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CURSO DE
Dinâmicas de Grupo
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
Dinâmicas de Grupo
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
Módulo I
Objetivos do Módulo I
Módulo II
Objetivos do Módulo II
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Módulo III
3. A Dinâmica de Grupo
Módulo IV
Objetivos do Módulo IV
Referências Bibliográficas
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Módulo I
Objetivos do Módulo I:
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Cada pessoa é única em sua singularidade e quem trabalha com grupos de
pessoas tem uma única certeza: quando se trata de pessoas nada é totalmente
previsível, mesmo em um projeto devidamente planejado surgem surpresas,
frustrações e situações que geram desconforto e insegurança. Isso pode ocorrer em
todos os níveis, afetando amizades, relações familiares, na escola, na igreja ou
colaboradores de uma organização, atingindo inclusive, os mentores e ou dirigentes
do projeto.
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Atualmente a maioria dos seres humanos vive em aglomerados urbanos, e
tem à disposição recursos tecnológicos altamente desenvolvidos que permitem
estabelecer conexões com os mais longínquos lugares. Da mesma forma que essa
facilidade tecnológica amplia as possibilidades de interação, ela também pode isolar
o indivíduo, que muitas vezes não consegue ter um relacionamento interpessoal
satisfatório com o seu vizinho de porta, colega de trabalho ou outras pessoas de seu
convívio. Na opinião de Moraes (2007), a sociedade contemporânea, da qual somos
integrantes, privilegia a tecnologia e ciência, contudo, está defasada no quesito
humanização.
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arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.
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é sempre mais fácil e cômodo do que um exame em suas próprias atitudes e
preconceitos, desfazendo impressões negativas que não condizem com a realidade.
Num relacionamento interpessoal existe influência recíproca. Se o ambiente é
agradável, harmonioso e produtivo, certamente as pessoas envolvidas nesse
processo contribuem para isso. Da mesma forma, as pessoas envolvidas também
colaboram para estabelecer um clima tenso, com constantes conflitos, deterioração
nos relacionamentos e consequentemente queda no desempenho das atividades.
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Somente tendo conhecimento da situação real é que se pode decidir como conviver
com ela.
Quando uma nova pessoa começa a participar de um grupo ela leva consigo
suas crenças, expectativas, preconceitos, opiniões, valores, gostos, ideias, sonhos,
percepções entre outros. Seu jeito de ser juntamente com suas características
particulares, ao interagir e compartilhar de experiências com os demais membros
seguramente influenciará na dinâmica do grupo.
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Figura 03: Interação Humana durante uma Dinâmica de Grupo
Fonte: Marilda Ghellere.
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O processo de interação não é simplesmente a soma das características
individuais de cada pessoa. Em cada conjunto, as forças presentes e atuantes
assumem uma própria configuração influenciando os sentimentos e ações e
desenvolvendo o processo.
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situação”. Portanto, para que uma pessoa tenha competência interpessoal é preciso
desenvolver algumas habilidades fundamentais que veremos a seguir:
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buscando o fortalecimento da relação. Uma combinação que dá bons
resultados nesse âmbito é amor e verdade. Dizer a verdade com amor é uma
fórmula que resulta em equilíbrio nas dimensões cognitivo afetivas das
relações interpessoais.
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Figura 05: Interação em uma Dinâmica de Grupo
Fonte: Marilda Ghellere
Prette e Prette (2001) descrevem que nem sempre todos esses itens são
observados num relacionamento interpessoal, porém, quanto mais itens forem
contemplados, maior competência interpessoal pode ser conferida ao sujeito.
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Ao longo do tempo, muitos estudiosos destacaram a relevância da complexa
dinâmica do escutar. Escutar é um processo psicológico que necessita, além da
audição, atenção, interesse, motivação, entre outros.
Rogers (2001) descreve que uma escuta eficiente é aquela em que o ouvinte
consegue captar com a máxima exatidão os pensamentos e sentimentos do
interlocutor. Escutar não somente o que está sendo dito de modo superficial, mas os
significados escondidos que estão na essência daquele ser humano, que, ao mesmo
tempo que teme, quer comunicar o que se passa em seu interior. Assim, conclui-se
que a arte do escutar é um processo que proporciona experiências enriquecedoras e
transformadoras ao ser humano.
O escutar utilizado numa dinâmica de grupo é uma habilidade que pode ser
aprendida e aprimorada, não como um aprendizado artificial, mas como algo que
passa a ser parte integral da pessoa. Essa integralização apenas acontece quando o
facilitador tem conhecimento de suas habilidades e carências interpessoais, assim
poderá potencializar suas forças e melhorar suas carências obtendo um maior
aproveitamento de seus recursos pessoais.
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Figura 06 – A arte de saber ouvir
Fonte: Biblioteca de Clip-arts do Office
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mesma forma, dificuldades ambientais: frio ou calor em excesso, ruídos, pessoas
circulando, local desconfortável são influências que prejudicam a serenidade e
concentração necessárias para uma escuta profunda.
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próprio, facilita a escuta profunda das experiências dos outros e acaba por ampliar,
também, seus próprios horizontes.
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Então, podemos dizer que a compreensão empática significa ter empatia
com a outra pessoa. Empatia consiste na capacidade de se colocar no lugar do
outro, ver o mundo através dos olhos dele e procurar sentir como ele sente a
experiência subjetiva que este vivenciou ou está vivenciando.
Para ter uma atitude empática é preciso estar disponível para ouvir o outro e
também a si mesmo, é um desafio que precisa de abertura interior e aceitação de si
e da outra pessoa em seu jeito de ser e pensar.
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a comunicação não verbal é ilustrativa, complementar e, em determinadas ocasiões,
contrapõe-se à linguagem verbal.
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Esquematização do Processo de Comunicação
Contexto
Mensagem
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d) Julgamentos e preconceitos: não aceitação do outro porque
não condiz com o que pensa e acredita;
Bloqueadores da
comunicação
Canal
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i) Barulhos: Diversas pessoas falando ao mesmo tempo, ruídos
de máquinas, locais com trânsito intenso, etc.
Uma das premissas básicas para uma comunicação efetiva é saber ouvir.
Postur
Escrit a
a Gesto
s
Silênci
o Visua
l
Oral
Mímic
a
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a ser uma grande dificuldade para algumas pessoas. Principalmente pessoas
tímidas, com baixa autoestima que não possuem uma boa imagem de si mesmas;
basta um elogio para ficarem ruborizadas e ficarem extremamente constrangidas,
não se sentindo merecedoras do elogio recebido.
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Outro ponto de extrema importância é a forma que o facilitador formula as
perguntas e sua linguagem corporal ao elaborar o questionamento. Existem
perguntas que quando mal formuladas, acompanhadas por uma entonação de voz
mais enérgica, pode intimidar os participantes ao invés de facilitar a comunicação
dentro do grupo.
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Esta comunicação é complementada por meio de gestos, expressões e tons
de voz. Infelizmente, esta prática ainda é insuficiente e comumente se constata a
carência da troca de percepções em contatos pessoais, reuniões, apresentações,
negociações entre outros.
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e estudar minuciosamente seu desempenho. Essa modalidade é muito utilizada nos
esportes, por pessoas que se apresentam em público, coordenadores de grupos de
treinamento, vendas entre outros.
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Dirigido para comportamentos que o receptor possa modificar – deve
ser direcionado a comportamentos em que o receptor possa reconhecer falhas
naquilo que está sob seu controle e tentar mudar. Quando se pontua
comportamentos que estão fora do controle do receptor apenas será oportunizado
um aumento de frustração;
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para todos nós, para que possamos retificar o que estamos fazendo de inapropriado
e conservar e fortalecer os comportamentos adequados.
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Dimensões éticas e Psicológicas do Feedback
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desempenho, consequentemente, a pessoa que recebe o feedback
permanecerá em estado fixo achando que está agindo adequadamente
perdendo a oportunidade de aprimorar sua conduta. Dar um feedback
também demonstra o respeito e a consideração que temos pelo outro. Esse
outro merece e tem o direito de conhecer quais dos seus comportamentos
são apreciados ou indesejados pelas pessoas que com ele convivem;
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Uma dinâmica para exercitar o feedback é uma das mais ricas experiências
para um facilitador e para um grupo em treinamento. Se forem estabelecidas as
condições necessárias de pouca defensividade ou baixa ameaça, abertura a
experiência e apoio entre os membros do grupo, é possível processar elementos
individuais e grupais oportunizando análise interior e comparativos sobre
autopercepção (percepção que tenho de mim mesmo) e heteropercepção
(percepção que o outro tem de mim).
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A preocupação maior está em manter a autoimagem para si mesmo e para
os outros, junto com o receio do que os outros possam pensar a seu respeito. Outra
dificuldade refere-se ao sentimento de que a independência esteja sendo violada, a
pessoa não vê necessidade de mudança de comportamento e, menos ainda, que
outro venha lhe dizer em que deve melhorar.
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Acomodação e falta de disposição, não quer se incomodar com
a possível reação da outra pessoa. Não quer incomodá-la, atitude de
omissão;
Medo de ser agredido, não respeitado, não aceito em suas
colocações, insegurança do emissor;
Algumas pessoas sentem-se constrangidas, sem jeito para tocar
em um assunto tão delicado;
Medo da reação do outro;
É comum o receio de perder a confiança do outro, de abalar o
relacionamento, ou mesmo, desfazer laços já estabelecidos de amizade;
Em muitas situações, a pessoa não oferece o feedback na
esperança de que um dia o outro vá perceber sozinho que seu
comportamento está sendo inadequado.
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canalização de nossas emoções em força produtiva, motivação e incentivo para
transformar as situações.
Fernando Pessoa
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---------FIM DO MÓDULO I ---------
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