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Universidade de Lisboa
Faculdade de direito
Mestrado em ciências criminais
Direito Processual Penal I

1. Mestrado em ciências jurídico-criminais


2. Roseane Miranda Rezende de Britto
3. Título do Relatório: “A licitude e legitimidade do acesso pelas polícias e/ou MP aos
dados PNR para fins de investigação criminal, atendendo à jurisprudência do tribunal de
justiça da UE.”
4. Tema do relatório: O presente relatório busca abordar a dicotomia entre a observância
de direitos e princípios fundamentais pertinentes à proteção de dados pessoais,
sobretudo, a privacidadee
5. o direito à segurança, no tocante à recolha, conservação e transmissão dos dados PNR
para fins de prevenção, investigação, deteção e repressão criminal, verificando a real
ocorrência ou não, do equilíbrio entre o valor segurança e a efetivaobservância de
direitos e princípios fundamentais. Ponderando-se a respeito da proporcionalidade e
necessidadeno tratamento desses dados pelas companhias aéreas e sua posterior
transmissão a órgãos persecutórios de países membros da UE, como também de países
terceiros. Dados esses que poderão ser utilizados no combate à criminalidade
organizada e terrorista transnacional, implementando-se tal análise a partir da
jurisprudência do TJUE.
6. Problema que o relatório busca compreender/explicar/solucionar: Analisar se os limites
impostos pelo ordenamento europeu é suficiente, ou se há necessidade de novos
parâmetros limitadores para as atividades de recolha, conservação e transmissão dos
dados PNR pelas agências aéreas aos órgãos de investigação ou persecutórios de países
membros da EU e de terceiros países, para que essas atividades sejam consideradas
lícitas e legítimas para fins de prevenção e repressão criminal, no tocante à observância
de direitos e princípios fundamentais que regem a proteção de dados, possivelmente,
atingidos. E em caso de necessidade de novos parâmetros, quais seriam esses limites.
Toda a análise corroboradaa partir do estudoda jurisprudênciamais recente do Tribunal
de Justiça da UE.
7. Razão de ordem (sequência dos principais capítulos):

Introdução
1. Breves considerações sobre o PNR
1.1Conceito
1.2 PNR - meio de prova, meio de obtenção de prova, política criminal ou
inteligence policial?
1.3 Funções
1.4 Importância
1.5 PNR e API– distinção

2. A Carta Fundamental da União Europeia, os tratados e as diretivas


pertinentes à recolha dos dados PNR
3,1 Carta Fundamental da União Européia
3.2 Convenção Europeia dos direitos do homem - CEDH
3,3 Convenção 108
3.4 Tratado de Lisboa
3.5 Tratado sobre o funcionamento da UE
3.6 GDPR - Regulamento 2016/679
3.7 Diretiva 95/46/CE
3.8 Diretiva 2016/680
3.9 Diretiva 2016/681

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3. PNR e direitos fundamentais


4.1 Imperativos constitucionais
4.1.1 Carta Fundamental da UE
4.1.2 Direito Português
4.1.3 Direito Brasileiro
4.2 Provas proibidas
4.3 Direito à não discriminação
4.4 Proporcionalidade e necessidade
4.5 Privacidade
4.6 Presunção de inocência
4.7 Direito à proteção de dados
4.8 Princípio do Tratamento Lícito
4.9 Princípio da Especificação e da Limitação da Finalidade
4.10 Princípio da Pertinência dos Dados
4.11 Princípio da Exatidão dos Dados
4.12 Princípio da Limitação da Conservação dos Dados
4.13 Princípio do Tratamento Leal
4.14 Princípio da Responsabilidade
4.15 O direito à segurança no tocante ao combate à criminalidade organizada e
terrorista é um critério suscetível, por si só, para limitar direitos fundamentais?

4. Jurisprudência do TJUE pertinente à proteção de dados PNR


5.1 Acórdão de 8 de abril/2014 que invalidou a Diretiva 2006/24/CE – Acórdão
Digital rightsIreland
5.2Acórdão de 6 de outubro/2015 que invalidou a Decisão 2000/520/CE – caso
Schrems
5.3 Acórdão Kadi (Processos apensos C-402/05 P e C-415/05), de 3 de setembro de
2008 - terrorismo
5.4 Acórdão Al-Aqsa (Processos apensos C-539/10 P e C-550/10 P), de 15 de
novembro de 2012 – terrorismo.
5.5 Acórdão Tsakouridis (Processo C-145/09), de 23 de novembro de 2010- crimes
graves.
5.6 Acórdão Tele2 Sverige (Processo C-203/15), de 21 de dezembro de 2016.

5. Discussão a respeito da legitimidade/legalidade da recolha, conservação e


transmissão dos dados PNR pelas agências aéreas aos órgãos de investigação
ou persecutórios de países membros da EU e de terceiros países para fins de
prevenção e repressão criminal na União Européia a partir dos conceitos
estudados.

6. Conclusões: É lícito e/ou legítimo o usodos dados PNR para fins de prevenção,
investigação, deteção e repressão criminal pelos órgãos persecutórios
polícia/Ministério Público dos estados membros e estados terceiros da EU?

3.RESUMO DAS PRINCIPAIS IDEIAS:

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O tema a ser abordado será o da proteção de dados passengername record (PNR) e todas
as consequências advindas da sua guarda, como a sua transmissão obrigatória pelas
agências aéreas aos estados-membros da união europeia e a terceiros países e, sobretudo,
a sua recolha pelos órgãos persecutórios (polícias e/ou MP) desses países para fins de
investigação e repressão criminal. A constatação da evolução tecnológica e,
consequentemente, da criminalidade organizada e terrorista. O crescimento dessa
criminalidade e, como, contrapartida, a inovação de mecanismos proativos e de
prevenção para seu combate. Não se furtando dessa análise aponderação acerca de
direitos e princípiosfundamentais, possivelmente, atingidos pelo favorecimento do direito
à segurança em tempos de avanço dasnovas formas de criminalidade.

4. BIBLIOGRAFIA:

1. Sieber, Ulrich.Instruments of International Law: Against Terrorist Use of the


Internet. Sieber, Ulrich. War on Terror? 2010, p171-219,
2. SIEBER, Ulrich. International cooperation against terrorist use of the Internet.
Revue internationale de droit pénal, Toulouse, Nouvelle série a.77(3-
4trimetres2006), p.395-451
3. Nino, M:2010, The protection of personal data in the fight against terrorism: New
perspectives of PNR European instruments in the light of the treaty of Lisbon,
Utrecht Law Review, volume 6, Issue 1 (january), pp. 62-85.
4. Sousa, Constança Urbano de, Segurança Versus Privacidade: Breves notas a
propósito do acordo UE-EUA sobre a transmissão de dados PNR (PassengerName
Record), Coimbra: Almedina, 2013;
5. Brouwer, Evelien, “The EU Passenger Name Record System and Human Rights,
Centre for European Policy Studies, 2008.
6. Transferring Passenger data or passenger freedom?”, Centre for European Policy
Studies, 2009.
7. Guild, Elspeth, “Inquiry into the EU-US Passenger Name Record Agreement”,
Centre for European Policy Studies, 2007.
8. Nouskalis, G., “Biometrics, e-Identity, and the Balance between Security and
Privacy: Case Study of the Passenger Name Record (PNR) System”, in The
Scientific World Journal, 2011.
9. Rodriguez-Vergara Diaz, Á: 2006, Derechos Fundamentales, lucha antiterrorista y
espacio europeo de libertad, seguridad y justicia (de nuevo em torno de las listas
antiterroristas y la intimidad de los usurarios de líneas aéreas), Revista de Derecho
de la Unión Europea, n.10 1er semestre 2006. PP. 223-229.
10. VAZ, Ana Segurança da informação, proteção da privacidade e dos dados pessoais
/ Ana Vaz - Nação e defesa, Lisboa, n.117(Verão2007), p.35-63.
11. CURADO, Henrique Os sistemas de inteligência num contexto de
HomelandDefence e a tutela da privacidade / Henrique Curado Segurança e
defesa, Loures, n.17(Abr.-Jun. 2011), p.32-37.
12. Benevides, Electra Maria de Almeida. Direito à privacidade e processo penal com
destaque para os métodos e meios de prova e sua obtenção. Tese, 2002
13. Correia, Victor. Sobre a privacidade. Tese, 2016.
14. Sylvestre, FabioZech. O direito à privacidade em face do interesse público: uma
análise sob a perspectiva da teoria geral dos direitos fundamentais. Tese, 2011.
15. Guerra, Sidney. O direito à privacidade na internet: Uma discussão da esfera
privada no mundo globalizado. Tese, 2004.

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16. Guimarães, Claúdio Alberto Gabriel e Silva, QueziaJemima Custódio Neto da. O
princípio da presunção de inocência como pressuposto básico de vigência do
Estado democrático de direito. In: O direito no século XXI: estudos em
homenagem ao ministro Edson Vidigal. Analítico, 2008.
17. Batisti, Leonir. Presunção de inocência: apreciação dogmática e nos instrumentos
internacionais e constituições do Brasil e Portugal.Tese, 2007.
18. Vilela, Alexandra. Considerações acerca da presunção de inocência em direito
processual penal. Tese, 2000.
19. Duarte, Jorge Silva Sampaio. Proportionality in law: an analytical perspective .
Ed. lit. , 2018
20. Martins, Tiago Rolo. A configuração do princípio da proporcionalidade e a sua
aplicação na ponderação de normas de direitos fundamentais / a fórmula da
proporcionalidade. In: Revista Jurídica da Associação Académica da Faculdade de
Direito de Lisboa, nº 30, 2016.
21. Ramião, Rúben. O princípio da proporcionalidade como instrumento de
protecçãojusfundamental. In: O direito, A. 147, nº2, 2009.
22. Alexy, Robert. Direitos fundamentais e princípio da proporcionalidade. In: O
direito, A. 146, nº 4, 2014.
23. Silva, Andréa Barroso. A norma da proporcionalidade: algumas controvérsias
doutrinárias, 2011.
24. Papakonstantinou, Vagelis; Hert, Paul de, “The PNR
Agreementandtransatlanticanti-terrorismco-operation: no firmHumanRights
Framework oneithersideoftheAtlantic”, CommonMarketLawReview, 46, Issue 3,
pp. 885-919, 2009.
25. FREITAS, Florentina Maria de. Implicações constitucionais da criação de uma
base de dados genéticos para fins de investigação criminal: segurança versus
privacidade / Florentina Maria de Freitas Lusíada. Direito, Lisboa, s.2 n.7 (2010),
p.247-290.
26. Oliveira Pais, Sofia, Direito da União Europeia, Legislação e Jurisprudência
Fundamentais, 2ª Edição, Lisboa: QuidJuris, 2013.
27. ALVES, Hugo Ramos. Em tema de direitos dos passageiros no contrato de
transporte aéreo / Hugo Ramos AlvesIn: Estudos de direito aéreo / coordenador
Dário Moura Vicente. Coimbra. Coimbra Editora, 2012. p. 297-318.
28. Estudos de direito aéreo / coordenador Dário Moura Vicente. Coimbra. Coimbra
Editora, 2012.
29. Ramalho, David da Silva, Digital rights Ireland

 Legislação:
1. Carta Fundamental da UE- arts.7º e 8º
2. Tratado de Lisboa -
3. Tratado de funcionamento da UE – art.16º, art.82 e art.87
4. GDPR - Regulamento 2016/679
5. Diretiva 2016/680
6. Diretiva 2016/681
7. Resolução 255 da ANAC

 Jurisprudência: TJUE
1. Acórdão de 8 de abril/2014 que invalidou a Diretiva 2006/24/CE- Acórdão Digital
RightsIreland (processos apensos: C293/12 e C594/12)
2. Acórdão de 6 de outubro/2015 que invalidou a Decisão 2000/500/CE – Caso
Schrems
3. Acórdão Kadi (Processos apensos C-402/05 P e C-415/05), de 3 de setembro de
2008 - terrorismo
4. Acórdão Al-Aqsa (Processos apensos C-539/10 P e C-550/10 P), de 15 de
novembro de 2012 – terrorismo.

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5. Acórdão Tsakouridis (Processo C-145/09), de 23 de novembro de 2010-crimes


graves.
6. Acórdão Tele2 Sverige (Processo C-203/15), de 21 de dezembro de 2016.

5. CALENDARIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO:

Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai


2018 2018 2019 2019 2019 2019 2019
Handout
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Bibliografia
X X

Redação
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