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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

FRANCISCO MOREIRA LIMA NETO


JOSÉ PAULO ROCHA SOARES
PEDRO VITOR BRAGA MAGALHÃES

MECÂNICA DOS SOLOS II


ANÁLISE DE SOLOS PARA CONSTRUÇÃO DE
EMPREENDIMENTOS
Dimensionamento de sapatas para o cálculo de tensão vertical em uma massa
de solo; tensão de resistência do solo e recalques, imediato e primário.

Sobral – CE
2019
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SUMÁRIO
Apresentação.......................................................................................................3
1. DETERMINAÇÃO DA TENSÃO VERTICAL DEVIDO À SOBRECARGA DA
EDIFICAÇÃO.......................................................................................................4
1.1. Pré-dimensionamento da largura (B) e comprimento da sapata (L)....4
1.2. Cálculo da carga distribuída na base da sapata (s0)...........................4
1.3. Cálculo das tensões verticais (sv).......................................................4
1.4. Perfil vertical com as tensões desde a superfície até a maior
profundidade........................................................................................................7
2. PERFIL DE RESISTÊNCIA DO SUBSOLO PELA METODOLOGIA DE
TERZAGHI...........................................................................................................8
2.1. Determinação dos parâmetros de resistência do solo (∅ e c) e os
pesos específicos dos horizontes do subsolo (γ) ................................................8
2.2. Equação de Terzaghi para o cálculo da resistência característica do
solo. ...................................................................................................................10
2.3. Desenho do perfil vertical de resistência do subsolo e definição da
profundidade do leito de fundação. ....................................................................10
3. RECALQUE IMEDIATO.................................................................................11
3.1. Recalque Imediato............................................................................11
3.2. Redimensionamento das sapatas.....................................................11
3.3. Resultados obtidos pelo redimensionamento das sapatas...............11
3.4. Resultado do recalque imediato pelo redimensionamento................11
4. RECALQUE PRIMÁRIO.................................................................................11
5. Conclusão......................................................................................................11
Referências Bibliográficas..................................................................................12

Apresentação
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Neste memorial, primeiro a ser escrito, apresentaremos as atividades


referentes aos cálculos de tensões verticais em uma massa de solo e tensões
de resistência do próprio solo; também serão calculados os recalques da
construção do empreendimento, sendo estes, o recalque imediato e o recalque
primário.
Primeiramente, dimensionaremos largura e comprimento de duas sapatas
de modo a receber dois pilares de um edifício a ser construído; em seguida
calcularemos a carga uniformemente distribuída na base das sapatas; por
conseguinte, calcularemos as tensões verticais por meio da equação de
Boussinesq e desenharemos o perfil vertical com as tensões desde a superfície
até a maior profundidade; o dimensionamento dessas sapatas poderá sofrer
futuras alterações devido os resultados do recalque imediato.
Como segunda parte do memorial, analisaremos o perfil de resistência do
solo, determinando seus parâmetros, pesos específicos dos horizontes do
subsolo para então aplicar a equação de Terzaghi, para com estes resultados
determinar a profundidade do leito de fundação.
Por fim, serão calculados os recalques no solo, tanto o recalque imediato,
que acontece rapidamente com o peso próprio da edificação, como, também, os
resultados do recalque primário que acontece devido o adensamento de uma
argila contida abaixo do solo.
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1. DETERMINAÇÃO DA TENSÃO VERTICAL DEVIDO À SOBRECARGA DA


EDIFICAÇÃO
A determinação desta tensão nos auxiliará para notificar o quanto o solo
será solicitado, para, futuramente, definir quais dimensões melhor se adequam
devido ao perfil de resistência do solo; estas tensões serão analisadas na base
da sapata de maior carga e no centro, entre as duas sapatas.
1.1. Pré-dimensionamento da largura (B) e comprimento da sapata (L)
Como sugerido, é um “pré” dimensionamento, as dimensões adotadas
podem sofrer alterações conforme as análises a serem observadas no decorrer
da atividade, devido o recalque imediato no solo.

Figura 1.1. Pré dimensionamento de largura e comprimento das sapatas.

Os pontos A e B mostrados na figura 1.1. são as referências para os


cálculos de tensões verticais, ponto A no centro, entre as duas sapatas, e ponto
B no centro da sapata de maior carga. As dimensões estão adotadas em metros.
1.2. Cálculo da carga distribuída na base da sapata (s0)
Nos dados recebidos do projeto estrutural, os pilares dos quais as sapatas
serão recebidas têm esforços de 1000 kN e 3500 kN. Observando a figura 1.1.
definimos que, o pilar que recebe um esforço de 1000 KN terá as dimensões de
1 m x 2 m, desse modo, sua carga terá um valor, conforme a fórmula solicita (s0
= P/A), de 500 kPa, onde P é o esforço do pilar na sapata e A é a área da base
da sapata; de modo a equilibrar as tensões nas duas sapatas para não haver
uma inclinação na edificação devemos definir a área da segunda sapata igual a
35 m2 (A = P/s0); encontrada a área e mantendo uma de suas dimensões igual à
paralela com a segunda sapata, afim de facilitar nos cálculos e no processo
construtivo, temos um resultado de 2 m x 3,5 m, (A = L*B), onde L é o
comprimento da sapata e B é a sua largura.
1.3. Cálculo das tensões verticais (sv)
Conforme já afirmado, os cálculos das tensões verticais serão definidos
nos pontos A, no centro entre as duas sapatas, e B, no centro da sapata de maior
carga, conforme mostra a figura 1.1.; essas tensões serão calculadas para as
profundidades de 3m, 6m e 8m.
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Partindo do cálculo das tensões no ponto A temos o seguinte:

Figura 1.2. Base para o cálculo de sv no ponto A

Conforme observa-se na figura 1.2., o Ponto A recebe a influência das


tensões das duas sapatas, afim de calcular as tensões neste ponto, dividimos a
região em retângulos, mantendo um de seus vértices exatamente no ponto
desejado para o cálculo. Pela equação de Boussinesq, sv será igual a s0, já
definido, multiplicado por um fator I, esse fator é calculado para cada retângulo
envolvido no problema.

Figura 1.2. Equação de Boussinesq para encontrar o valor de I

Os valores de m e n apresentados na equação da figura 1.2. dependem


das dimensões dos retângulos tracejados, onde, seu comprimento dividido pela
profundidade retorna o valor de m, e sua largura dividida pela profundidade
retorna o valor de n; entende-se como comprimento a maior dimensão do
retângulo e largura sua menor dimensão.
Visto que os retângulos tracejados serão utilizados para o cálculo de I, e,
como desejado, têm um de seus vértices alocado no ponto de interesse para o
cálculo, a influência da sapata menor no ponto A se dá pela diferença dos I ’s
entre o retângulo “ghab” e o retângulo “ijab”, este último que não está submetido
a nenhuma carga, multiplicado pelo s0. De forma semelhante, a influência da
sapata maior no ponto A é calculada pela diferença dos I ‘s entre o retângulo
“abcd” e “abef” multiplicado pelo s0.
A tabela 1.1. informa os valores das tensões encontradas para o Ponto A
devido a influência de cada sapata. Como é observado na figura 1.2., os
retângulos tracejados ocupam apenas metade da sapata, desse modo, os
resultados encontrados nos cálculos devem ser multiplicados por 2. O sv (Total),
mostrado na tabela 1.1., já resulta a diferença entre os I ‘s dos retângulos,
multiplicados pelo s0 e por 2, já que os retângulos dividem as sapatas em duas
partes iguais.
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Desse modo estabelecemos o resultado final da influência de cada sapata


no ponto A; e, na segunda linha da tabela, retorna o somatório das influências
das duas sapatas em relação à profundidade estabelecida para o cálculo.

Tabela 1.1. Resultados das tensões sv no ponto A

Partindo para o cálculo das tensões no ponto B, observamos a figura 1.3.;


as dimensões dos retângulos tracejados continuarão sendo as bases para o
cálculo de I, a diferença dos I ‘s entre os retângulos “klop” e “klmn”, multiplicado
pelo s0 e por 2 retornarão o sv (Total) da influência da sapata menor sobre o centro
da sapata maior, como mostra a tabela 1.2.; porém, o cálculo de sv para a tensão
da própria sapata maior sobre o ponto B se dá de forma diferente; como observa-
se na figura 1.3. o retângulo “opqr” está dividindo a sapata maior em quatro
partes, portanto, calcula-se o valor de I para este retângulo, multiplicando-o por
s0 e, em seguida, por 4, já que está dividido em quatro partes iguais.

Figura 1.3. Base para o cálculo de s0 no ponto B


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Tabela 1.2. Resultados das tensões sv no ponto B

1.4. Perfil vertical com as tensões desde a superfície até a maior


profundidade.
Observa-se na figura 1.4. o perfil vertical das tensões na superfície e na
figura 1.5. os gráficos de tensões nos pontos A e B. A tabela 1.3. mostra a
porcentagem com a qual decresce as tensões no subsolo; no ponto A observa-
se um aumento da tensão na profundidade de 6m em relação à profundidade de
8 m, o que seria inesperado já que a tensão decresce conforme a profundidade;
isso se dá pela influência da tensão da sapata de maior carga, sua área de
influência invade a área do ponto A, acrescentando assim sua tensão neste
ponto.

Figura 1.4. Perfil vertical de tensões


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Tabela 1.3. Porcentagem de queda de tensão

Figura 1.5. Perfil vertical de tensões

2. PERFIL DE RESISTÊNCIA DO SUBSOLO PELA METODOLOGIA DE


TERZAGHI
Já definidas as tensões verticais sobre o solo, agora vamos definir a
tensão que o solo é capaz de resistir. Para isso, através da sondagem realizada
no local, apuraremos os parâmetros de resistência do solo e os pesos
específicos dos horizontes de solo para aplica-los na equação de Terzaghi. Para
definir a profundidade do leito da fundação, obteremos o valor da tensão de
resistência do solo pela equação de Terzaghi e iremos comparar com as tensões
verticais obtidas na atividade anterior com um fator de segurança igual a 2.
2.1. Determinação dos parâmetros de resistência do solo (∅ e c) e os
pesos específicos dos horizontes do subsolo (γ)
Para determinação dos parâmetros de resistência do solo são
necessárias informações do mesmo a cada metro de profundidade na análise da
sondagem, esses parâmetros são definidos pelo tipo de solo e pelo SPT. Para
solos puramente arenosos consideramos a coesão (c) deste solo nula,
analogamente, para solos puramente argilosos, consideramos o ângulo de atrito
interno (∅ ) nulo.
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Tabela 2.1. Valores dos parâmetros de resistência do solo para cada profundidade
com sua respectiva descrição.

Na tabela 2.1. estão declarados os parâmetros de resistência do solo para


cada profundidade e com o seu determinado tipo de solo. Para os solos
arenosos, que são areias finas siltosas, temos o valor do ângulo de atrito definido
pelo SPT q está indicado na tabela pela letra N, sua coesão é adotada a menor
da tabela 2.2, sem levar em consideração o SPT, pelo fato de a areia ser siltosa;
para as camadas de solo seguintes, siltosos, e todas com lentes de areia ou
pedregulhos, têm-se a coesão adotada pela tabela 2.2. pelo seu SPT, e seu
ângulo de atrito interno é adotado o menor da mesma tabela.
Argilas SPT Coesão Areias SPT ∅ (º)
(kPa)
Muito mole <2 < 10 Fofa <4 < 30
Mole 2a4 10 a 25 Pouco compacta 4 a 10 30 a 35
Média 4a8 25 a 50 Mediamente 10 a 30 35 a 40
Rija 8 a 15 50 a 100 compacta
Muito rija 15 a 30 100 a 200 Compacta 30 a 50 40 a 45
Dura > 30 > 200 Muito compacta > 50 > 45
Tabela 2.2. Valores de c e ∅ devido ao SPT.
Os valores de Nc, Nq, e Nγ são parâmetros que dependem do ângulo de
atrito interno do solo, seus valores são obtidos pelas equações da figura 2.1.; ao
valores de Sc, Sq e Sγ serão adotados 1,1, 1 e 0,9, respectivamente, esses
valores são parâmetros dependentes do formato da sapata, os mesmos foram
obtidos pela tabela 2.3., tomando uma sapata de base retangular.

Figura 2.1. Equações para os parâmetros Nc, Nq e Nγ.


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Tabela 2.3. Parâmetros Sc, Sq e Sγ de acordo com o formato da sapata.

2.2. Equação de Terzaghi para o cálculo da resistência característica do


solo.
Coletados os dados, parâmetros de resistência do solo, estes são
substituídos na fórmula de Terzaghi para resistência do solo, como observa-se
na figura 2.2., e, com eles definimos o perfil de resistência no solo. A tabela 2.4.
mostra os valores obtidos pela equação a cada metro de profundidade.

Figura 2.2. Fórmula de Terzaghi para resistência característica do solo.

Tabela 2.4. Resultados obtidos pela fórmula de Terzaghi a cada metro de


profundidade.

2.3. Desenho do perfil vertical de resistência do subsolo e definição da


profundidade do leito de fundação.
Comparando os resultados obtidos pela equação de Terzaghi para as
tensões de resistência do solo com os valores obtidos pela equação de
Boussinesq para as tensões verticais em uma massa de solo multiplicado a um
fator de segurança igual a 2 temos um perfil como mostra o gráfico 2.1.; os
valores obtidos, com seu fator de segurança, da tensão vertical está mostrado
na tabela 2.5. com sua devida profundidade.
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Tabela 2.5. Tensão vertical no solo com um Fator de segurança igual a 2.

Figura 2.3. Tensões de resistência do solo e Tensões verticais no solo.

Como observa-se no gráfico 2.1. a linha de tensão vertical, laranja,


intercepta a linha de resistência do solo, azul, num ponto aproximadamente igual
a 0,8 metros, indicando que essa é a profundidade mínima q o leito do subsolo
resiste a tensão que as sapatas fazem no mesmo. Portanto, para uma maior
segurança, o leito de fundação do edifício deve ser feito a 1 metro de
profundidade.
3. RECALQUE IMEDIATO
O recalque imediato, também chamado de recalque elástico, ocorre logo
após a aplicação da carga do edifício. A magnitude do recalque depende da
flexibilidade da fundação e do tipo de material contido no solo.
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3.1. Cálculo do Recalque Imediato


Para o cálculo do recalque imediato levamos em consideração o tipo de
solo no qual a fundação está inserida e a dimensão do menor lado da sapata,
que aqui será considerada a sapata maior, correspondendo a 2 m. Considerando
q a fundação estará a uma profundidade de 1 m, o tipo de solo contido nesse
horizonte é uma areia fofa. A fórmula utilizada no cálculo é a que está
representada na figura 3.1. abaixo, onde, σ0 é a tensão inicial que a sapata faz
no solo, B é a menor dimensão da superfície da sapata, I é um coeficiente que
leva em conta a forma da superfície carregada, v é o coeficiente de Poison do
solo, e E é o módulo de Elasticidade do solo.

Figura 3.1. Fórmula do Recalque Imediato

Para definirmos os valores de v e E utilizamos as tabelas 3.1. e 3.2., elas


nos darão os valores que serão usados no cálculo do recalque tendo em vista
que a sapata está no horizonte de uma areia fofa. O valor de v obtido é igual a
0,4, por se tratar de um número comum na maioria dos solos, já o valor de E
será utilizado igual a 20000 kPa, um resultado mediano ao intervalo contido na
tabela, pois, além do horizonte de solo ser uma areia fofa, também é siltosa.

Tabela 3.1. Valores para o coeficiente de Poison

Tabela 3.2. Valores para o Módulo de Elasticidade

O parâmetro I, que depende do formato da sapata, será escolhido de


acordo com a tabela 3.3., a relação L/B é, aproximadamente, igual a 2, e o valor
escolhido será o contido no centro da sapata, por se tratar do maior valor, onde
a tensão gerada é maior, e a área da sapata é de uma superfície retangular.
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Tabela 3.3. Valores de I para o cálculo do recalque imediato

Utilizando todos os dados coletados anteriormente, e, substituindo na


fórmula para a obtenção do recalque imediato teremos um valor igual a 0,06384
m ou 63,84 mm, como pode ser observado pela tabela 3.4.; o valor admissível
para o recalque imediato não deve ultrapassar 0,025 metros, portanto, as
sapatas devem ser redimensionadas de modo que o recalque imediato não
ultrapasse os 25 mm estabelecidos.

Tabela 3.4. Resultado do recalque imediato

3.2. Redimensionamento das sapatas


Após ser calculado o recalque imediato e obtido um valor superior ao
estabelecido seguro, as sapatas devem ser dimensionadas de modo que o valor
do recalque diminua; uma das formas de diminuir esse recalque é diminuído a
tensão que a sapata faz no solo, para diminuir essa tensão sem alterar a carga
do pilar que ela irá receber deve-se aumentar a área superficial dessa sapata.
Fazendo-se alguns pré-dimensionamentos e testando seus valores na
fórmula do recalque imediato afim de diminuí-lo aumentando a área da sapata
foram estabelecidos valores contidos na figura 3.2.; em seguida, como nos
mesmos passos anteriores, foram feitos os cálculos para a obtenção da tensão
vertical no solo. A divisão das regiões em retângulos para a obtenção das
tensões verticais a 3 m, 6 m e 8 m está indicada pelas figuras 3.3. e 3.4. assim
como os resultados nas tabelas 3.5. e 3.6., para os pontos A e B.

Figura 3.2. Redimensionamento das sapatas


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As divisões em retângulos das áreas para os cálculos que é observada


nas figuras 3.3. e 3.4. é feita semelhante à do no início deste trabalho. Para o
cálculo do ponto A a diferença entre os retângulos “abef” e “cdef” somada a
diferença entre os retângulos “efij” e “efgh” e, depois, multiplicada por 2, por
dividir a região em duas partes iguais, retornará o valor de I, quando eu utilizo os
devidos dados na equação de Boussinesq, logo após, multiplicando pelo s0
teremos o novo resultado referente à tensão vertical no ponto A; da mesma forma
se dá o ponto B, porém, neste ponto, a influência da sapata menor se calcula
com a diferença dos retângulos “klop” e “mnop” depois multiplicada por 2, e, a
influência da sapata maior se calcula pelo retângulo “opqr” multiplicado por
quatro, já que a sapata está dividida em quatro partes iguais.

Figura 3.3. Base para o cálculo de sv no ponto A

Figura 3.4. Base para o cálculo de sv no ponto B

Tabela 3.5. Resultados das tensões sv no ponto B


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Tabela 3.6. Resultados das tensões sv no ponto A

Em relação às mudanças no perfil de tensões devido as alterações no


redimensionamento das sapatas, os resultados estão contidos nas figuras 3.5 e
3.6. e na tabela 3.7., com todas as alterações e novos valores.

Figura 3.5. Perfil vertical de tensões


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Tabela 3.7. Porcentagem de queda de tensão

Figura 3.6. Perfil vertical de tensões

3.3. Resultados obtidos pelo redimensionamento das sapatas


A determinação da tensão de resistência do solo não sofre alterações do
cálculo inicial, definido no tópico 2.2., já que o único dado que sofreria alteração
seria o fator B que se trata da menos dimensão da sapata; a sapata utilizada
ainda é a de maior área, e sua menor dimensão é igual a 2 m, o mesmo valor
usado no cálculo anterior, portanto, comparando os novos resultados obtidos das
tensões verticais, a cada metro, contidos na tabela 3.8., pela equação de
Boussinesq multiplicados por um fator de segurança igual a 2, com os valores
da tensão de resistência do solo, observamos o gráfico da figura 3.7.; com essa
observação notamos que os dois gráficos se interceptam num ponto,
aproximadamente, igual a 0,4 m; e, portanto, para uma maior segurança,
definimos a profundidade do leito de fundação igual a 0,5 m.
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Tabela 3.8. Tensão vertical no solo com um Fator de segurança igual a 2.

Figura 3.7. Tensões de resistência do solo e Tensões verticais no solo.

3.4. Resultado do recalque imediato pelo redimensionamento


Após todas as etapas anteriores concluídas, considerando o
redimensionamento das sapatas, resultando um novo valor de tensão inicial igual
a 180 kPa, mantendo a menor dimensão da sapata igual a 2 m, e, também,
mantendo os demais valores das variáveis no cálculo do recalque imediato, por
se tratar do mesmo horizonte de solo calculado anteriormente, temos o novo
valor de recalque igual a 0,022982 m, ou, 22,982 mm, como vemos na tabela
3.9., resultado que é menor que 25 mm e que, portanto, está dentro do padrão
estabelecido.
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Tabela 3.9. Novo resultado do Recalque Imediato

4. RECALQUE PRIMÁRIO

Referências Bibliográficas
DAS, Braja M.; SOBHAN, Khaled. Fundamentos de Engenharia Geotécnica.
8º Edição. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de Mecânica dos Solos. 3º Edição.
São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 6º Edição.
Rio de Janeiro: LTC, 1988.

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