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Conservação e Fontes
Alternativas de Energia
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
CAPÍTULO 1
PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS (PIR): CONCEITO E SUA IMPORTÂNCIA.................... 9
CAPÍTULO 2
GERENCIAMENTO PELO LADO DA DEMANDA (GLD)................................................................. 17
CAPÍTULO 3
ANÁLISE DE DEMANDA, MODELAGEM E BALANÇO DE OFERTA E DEMANDA............................ 25
CAPÍTULO 4
ANÁLISE DE IMPACTOS............................................................................................................ 32
CAPÍTULO 5
TÉCNICAS DE ANÁLISE ............................................................................................................ 38
UNIDADE II
MARKETING DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA..................................................................... 46
CAPÍTULO 1
MARKETING E COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR.............................................................. 46
CAPÍTULO 2
APRESENTAÇÃO DE SOLUÇÕES DE COMBATE AO DESPERDÍCIO E DE AUMENTO DE EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA EM CONDOMÍNIOS E EMPRESAS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS.............................. 50
CAPÍTULO 3
APRESENTAÇÃO DE PROJETOS GLD......................................................................................... 56
CAPÍTULO 4
EXPOSIÇÃO DE CASOS BEM SUCEDIDOS DE PROJETOS DE CONSERVAÇÃO............................ 60
CAPÍTULO 5
TÉCNICAS DE RACIONALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA............................................ 64
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 71
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
6
Introdução
x
Objetivos
»»
7
8
RECURSOS
ENERGÉTICOS – UNIDADE I
PLANEJAMENTO E
GERENCIAMENTO
CAPÍTULO 1
Planejamento Integrado de Recursos
(PIR): conceito e sua importância
Contudo, o dramático aumento do preço do barril do petróleo, a partir dos anos 1970 do
século XX, agregado ao aumento das taxas internacionais de juros, foi a principal causa
da queda da economia dos países emergentes, bem como do término da distribuição
de energia barata, o que levantou o questionamento do modelo de desenvolvimento
adotado até então. A energia tornou-se uma fonte limitante para o progresso econômico
de vários países emergentes. Ainda hoje, ela representa um fator de preocupação
na área econômica e, mais adiante, na área ambiental. Os problemas nas balanças
de pagamento dos países importadores de petróleo têm sido menos graves naquele
período, não por causa dos baixos preços dos barris de petróleo vigentes no mercado,
mas pelo aumento contínuo de dependência de capital internacional para o aumento
da produção de energia e sua distribuição nos países em desenvolvimento. A crescente
percepção ambiental vem oferecendo importantes resistências ao desenvolvimento e ao
emprego de algumas fontes energéticas (exemplo: energia nuclear), assim como com a
liberação de empréstimos de órgãos multilaterais ou governamentais.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Enquanto a população dos países desenvolvidos foi menos afetada pelo choque do preço
do barril de petróleo, o que permitiu superar seus problemas com maior agilidade, nos
países emergentes o efeito foi contrário, uma vez que tiveram que promover cortes
necessários de combustível para realização de atividades essenciais como, por exemplo,
cocção e calefação. Apesar de o atual estágio do mercado mundial de petróleo ser estável,
essa pode ser uma situação temporária. A perspectiva de elevação maior do preço do
barril de petróleo torna a situação energética de muitos países vulnerável.
Questão ambiental
O rápido crescimento econômico, a produção mal planejada e o consumo energético
levam a impactos ambientais que podem comprometer o desenvolvimento de um país.
O emprego de qualquer fonte geradora de energia elétrica provoca os mais severos
impactos ambientais, tais como poluição atmosférica, emissão descontrolada de
monóxido de carbono, sedimentação de bacias fluviais, desmatamento florestal, erosão
do solo.
emissões futuras de carbono na atmosfera por conta dos impactos causados pelas
instalações geradoras de energia elétrica. Para que essa meta fosse alcançada, as emissões
globais de carbono deveriam ser reduzidas em 60 % ou mais, o que significaria uma
redução drástica por parte dos países desenvolvidos e, eventualmente, uma limitação
de emissão de gases estufa nos países emergentes.
Entretanto, a busca de melhorar a eficiência energética tem seus efeitos colaterais, que
vão desde a poluição local e emissão de gases poluentes à atmosfera até os riscos na
segurança nuclear e de suficiência energética. No momento, as medidas não se refletem
nos custos de oferta de energia e nos esforços de planejamento. A fim de reduzir
esses problemas com a otimização das técnicas que possuam custo competitivo com
a oferta convencional de energia, há programas inovadores de eficiência energética
que tendem a oferecer soluções adequadas. Essas oportunidades técnicas também são
economicamente atrativas em países emergentes.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Eficiência energética
Por definição, eficiência energética consiste na relação entre a quantidade de energia
empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização. Em outras
palavras, consiste em obter o melhor desempenho na produção de um serviço com o
menor gasto de energia.
Como todo país em desenvolvimento, o Brasil tem uma grande demanda reprimida de
energia, uma vez que os índices nacionais de perda e desperdício de eletricidade são
também elevados. O total de desperdício de energia, de acordo com o Programa Nacional
de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), chega a cerca de 40 GW, ou US$ 2.8
bilhões/ano. Os consumidores, por sua vez, desperdiçam 22 GW. As concessionárias de
energia, com perdas técnicas e problemas na distribuição, colaboram com o desperdício
de 18 GW restantes.
O que se discute, nesse sentido, é a adoção de normas para tornar as construções mais
eficientes em seu consumo energético mediante o aproveitamento de fontes alternativas,
como a energia solar e a energia eólica, que dispensam, em muitos casos, a necessidade
de iluminação artificial e de sistemas de ar condicionado.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
Dentro dessas etapas, há necessidade, de acordo com o entendimento do ente que lidera
ou dirige o processo do PIR, da interação com a sociedade, com os órgãos reguladores
do setor e com outras inter-relações público-privadas. O fluxograma apresentado na
Figura 1 ilustra um processo PIR.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
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CAPÍTULO 2
Gerenciamento pelo Lado da
Demanda (GLD)
A História do GLD surgiu em meados dos anos 70 do século XX, tendo como pioneiro
Clark W. Gellings. Embora o GLD fosse uma metodologia inovadora, já havia o
gerenciamento de sua aplicabilidade a partir do início da indústria da eletricidade no final
do século XIX. Basicamente, a eletricidade era usada exclusivamente para iluminação
noturna nas cidades. Mas foi a partir de 1890, em Nova Iorque, que a Thomas A. Edison
Pearl Street deu início à promoção de desenvolver aparelhos e serviços elétricos de uso
diário. Essa iniciativa tinha por objetivo aumentar o emprego e o fator de carga das
matrizes geradoras e reduzir, assim, os custos do provimento de energia elétrica.
Com a crise do petróleo, no ano de 1973, deu-se uma mudança drástica na economia no
setor de eletricidade devido ao aumento no custo de energia mais a imprevisibilidade da
oferta e do custo elevado de capital. Nos países desenvolvidos, a indústria de eletricidade
tinha que buscar caminhos alternativos à tradicional visão de provimento pela oferta.
Com o passar do tempo, a prática de gerenciamento da demanda passou a ser um
hábito comum e incorporado ao planejamento integrado nesses países. No Brasil, o
PROCEL vem atuando não apenas diretamente nas atividades de gerenciamento da
demanda, mas nas ações direcionadas à conservação de energia elétrica por meio da
racionalização do uso e incentivo ao desenvolvimento de produtos mais eficientes com
menor consumo. Seu objetivo é reduzir desperdícios de consumo energético e de custos,
além de promover investimentos em novas tecnologias e novas unidades geradoras.
Em vários países, as empresas de energia elétrica vêm utilizando recursos pelo lado da
demanda e tradicionais ações pelo lado da oferta de energia, na procura de soluções de
problemas operacionais e de planejamento. Com o GLD, tem-se a execução de atividades
que, de algum modo, envolvem os consumidores na operação e no planejamento dos
sistemas de energia.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Figura 2. Alterações básicas nas curvas de carga, atendendo aos programas de GLD
(GELLINGS, 1985).
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
A Figura 2 descreve cada variação nas curvas de carga, com vistas ao atendimento nos
programas de GLD:
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Em face dos objetivos, os programas de GLD tentam estimular o consumo nos períodos
mais favoráveis e reduzi-lo nos períodos mais críticos. Em muitas situações, o consumo
pode ser deslocado de um período para outro em que as condições de atendimento da
demanda sejam as mais favoráveis.
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
Não se tem um guia padrão para responder essa e outras questões, uma vez que cada
empresa de energia desenvolve individualmente seu próprio programa, conforme as
suas necessidades de momento. Contudo, é provável que se desenvolva uma classificação
genérica dos tipos de alternativas de GLD possíveis.
ALTERNATIVA POSSIBILIDADES
Controle da operação de equipamentos individuais
Ar condicionado central em consumidores industriais e comerciais
Controle de equipamento de uso final Aquecedores de água residencial ou comercial
Bombas em geral
Aquecedores de ambiente
Redução da tensão
Controle de equipamentos da própria empresa de energia Controle do alimentador
Controle do fator potência
Estocagem de frio
Estocagem de calor
Estocagem de energia
Estocagem de água quente
Utilização de calor residual
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Por outro lado, o equipamento com controle local possui um sistema que se encerra por
si mesmo. A empresa elétrica não possui informações em tempo real sobre as condições
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
»» por telefone;
»» por rádio.
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CAPÍTULO 3
Análise de demanda, modelagem e
balanço de oferta e demanda
A carga é medida a partir da saída dos pontos de geração, sendo apurada e divulgada pelo
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e se refere ao Sistema Integrado Nacional
(SIN), excluindo, portanto, os Sistemas Isolados. A carga possui duas vertentes:
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Tabela 3. Projeção de consumo de energia elétrica na rede para o período 2010 – 2014, em GWh
Para projeção de carga, são consideradas, junto com o consumo, as perdas totais
observadas no sistema. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo
representa 85% da carga total de energia elétrica e as projeções não prevêm alterações
significativas nesse nível de perdas. Existem, contudo, perdas técnicas de transmissão,
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
Tabela 4. Projeção da carga média de energia elétrica para o período 2010 – 2014, em MW
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
»» crescimento demográfico;
Com relação aos principais resultados gerados por esse modelo, usado para verificação
da consistência macroeconômica dos cenários, e que teve como indicadores dados
relativos à proporção do PIB, são mencionados:
»» a taxa de investimento;
»» a dívida líquida;
»» o saldo da conta-corrente.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Pelo lado da oferta, existem dois modelos específicos aplicados para avaliação da
conversão energética primária:
Como resultado final do estudo da PEN 2030, tem-se uma visualização para evolução
da composição da oferta interna de energia, o que permite fazer formulações hipotéticas
da Matriz Energética Brasileira (Figura 4).
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
Figura 4. Fluxograma para modelagem de cálculos usados para demanda e oferta de energia elétrica
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CAPÍTULO 4
Análise de impactos
A análise de impactos está relacionada à avaliação dos impactos que a oferta e a demanda
de energia podem sofrer, tais como os sociais, econômicos, políticos e ambientais.
Cada análise de impacto merece ser discutida de modo resumido para que eventuais
problemas relacionados sejam resolvidos.
Impactos socioeconômicos
O crescimento demográfico afeta o porte e a própria estrutura da demanda de energia,
seja direta (crescimento vegetativo), seja pelos impactos decorrentes ou associados ao
crescimento econômico e ao desenvolvimento, gerando uma alteração na distribuição
da renda e redução das desigualdades regionais.
O estudo apresentado pelo PNE 2030 indica uma taxa de crescimento demográfico
baseado no Censo realizado no ano de 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A projeção populacional para o Brasil, no ano de 2030, é superior
a 238 milhões de habitantes, com uma taxa média de crescimento anual de 1.1% desde
o ano 2000. É importante observar que a trajetória desse ritmo de crescimento é
continuamente decrescente, como indica o IBGE nos últimos dois censos demográficos.
Entre os anos 2000 e 2010, estimou-se uma taxa de expansão demográfica anual de,
aproximadamente, 1.4%, com quedas previstas para 1.1% ao ano entre os anos de 2010 e
2020, e 0.8% entre os anos 2020 e 2030. O crescimento demográfico brasileiro deve ser
ampliado para cerca de 53 milhões de habitantes no período de 25 anos (2005-2030),
valor esse comparável atualmente à população da Região Nordeste, com cerca de 51
milhões de habitantes, ou mesmo da Espanha, com cerca de 40 milhões de habitantes,
e da França, com cerca de 61 milhões de habitantes.
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
Figura 5. Gráfico ilustrativo para o crescimento demográfico em função do impacto social relacionado à
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Por conta desse cenário demográfico gerado pela formulação de hipóteses para expansão
da economia brasileira, tem-se que a renda média per capita do País tende a evoluir, no
período de 2005 a 2030, de 1.2% a 4.1% ao ano; porém, isso vai depender unicamente do
cenário econômico do momento. A renda média per capita cresce bem mais que a das
últimas três décadas em função da implantação das políticas internas de modo eficaz na
direção do aproveitamento das vantagens comparativas importantes e da remoção de
obstáculos ao desenvolvimento sustentado. Essa renda média elevada não implica uma
melhor distribuição de renda, pois depende de outros fatores já mencionados para que
possam surgir novos cenários de maior crescimento econômico.
A energia elétrica pode ser conservada e os picos de carga reduzidos por alterações
de procedimentos que não requerem nenhum investimento, ou por investimentos
em eficiência de energia ou medidas de GLD, sendo esse último determinado se o
investimento for de custo efetivo. Embora alguns critérios para determinar a efetividade
de custo serem amplamente usados, esses tendem a ser arbitrários, pois vão depender
especificamente do investidor. A ideia central para o uso final de energia é desenvolver
uma estratégia de suprimento energético com custo menor, na qual se podem comparar
racionalmente os custos e benefícios do suprimento crescente com a melhoria da
eficiência de energia ou na redução de demanda.
Impactos Políticos
Nos últimos vintes anos, em função do Plano Real, o Brasil passou a conviver com uma
nova realidade por conta do crescimento econômico. Mas, para isso, deveria haver um
planejamento de infraestrutura para atender a demanda e a oferta de mercado, tanto
na reforma e expansão de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias quanto na expansão
do setor energético. Contudo, a pretensão do País de assumir papel de destaque no
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
Outros fatores considerados críticos, que fizeram do Brasil refém da falta desse
planejamento, se dão pelo fato de a política dos combustíveis fósseis da Petrobras
levar o País a enfrentar uma situação de escassez de recursos de outras fontes, o que
compromete o desenvolvimento industrial. Um exemplo disso se dá pela escassez de
água nos reservatórios, em bacias hidrográficas, o que compromete a geração de energia
nas usinas hidrelétricas. Isso se deve ao clima, pois há uma dependência de chuvas
para que os reservatórios fiquem cheios, permitindo, assim, o seu uso por parte das
usinas hidrelétricas. A escassez de chuva faz com que sejam ativados outros modelos de
geração de energia elétrica, como as termoelétricas, cujos combustíveis são mais caros
e poluentes.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
entre esses níveis de planejamento com abordagem mais integrada é uma área que o
planejamento energético mal tem dado ainda os primeiros passos.
Impactos ambientais
O impacto ambiental produzido durante a geração de energia vem sendo discutido
mundialmente, mediante a conscientização da gravidade em questão. As concentrações
de gases do efeito estufa vêm sendo discutidas desde as últimas décadas do século
XX. Foi estabelecido, a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, que parte dos países
desenvolvidos deveria atingir a redução média de 5% nas emissões dos gases entre
os anos de 2008 e 2012, uma vez que os países emergentes deveriam apenas seguir
o princípio de responsabilidade comum, uma vez que o aquecimento global era
responsabilidade de todos os países que assinaram o referido pacto. Porém, durante
a Conferência sobre o Clima de Copenhague, em 2009, esse pacto não foi ratificado
(muito menos prorrogado para vigorar até o ano de 2020), pois os países desenvolvidos
não foram capazes de chegar ao consenso para redução drástica das emissões dos gases
emitidos na atmosfera.
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
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CAPÍTULO 5
Técnicas de análise
Com base nisso, são apresentados exemplos dessa relação por meio da utilização de
algumas fontes utilizadas para a produção e distribuição de energia em função da
expansão econômica e, portanto, do desenvolvimento nacional.
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
Elaboração de cenários
O cenário caracteriza-se como uma base fundamental para qualquer exercício de
planejamento, na medida em que congrega um conjunto coerente e plausível, não sendo
necessário o número exagerado de acontecimentos endógenos e exógenos, envolvendo
determinados atores como grupos, corporações, instituições, e, ainda, uma escala
cronológica.
As técnicas para elaboração de um cenário se dão por meio dos principais instrumentos
de trabalho, que são a análise estrutural e a investigação morfológica.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Uma sociedade evoluída é acompanhada por mudanças que ocorrem cada vez mais
rápido, envolvendo todos os setores econômicos, cujo futuro não é mais quantificável
devido à simples extrapolação de tendências históricas.
Há, ao menos, duas formas de atenuação do impacto das incertezas sobre o processo de
planejamento: compreensão das relações sociais e delimitação de danos causados pela
incerteza. Esta última está relacionada a estratégias que venham garantir resultados
que satisfaçam dentro de uma incerteza tolerável, com flexibilidade às decisões a serem
tomadas, de forma a adaptá-las às condições plausíveis.
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
Há outros exemplos por meio de modelos que buscam aprimorar a otimização energética
com base na necessidade metodológica de maior uso de recursos, seja na qualidade
estatística, seja no emprego de recursos humanos, com a ajuda de especialistas
capacitados na área de planejamento. Assim, torna-se factível desenvolver um grau
de entendimento que envolva sensibilidade e capacidade crítica, permitindo uma
interferência mais aprofundada nas diversas etapas do estudo.
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
Modelos econométricos
Esses modelos eram utilizados para fazer previsões de demanda, particularmente
na previsão de energia. Contudo, eles não expressavam a complexidade da teoria
econômica. Eram compostos de equações matemáticas de caráter estatístico, sem
induzir a um quadro teórico em particular.
Modelos técnico-econômicos
Esses modelos se baseiam na identificação e representação numérica dos principais
mecanismos que explicam os fundamentos do desenvolvimento da demanda de energia,
uma vez que procuram expor as necessidades de energia útil de modo mais desagregado
possível, incorporando na previsão da demanda de energia, mediante auxílio de cenários
econômicos previamente elaborados por especialistas em planejamento, o elemento da
incerteza quanto ao futuro.
Modelos de insumos-produtos
Esses modelos possuem um caráter eminentemente estático; contudo, não devem ser
totalmente descartados pelos planejadores. O processo desse método foi concebido sob
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
bases sólidas da Matemática e abrange uma série de análises que combinam Estatística
e Economia, bem como as demais ciências que contribuíram para a sua formulação.
O grande mérito desse método está na transparência do processo, que permite explorar
ações sobre a estrutura da demanda. As maiores dificuldades que recaem sobre o seu
emprego está na definição das evoluções e comportamentos socioeconômicos, além da
complexidade de manter coerência das relações entre os vários setores.
Modelo de requerimentos
Esse modelo tem a função de analisar, em separado, cada um dos setores de consumo
(residencial, rural, industrial, comercial e transporte). Neles, há uma preocupação de
identificar os grupos de consumidores que são homogêneos do ponto de vista energético,
isto é, os grupos que tenham consumos específicos, com a mesma estrutura por usos e
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UNIDADE I │RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
por fontes similares, sendo denominados módulos homogêneos. Porém, não se tem a
homogeneidade absoluta, sendo necessário, portanto, definir limites de variação para
que esses módulos possam ser considerados homogêneos.
Modelo Message
Esse modelo trata de eleger os meios de produção energética que permitem abastecer
uma demanda de fontes secundárias, de forma a minimizar os custos de operação e a
manutenção ao longo do período observado, permitindo prever o controle das emissões
ao meio ambiente por meio de atividades vinculadas ao abastecimento da demanda e
ao volume de níveis de concentração de diversos tipos de elementos nocivos. Ele analisa
as possíveis substituições entre as fontes de energia existentes em diferentes centros de
transformação por meio do nível de consumo final.
A técnica empregada nesse modelo está na sua resolução, que é a programação linear
contínua dinamizada, sendo que o período de análise é dividido em sub-períodos, de
igual duração, e a otimização é feita sobre eles, de forma simultânea, o que corresponde
às variáveis do modelo e às quantidades anuais médias de cada sub-período.
O modelo MARKAL é aplicado para o estudo dos impactos de novas tecnologias a partir
da demanda de energia útil, valendo-se de programação linear multiperiódica. Toma
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RECURSOS ENERGÉTICOS – PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO│ UNIDADE I
como objetivo o valor real dos custos do sistema energético por meio da energia útil,
além de fazer cálculos do custo marginal de um dado recurso por meio de informações
do preço-sombra. Para isso, sua aplicação implica que sejam aventados os custos reais
das tarifas e dos preços relativos, incluindo as diversas relações interativas no processo
de alocação temporal dos recursos. Ele serve, ainda, como importante instrumento
auxiliar nas políticas ambientais, a fim de minimizar a poluição, de acordo com os
padrões nacionais ou internacionais, em um horizonte temporal previamente definido.
45
MARKETING DE
COMBATE AO UNIDADE II
DESPERDÍCIO DE
ENERGIA
CAPÍTULO 1
Marketing e comportamento do
consumidor
O conceito de marketing diz que, para atingir seus objetivos, a organização deve
determinar as necessidades e os desejos de seus mercados-alvo e satisfazê-los de modo
mais eficiente do que os concorrentes. Na literatura, o objetivo final de toda a atividade
de marketing é influenciar o comportamento do consumidor, de modo que sejam
acrescentadas as vendas de um produto ou de uma marca. É desse setor de marketing a
responsabilidade de influenciar e entender o comportamento daqueles que consomem
seus produtos e serviços. O comportamento do consumidor é definido como sendo
perceptível a ele, que espera satisfazer seus desejos e necessidades por meio de compras,
usos, avalias, descarte de produtos, serviços e ideias. Logo, torna-se claro, por mais que se
tenham esforços despendidos, para melhor compreender os motivos que levam alguém
a comprar (ou não) um dado bem, pois se trata de um caso de sucesso e sobrevivência
para as corporações. Cabe ao profissional de marketing pesquisar a compreensão do
processo de decisão e seus fatores influenciadores na resolução final do comprador,
para que se possa atingir sobre esses aspectos e gerar um comportamento favorável,
por parte do consumidor, para os seus produtos. Todo comprador deve possuir suas
próprias características que vêm sendo adquiridas ao longo do processo social de sua
vida por meio de inter-relacionamento com grupos de referência. Essas características
foram adquiridas pela exposição a uma dada realidade, constituída por fatores sociais,
pessoais, psicológicos e culturais. Os consumidores aprendem pela experiência passada
e seu comportamento futuro é condicionado pela aprendizagem, que é definida como
uma mudança de comportamento ocorrida pelos resultados dessa experiência. À
medida que os consumidores adquirem experiência na compra e, consequentemente,
no consumo dos produtos, aprendem sobre marcas e características que os levam à
preferência de uma marca ou outra.
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MARKETING DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA │ UNIDADE II
O foco do marketing sofreu mudanças com o passar dos tempos. Sua evolução se deu
por meio de diferentes focos (institucionais, funcionais, administrativos e sociais).
Cada foco tem seus defensores e críticos, e o marketing sempre emergiu com conceitos
novos, ampliados e renovados.
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UNIDADE II │MARKETING DE COMB ATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA
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MARKETING DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA │ UNIDADE II
49
CAPÍTULO 2
Apresentação de soluções de combate
ao desperdício e de aumento de
eficiência energética em condomínios
e empresas comerciais e industriais
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UNIDADE II │MARKETING DE COMB ATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA
(exemplo: redução dos níveis de água em reservatórios por conta dos períodos de seca
e falta de chuvas). Para fazer uma campanha educativa que tenha impacto na sociedade
(Figura 7) deve-se:
»» ter criatividade;
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MARKETING DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA │ UNIDADE II
»» evitar o acendimento das lâmpadas durante o dia (usar melhor a luz solar
com a abertura de janelas, cortinas e persianas);
»» pintar os tetos e as paredes internas com cores claras para refletir melhor
a luz, reduzindo a necessidade de iluminação artificial;
53
UNIDADE II │MARKETING DE COMB ATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA
»» não usar o chuveiro elétrico em horários de pico (das 14h às 21h), pois é
um dos aparelhos que mais consomem energia elétrica;
»» evitar ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos
estejam ligados simultaneamente, o que ocasiona uma sobrecarga da
rede elétrica;
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MARKETING DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA │ UNIDADE II
as roupas mais pesadas, que exigem mais calor, e, após desligar o ferro,
aproveitar o seu calor para passar algumas roupas leves.
55
CAPÍTULO 3
Apresentação de Projetos GLD
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MARKETING DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA │ UNIDADE II
Apesar disso, há questões polêmicas sobre esses tipos de controles envolvendo empresas
responsáveis pela geração e distribuição de energia elétrica: há empresas que podem usar
com sucesso a redução da tensão para gerenciar a demanda; há outras que a consideram
impraticável, pois o argumento usado é que afeta a qualidade do serviço. Sob a ótica
dessas duas distinções, o controle e o gerenciamento de seus próprios equipamentos vêm
de cada empresa que pode ou não ser considerada um programa GLD.
Armazenamento de energia
O armazenamento de energia sob a forma de calor foi considerado como uma das
primeiras técnicas de gerenciamento de carga e conservação de energia.
Essa técnica consiste em utilizar equipamentos fora do horário de pico para armazenar
a energia na forma de calor (estando a temperaturas altas ou baixas). Esse estoque
de energia será, então, usado para o horário de pico. Um exemplo prático é com um
sistema de ar condicionado que, fora do horário de pico, resfria o ambiente, bem como
trabalha na produção e no armazenamento de gelo. No horário de pico, o aparelho
de ar condicionado é, então, desligado e o seu sistema utiliza o gelo armazenado para
continuar o trabalho de resfriamento do ambiente.
Tarifas incentivadas
São consideradas as mais importantes entre os programas de GLD, podendo ser
o programa em si ou serem usadas tarifas incentivadas em conjunto com outras
alternativas. Nesse último caso, essas alternativas dão o direcionamento econômico e a
motivação necessários para implementar com sucesso outra alternativa.
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UNIDADE II │MARKETING DE COMB ATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA
Geração distribuída
A geração distribuída é outra alternativa de GLD que pode tomar várias formas,
tais como geração eólica, solar, geradores de espera, co-geração, pequenas centrais
hidrelétricas e demais tipos de geração independentes, desconectadas do sistema. Essa
metodologia pode ser implementada e coordenada por empresas para a consecução dos
objetivos estabelecidos dentro do programa de GLD.
Apesar disso, a geração de energia a ser distribuída em forma de carga de base não deve
ser entendida como um programa de GLD.
Esse programa leva em conta a premissa de que a maioria das pessoas tem baixa
consciência dos conceitos de gerenciamento de carga, mas deverá responder a
incentivos indiretos em níveis locais, desde que haja um esforço coletivo entre a
empresa e a comunidade. Em um programa de promoções, as comunidades deverão
planejar e implantar suas próprias campanhas para encorajar uma redução do emprego
da eletricidade. Caso a comunidade tenha êxito, ela recebe, como contrapartida da
empresa, incentivos na forma de bens e serviços, que logo resultarão por beneficiar a
todos.
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CAPÍTULO 4
Exposição de casos bem sucedidos de
projetos de conservação
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MARKETING DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA │ UNIDADE II
Entre as medidas adotadas pela COPASA, para redução de perdas de água e de energia,
foram destacadas:
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Figura 10. Gráfico ilustrativo da evolução do custo mensal de energia elétrica no Sistema de Lagoa Santa
Quanto aos benefícios adicionais, a partir dos resultados obtidos no projeto, a COPASA
constatou a necessidade e investiu no sistema e em outros sistemas similares, no
que diz respeito aos principais fatores causadores de perdas de água e ineficiência
energética observados, como a redução de pressões na rede com a instalação de válvulas
redutoras de pressão, a melhoria do controle operacional e a melhoria da eficiência de
bombeamentos não incluídos inicialmente no projeto.
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CAPÍTULO 5
Técnicas de racionalização e
conservação de energia
As cargas mais comumente encontradas são as forças motrizes (49%), fornos elétricos
(32%), caldeiras (10%), eletroquímicos (7%) e iluminação (2%). Nas unidades
armazenadoras, têm-se as cargas de força motriz, as caldeiras, a iluminação, a
correção do fator de potência, a adequação de aparelhos de ar condicionado,
refrigeradores, compressores e tarifas que podem contribuir para a racionalização
no uso de energia elétrica.
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MARKETING DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA │ UNIDADE II
A substituição de motores elétricos, tipo padrão, por modelos de alto rendimento, bem
como o aumento no número de horas de funcionamento anual, pode apresentar taxas
internas de retorno superiores a 60% para situações em que o número de horas de
funcionamento anual seja acima de 2000 horas. Os dados citados indicam o grande
potencial de viabilidade técnica e econômica da racionalização na utilização de energia
elétrica por meio da adequação de força motriz.
Quanto ao planejamento de conservação de energia elétrica, por tudo o que foi exposto
neste Caderno de Estudos e Pesquisa, tem-se uma discussão sobre os obstáculos
que esse planejamento encontra, de ordem cultural e institucional. Por parte das
concessionárias, tem-se uma estratégia empresarial que prioriza o crescimento em
detrimento da conservação, o que resulta em uma cultura voltada para a execução e
operação de instalações para suprimento de energia. Entre esses obstáculos, destaca-se
a impossibilidade de as concessionárias alocarem no custo do serviço os investimentos
em conservação e a operação de compra de “blocos de energia” por elas que, no caso de
redução de consumo, teriam prejuízo com a distribuição, desestimulando a conservação
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UNIDADE II │MARKETING DE COMB ATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA
nos períodos em que não se tem risco de racionamento. Por parte do usuário, há uma
despreocupação quanto à redução do consumo, embora parte da sociedade indiretamente
tenha arcado com os custos da energia elétrica muito superiores à tarifa. As estratégias
a serem adotadas para superar esses obstáculos devem resultar em dois sistemas de
planejamento: um sistema de planejamento integrado, no sentido de contemplar
todas as alternativas de conservação viáveis nos seus aspectos técnicos, econômicos
e institucionais, e um sistema de planejamento flexível, no sentido de se ajustar às
mudanças de cenários interiores, como tarifas e custos marginais, e exteriores, como
taxas de inflação e de desconto ao sistema energético.
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Os levantamentos dos recursos são feitos, ainda, sem uma metodologia que
permita uma implementação integralmente confiável. Usa-se uma base
de dados composta de pesquisas regionais e de estudos internacionais.
A curva de suprimento pode ser traçada para uso final por um setor e para
um sistema de energia elétrica como um todo. Consiste na representação
dos potenciais de conservação do país segundo os custos associados, para
cada medida de conservação. No caso de usos finais em setores em que
existe grande dificuldade em obter informações em nível de medida de
conservação, pode ser necessário plotar segmentos da curva em função
de equipamentos ou de uso final, tratando as medidas de conservação de
forma agregada.
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›› política tarifária;
»» marketing;
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Referências
BAJAY, Sérgio Valdir. Planejamento Energético: Necessidade, Objetivo e Metodologia (Artigo). Revista
Brasileira de Energia. Vol. 1, no 1. Sociedade Brasileira de Planejamento Energético.
2007.
SILVA, Edson Coutinho da; MINCIOTTI, Sílvio Augusto. Marketing ortodoxo, societal
e social: as diferentes relações de troca com a sociedade (Artigo). Revista Brasileira
de Gestão de Negócios – FECAP. Ano 7, n.7. São Paulo, Abril/2005. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=94771703>. Acesso em: agosto de 2014.
VITTO, Walter de. Política energética ineficiente causa impacto no custo Brasil. Coluna
publicada no Portal Folha de S. Paulo. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://
www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1105201118.htm>. Acesso em: junho de 2014.
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REFERÊNCIAS
INATOMI, Thais Aya Hassan; UADETA, Miguel Edgard Morales. Análise dos
impactos ambientais na produção de energia dentro do planejamento
integrado de recursos (Artigo). Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005.
LINS, Marcos P. Estellita; PINHEL, Antônio Carlos C. Planejamento do uso final para
conservação de energia elétrica (Artigo). Revista Brasileira de Energia, vol. 1, n. 3,
2007.
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REFERÊNCIAS
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