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CURSO DE
Preparando e Desenvolvendo
Talentos por meio de
Treinamento
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
Preparando e Desenvolvendo
Talentos por meio de
Treinamento
MÓDULO V
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO V
Por exemplo:
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Determinada gerência de materiais detectou que 1,5% dos materiais
processados na seção B foram refugados, em função de operação inadequada por
funcionários alocados na seção.
Estima-se que o custo total de treinamento, para os funcionários da seção B,
é de R$ 20.000,00 – compreendendo:
1. O tempo total que os funcionários estarão ausentes da produção, sendo
treinados (custo-hora/homem).
2. O tempo total que a seção B deixará de produzir (custo-hora/máquina).
3. O tempo de supervisores que ministrarão o treinamento (custo-
hora/supervisão).
4. Materiais necessários.
5. Tempo de confecção de manuais explicativos.
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5. Incentivo à qualificação das equipes.
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Que diálogo você colocaria nesta charge/ Quais seriam os indicadores? Arrisque.
Não existe uma única resposta certa! Lembre-se do que estudamos nos
Módulos anteriores, tudo é relativo, não há verdade absoluta. A resposta deve estar
intimamente ligada com os objetivos e indicadores estabelecidos para medir os
resultados da ação!
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Observe a tabela abaixo:
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Nível 2 – Aprendizagem:
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pode saber o conhecimento, saber aplicá-lo, mas não ter a ATITUDE de querer
mudar, ou seja, de colocar em prática. O treinando precisa querer mudar. Para que
a mudança ocorra além do querer, ele precisa saber o que mudar e como fazer,
além de ser recompensado pelo esforço da mudança.
Enviar para um treinamento um participante desmotivado com o trabalho e
com o próprio treinamento pode ser um investimento sem retorno, já que além de a
mente não estar preparada para receber novos conceitos, ele pode entrar em
contato com teorias que funcionam, mas não encontram oportunidade de realização
em seu ambiente de trabalho, causando frustração.
Nível 4 – Resultados:
Nível 5 – ROI:
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Em 1992, Jack Philips fundou a Performance Resources Organization (PRO)
que, adquirida em 1999 pela Franklin Covey, tornou-se o Jack Philips Center for
Research, referência mundial em mensuração e avaliação.
Philips publicou seus três primeiros artigos sobre o assunto em 1996, na
revista Training & Development. Em sua metodologia o autor sugere uma ligeira
modificada na escala proposta por Kirckpatrick, adicionando o Nível 5, justamente o
relacionado ao ROI, com o objetivo de avaliar se o valor monetário dos resultados
atendeu ou excedeu os custos com o treinamento.
Para alguns, pode parecer óbvio que se invista dinheiro em treinamento que
não irá gerar resultados, ou melhor, cujos resultados não são mensuráveis. O
Cálculo do ROI ajuda a prevenir esses casos.
É fato que o cálculo do ROI demanda tempo e investimento e que talvez não
seja muito adequado efetuar este acompanhamento para todo e qualquer processo
e/ou ação de treinamento, a questão a ser levada em consideração para a tomada
de decisão é a relação e importância versus as metas organizacionais, o custo, a
visibilidade, o tamanho do público-alvo, o impacto dos resultados positivos e/ou
negativos.
Algumas vantagens de utilizarmos a metodologia para cálculo do ROI são:
• Mostrar com evidência o grau de contribuição de uma ação;
• Melhorar o nível das ações, bem como os processos de performance;
• Desenvolver uma abordagem baseada em resultados;
• Eliminar ações e/ou programas sem efetividade.
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Exemplificando, se temos um dado físico como hora parada pode calcular a
economia destas, multiplicando pelo valor da hora de trabalho do treinando. Os
dados físicos, normalmente, não são de difícil conversão para valores monetários,
como índices relativos a resultados (produtos e serviços), qualidade (podemos medir
índice de erro, nível de re-trabalho, produtos em não conformidade) ou tempo (para
completar uma atividade ou atender a um pedido) e assim sucessivamente.
Após termos os dados convertidos e os custos calculados, o ROI pode, por
exemplo, ser obtido por meio da seguinte fórmula:
O que não puder ser convertido ou calculado no ROI deve ser encarado
como um benefício intangível, tais como: melhorias no relacionamento, melhoria no
nível de comunicação.
A questão a ser refletida aqui é: se treinar por treinar é desperdiçar dinheiro,
não treinar ou treinar só uma vez, como se vê muitas vezes nas empresas
brasileiras, também gera um alto custo. O efeito da ação ou do processo pode
passar, a motivação pode diminuir, o conteúdo ser esquecido e tudo voltar ao que
era antes.
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Inteligência Emocional – Dicas Importantes
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O fascínio está justamente em conseguir enxergar esses indicadores, atuar
de forma estratégica nas variáveis controláveis e assim neutralizar ao máximo que
pudermos o incontrolável.
Não existe uma “receita de bolo” para se viver em equilíbrio. Não existe a
melhor maneira de jogar, e tudo vai depender das características dos jogadores, do
adversário, do momento e do local da partida. É preciso aprender a perceber e a
lidar com todas as variáveis.
A grande sacada deste jogo é aprender a reconhecer e lidar com
nossas emoções; e não reprimi-las, controlá-las ou não senti-las.
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É preciso utilizar a todo instante nossa capacidade de estar construindo uma
vida de realizações, em que a felicidade pode ser encontrada nos mais diferentes
momentos. Um verdadeiro vencedor é capaz de escrever sua história ao longo da
caminhada.
Todos podem ser campeões desde que nascem. Basta lembrar-se da
corrida dos espermatozoides em direção ao óvulo. É uma das maiores competições
que a natureza foi capaz de promover, e nós somos campeões! Estamos vivos!
O AUTOCONHECIMENTO é fundamental para se alcançar resultados
promissores. É preciso conhecer o comportamento humano, que é uma das
principais ferramentas que pode ajudar os indivíduos a se tornarem vitoriosos.
A teoria da Inteligência Emocional identifica o padrão de excelência, ou seja,
o que pessoas excepcionais fazem para alcançar resultados tão significativos em
diferentes áreas de atuação.
Segundo Goleman (ANO), a inteligência emocional é uma qualidade não
mensurável nos testes de QI, formando um conjunto de habilidades como:
autoconsciência, administração das emoções, automotivação, empatia, arte do
relacionamento, trabalho em equipe.
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Mas, o mais importante é que todas estas habilidades podem ser aprendidas
e ensinadas!
Temos dois cérebros em um. O cérebro se divide em duas metades ou
hemisférios.
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interação entre três componentes:
• Pensamentos;
• Alterações fisiológicas;
• Atitudes ou ações.
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É natural diante de uma emoção de ira, por exemplo, uma série de
pensamentos inundarem nossa cabeça: “Ele me paga!” “Isso não fica assim!” “Quem
ele pensa que é para fazer isso comigo?” “Ele sempre faz assim, só para me
humilhar”
Mas, na maior parte das vezes, a pessoa sequer se dá conta que o
comportamento dela está afetando você! Não assuma estes fatos como ataques
pessoais.
Assuma o controle de seu padrão de comportamento!
Identifique padrões de comportamentos utilizados instintivamente quando
em situações específicas de emoções. Ex: sarcasmo, fuga, arrogância, entre outros.
Identifique o real problema e produza soluções alternativas. Neutralize as
informações “contaminadas”.
A competência emocional está diretamente relacionada ao nível de
maturidade. O quanto nos conhecemos. O quanto percebemos nossos pontos a
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desenvolver e procuramos trabalhá-los. E, neste ponto, a vontade, a disciplina e a
sinceridade conosco é fundamental.
A capacidade de buscar e alcançar estados de excelência é a aplicação
da inteligência emocional. Os indivíduos em excelência exibem absoluto controle
do que estão fazendo, as reações são sincronizadas com o momento vivido. Fazer
com excelência é fazer de forma superior. O prazer, a graça e a eficácia
espontâneos que caracterizam esse estado são incompatíveis com o desequilíbrio
emocional, em que o cérebro é tomado por impulsos e explosões.
Canalizar emoções para um objetivo produtivo é uma aptidão importante,
seja para conseguir controlar os impulsos, seja para criar estados de excelência que
facilitem, em vez de impedir, o pensamento, motivando-nos a persistir, e persistir de
novo, diante dos reveses.
Cientificamente, aprendemos como funcionam os momentos de descontrole,
que causam as explosões emocionais e podem acabar com a reputação de alguém
ou levar-nos a incríveis arrependimentos.
Isso ocorre porque, na evolução do cérebro humano, desenvolvemos três
mentes com funções distintas. Nossas emoções têm uma mente própria (Sistema
Límbico), que pode apresentar reações bastante independentes de nossa mente
racional (Neocórtex). E que se forma muito antes da formação do neocórtex. Ou
seja, as emoções são geradas primeiro que nossos pensamentos.
Já o tronco cerebral ou base é uma estrutura do cérebro responsável pelas
funções mais autônomas do corpo como, por exemplo, respiração e batimentos
cardíacos.
O mais intrigante para entender a força das emoções na vida mental são
aqueles momentos de descontrole que, depois que passam, geram ressentimentos e
arrependimentos. A questão é: como nos tornamos irracionais tão facilmente?
Nos momentos em que um sentimento impulsivo domina o racional,
sofremos um sequestro da nossa capacidade de pensar e vem a justificativa comum:
“Perdi a cabeça”. Literalmente, a química das emoções invade nossa capacidade de
pensar (neocórtex) e, por frações de segundo ou minuto, podemos ser reféns de
nossas emoções.
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Os sentimentos associam-se a sensações físicas específicas (sudorese,
rubor, tremor, frio no estômago, batimento cardíaco acelerado). É impressionante o
que a mente pode fazer com o corpo humano. Somos “escravos” das mais diversas
emoções, nos mais diversos momentos e situações e, na maioria das vezes, nos
embaralhamos e não conseguimos resolver esta confusão de sentimentos.
Mas, se reconhecemos as sensações fisiológicas, podemos perceber que
estamos prestes a ter um “sequestro de amígdala” e, então, entra em cena nossa
capacidade de gerenciar nossas emoções!
Respirar; Relaxar;
Contar até 10;
Sair do lugar (tomar uma água);
Meditar; Orar;
Conversar consigo mesmo no sentido de se acalmar;
Desviar sua atenção para alguma outra coisa, enfim, todos estes são
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mecanismos ou técnicas para lidar com um “surto” iminente e evitar “perder a
cabeça”.
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A felicidade e o amor são sentimentos maravilhosos. Até a química do corpo
reage de forma especial. Quando estamos felizes ou apaixonados, o sangue circula
com harmonia, levando com maior produtividade o oxigênio para todas as partes do
corpo. Isto nos dá uma sensação de paz, de bem-estar e prazer. A musculatura
responde melhor, a capacidade criativa é mais estimulada, uma vez que há
equilíbrio maior na distribuição de oxigênio no cérebro.
O cérebro funciona em outro nível de frequência, as chamadas ondas alfas,
que rejuvenescem, revigoram e tornam os seres humanos mais humanos e
cooperativos uns com os outros.
Motivar-se é descobrir em si interesses, necessidades e quais são as forças
que o movem para frente e para o alto. O que lhe dá “gás”, energia, vontade?
Descubra isso e mobilize suas energias para aplicar em seu dia-a-dia fontes de
motivação.
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Algumas dicas importantes:
Sorria sempre! O bom humor gera uma energia contagiante que libera
endorfinas, poderosos hormônios que neutralizam a ação da adrenalina
(responsável pelos sintomas de estresse). Para sorrir utilizamos apenas três
conjuntos de músculos, enquanto que para chorar ou fazer uma “carranca”,
utilizamos o triplo disto.
Quando a coisa ferve a sua volta, utilize a técnica do leão da montanha:
“saída pela direita” e à francesa. Quem disse que você precisa resolver tudo
na hora, agora ou logo no momento?
Pare, respire, relaxe, tome água e pense em outra coisa. Pense em coisas
legais, boas, que você gosta e pode fazer. Isto o ajudará a desbloquear seu
cérebro e seu pensamento poderá se organizar melhor quando você voltar ao
assunto inicial.
Conclusão
Bem até aqui conversamos sobre como Desenvolver Talentos por meio de
ações de Treinamento. Passamos etapa por etapa, aprendemos o caminho, e agora
chega o momento de cada um colocar em prática o que foi aprendido.
Que todos tenham muito sucesso e utilizem os conceitos de forma sábia,
ética e profissional.
Gostaríamos de deixar para reflexão, texto escrito por Sérgio Brito e Marcelo
Fromer, retirado do livro “Pensando Melhor”, e gravado em música pelos Titãs.
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Palavras
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Palavras para dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do sol.
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Referências Bibliográficas
FREIRE, Paulo. Política e Educação: ensaios. 6 ed. Local: Ed. Cortez, Ano.
I Senge, Peter. II, Scharmer, C. Otto. III Jaworski, Joseph. IV Flowers, Betty Sue V
DÁrce, Maria Cristina. Presença: propósito humano e o campo futuro, tradução de
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Gilson Cesar Cardoso de Souza. Local: Ed. Cultirx, Ano.
MATOS, Francisco Gomes de. Empresa que Pensa. Local: Ed. Makron Books, Ano.
SÁTIRO, Angélica; WUENSCH, Ana Miriam. Pensando Melhor. 4 ed. Local: Ed.
Saraiva, Ano.
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STONER, James A.F. e FREMAN, R. Edward. Administração. 5 ed. Tradução
Alves Calado. Local: Ed. PHB, Ano.
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