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- O Ruído Rosa

Se misturarmos, aleatoriamente, TODAS as frequências audíveis, de 20 a


20.000Hz, de modo que cada oitava tenha a mesma intensidade (ou volume), o
resultado será um ruído conhecido como Ruído Rosa.

Por conter todas as oitavas com intensidades iguais, o Ruído Rosa soa
equilibrado e natural. Sem excesso de graves ou agudos, apenas equilibrado,
lembrando um som de "cachoeira", natural e completo.

Existem outros tipos de ruídos, como BRANCO e MARROM, cada um com suas
características de frequências e intensidades. Poderíamos dizer que a música
também é uma espécie de ruído, ou um conjunto de ondas complexas que varia
suas frequências e intensidades a cada instante. A diferença é que um ruído como
o Rosa é mais "constante", sempre possui o mesmo equilíbrio de oitavas e
volumes.

Quando estudarmos mixagem e masterização, veremos que muitas músicas


lembram o Ruído Rosa, quando visualizadas em um analisador de espectro,
porque naturalmente gostamos de um som equilibrado, com boa distribuição de
graves, médios e agudos ao longo da música.

- Os Harmônicos
Como vimos na vídeo-aula, os sons de instrumentos naturais ou sintetizados não
são simples. São, na verdade, uma mistura de várias frequências (ondas), de
diferentes intensidades. Além disso, as frequências e suas intensidades podem
variar no tempo, dependendo da nota tocada, da técnica do instrumentista e da
construção do instrumento. Este conceito já nos indica que, na música, o conteúdo
espectral está variando a todo instante.

Se várias frequências juntas constituem o som de um instrumento, e sabendo que


cada frequência corresponde a uma NOTA diferente, como podemos determinar a
nota (tom) que está sendo tocada?

A nota é determinada pela frequência mais intensa na onda complexa


resultante!

Por exemplo, vamos supor que um trompete toque a nota Dó central citada acima.
A onda resultante, composta de várias frequências e intensidades, terá a
frequência 262Hz bem mais intensa e notável, juntamente com múltiplos de 262Hz
em intensidades menores e variadas.
Esses múltiplos se originam da construção e do corpo do instrumento. Um corpo
físico possui um tamanho, uma massa, uma forma e uma rigidez, que determinam
como ele vibra e, portanto, como emite som. As frequências emitidas são,
normalmente, múltiplos perfeitos da frequência base, que é aquela mais intensa,
que determina a nota.

No caso de um trompete tocando Dó (262Hz), estarão presentes na onda


resultante as frequências: 524Hz (2 x 262Hz = que, como sabemos, também é um
Dó), 786Hz (3 x 262Hz = nota Sol), 1048Hz (4 x 262Hz, novamente um Dó),
1310Hz (5 x 262Hz, um Mi), e assim por diante.

Repare que, além de ser a nota mais intensa, o primeiro componente do som é
também o mais frequente no espectro. Existem muitos componentes Dó nesta
onda resultante, e isso ajuda a caracterizar a NOTA que está sendo tocada. No
entanto, já podemos perceber que uma nota emitida por um instrumento, é na
verdade, uma combinação de várias notas diferentes.

A frequência mais intensa, que caracteriza a nota, chama-se FUNDAMENTAL.


As demais, são conhecidas como HARMÔNICOS.

Em alguns casos, os harmônicos não são múltiplos exatos da fundamental,


gerando sons ainda mais complexos e distintos. Cada instrumento emite uma
combinação única de harmônicos que ajuda a determinar o TIMBRE daquele
instrumento.

- Tabela de Notas Musicais e Frequências


Esta tabela foi criada com base no "Lá central" (A4) =440 Hz, que pertence à
escala temperada.

A escala temperada é aquela onde a relação entre as notas é matemática, ou


exata.

Existem outras escalas, dependendo do instrumento, época ou cultura.

("Dó central" =C4 )

Nota Frequência (Hz) Comprimento da Onda(cm)


C0 16.35 2100.
# b
C 0/D 0 17.32 1990.
D0 18.35 1870.
D#0/Eb0 19.45 1770.
E0 20.60 1670.
F0 21.83 1580.
# b
F 0/G 0 23.12 1490.
G0 24.50 1400.
# b
G /A
0 0 25.96 1320.
A0 27.50 1250.
# b
A 0/B 0 29.14 1180.
B0 30.87 1110.
C1 32.70 1050.
# b
C 1/D 1 34.65 996.
D1 36.71 940.
# b
D 1/E 1 38.89 887.
E1 41.20 837.
F1 43.65 790.
F#1/Gb1 46.25 746.
G1 49.00 704.
# b
G /A
1 1 51.91 665.
A1 55.00 627.
# b
A 1/B 1 58.27 592.
B1 61.74 559.
C2 65.41 527.
C#2/Db2 69.30 498.
D2 73.42 470.
# b
D 2/E 2 77.78 444.
E2 82.41 419.
F2 87.31 395.
F#2/Gb2 92.50 373.
G2 98.00 352.
# b
G /A
2 2 103.83 332.
A2 110.00 314.
# b
A 2/B 2 116.54 296.
B2 123.47 279.
C3 130.81 264.
C#3/Db3 138.59 249.
D3 146.83 235.
D#3/Eb3 155.56 222.
E3 164.81 209.
F3 174.61 198.
F#3/Gb3 185.00 186.
G3 196.00 176.
G#3/Ab3 207.65 166.
A3 220.00 157.
A#3/Bb3 233.08 148.
B3 246.94 140.
C4 261.63 132.
C#4/Db4 277.18 124.
D4 293.66 117.
D#4/Eb4 311.13 111.
E4 329.63 105.
F4 349.23 98.8
# b
F 4/G 4 369.99 93.2
G4 392.00 88.0
G#4/Ab4 415.30 83.1
A4 440.00 78.4
A#4/Bb4 466.16 74.0
B4 493.88 69.9
C5 523.25 65.9
# b
C 5/D 5 554.37 62.2
D5 587.33 58.7
D#5/Eb5 622.25 55.4
E5 659.26 52.3
F5 698.46 49.4
# b
F 5/G 5 739.99 46.6
G5 783.99 44.0
# b
G /A
5 5 830.61 41.5
A5 880.00 39.2
A#5/Bb5 932.33 37.0
B5 987.77 34.9
C6 1046.50 33.0
# b
C 6/D 6 1108.73 31.1
D6 1174.66 29.4
# b
D 6/E 6 1244.51 27.7
E6 1318.51 26.2
F6 1396.91 24.7
# b
F 6/G 6 1479.98 23.3
G6 1567.98 22.0
# b
G /A
6 6 1661.22 20.8
A6 1760.00 19.6
# b
A 6/B 6 1864.66 18.5
B6 1975.53 17.5
C7 2093.00 16.5
# b
C 7/D 7 2217.46 15.6
D7 2349.32 14.7
# b
D 7/E 7 2489.02 13.9
E7 2637.02 13.1
F7 2793.83 12.3
# b
F 7/G 7 2959.96 11.7
G7 3135.96 11.0
# b
G /A
7 7 3322.44 10.4
A7 3520.00 9.8
# b
A 7/B 7 3729.31 9.3
B7 3951.07 8.7
C8 4186.01 8.2
# b
C 8/D 8 4434.92 7.8
D8 4698.64 7.3
# b
D 8/E 8 4978.03 6.9

- O Timbre

Agora sabemos porque um piano tocando a mesma nota de uma flauta, possui um
som totalmente diferente, mesmo que as duas ondas geradas possuam a mesma
frequência fundamental. A diferença está na combinação dos harmônicos - quais
os harmônicos existentes e quais as suas intensidades.

Veremos na sequência do curso que o TIMBRE não é caracterizado apenas pelos


harmônicos, e é por isso que é relativamente difícil sintetizar ou "imitar" um som
natural através de circuitos eletrônicos e computadores.

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