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Bomba centrífuga

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Bomba centrífuga é uma turbomáquina e é o equipamento mais utilizado para bombear


líquidos: no saneamento básico, na irrigação de lavouras, nos edifícios residenciais, na
indústria em geral, elevando, pressurizando ou transferindo líquidos de um local para
outro.

A bomba centrífuga cede energia para o fluido à medida que este escoa continuamente
pelo interior da bomba. Embora a força centrífuga seja uma ação particular das forças
de inércia, ela da o nome a esta classe de bombas. A potência a ser fornecida é externa à
bomba, seja um motor elétrico, um motor a diesel, uma turbina a vapor, etc. A
transferência de energia é efetuada por um ou mais rotores que giram dentro do corpo
da bomba, movimentando o fluido e transferindo a energia para este. A energia é em
grande parte cedida sob a forma de energia cinética - aumento de velocidade - e esta
pode ser convertida em energia de pressão.

O fluido entra na bomba por um bocal de sucção. Neste bocal a pressão manométrica
pode ser superior (positiva) ou inferior à atmosférica: (vácuo) ou pressão negativa. Do
bocal de sucção o fluido é encaminhado a um ou mais rotores que cedem energia ao
fluido, seguindo-se um dispositivo de conversão de energia cinética em energia
potencial de pressão. O fluido sai da bomba pelo bocal de recalque. A energia cedida ao
fluido se apresenta sob a forma de diferença de pressão entre a sucção e o recalque da
bomba. Esta energia específica (energia por unidade de peso) é conhecida como altura
manométrica total (Hman). Em função desta transferência de energia é que podemos
elevar, pressurizar ou transferir fluidos.

Índice
[esconder]
 1 Histórico
 2 Princípio de funcionamento
 3 Bombas centrífugas verticais
 4 Bombas centrífugas multi estágios
 5 Bombas com rotores de dupla sucção

 6 Principais características

[editar] Histórico
As bombas centrífugas foram idealizadas muito antes de poderem ser realizadas, pois
faltava aos construtores uma fonte de energia de alta velocidade de rotação.

Segundo Ladislao Reti, engenheiro químico italiano e historiador da tecnologia e da


ciência que viveu no Brasil, a primeira máquina que poderia ser caracterizada como
uma bomba centrífuga era uma máquina de elevação de lama mencionada por volta de
1475 em um tratado escrito pelo engenheiro italiano Francesco di Giorgio Martini.[1] As
verdadeiras bombas centrífugas não foram desenvolvidas senão em fins do século XVII,
quando Denis Papin construiu um ventilador centrífugo de pás retas conhecido como
fole de Hesse. Só no início do século XIX inicia-se a fabricação e o uso de bombas
centrífugas, notadamente nos Estados Unidos da América. A curvatura das pás do rotor
foi introduzida pelo inventor John Appold em 1851 na Inglaterra.

As bombas centrífugas passaram a ser comuns na Europa e nos Estados Unidos da


América no último quartel do século XIX, quando passaram a ser fabricadas por
diversos fabricantes.

[editar] Princípio de funcionamento

Exemplo de Bomba Centrífuga Radial, horizontal, em corte parcial


Uma bomba centrífuga emprega um rotor que gira e normalmente tem palhetas curvadas
para trás

Uma bomba centrífuga trabalha transferindo energia cinética para o fluido e


transformando-a em energia potencial, seja esta de posição ou, mais frequentemente, de
pressão no bocal de descarga da bomba. Esta ação é realizada empregando os conceitos
do Princípio de Bernoulli.

Acionada mecanicamente por um eixo rotativo, a rotação do rotor da bomba transfere


energia para o fluido através das palhetas do rotor. O fluido presente na sucção entra no
olho do rotor - uma cavidade de diâmetro menor, interna - a partir de onde escoa em
direção ao diâmetro externo pelos canais formados entre as palhetas do rotor. O fluido
deixa o rotor com considerável velocidade absoluta a parcela de energia cinética - que
deve ser convertida em energia potencial de pressão. Isto é realizado nas partes não
rotativas.

A forma mais frequente de recuperação de energia nas partes não rotativas é uma
carcaça com formato encaracolado, dito voluta, que termina em um bocal de recalque.
Uma outra forma de dispositivo recuperador de energia é uma série de palhetas
estáticas, chamada de difusor. O difusor com palhetas pode ser seguido de um canal de
retorno - dirigindo o fluido a outro rotor - ou a um coletor espiral, muito semelhante a
uma voluta.

A energia transferida pela bomba centrífuga ao fluido é função do diâmetro do rotor, da


rotação de acionamento e do projeto do rotor. Se a descarga requer uma energia ainda
mais alta que a fornecida pela bomba ao fluido, não há escoamento: o fluido é somente
pressurizado.

[editar] Bombas centrífugas verticais


As bombas centrífugas são, em sua maioria, construídas com eixos na horizontal.
Embora bombas com eixo vertical também sejam fabricadas, há uma classe de bombas
verticais na qual o rotor fica instalado na extremidade inferior de um eixo prolongado e
assim mergulhado no fluido. Esta construção é conveniente quando, por exemplo,
desejamos elevar água de um rio ou lago sem submergir o acionador, geralmente um
motor elétrico que não suporta a imersão. Estas bombas verticais são destinadas à
instalação em um poço inundado com água e são ditas "bombas verticais de poço
úmido".

As bombas verticais de poço úmido são chamadas também de bombas verticais tipo
turbina. No passado, bombas dotadas de difusores

[editar] Bombas centrífugas multi estágios


Uma bomba centrífuga que contenha mais de um rotor é uma bomba centrífuga multi
estágios. Cada estágio fornece ao fluido uma determinada energia, sendo que estas se
adicionam. Havendo necessidade de maior energia - mais pressão - aumentamos o
número de rotores dispostos em série. Os rotores podem estar montados no mesmo eixo
ou, mais raramente, em eixos distintos.

Como em todas as bombas, a energia é fornecida pelo acionador: motor elétrico, motor
de combustão interna, turbina a vapor, etc.

[editar] Bombas com rotores de dupla sucção


É certamente possível instalar dois rotores em paralelo, mas esta construção é
infrequente. O mais usual é a instalação de dois rotores com simetria, idênticos, no
mesmo eixo: são as bombas com rotores de dupla sucção.

[editar] Principais características


Ficheiro:Kreiselpumpekennlinie.png
Kennlinie einer Kreiselpumpe und eines Rohres in einer offenen Anlage
Ficheiro:Kennlinie geschl..PNG
Kennlinie einer Kreiselpumpe und eines Rohres in einer geschlossenen Anlage

Os seguintes parâmetros caracterizam uma bomba centrífuga:

 A vazão bombeada Q
 A altura manométrica total H
 A potência absorvida P
 A eficiência, ou rendimento, η
 O diâmetro externo do rotor, D
 A carga positiva na sucção, ou NPSH requerido
 A velocidade de acionamento n

A relação entre os elementos acima é complexa e é geralmente representada sob a forma


de uma curva de altura manométrica total em função da vazão bombeada.

 Tipos de rotores.
 Curvas de bombas.
 NPSH.

 100 anos do manufacturing da bomba

1. ↑ [Ladislao Reti, “Francesco di Giorgio (Armani) Martini's Treatise on


Engineering and Its Plagiarists”, Technology and Culture, Vol. 4, No. 3.
(Summer, 1963), pp. 287-298 (290)]

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Categoria: Engenharia hidráulica

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