fluminense,
impulsionando seu cultivo para outros locais e regiões.
48
E O FOGO LAVRA – O URBANO E O COTIDIANO DO RIO PELA AÇÃO DOS
BOMBEIROS.
Afonso Henrique S Bastos
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF
Com a notícia jornalística, do incêndio no Campinho, buscamos interface entre História do
Cotidiano e urbanização no Rio, pelo perfil dos Bombeiros. A História da cidade, necessita de novos
aportes na compreensão do fato social. Dúvidas sobre a cidade têm se tornado agudas, buscam-se
alternativas empíricas para a compreensão do que se fez com e para a cidade. O urbanismo tem na
história cotidiana um objeto de estudo, deve ele analisar a cidade em diferentes aspectos. A pesquisa
e utilização de informações cotidianas do Arquivo dos Bombeiros, tem apontado na direção de uma
forma inédita de se compreender fatos histórico-cotidianos cariocas, que remetem um novo olhar do
urbanista e do historiador, na ação e posicionamento no contexto de construção/reformulação do
espaço urbano.
49
COMBATENTES DO FOGO: DINÂMICAS DE ATUAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS
NO RIO DE JANEIRO DE INÍCIOS DO SÉCULO XX
Vitor Leandro de Souza
Doutorando PPGHSC Puc Rio
Esta comunicação tem por objetivo compreender as formas de atuação dos bombeiros nas
ocorrências no Rio de Janeiro nos primeiros anos do século XX. Assim, investigo todo o processo
relativo ao “avisamento”, saída para atendimento, atuação na ocorrência e avaliação pós-sinistro. O
foco privilegia compreender o modus operandi dos bombeiros durante as ocorrências, e quanto às
tecnologias utilizadas e como elas possibilitaram à corporação firmar-se no cenário brasileiro e
internacional como instituição eficiente e confiável, inclusive sendo reconhecida como experiência
modelo para outras congêneres. Para analisar tais conexões e (inter)câmbios de conhecimento,
tecnologia e materiais utilizo os registros contidos nos Quesitos de Incêndio e notícias publicadas na
imprensa cotidiana da cidade.
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COMO PENSAR A HISTÓRIA DA MODERNIZAÇÃO DE UM ESPAÇO? BREVES
REFLEXÕES A PARTIR DE FOTOGRAFIAS DE PORTO ALEGRE (1969-1975)
Alexandra Lis Alvim
PUCRS
“Foi quando as fôrças positivas da nossa raça e da nossa formação se juntaram no ímpeto da
vontade de renovar, de dar ao povo o seu destino natural de progresso bem-estar”, proferia, em
novembro de 1970, o então prefeito de Porto Alegre, Telmo Thompson Flores, que administrou a
cidade em um período marcado por profundas transformações urbanas. O processo de
modernização durante a Ditadura Civil-Militar é também a história de um tipo de homogeneização
do espaço urbano e de releitura do tempo. A partir do conceito de espaço como categoria política de
Doreen Massey (2009), este trabalho pretende propor algumas reflexões sobre este processo, através
de seu minucioso registro pelas fotografias do gabinete de imprensa desta administração.
51
Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Amizade”, 7º andar
52
URBANIZAÇÃO ALIENADA: A CIDADE COMO MERCADORIA
Helenice Pereira Sardenberg
Unilasalle - Rio de Janeiro
Renan Cid de Souza
Unilasalle - Rio de Janeiro
Cada vez mais cidades tornam-se fragmentadas, onde relações de poder se perfazem, materializando
os mais diversos conflitos urbanos, impedindo o direito à cidade. Não sem razão, muitas metrópoles
se dividem em espaços específicos, implicando na subutilização dos espaços públicos e ausência de
lazer, especialmente, para determinados grupos sociais. Apesar do direito à cidade ser para todos,
poucos são os que realmente fazem uso deste. Como aponta Harvey (2014) este direito está ligado à
uma elite política e econômica. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo compreender
de que forma garantir o direito à cidade de parcela da população, na cidade do Rio de Janeiro, que
não consegue usufruir dos espaços públicos, em especial, aqueles relacionados aos interesses de
classe.
53
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Amizade”, 7º andar
54
CAIS DO VALONGO, REFORMA URBANA E O MOVIMENTO DE RESGATE DA
MEMÓRIA DA ESCRAVIDÃO
Vanessa de Araujo Andrade
Mestranda em História CPDOC- FGV
O Cais do Valongo, vestígio do tráfico de escravizados nas Américas, foi redescoberto em 2011 nas
obras de reforma urbana do Rio de Janeiro e tornou-se Patrimônio da Humanidade pela Unesco em
2017. Vieram à tona questões acerca do resgate da memória da escravidão na cidade. A reforma
insere-se num movimento global de valorização e especulação imobiliária das cidades olímpicas e
áreas portuárias, que nem sempre considera as questões da região ligada à memória da escravidão
desde meados do século XVIII, alterando a dinâmica da cidade. O objetivo da comunicação é
analisar o silenciamento desta memória, com o aterramento do Cais do Valongo em 1911, de seu
resgate, com a redescoberta e patrimonialização após 2011, e o risco de novo apagamento com o
abandono do poder público sobre o Cais.
55
SC 07 – Governos e práticas políticas
Prof. Dr. Jayme Lúcio Ribeiro (Instituto Federal do Rio de Janeiro/ Faculdades Integradas
Campograndenses - FEUC)
Prof. Dr.ª Vivian Zampa (Universidade Salgado de Oliveira / Universidade do Estado do Rio de
Janeiro)
56
À LÉGUAS DE DISTÂNCIA: CÂMARAS MUNICIPAIS E JUSTIÇA LOCAL NAS
GERAIS DO SÉCULO DO OURO.
Thiago Nicodemos Enes dos Santos
Universidade Federal Fluminense
Considerada uma obrigação real e principal atividade do soberano, no Antigo Regime a justiça se
mesclava indistintamente com a administração. O próprio termo justiça designava a manutenção da
ordem política e social, sendo utilizada como sinônimo de lei e conjunto de instituições judiciais.
Incapazes de levar a graça da sua presença por todo seu vasto império, os reis portugueses se
valeram das Câmaras Municipais para manter unidos os laços do governo. Entretanto, fazer justiça à
distância era algo complexo porque a administração lusitana contava com uma extensa rede de
oficiais que desfrutavam de demasiada liberdade e mantinham intensas e duvidosas relações com o
poder local, especialmente nas Minas Gerais, região onde a distinção social era o objetivo de grande
parte dos súditos.
57
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Paz”, 7º andar
58
CRIMES CONTRA A ORDEM POLÍTICA E SOCIAL: POLÍCIA POLÍTICA E POLÍCIA
MILITAR NA ERA VARGAS
Vivian Zampa
Universidade Salgado de Oliveira/Universidade do Estado do Rio de Janeiro
A atuação da Polícia no combate a movimentos sociais e a posicionamentos políticos de oposição
aos governos constituídos marcou diretamente o século XX no Brasil. Nas décadas de 1930 e 1940,
a instituição policial aumentou as funções de vigilância e repressão, durante a chamada Era Vargas.
Essa comunicação tem por objetivo discutir a legislação que reestruturou as Polícias Militares
estaduais e a especialização dos órgãos de inteligência da Polícia Civil, voltados ao combate de
crimes políticos, no período.
59
A INTENSIFICAÇÃO AUTORITÁRIA-MILITAR BRASILEIRA E A RADICALIZAÇÃO
POLÍTICA NO PRÉ 1964
João Carlos Diniz de Campos Sobrinho
UNIVERSO
O intricado processo político que compreende o período do governo João Goulart, último presidente
antes da instauração do golpe civil-militar de 1964, é permeado de interpretações distintas e
enfoques sobre quais seriam os agentes e/ou motivos que possibilitaram os militares a tomarem o
poder. O objetivo deste texto é tratar sobre o desenvolvimento e o avanço do autoritarismo no país
frente ao governo Jango. Tais fatores de crescimento e legitimação, compreendo estarem ligados
diretamente ao militarismo no Brasil, como, também, na atuação de grupos civis conservadores,
fossem de empresários ou mesmo organizações sociais.
60
O INSTITUCIONALISMO E AS INSTITUIÇÕES: POR UM DEBATE TEÓRICO
Juliana Foguel Castelo Branco
UFRJ
As instituições desempenham um importante papel na sociedade quando almejamos entender os
seus desenvolvimentos políticos e econômicos. As instituições, para além de regras formais e
informais que normatizam comportamentos e regras de engajamento, são também resultado de
complexas disputas para a sua demarcação delimitados por uma matriz institucional dinâmica
(NORTH, 1991). O presente trabalho, almeja propor uma reflexão teórica das propostas de alguns
autores originário da Nova Economia Institucional para refletir sobre as formações políticas e
econômicas dos Estados e os múltiplas formas de exercícios de poder.
61
SC 08 – Movimentos sociais e seus
desdobramentos
Prof. Dr.ª Angela Roberti (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Prof. Dr.ª Marly Vianna (Universidade Salgado de Oliveira)
62
OS MISTÉRIOS DE LONDRES: LITERATURA BARATA E O MOVIMENTO OPERÁRIO
NA INGLATERRA (1830-40)
Matheus Rodrigues da Silva Mello
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Como expõe Keith Baker, a política tem seu entendimento vinculado à formulação de demandas,
como a atividade por meio da qual os grupos e indivíduos de qualquer sociedade articulam,
negociam, implementam e impõem suas reivindicações, tanto entre estes indivíduos quanto ao
conjunto social. O Cartismo (1830-40), assim, é tomado em uma dimensão que considera os
indivíduos ligados por expectativas comuns, afastados das instâncias formais de poder, lutando por
interesses específicos e representatividade política. A literatura barata se torna espaço privilegiado
de veiculação de ideias radicais, sendo possível identificar o empenho em produzir e propagar estes
papéis, pincelando as ficções com tons de denúncia, expondo as enfermidades e a degradação
humana do submundo de Londres.
63
Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Empatia”, 7º andar
64
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NO SENSO COMUM SOBRE AS PSICOPATIAS
Fernanda Raposo Braga
Unilasalle do Rio de Janeiro
Helenice Sardeberg
Unilasalle do Rio de Janeiro
O presente trabalho busca definir as representações sociais em nossa sociedade, como também uma
explicação histórica, sobre o conceito de psicopatia e das representações sociais. E suas implicações
na sociedade relacionadas aos psicopatas .
65
RELIGIÕES AFRODESCENDENTES NA AGENDA POLÍTICA BRASILEIRA 2003-2006:
UMA ANÁLISE DE SUAS ABORDAGENS
Caio Isidoro da Silva
Unesp/Assis
As políticas públicas ganharam visibilidade na sociedade e no âmbito acadêmico, sobretudo ligadas
à questão étnico-racial, as políticas de promoção da igualdade racial. É nesse cenário no qual as
religiões afrodescendentes passaram a obter espaços de discussões e direitos. Portanto, o presente
trabalho tem o objetivo de explicitar a análise que está sendo realizada, analisando as seguintes
fontes: o relatório de gestão da SEPPIR 2003-2006 (Secretaria Especial de Políticas de Promoção
da Igualdade Racial) e o Relatório final da I CONAPIR (Congresso Nacional de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial), evento realizado em 2005. Desse modo, a proposta do trabalho é
explicitar os discursos sobre essas religiões na agenda política brasileira entre 2003-2006.
66
Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Empatia”, 7º andar
67
SC 09 – História militar e fronteiras
Prof. Dr. Fernando Rodrigues (Universidade Salgado de Oliveira)
Prof. Dr. Thiago Moreira de Souza Rodrigues (INEST – Universidade Federal Fluminense)
Prof. Dr. Tony Payan (Universidad Autónoma de Ciudad Juárez – Ciudad Juárez, Chihuahua / Rice
University – Houston, Texas)
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AS POSSIBILIDADES DE AQUISIÇÃO DOS QUADROS A ÓLEO PRODUZIDOS POR
EDUARDO DE MARTINO PELA MARINHA BRASILEIRA (1868 – 1875).
Bárbara Tikami de Lima
Unisinos
Neste trabalho discorreremos sobre a gênese da relação entre a Marinha Brasileira e as imagens
produzidas por Eduardo de Martino (1838-1912). Para tanto será considerada a importância dos
usos e funções atribuídos às obras produzidas pelo artista, que chegou à América do Sul em
decorrência da mobilidade de seu trabalho como oficial da marinha italiana. Como durante o
período em que ele atuou no Brasil a força armada naval desse país foi uma das instituições que
mais adquiriu seus quadros iremos apresentar hipóteses acerca das possibilidades de aquisição de
um grupo de telas que esteve exposto no Museu Naval – local de memória da instituição – até ser
transferido para o Museu Histórico Nacional nas primeiras décadas do século XX.
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Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Amor”, 7º andar
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“DEFENDER, PACIFICAR, CIVILIZAR E POVOAR”: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE
AS COLÔNIAS MILITARES NAS FRONTEIRAS E NO INTERIOR DO BRASIL
IMPÉRIO
Carlos Henrique Ferreira Leite
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Este artigo tem como objetivo elaborar uma breve reflexão sobre as colônias militares instaladas nas
fronteiras e no interior do território brasileiro, por meio da política adotada pelo governo imperial
durante o Segundo Reinado. A criação e a manutenção destes núcleos refletiram as intenções do
Estado Nacional, caracterizadas dentre outras ações, por medidas centralizadoras, na busca do
estabelecimento da unidade territorial, no policiamento, povoamento e proteção das matas e
fronteiras, no controle dos grupos sociais marginalizados e no desenvolvimento e expansão da
agricultura e do comércio interno. Entre sucessos e fracassos, as colônias militares apresentaram
características, trajetórias e peculiaridades próprias conforme o contexto social, político e
econômico de cada região.
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Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Felicidade”, 7º andar
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A REVOLTA QUE NÃO HOUVE - ADHEMAR DE BARROS E A ARTICULAÇÃO
CONTRA O GOLPE CIVIL-MILITAR (1964-66)
Carlos Henrique dos Santos Ruiz
UNESP - campus de Marília
Em 1º de Abril de 1964, ocorre o Golpe Civil-Militar, destituindo o presidente constitucional da
República João Goulart. Muitos de seus participantes e apoiadores acreditavam que os militares
logo devolveriam o poder aos civis. Mas, no decorrer do governo, lideranças começaram a perceber
que um grupo dos militares procurava se hegemonizar no poder e estava conquistando espaço, com
projeto político próprio. Adhemar de Barros entendeu que seria o próximo político a ser cassado e
face à impopularidade do regime devido à crise econômica, se alia com vários grupos políticos
distintos, e conjuntamente planejaram um contra golpe, com sua liderança, o qual não aconteceu. O
objetivo deste trabalho é apresentar a “Revolta que não Houve”, discutindo os principais pontos
levantados durante a pesquisa.
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SC 10 – A família brasileira e suas interfaces,
séculos XVIII a XX: arranjos e rearranjos
Prof. Dr.ª Margarida Durães (Universidade do Minho, Portugal)
Prof. Dr.ª Vitória Schettini de Andrade (Universidade Salgado de Oliveira)
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“NOMEADA TUTORA DE SEU DEFUNTO MARIDO”: O JUÍZO DE ÓRFÃOS E
MULHERES TUTORAS EM PERNAMBUCO COLONIAL NA PRIMEIRA METADE DO
SÉCULO XVIII.
Jéssica Maria Silva de Menezes
Univesiddae Federal Rural de Pernambuco
O trabalho discorre sobre a instituição do Juízo de Órfãos a partir de uma perspectiva relacional
com a instituição da tutela feminina. Analisaremos como a justiça dos órfãos agiu para controlar e
normatizar relações sociais envolvendo órfãos, viúvas e heranças. O dialogo com a instituição da
tutela feminina se deu, pois, as mulheres precisavam recorrer ao juízo para serem nomeadas tutoras
de seus filhos. Naquele contexto, órfão era o menor de 25 anos de idade que perdia o pai, enquanto,
na ausência da mãe, permanecia debaixo do pátrio poder. A relação será analisada a partir de
requerimentos, disponíveis do AHU, empreendidos pelas mães viúvas para obter a tutela de seus
filhos, processo pelo qual as mulheres desenvolveram uma atuação ativa para garantir a
sobrevivência de suas famílias.
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Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Sabedoria”, 7º andar
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SE BEM QUERES VIVER, BENS TEM QUE CASAR: O BARÃO DO PIRAÍ E OS
ARRANJOS MATRIMONIAIS NO PROCESSO DE FORTALECIMENTO E DE
REPRODUÇÃO DA CLASSE SENHORIAL NO VALE DO PARAÍBA FLUMINENSE (A
ANTIGA VILA DE PIRAÍ, 1820\1830)
Vladimir Honorato de Paula
Doutorando História Social - PPGH UNIRIO
O objetivo dessa comunicação será o de apresentar um estudo de caso sobre a atuação do Barão do
Piraí na articulação de uma bem sucedida política matrimonial ao longo das décadas de 1820 e
1830. A partir da análise desse estudo, pretendemos realizar uma exposição das reais intenções
relativas com a contratação dos casamentos junto a diferentes famílias estabelecidas no Rio de
Janeiro. Além de indicar os objetivos principais que nortearam o Barão do Piraí na escolha dos
genros, essa exposição permite identificar a construção de importante e fundamental rede de
solidariedade, de amizade e de apoio para a manutenção da proeminência da família Gonçalves de
Moraes e Souza Breves no contexto provincial e local
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Quinta-feira, 11 de abril, às 14 h – sala “Sabedoria”, 7º andar
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ENTRE A LIBERDADE E A ESCRAVIDÃO: OS ÍNDIOS NO RECÔNCAVO DA
GUANABARA (SÉCULO XVIII)
Luís Rafael Araújo Corrêa
Colégio Pedro II
Através dos registros paroquiais das freguesias do Recôncavo da Guanabara, a exposição visa
esclarecer a presença indígena na região ao longo da primeira metade do século XVIII. Analisando
um contingente indígena que apesar de minoritário incluía indivíduos de origem bem diversa, a
intenção será a de mapear as relações sociais tecidas pelos índios. Inseridos a um cenário diverso,
hierárquico e perpassado por intensas relações interétnicas, estes índios vivenciaram múltiplos
processos de mestiçagem, os quais não apenas propiciaram a integração dos mesmos à realidade
local, como também conduziram à rearticulação identitária dessas pessoas.
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SC 11 – O mundo iberoamericano:
movimentos de independências e projetos
de nação
Prof. Dr. Flávio Gomes Cabral (Universidade Católica de Pernambuco)
Prof. Dr.ª Marisa Saenz Leme (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho)
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"ANTES DAS INDEPENDÊNCIAS": ABERTURA DOS PORTOS E REVOLUÇÃO DO
PORTO NO MARANHÃO
Marcelo Cheche Galves
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
Apresento uma síntese das transformações vividas no Maranhão a partir da transferência da Corte
para o Rio de Janeiro, diretamente relacionadas à Abertura dos Portos. Trato ainda das expectativas
geradas entre os grandes proprietários da capitania, por ocasião da eclosão da Revolução do Porto,
articulando-as às transformações ali vividas naquela década. Por fim, aponto para questões como:
os impactos da transferência da Corte para as capitanias distantes do Rio de Janeiro e a
materialização de algumas demandas das capitanias que aderiram à Revolução do Porto e que não
guardam relação direta com “projetos de independência”, construto poderoso que reduziu o
movimento constitucional do Porto à condição de “antecedente” da independência do Brasil.
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Quarta-feira, 10 de abril, às 14 h – sala “Felicidade”, 7º andar
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ENTRE PROJETOS POLÍTICOS E PRÁTICAS CONTUMAZES: DISCURSOS SOBRE
POLÍCIA E JUSTIÇA NA CORTE DO IMPÉRIO
Joice de Souza Soares
Unirio
Após a outorga da Constituição e das atividades da Assembleia Geral Legislativa, inúmeras
discussões tomariam a cena pública com vistas a transformações institucionais. Em relação à justiça
e à polícia, não seria diferente. Àquela altura, a imprensa periódica consolidava-se como elemento
primordial na dinâmica política do Império. Neste trabalho, serão analisados discursos presentes
nas páginas de alguns periódicos da Corte vinculados à transformação das instituições judiciárias e
policiais. Postula-se, deste modo, a existência de uma estreita relação entre as questões políticas em
voga – e em disputa – no período, profundamente relacionadas ao liberalismo, e a reorganização do
aparato policial e judiciário instituída no início da década de 1830.
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SC 12 – Serviços ao rei e corrupção nos
Impérios ibéricos – séculos XVII ao XIX
Prof. Dr.ª Marieta Pinheiro de Carvalho (Universidade Salgado de Oliveira)
Prof. Dr.ª Nívia Pombo (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
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ENCARTE NO OFÍCIO E CONDUTAS INACEITÁVEIS DE ESCRITURÁRIOS DO
JUDICIAL NA AMÉRICA PORTUGUESA – PERNAMBUCO, SÉCULO XVIII
Jeannie da Silva Menezes
UFRPE
Muitos papeis foram produzidos pelos escrivães-tabeliães do judicial na América Portuguesa.
Técnicos do direito escrito e oficial e conhecedores das leis costumeiras, sua atuação profissional
era regulada pelas Ordenações e por um regimento. Por sua vez, registros de queixas atribuindo
ilicitudes e práticas inaceitáveis destes profissionais tem sido tema de uma produção historiográfica
portuguesa e espanhola. Nesta comunicação abordaremos algumas notas de análise sobre a atuação
de escrivães-tabeliães em Pernambuco, no século XVIII. Tanto a abordagem das corrupções que
permearam o “encarte no ofício” quanto algumas práticas que geraram queixas serão objeto da
nossa abordagem no sentido de aproximar aquelas discussões historiográficas das nossas
experiências.
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Quinta-feira, 11 de abril, às 10 h – sala “Soliariedade”, 7º andar
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A MORTE DE JOSÉ JOAQUIM VIEIRA GODINHO (1804): DA JUSTIFICAÇÃO DOS
HERDEIROS, A TRANSMISSÃO DE MERCÊS E A PROPRIEDADE DOS OFÍCIOS NA
AMÉRICA PORTUGUESA.
Nara Maria de Paula Tinoco
Doutoranda em História - PPGHIS/ UFRRJ
José Joaquim Vieira Godinho, nascido, em Mariana (MG), na primeira metade do século XVIII e
filho do Cap. Mor José de São Boaventura Vieira e de D. Tereza Maria de Jesus, tem na sua
trajetória uma carreira de serviços e importância na História do Direito. Criador Proprietário da
Cadeira de Direito Pátrio no âmbito da Reformulação dos Estatutos da Universidade de Coimbra,
outrossim, ascendeu ao ofício de Desembargador do Desembargo do Paço. Na presente
comunicação dissertaremos sobre o caso de José Joaquim Vieira, no ato de sua morte e o conjunto
de estratégias que seus herdeiros se utilizaram para obter as mercês em remuneração aos seus 50
anos de serviços a Coroa. Por exemplo, uma destas estratégias visava que a Família retomasse a
propriedade do ofício de escrivão de seu avô.
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