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ECONOMIA POLÍTICA

1. Economia e Direito
A) Relação de economia com o conhecimento jurídico
Tanto o Direito, quanto a Economia, se originam do mesmo conjunto de questões, pois são
frutos da tentativa humana de entender como os indivíduos se organizam socialmente e
produtivamente, como se entendem e como formulam o entendimento sobre o outro.

O objeto de estudo do Direito, como área do conhecimento, é a “relação humana”, ou seja,


o conjunto de relações que ocorrem entre os seres humanos que se comunicam (as relações
sociais), pois indivíduos isolados, que não possuem outros seres humanos para se relacionar,
não travam este conjunto de relações. As “Leis” disciplinam ou buscam disciplinar a relação
humana, ou seja, as formas como os indivíduos travam (ou devem travar) suas relações
sociais.

A análise jurídica dessas relações cria uma norma de “dever-ser, que estabelece a forma e o
conteúdo através dos quais aquelas relações são válidas e aceitas, além de estudar o
conjunto das normas já criadas. Assim, essas normas de “dever-ser” estabelecem de que
forma as relações devem ser travadas entre os indivíduos e de que forma passam a ser
aceitas por estes.

De acordo com cada época e/ou lugar, a “relação jurídica” apresenta conteúdos diferentes,
podendo ser interpretada tanto como a representação dos interesses coletivos quanto
como reflexo dos interesses da “classe dominante”. No entanto, independentemente dessa
interpretação, esse tipo de relação vem acompanhada e, algumas vezes, busca condicionar
a forma como os indivíduos se relacionam.

Portanto, a “Norma Jurídica” representa o conjunto de todos os contextos de relações


jurídicas expressas na manifestação da vontade social, sendo o Direito o reflexo do
entendimento dos indivíduos em cada época e em cada local, como o resultado daquilo que
é considerado melhor, mais adequado e mais justo.

É nesse contexto de transformações das relações sociais que o direito e a economia se


apresentam de maneira inter-relacionada, pois é no bojo das transformações ocorridas nas
relações entre senhores e servos no final da Idade Média, que a valorização de cada pessoa
como dotada de uma individualidade própria passa a definir o direito de “SER”, valorizando
cada um como um indivíduo provido de direitos, que são extensivos a todos de forma igual,
formulando a ideia de “individualidade”, fundamento básico para a criação de uma nova
categoria social, a dos “cidadãos”, distinta da dicotomia até então vigente – nobreza ou
servos.

Esses direitos individuais consagrados nos primeiros códigos civis, se centralizavam em


torno das garantias do direito de propriedade, o direito de “TER”, na medida em que tinham
como fundamento básico a garantia das transformações sociais em curso, marcadas pela
decadência econômica e política da nobreza e pela ascensão dos homens livres por suas
atividades comerciais–mercantis.
Nesses termos, o “direito de ser” vinculava-se ao “direito de ter”, na medida em que
somente aqueles dotados de individualidade e, portanto, de direitos, poderiam ser
identificados como capazes de “possuir”, isto é, de ter propriedades e estas serem
respeitadas.

As ideias contidas na construção desse “indivíduo atomizado”, criatura única, possuidora de


direitos, podem ser claramente identificadas nos primeiros textos da economia moderna
(pós-Idade Média), conhecidos como “Liberalismo Econômico”, que pregavam a autonomia
do indivíduo em suas atividades empresariais e a liberdade de realizarem suas transações
como bem entendessem, sem qualquer intervenção.

Contudo, o processo de transformações sociais em curso ocorreu de forma que os direitos


individuais e, portanto, o “indivíduo atomizado”, cedesse lugar à ideia do indivíduo como
componente de um coletivo – uma “comunidade” – em que os interesses do todo (coletivo)
passaram a se sobrepor aos interesses individuais, fazendo com que indivíduos dotados de
direitos fossem também dotados de obrigações.

Passando a “regra jurídica” a ser um instrumento do desenvolvimento econômico e não


mais a busca da consagração da perfeição das relações humanas – em regras de como
“deve/ser” as relações entre os indivíduos – se transformando em um instrumento para
alcançar o “bem-estar” econômico coletivo, expresso no desenvolvimento econômico, na
ampliação da riqueza e na prosperidade comum.

Assim, o Direito e a Economia apresentam pontos comuns, pois ambos procuram solucionar
problemas de coordenação, estabilidade e eficiência na sociedade (2008, p. 49).

Preceitos jurídicos relativos aos custos do processo litigioso, normas legais e constitucionais
acerca da responsabilidade civil, direitos de propriedade e direitos contratuais, influenciam
o crescimento econômico e constituem apenas alguns exemplos da relação entre o Direito
e a Economia.

A globalização, também caracterizada pelo processo de integração econômica internacional


que envolve contratos e regulamentações, ressalta a necessidade de integração entre as
disciplinas.

Em razão da concorrência no mercado internacional desencadeada pela globalização, o


Direito, ao regulamentar a produção de bens e a prestação de serviços, e a Economia, ao
buscar formas ou modelos econômicos adequados a um melhor desempenho diante da
competição, encontram-se em progressivo intercâmbio.

B) A importância do estudo da Economia para o estudo do Direito


A importância do estudo da Economia para o Curso de Direito é fornecer uma visão das
principais questões econômicas de tal forma que se possa ter melhor compreensão da
realidade econômica e suas relações com as Normas Jurídicas. O direito em geral
desempenha uma função importante na organização da atividade econômica.

Toda decisão de intervenção, seja ela política, econômica e/ou jurídica por parte de
qualquer agente da sociedade deve sempre objetivar o bem-estar social.

Quando se observa a existência de fatos ou fenômenos econômicos como a troca, o


trabalho, e a moeda, e quando esses fatos ou fenômenos estão ligados entre si por relações
constantes e conhecidas, surgem as leis econômicas.
Desse modo, o fenômeno jurídico engloba todos os eventos, provenientes da atividade
humana ou decorrentes de fatos naturais capazes de ter influência na órbita do Direito por
transferir, conservar, modificar ou extinguir as relações jurídicas.

2. Conceitos Básicos de Economia


A) Definição
Economia é uma ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo de bens e
serviços, e como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos
na produção, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim
de satisfazer as necessidades humanas. Também pode ser definida como a administração
da escassez dos recursos de produção.

B) Escolha, Necessidades, Recursos, Escassez, Produção e Distribuição


Em qualquer sociedade, os recursos de produção são escassos; contudo, as necessidades
humanas são ilimitadas e sempre se renovam. O ser humano não se satisfaz com o que tem,
sempre desejando mais coisas. Isso obriga a sociedade a escolher entre alternativas de
produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva aos vários grupos da
sociedade. A escassez de recursos humanos e materiais, evidenciados pela existência de
preços, impõe a necessidade de distribuir recursos entre alternativas de uso presente e
futuro. Logo, a escolha é a essência da tomada de decisão econômica. É necessário avaliar
o valor relativo dos diferentes tipos e quantidades de bens de consumo e serviços (Ex.: pão,
automóveis, geladeiras, apartamentos, escolas etc.) em relação uns aos outros e em relação
à oferta futura que provavelmente se tornará disponível se esses recursos presentes forem
desviados para a produção de bens de capital (ex.: portos, estradas, pontes, fábricas).
Resumindo, é necessário avaliar o valor relativo dos diferentes tipos e quantidades de bens
de consumo e serviços em relação uns aos outros e em relação à oferta futura, que
provavelmente se tornará disponível se esses recursos presentes forem desviados para a
produção de bens de capital. Observe no esquema abaixo:
Esses conceitos se relacionam ao Direito pois a Economia é uma ciência social, assim como
o Direito, que depende das relações humanas seja na esfera familiar ou mesmo na
organização do Estado e que, através de suas normas, regem as relações econômicas.

Quando se define Economia como uma ciência social que estuda como o indivíduo e a
sociedade decidem empregar recursos produtivos, o Direito também é uma ciência social
que, através de suas normas, regula as relações econômicas.

Os diversos ramos da ciência jurídica se relacionam com a economia: Direito Constitucional,


Direito Empresarial, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito do Trabalho e o Direito
Internacional, entre outros.

Pode-se citar como exemplo a importância do Direito Financeiro que trata da captação e da
gestão dos recursos econômicos para que os órgãos públicos possam cumprir com suas
obrigações. Da mesma forma que qualquer cidadão, o Estado carece de recursos para
satisfazer às suas necessidades de realizar obras e prestar serviços à sociedade. Por isso, a
importância do Direito Financeiro, cuja autonomia é implicitamente reconhecido na
Constituição Federal do Brasil de 1988, tendo em vista o disposto nos arts. 145 a 169.

3. Sistemas Econômicos
A) Definição
Um sistema econômico pode ser definido como sendo a forma política, social e econômica
pela qual está organizada uma sociedade, para desenvolver as atividades econômicas de
produção, circulação e consumo de bens e serviços.

B) Classificações
Sistema Capitalista ou Economia de Mercado: É aquele regido pelas forças de mercado,
predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção. Com
relação à livre iniciativa e a propriedade privada, esses conceitos podem ser visualizados no
caput do artigo 170 da Constituição Federal do Brasil, de 1988.

“Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre


iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios:

I - soberania nacional;

II - propriedade privada;

III - função social da propriedade;

IV - livre concorrência;

V - defesa do consumidor;

VI - defesa do meio ambiente;

VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o


impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e
prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

VII - redução das desigualdades regionais e sociais;


VIII - busca do pleno emprego;

IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno


porte.

IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis


brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 6, de 1995)

Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade


econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos
previstos em lei.”

Sistema Socialista ou Economia Centralizada: É aquele em que as questões econômicas


fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a
propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meios de
produção. Os bens de produção são de controle direto do Estado.

C) Elementos básicos
Os elementos básicos de um sistema econômico são: fatores de produção (recursos
humanos, o capital, os recursos naturais e a tecnologia/conhecimento) e unidades de
produção (instituições políticas, jurídicas, econômicas, como empresas, e sociais).

D) Fatores de Produção
Todo indivíduo precisa atender às suas necessidades, por mais elementares que sejam. Se
você observar bem, poderá verificar que tudo que existe no planeta é finito.

Certos bens que são encontrados na natureza com aparente abundância de reservas (tais
como água potável, matas, florestas etc.) já se tornam escassos, representando um sério
problema para as sociedades futuras.

Nesse sentido, preliminarmente, o estudo da economia nada mais é do que o estudo de


como atender às necessidades humanas observando-se o fenômeno da escassez dos
recursos ou fatores de produção.

Entende-se que necessidades humanas é tudo o que o ser humano precisa (alimentos,
vestuário, moradia, saúde, educação, lazer etc.) e deseja possuir (brinquedo,
reconhecimento profissional, status etc.) nas várias etapas de sua vida.

É importante notar que essas necessidades humanas possuem duas características, a


saber:

1 - São ilimitadas, no sentido de que é próprio de qualquer indivíduo querer possuir


sempre mais coisas do que já tem;

2 - São diversificadas, no sentido de que cada indivíduo possui sua escala de prioridades e
desejos.

Voltando-se ao conceito de recursos ou fatores de produção, entende-se que, este se


refere a tudo que, de certa forma, possa ser utilizado para a produção de um bem ou de
um serviço.
Esses fatores de produção subdividem-se em: naturais, trabalho (ou mão-de-obra), capital
(riquezas acumuladas, utilizadas no processo produtivo como capital fixo e monetário) e
tecnologia/conhecimento (habilidade usada no processo produtivo na busca de melhorias e
expansão).

Os fatores de produção também possuem duas características bem definidas, são elas: 1)
são escassos e, portanto, têm preço; 2) são versáteis no sentido de que um mesmo fator de
produção pode ser empregado em diversos processos produtivos.

E) Problemas Econômicos Fundamentais


O quê e quanto produzir? A sociedade deverá escolher, dentro das possibilidades de
produção, quais os produtos e quantidades deverão ser produzidos. O resultado do processo
produtivo serão os bens (coisas físicas, tangíveis, como, por exemplo, a geladeira, o fogão,
o sapato etc.) e os serviços (coisas intangíveis, como, por exemplo, os serviços de educação,
segurança, hospitalares etc.). Esses bens e serviços, por sua vez, poderão ser de consumo
(duráveis e não duráveis) e de capital. Os bens de consumo durável são aqueles que não
acabam no ato de consumo (geladeira, móveis etc.) enquanto que os bens de consumo não
duráveis são os que terminam no ato de consumo (alimentos, bebidas etc.).

Como e onde produzir? A sociedade deverá escolher quais recursos produtivos serão
utilizados, considerando o nível tecnológico disponível. Como e onde se dará o processo
produtivo implica em tentar adotar as melhores técnicas de produção disponíveis que
deverão ser utilizadas em três possíveis cenários (setores da economia), a saber: Setor
primário: onde ocorrerão as atividades de lavouras, extração animal e extração vegetal.
Setor secundário: onde ocorrerão as atividades de extração mineral, da indústria de
transformação, da indústria da construção e de semi-industriais (energia elétrica, gás
encanado, tratamento e distribuição de água, etc.). Setor terciário: onde ocorrerão as
atividades do comércio, mercado financeiro, transporte, comunicação, lazer, saúde,
educação etc. e do governo. É importante observar que os bens tangíveis são produzidos
nos setores primário e secundário e os bens intangíveis (serviços) no setor terciário.

Para quem produzir? A sociedade deverá escolher como os indivíduos deverão participar do
resultado da produção. Considera-se que a distribuição de tudo que foi produzido se dará
levando-se em conta dois aspectos: a quantidade e qualidade dos fatores que o indivíduo
empregou no processo produtivo; o preço que conseguiu receber pelo uso desses fatores.

4. O Consumidos (demanda) e o Produtor (oferta)


A) Introdução
Conhecer como os consumidores e os produtores interagem no mercado é importante para
estabelecer a regulação do mercado. Em uma situação em que os produtores ofertam uma
quantidade maior que a demanda verificada, medidas que estimulem o aumento da
demanda se tornam necessárias. Aspectos legais podem estar envolvidos, como a redução
de tributos, por exemplo, evitando-se uma queda da produção ou do nível de emprego.
B) Microeconomia e Macroeconomia

C) Demanda x Oferta: Lei Geral da Demanda e Tendência de Equilíbrio


Existem variáveis que influenciam a escolha do consumidor, e, consequentemente, sua
demanda por um bem ou serviço. O preço do bem ou serviço, os preços dos bens
substitutos (quando há uma relação direta entre o preço de um bem e a quantidade de
outro, tudo o mais constante) ou complementares (quando há uma relação inversa
entre o preço de um bem e a demanda de outro), a renda do consumidor (com um bem
normal, se a renda dos consumidores aumenta, a demanda do produto também
aumenta) e seus hábitos, gostos e preferências (gastos com publicidade objetivam
aumentar a procura de bens e serviços, influenciando as preferências dos
consumidores).

A chamada Lei Geral da Demanda evidencia uma relação inversamente proporcional


entre a quantidade procurada e o preço do bem, como mostra a figura:
Já a oferta de mercado são as várias quantidades que os produtores desejam oferecer
ao mercado em determinado período de tempo. Em relação à lei da oferta, a quantidade
ofertada de um produto (ou serviço) é diretamente relacionada com seu preço. Se o
preço de um bem aumenta, haverá uma expansão na quantidade ofertada. A oferta
depende de vários fatores, entre eles: preço do bem em questão; demais preços; preço
dos fatores de produção (matérias-primas, salários, preço da terra); preferências dos
empresários; alterações tecnológicas; aumento do número das empresas no mercado.

Vale ressaltar que a relação entre a oferta e os custos dos fatores de produção é
inversamente proporcional. Exemplo: um aumento nos salários, tudo o mais constante,
provoca uma retração da oferta de um produto. Entretanto, uma melhoria tecnológica
é diretamente proporcional, ou seja, tudo o mais constante, deve provocar uma
expansão da oferta. O OBJETIVO DA FIRMA é definido como, partindo-se de uma análise
tradicional, o empresário sempre busca maximizar o lucro total, otimizando a utilização
de todos os recursos que dispõe.

Também sabe-se que o equilíbrio no mercado é definido como o preço que iguala as
quantidades demandadas pelos compradores com as quantidades ofertadas pelos
vendedores. Dessa forma, o mercado regula os interesses de produtores e
consumidores da seguinte maneira: os produtores querem ganhar o máximo possível,
enquanto os compradores querem pagar o mínimo possível. O resultado desse processo
são os preços de equilíbrio, ou seja, é o patamar em que os consumidores e os
produtores realizam seus interesses.

Assim sendo, quando há competição tanto dos compradores (demandantes) quanto dos
vendedores (ofertantes), há uma tendência natural no mercado para se chegar a uma
situação de equilíbrio (Tendência de Equilíbrio). Os compradores e vendedores
conduzem automaticamente o mercado para um equilíbrio. Uma vez atingido esse
equilíbrio, os compradores e vendedores estão satisfeitos e, portanto, não há pressão
sobre o preço.

5. Interferência do Estado nos Mercados


A) Definição
Na análise das imperfeições de mercado, verificam-se situações nas quais os preços não
são determinados isoladamente em cada mercado. No âmbito microeconômico, o
governo intervém na formação de preços de mercado quando: fixa imposto e subsídio;
estabelece os critérios de reajuste do salário mínimo; fixa preços mínimos para produtos
agrícolas; decreta tabelamentos ou, ainda, congelamento de preços e salários.

B) Formas de Intervenções
O Estado intervir na atividade econômica de quatro formas:
Absorção: Nesse caso, o governo atua de forma monopolista na atividade econômica. O
caput e inciso V do art. 177 da Constituição Federal Brasileira de 1988, estabelece que
“Constituem monopólio da União, a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o
reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e
seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e
utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão […]”.

Participação: O governo atua em conjunto com a inciativa privada na realização de


determinada atividade econômica. O art. 199 e & 1o. da Constituição Federal brasileira
de 1988 estabelece que “a assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As
instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de
saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio,
tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos”. O sistema de
atuação concomitante entre setor público e setor privado também ocorre com a
Educação. Conforme o art. 209 e incisos I e II da Constituição Federal brasileira de 1988,
“o ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento
das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo
poder público”.

Direção: Nessa situação, o Estado atua na economia por meio de edição de leis,
utilizando seu poder de pressão. O art. 174 da Constituição Federal brasileira de 1988
estabelece que “como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado
exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo
este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”.

Indução: O governo, nesse caso, atua na atividade econômica concedendo benefícios


fiscais, oferecendo crédito por meio do sistema financeiro ou mesmo estimulando o
desenvolvimento através de instituições oficiais de fomento.

Ainda, o Estado pode atuar de forma direta ou indireta no domínio econômico.

A intervenção de forma direta ocorre por meio das empresas públicas e como sociedade
de economia mista e de suas subsidiárias. A intervenção direta é permitida, quando
necessária, aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. Na
atuação direta, o Estado atua como empresário comprometido com a geração de
atividade econômica, sendo guiado por um regime concorrencial ou por um regime
monopolístico. Por meio da intervenção direta, o Estado passa a concorrer com as
empresas privadas, seja como empresa pública ou como sociedade de economia mista,
atuando na economia como empresário, não podendo gozar de privilégios fiscais não
extensivos às do setor privado.

A intervenção indireta ocorre com o Estado assumindo o papel de agente normativo e


regulador da atividade econômica. O art. 174 da Constituição Federal de 1988
estabelece que o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo
e planejamento. A atuação indireta permite ao Estado executar a política econômica,
procurando assegurar o desenvolvimento sustentado da economia, com pleno emprego
dos fatores de produção, estabilidade de preços, e distribuição de renda. O Estado, na
atuação indireta, adota políticas econômicas para conduzir, estimular e apoiar a
atividade econômica empreendida pelos particulares. Dessa forma, os objetivos
principais dessas políticas econômicas são: assegurar o crescimento sustentável da
economia; assegurar o elevado nível de emprego, relativa estabilidade de preços;
garantir o equilíbrio das contas externas. Para atingir esses objetivos, o Estado adota
uma série de medidas econômicas que são instrumentos para atingir esses objetivos
fundamentais, já que a adoção de uma política econômica pode levar a um conflito com
o objetivo de outra. Por exemplo, uma adoção de uma política energética pode levar
conflitos com os objetivos da política ambiental.
1. Em uma análise tradicional do Objetivo da Firma, o empresário busca:

Reduzir a possibilidade de crescimento da concorrência.

Ampliar sempre o tamanho de sua firma.

Maximizar o lucro total.

Explorar novos mercados.

Atingir a maior eficiência possível.

2. Na hipótese em que a quantidade ofertada se encontrar abaixo daquela de equilíbrio,


encontramos em uma situação de:

Escassez

Excedente

Excesso

Deficiência

Competitividade

3. Em uma situação em que a quantidade ofertada estiver acima do ponto de equilíbrio, irá
conduzir:

A um aumento dos preços ou redução na quantidade ofertada.

A uma redução dos preços ou aumento na quantidade ofertada.

A um aumento de preços ou na quantidade ofertada.

A uma redução dos preços ou na quantidade ofertada.

A uma situação inflacionária.


4. NÃO é considerada imperfeição de mercado em que o governo intervém na formação de
preços de mercado:

A livre flutuação da taxa de câmbio sujeito as condições de mercado.

A fixação de preços mínimos para produtos agrícolas.

A decretação de congelamento de preços e salários.

A fixação de imposto e subsídio.

O estabelecimento de critérios de reajuste do salário mínimo.

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