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CENTRO DE TECNOLOGIA
João Pessoa
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 01
2. DESENVOLVIMENTO 03
3. CONCLUSÃO 10
4. BIBLIOGRAFIA 15
1.INTRODUÇÃO
Desde o fim da II Guerra Mundial, confronto que foi vencido com grande
apoio do desenvolvimento tecnológico e da inovação, os governos identificaram
a importância da gestão da tecnologia para impulsionar seu desenvolvimento
científico e industrial. Estes elementos contribuem para o acréscimo de novos
conhecimentos que, consequentemente, podem melhorar a economia dos
países.
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A academia começa a despertar para a importância da pesquisa
tecnológica com aplicação no mercado. Isso acontece mesmo num ambiente
onde a falta de articulação entre as políticas industriais e governamentais nas
áreas de ciência, tecnologia e inovação. Com isto, existem disparidades tais
como: governos investem mais em pesquisas de ciências puras e o setor
privado investe pouco em pesquisas tecnológicas.
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entre o que foi observado no primeiro texto escrito ainda na década de 1980 e
os outros dois escritos nos anos 1990 e 2000, respectivamente.
2.DESENVOLVIMENTO
Nesta parte do trabalho será feita um resumo com as ideias centrais dos
textos propostos para análise e posteriormente uma análise comparativa dentre
os autores.
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Como estímulo a relação entre universidades e empresas é proposto o
uso dos trabalhos acadêmicos de graduação e pós-graduação com foco no
desenvolvimento de pesquisas tecnológicas.
O autor descreve como um dos aspectos da iniciativa privada no Brasil é
a predominância de empresas de pequeno e médio porte. Estas possuem perfil
imitador e não são estimuladas a buscar a inovação através da pesquisa
tecnológica. Isto se deve a escassez de recursos que estas organizações
possuem para investir em algo cujo retorno não se concretizará em pouco
tempo, pois as necessidades variam em função do tamanho da tecnologia
usada e do seu volume. A parceria com a universidade poderia facilitar o
desenvolvimento da pesquisa, pois já possui estrutura e mão-de-obra
qualificada para realizar as atividades. Isto permitiria a descoberta de novos
mercados através da inovação tecnológica que, normalmente, implicam em
investimentos altos.
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Como propostas para facilitar o contato entre universidades e empresas
o autor faz ressalvas quanto a adoção de modelos estrangeiros que tendem ao
fracasso pela sua inadequação a nossa realidade. Uma primeira proposta a
universidade e a empresa mantém contato direto num conjunto interno. Seria o
conjunto externo os governos, sociedade e demais elementos. Este tipo de
formato é o menos provável em vista das dificuldades já apresentadas neste
texto. Outra proposta (sendo esta a mais usada no país) é a intermediação por
um órgão (normalmente ligado a universidade) que busca contato com a
iniciativa privada. O terceiro modelo seria um órgão responsável pela pesquisa
e desenvolvimento independente e este buscasse em ambos os lados para o
seu desenvolvimento.
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disponíveis ao mercado tem sido a mais significativa mudança na relação
universidade-empresa.
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Gestão de tecnologia em universidades: uma análise do
patenteamento e dos fatores de dificuldade e de apoio à transferência de
tecnologia no Estado de São Paulo
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materiais ou de infraestrutura a serem ajustados em instrumentos
específicos e destinados a apoiar atividades de pesquisa, desenvolvimento
e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e
tecnológica nacional. (BRASIL, 2016).
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Emprego da tecnologia na indústria: a transferência de conhecimento e
tecnologia é o que faz as indústrias ir a busca de instituições de ensino para
captação de pessoas com a capacidade de contribuir em melhorias, o que é a
capitação de ideias, soluções e obras de característica intrínseca do ser
humano de um valor impagável a modo de retorno de capital para o
fortalecimento de uma empresa no mercado competitivo e tecnológico.
A tecnologia ao ser empregado na indústria tem como foco a
capitalização de recursos por meio de inovações a modo de inserção no
mercado e consolidação dos produtos para cooperação do desenvolvimento
econômico, tendo isso em vista as empresas buscam a parceria com as
instituições devido à capacitação dos estudantes nessa área tecnológica a
modo de empregar conceitos de inovação gerando assim impacto no
desenvolvimento econômico.
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atribuem desse marco e se intitulam a elas o rotulo inserção do produto no
mercado.
3.CONCLUSÃO
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com a gestão tecnológica na academia está relacionada a etapa posterior da
atividade de pesquisa. Ou seja, esta já está concluída e agora faltaria tratar dos
aspectos de transferência desta e sua viabilidade comercial. Isto pode ser
relacionado a observação de Azevedo (1983) quanto a pouca afinidade da
academia com atividades de negócio. Para este caso, o autor sugere a uma
visão de universidade empreendedora que se relaciona com o artigo de
Rodrigues e Tontini (2009). Estes autores propõem uma mudança na estrutura
organizacional da universidade ao incluir um quarto pilar na atual estrutura
tripartite (ensino, pesquisa e extensão): a produção e transferência de
tecnologia. Este ponto é considerado fundamental na consolidação de uma
universidade: que esta seja empreendedora e profissionalize suas relações de
negócios com as empresas.
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Existem pontos de divergência que são obstáculos a boa relação entre
universidade e a empresa. Segundo Azevedo, a falta de confiança recíproca
(seja no não cumprimento de prazos passando pela barreira do diploma), a
falta de reconhecimento das habilidades e aprendizados que o técnico da
iniciativa privada por parte dos acadêmicos são considerados barreiras a
colaboração entre as partes. Garnica e Torkomian (2006), através da pesquisa
de contratos de transferência de tecnologia entre universidades públicas do
estado de São Paulo e a iniciativa privada classificou estes elementos em
fatores de dificuldade. Alguns fatores foram particulares. Porém, outros foram
comuns a todas as instituições e refletem parte daquilo visto por outros autores.
Estes fatores foram assim listados: morosidade da área jurídico-administrativa
da universidade, problemas quanto ao valor dos royalties pagos a instituição,
demora o cumprimento dos prazos, etc.. Na perspectiva de uma universidade
empreendedora conforme o texto de Rodrigues e Tontini (1997), não foi listado
propriamente pontos de divergência. Porém, aponto alguns pontos de conflito
dentro da universidade que podem impactar nas relações destas com a
iniciativa privada. A saber: pressões internas resultantes de dicotomias (novas
disciplinas versus disciplinas tradicionais), ciências naturais versus
humanísticas, educação generalista versus especialista. Estes pontos reforçam
o conceito de que a academia possui dificuldade de implantar disciplinas que
tratem das relações de negócios com empresas.
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criação de agência de fomento a tecnologia e incubadora onde toda a
tecnologia e conhecimento são acolhidos na universidade para seu
crescimento.
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consultorias, voltados a pesquisa ou avaliadores de contratos. Num nível mais
avançado, existiriam escritórios de transferência de tecnologia que facilitariam
no trato de assuntos como patentes, propriedade intelectual e licenças. Por fim,
as incubadoras seriam o que de mais evoluído poderia acontecer nas relações
universidade empresa.
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4.REFERÊNCIAS
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