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Defensora do modo de vida nas metrópoles, inaugurou com seu livro “Morte e Vida de
Grandes Cidades”, em 1961, um novo olhar sobre a metrópole.
Posicionou-se contra a crescente expansão, nas décadas anteriores, dos suburbs nos
Estados Unidos. Eles eram reflexo dos projetos de bairros-jardins difundidos por uma
estética de influência pinturesca. (Raymond Unwin)
Essa mesma estética era reforçada pelo discurso de Mumford quando ele defendia uma
menor densidade demográfica para as cidades e o uso de áreas verdes como estratégia de
bem estar para o cidadão. Muito embora Mumford explicitasse que essas áreas não
deveriam ser excessivamente extensas e deveriam efetivar seus usos continuamente.
Além disso criticou severamente o tecnicismo moderno, que para ela padronizava e
esterilizava a vida nas ruas das cidades com suas “reurbanizações” em curso e obras com
características de usos setorizados.
PRUITT IGOE
O elevadores paravam de três em três andares, uma decisão projetual que se transformou
em um problema social, ao se associar a outras características do projeto como corredores
mal iluminados e alguns apartamentos mal ventilados.
O conjunto era formado por 33 blocos de 11 andares e um total de 2870 moradias. Essa
dimensão parecia um trunfo e um sucesso garantido, mas a demora para se ocupar tantos
apartamentos propiciou que gangues e marginais ocupassem apartamentos ainda vazios.