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MARCOS PARA NOVOS PENSAMENTOS

TEAM X e X CIAM (1956) – Declaração do Habitat (1954)


– Manifesto de Doorn (1960)

Jane Jacobs – Morte e Vida de Grandes Cidades (1961)

Pruitt Igoe (1954/1955 - 1972)


Segundo Charles Jencks “o ocaso do modernismo”
TEAM X E X CIAM

Patrick Geddes (biólogo) e Lewis Mumford (historiador) influenciaram de maneira decisiva


a postura da nova geração do CIAM
Anterior ao X CIAM (1956), que aconteceu em Dubrovnik (Croácia), realizou-se uma
reunião, entre os organizadores do congresso na cidade de Doorn (Holanda), em 1954.

– Declaração do Habitat (1954)


- considerado o último manifesto modernista que tenta
esclarecer e trazer à tona a importância do termo “habitat”, apresentado por Le Corbusier
no VIII CIAM (apresentado como um conceito análogo à “habitação”), e que se revestia de
novo entendimento.
- Para a nova geração de arquitetos “habitat” é o conjunto
de fatores que constituem o ambiente em que se insere a comunidade que produz sua
arquitetura e suas cidades.
- Dentro dessa ótica, a aproximação cultural e histórica de
Mumford -“o modelo da casa depende do ambiente”- e a visão socialmente ampla e
regional de Geddes, com suas seções de vales, introduziram novos parâmetros a serem
considerados pelo urbanismo e arquitetura.
- Esse documento é composto por 4 postulados e um texto
que explica como se apropriar do conceito “habitat”
- “Esse método de trabalho induzirá um estudo da
associação humana como um primeiro princípio e as quatro funções como os aspectos de
cada problema total.”
- Portanto o habitar/ o trabalhar/ o lazer e o locomover
tornam-se aspectos complementares à um estudo urbano-sociocultural e não mais o foco
principal e gerador de soluções no urbanismo.
- O resultado foi que, possivelmente em consequência
desse manifesto, os representantes fundadores do CIAM não
compareceram com trabalhos no X CIAM

– Manifesto de Doorn (1960)

- Ratificam-se as intenções da “Declaração do Habitat” e


torna-se evidente a cisão do grupo modernista
- Peter Smithson refaz o diagrama de “Seção do Vale” e o
documento apresenta 8 postulados e não mais discorre uma explicação sobre o termo
habitat ou como deveria ser compreendido
- No oitavo postulado encontra-se “A adequação de
qualquer solução [aos problemas apontados] pode estar no campo da invenção
arquitetônica, preferivelmente que no da antropologia social.”
- Uma clara defesa da atuação do profissional e do
conhecimento arquitetônico urbanístico em detrimento dos outros saberes
transdisciplinarmente apropriados
Membros do Team X

-Alison e Peter Smithson, Giancarlo De Carlo, Shadrach Woods,


Aldo van Eyck, Jaap Bakema e Georges Candilis.
JANE JACOBS

Defensora do modo de vida nas metrópoles, inaugurou com seu livro “Morte e Vida de
Grandes Cidades”, em 1961, um novo olhar sobre a metrópole.
Posicionou-se contra a crescente expansão, nas décadas anteriores, dos suburbs nos
Estados Unidos. Eles eram reflexo dos projetos de bairros-jardins difundidos por uma
estética de influência pinturesca. (Raymond Unwin)
Essa mesma estética era reforçada pelo discurso de Mumford quando ele defendia uma
menor densidade demográfica para as cidades e o uso de áreas verdes como estratégia de
bem estar para o cidadão. Muito embora Mumford explicitasse que essas áreas não
deveriam ser excessivamente extensas e deveriam efetivar seus usos continuamente.
Além disso criticou severamente o tecnicismo moderno, que para ela padronizava e
esterilizava a vida nas ruas das cidades com suas “reurbanizações” em curso e obras com
características de usos setorizados.
PRUITT IGOE

Conjunto habitacional em St Louis, construído em 1954/1955, e que foi demolido em 1972


por não se alcançar soluções para os problemas sociais que nele se instalaram
Foi inspirado em um conjunto habitacional de bloco único, chamado “Cochran Gardens”,
muito elogiado por críticos, foi ocupado até 2006 e demolido em 2008.

Pruitt Igoe tinha a ambição de resolver a


demanda de moradias para um movimento
migratório amplo na região de St. Louis
No princípio a idéia era abrigar famílias pobres,
mas o próprio nome do conjunto carregava o
peso de um pensamento segregador nos EUA ao
deixar óbvia a tentativa de se unir o que não
deveria nem mesmo se conceber diferenciado
(Wendell Pruitt foi um piloto de avião negro, e
William Igoe um político branco)
Além dos problemas de segregação internas ao
conjunto habitacional, pois negros e brancos não
conviviam, o projeto também apresentou falhas
de concepção e de execução
PRUITT IGOE

O elevadores paravam de três em três andares, uma decisão projetual que se transformou
em um problema social, ao se associar a outras características do projeto como corredores
mal iluminados e alguns apartamentos mal ventilados.
O conjunto era formado por 33 blocos de 11 andares e um total de 2870 moradias. Essa
dimensão parecia um trunfo e um sucesso garantido, mas a demora para se ocupar tantos
apartamentos propiciou que gangues e marginais ocupassem apartamentos ainda vazios.

Pruitt Igoe também não recebeu


todos os equipamentos de lazer
previstos e o número de vagas nos
estacionamentos eram insuficientes
Outro grande problema foi o
resultado de se construir um gueto
para pobres (por fim negros pobres),
onde a arquitetura marcava a
paisagem estratificando ainda mais
a cidade
PRUITT IGOE

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