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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


Campus Londrina

RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL 1

FÍSICA 2

DENSIDADE DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS


PRÁTICAS 1, 2, 3, 4 E 5

DISCENTES
Amauri Ornellas
Pedro Henrique Borin
Beatriz Vicente Monteiro
Gabriel Moraes Bertin
Vitor Eduardo Lourenço

Londrina 2019
1 – Introdução
Uma das principais propriedades físicas que caracteriza uma substância é sua
densidade. Através dessa propriedade, é possível expressar a quantidade de matéria existente
em uma unidade de volume. A densidade é definida como a massa da unidade de volume de
uma substância. Segundo o Sistema Internacional de Unidades, ela é expressa em quilograma
por metro cúbico (kg/m³), porém também é comumente expressa em gramas por centímetros
cúbicos (g/cm³).
Cada substância apresenta uma densidade absoluta, uma propriedade específica que
a identifica e diferencia das outras substâncias. A densidade absoluta é dada por: d=m/V. Já
a densidade relativa é dada pela relação entre a densidade absoluta de um material e
a densidade absoluta de uma substância estabelecida como padrão, geralmente água.

2 – Materiais

 Dinamômetro graduado em N;
 Paquímetro;
 Barbante;
 Corpos sólidos (esfera metálica, cilindro e cubo);
 Líquidos (água e álcool);
 Béquer;
 Proveta de 100 ml;
 Proveta de 250 ml;
 Tubo em U.

3 – Procedimento experimental
Para a Prática 1- “Medida de sólidos com geometria regular utilizando um
paquímetro”, foram utilizados três corpos de prova: uma esfera metálica, um cilindro e um
cubo. Primeiramente, foi utilizado um paquímetro para tirar as dimensões de cada um dos
três corpos sólidos. Depois, cada objeto foi pesado em uma balança e tanto as medidas das
dimensões quanto as massas de cada objeto foram organizadas em uma tabela.
Com as dimensões dos objetos, foi possível obter o volume de cada um deles, e assim,
calcular sua densidade.
Na Prática 2- “Medida de volume de sólidos com geometria regular e irregular com
proveta”, cada objeto do experimento anterior foi preso por um barbante e mergulhado em
uma proveta com 50 ml de água. O volume de líquido deslocado após cada objeto ser
submerso foi medido e anotado em uma tabela.
Para a Prática 3 – “Medida de líquidos com proveta”, foram usados dois líquidos:
água e álcool e uma proveta de 100 ml. Primeiramente, foi medida a massa da proveta vazia,

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sem qualquer líquido em seu interior. Depois, a proveta foi preenchida com 100ml de água e
sua massa foi medida novamente. O procedimento foi repetido com a proveta preenchida
com álcool. Os valores obtidos foram organizados em uma tabela.
Para a Prática 4 – “Medida de líquidos pelo princípio de Arquimedes”, mediu-se a
força peso de um corpo de prova utilizando um dinamômetro graduado em N. Depois, foi
despejado 150ml de água em uma proveta de 250ml e o corpo de prova, ainda suspenso pelo
dinamômetro, foi submerso no líquido. A força peso aparente mostrada no dinamômetro e o
volume deslocado de líquido foram anotados em uma tabela. O procedimento foi repetido
utilizando álcool na proveta ao invés de água.
Para o ultimo procedimento, Prática 5 – “Teorema de Stevin para líquidos não
miscíveis”, foi utilizado um tubo em U, o qual foi preenchido parcialmente por água e depois
por álcool. Foram medidas as alturas dos níveis de cada líquido em relação a um nível de
referência. Esses valores também foram anotados em uma tabela.
4 – Dados Experimentais
A seguir são mostrados os dados coletados durante as práticas realizadas no
laboratorio em tabelas.

Prática 1:
Tabela 1: Dados coletados com o paquímetro:
Medida Cubo
Dimensão Medida ± 0,05 (mm) Massa ± 0,01 (g)
L1 19,25
L2 19,20 18,48
L3 19,30

Medida Cilindro
Dimensão Medida ± 0,05 (mm) Massa ± 0,01 (g)
Diâmetro (𝐷) 19,1
15,55
Altura (ℎ) 40,25

Medida Esfera
Dimensão Medida ± 0,05 (mm) Massa ± 0,01 (g)
Diâmetro (𝐷) 25,45 66,94

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Prática 2:
Tabela 2: Dados coletados através do deslocamento de fluído
Corpo Volume Deslocado ± 0,7 (mL)
Cubo 6,5
Esfera Met. 9,0
Esfera Branca 6,0
Cilindro 11,0

Prática 3:
Tabela 3: Dados coletados na balança
Dados Coletados

Item Massa ± 0,01 (g)


Proveta (𝑚𝑝 ) 116,30
Proveta + 100 mL de Água (𝑚𝑝 + 𝑚𝑎𝑔 ) 214,28
Proveta + 100 mL de Álcool (𝑚𝑝 + 𝑚𝑎𝑙 ) 195,85

Prática 4:
Tabela 4: Dados Coletados com o dinamômetro
Dados Coletados

Corpo Peso ± 0,005 (N)


Cilindro 0,610

Fluído Peso Aparente ± 0,005 (N)


Água 0,190
Álcool 0,265

Prática 5:
Tabela 5: Dados Coletados da coluna de fluídos com a folha millimetrada
Dados Coletados

Fluído Altura ± 2 (mm)


Água 214
Álcool 261

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5 – Cálculos e Análise
A seguir são apresentados os resultados alcançados a partir de cálculos e análises dos
dados coletados durante as práticas.

Prática 1
Para o cálculo das densidades (𝜌) nessa etapa utilizamo sempre a fórmula:
𝑚
𝜌=
𝑉
E as incertezas das densidades:

𝜕𝜌 2 2 𝜕𝜌 2 2

𝜇(𝜌) = ( ) 𝜇 (𝑚) + ( ) 𝜇 (𝑉)
𝜕𝑚 𝜕𝑉

Para o cálculo do volume 𝑉 do cubo utilizamos a fórmula:


𝑉 = 𝐿1 . 𝐿2 . 𝐿3
A incerteza foi calculada utlizando:

𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2 𝜕𝑉 2 2
𝜇(𝑉) = √( ) 𝜇 (𝐿1 ) + ( ) 𝜇 (𝐿2 ) + ( ) 𝜇 (𝐿3 )
𝜕𝐿1 𝜕𝐿2 𝜕𝐿3

Tabela 6.1: Volume e Densidade do Cubo e suas incertezas:


Volume ± 32 (mm³) Densidade ± 0,00001 (g/mm³) Densidade ± 0,01 (g/cm³)
7133 0,00259 2,59

Para o cálculo do volume 𝑉 do cilindro utilizamos a fórmula:


𝐷2
𝑉 = 𝜋. .ℎ
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A incerteza foi calculada utlizando:

𝜕𝑉 2 𝜕𝑉 2
𝜇(𝑉) = √( ) 𝜇 2 (𝐷) + ( ) 𝜇 2 (ℎ)
𝜕𝐷 𝜕ℎ

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Tabela 6.2: Volume e Densidade do Cilindro e suas incertezas:

Volume ± 0,01 (x104) (mm³) Densidade ± 0,00001 (g/mm³) Densidade ± 0,01 (g/cm³)
1,15 0,00135 1,35

Para o cálculo do volume 𝑉 da esfera utilizamos a fórmula:


𝜋
𝑉 = . 𝐷3
6
A incerteza foi calculada utlizando:
𝑑𝑉
𝜇(𝑉) = . 𝜇(𝐷)
𝑑𝐷

Tabela 6.3: Volume e Desnsidade da Esfera e suas incerteza:

Volume ± 0,1 (x103) (mm³) Densidade ± 0,00009 (g/mm³) Densidade ± 0,09 (g/cm³)
8,6 0,00776 7,76

Prática 2
Para o cálculo da densidade 𝜌 dos corpos utilizamos a fórmula:
𝑚
𝜌=
𝑉𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
A incerteza foi calculada utlizando:
2
𝜕𝜌 2 2 𝜕𝜌

𝜇(𝜌) = ( ) 𝜇 (𝑚) + ( ) 𝜇 2 (𝑉𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 )
𝜕𝑚 𝜕𝑉𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜

Tabela 7: Densidades calculadas pelo deslocamento de fluído e suas incertezas


Corpo Densidade (g/mL) Incerteza ± (g/mL)
Cubo 2,8 0,3
Esfera Met. 7,4 0,6
Esfera Branca 2,1 0,2
Cilindro 1,4 0,1

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Prática 3:
Para a o cálculo das densidades 𝜌𝑎𝑔 da água foi utilizada a fórmula:
𝑚𝑝+𝑎𝑔 − 𝑚𝑝
𝜌𝑎𝑔 =
𝑉

De maneira análoga para a densidade do álcool 𝜌𝑎𝑙 :


A incerteza foi calculada pela derivada parcial em relação às variáveis assim como nas
práticas anteriores.

Tabela 8: Densidade de fluídos e suas incertezas


Líquido Densidade (g/cm³) Incerteza ± (g/cm³)
Água 0,98 0,03
Álcool 0,80 0,02

Prática 4:
Para o cálculo da densidade 𝜌𝑓 dos fluídos foi utilizada a fórmula:
𝑃 − 𝑃′
𝜌𝑓 = . 𝜌𝑐
𝑃
Onde 𝑃 é Peso do corpo de prova medido pelo dinamômetro; P’ é o peso aparente quando o
corpo de prova está totalmente submerso e ρc é a densidade do corpo de prova calculado na
prática dois (cilindro).
A incerteza foi calculada pela derivada parcial em relação às variáveis assim como nas
práticas anteriores.

Tabela 9: Densidades de fluídos por peso aparente e suas incertezas:


Fluído Densidade (g/cm³) Incerteza ± (g/cm³)
Água 0,97 0,07
Álcool 0,80 0,06

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Prática 5:
Para o cálculo da densidade 𝜌𝑑 de um fluído desconhecido foi utilizada a densidade 𝜌𝑐 de
um fluído conhecido da tabela 8 de acordo com a fórmula:
𝜌𝑑 ℎ𝑐
=
𝜌𝑐 ℎ𝑑
Onde h é a altura do fluído no tubo.
A incerteza foi calculada pela derivada parcial em relação às variáveis assim como nas
práticas anteriores.

Tabela 10: Densidades dos fluídos por diferença de altura e suas incertezas
Fluído Densidade ± 0,03 (g/cm³)
Água 0,98
Álcool 0,80

6 – Conclusões
Todos os experimentos nas práticas de 1 a 5 foram realizados com o intuito de calcular
a densidade de alguns sólidos e líquidos por meio de diferentes experimentos e aplicando
diferentes conceitos da física, como o Princípio de Arquimedes e Teorema de Stevin.
Comparando nossos resultados com os valores das densidades da água e do álcool
encontrados na literatura, respectivamente 0,998 g/cm³ e 0,789 g/cm³, pode-se concluir que
os valores encontrados através dos experimentos relatados acima são coerentes com a
realidade e podem ser considerados aceitáveis, uma vez que estão bem próximos dos valores
teóricos. Comprova-se assim, que os métodos utilizados são efetivos para a determinação da
densidade de corpos e fluidos.
Os valores encontrados, porém, diferem dos valores teóricos por apresentarem
incertezas e certos erros associados em suas medidas. Existem diferentes fatores que podem
ter influência nos valores encontrados, como por exemplo a temperatura ambiente e a pressão
à qual estávamos submetidos no laboratório, além das incertezas dos aparelhos utilizados
para medição.
Analisando nossos valores encontrados, conclui-se que o método que apresenta o
menor erro associado para a medida de densidade do álcool foi o da prática 3, que apresentou
uma incerteza de ± 0,02 (g/cm³). Já para a medida da densidade da água, tanto a prática 3
como a prática 5 apresentaram a mesma incerteza ± 0,03(g/cm³), que foi a menor entre as
diferentes práticas.

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7 – Referências
[1] João Baptista Domiciano, Klemensas Rimgaudas Juraltis, “Introdução à Física
Experimental”, Departamento de Física, Universidade Estadual de Londrina, 2003.

[2] Halliday, D E Resnick, R., “Fundamentos de Física 2”, 4ªed.vol.2, LTC, Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1991.

[3] Sears, F. W. E Zemansky, M. W., “Física”, 2ª ed., vol.1, Ed. Universidade de Brasília,
Rio de Janeiro, 1973.

[4] Nussenzveig, H. M., “Física Básica”, 2ª ed., vol. 2, Ed. Edgard Blücher Ltda – 1990.
[5] Handbook of Chemistry and Physics, CRC press, Ed 64

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