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Uma tese fantástica – e muito substancial – foi levantada aqui no Brasil, pelo
pesquisador espírita Clóvis Nunes, um dos mais respeitados especialistas de TCI
(TransComunicação Instrumental) no mundo. Diz respeito à identidade de um
personagem misterioso que aparece no livro "OBRAS PÓSTUMAS", Allan Kardec:
um tal Sr. M.
“(...) A ti, M..., a espada que não fere, porém mata; contra tudo o que é, serás tu o
primeiro a vir. Ele, Rivail, virá em segundo lugar: é o obreiro que reconstrói o que foi
demolido”.
“O Sr. M..., que assistia àquela reunião, era um moço de opiniões radicalíssimas,
envolvido nos negócios políticos e obrigado a não se colocar muito em evidência.
Acreditando que se tratava de uma próxima subversão, aprestou-se a tomar parte
nela e a combinar planos de reforma. Era, aliás, homem brando e inofensivo”.
Eram conceitos marxistas tão fortes que Kardec chega mesmo a submeter o caráter
do cavalheiro misterioso à apreciação dos mentores espirituais, ao que toma nota
de que o Sr. M. tem boas ideias e que é homem de ação, mas é aconselhado a não
se envolver com ele, que seria a personificação de um partido, ligado a terríveis
acontecimentos que estariam por vir.
Segundo Clóvis Nunes, o Sr. M. é ninguém menos que Karl Marx, o idealizador da
doutrina comunista. Ele seria descrito como uma “espada que não fere” (pacífico e
brando, conforme o próprio Kardec menciona), em contraponto ao Partido
Comunista, personificado nele, “que mata” a pretexto de uma revolução social
positiva. A biografia do filósofo comunista confirma a estadia dele em Paris, em
conformidade com as datas de referências em "OBRAS PÓSTUMAS".
Para ouvir a palestra em que Clóvis Nunes comenta, em primeira mão, sobre este
tema, vide o vídeo a seguir.