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FLUXO DE POTÊNCIA TRIFÁSICO POR INJEÇÃO DE CORRENTE:

PARTE 1 - FORMULAÇÃO BÁSICA

Paulo A. N. Garcia José L. R. Pereira Sandoval Carneiro Jr.


pgarcia@lacee.ufjf.br jluiz@lacee.ufjf.br sandoval@dee.ufrj.br

COPPE/UFRJ, Caixa Postal 68504, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.


UFJF, Faculdade de Engenharia, Juiz de Fora, MG, Brasil.
COPPE/UFRJ, Caixa Postal 68504, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

RESUMO – Neste trabalho é apresentada uma formulação es- de sistemas de potência é de grande relevância para o setor
parsa, usando o método de Newton Raphson, para a solução do elétrico.
problema do fluxo de potência trifásico desequilibrado em sis-
temas de distribuição de energia elétrica. Nesta nova formulação Em se tratando de sistemas de distribuição de energia elétrica,
as equações de injeção de corrente são escritas em coordenadas o desenvolvimento de programas de fluxo de potência que in-
retangulares e a matriz jacobiana, que possui a mesma estrutura corporem características típicas como operação desequilibrada,
(6 6)
da matriz admitância nodal, é formada por blocos  . Uma alimentadores com alta relação R=X e geração dispersa, e ainda
nova formulação para barras do tipo P V , bem como um modelo que permitam a análise dos novos conceitos introduzidos com
para controle de tensão em barras remotas são descritos. Ca- a recente reestruturação do setor elétrico, é de vital importância
sos reais são apresentados e comparações com o método "back- para a operação e planejamento da distribuição.
ward/forward sweep" (et al, 1988) são realizados.
Duas formulações básicas para o problema do fluxo de potência
Palavras Chaves: Fluxo de Potência Desequilibrado, Método em sistemas de distribuição vêm sendo discutidas na literatura:
de Injeção de Correntes, Sistemas de Distribuição. (i) Algoritmos para cálculo do fluxo de potência de sistemas
radiais ou fracamente malhados (et al, 1988; Luo and Sem-
ABSTRACT – This paper presents a new sparse formulation for lyen, 1990; H. et al., 1991; C.S. and D., 1995; N. et al., 1997).
the solution of unbalanced three-phase distribution power sys- (ii) Algoritmos para cálculo do fluxos de potência baseados no
tem load flow using the Newton-Raphson method. The three- método de Newton-Raphson (D., 1995; F. and S., 1995; G. and
phase current injection equations are written in rectangular co- R., 1999; V. and G., 1996; H.L., 1997).
6 6
ordinates and the Jacobian matrix is composed of (  ) block
matrices and retains the same structure as the nodal admittance A característica comum aos métodos presentes em (i) é a explo-
matrix. A new P V bus formulation as well as a model for re- ração da estrutura radial dos sistemas de distribuição. Sistemas
mote bus voltage control by means of reactive power sources are malhados ou com barras do tipo P V são primeiramente con-
also presented. Practical distribution systems were used to test vertidos em sistemas totalmente radiais através dos chamados
the method and to compare its robustness with that of the back- "breakpoints". Todavia como apresentado na discussão em (C.S.
ward/forward sweep method (et al, 1988). and D., 1995), estes algoritmos tendem a divergir para sistemas
que possuem malhas e barras P V .
Keywords: Unbalanced Power Flow, Current Injection Method,
Distribution Systems. Dos métodos listados em (ii), (F. and S., 1995; G. and R.,
1999) não consideram barras do tipo P V , (D., 1995) considera
unidades cogeradoras através de injeção constante de potência e
1 INTRODUÇÃO as simplicações adotadas em (V. and G., 1996; H.L., 1997) im-
pedem a correta representação dos equipamentos de controle.
O setor elétrico brasileiro e mundial passa atualmente por
grandes transformações. A mudança do tradicional modelo co- Neste trabalho descreve-se um novo método para o cálculo do
operativo, para o modelo competitivo impõe novas filosofias para fluxo de potência trifásico desequilibrado. Esta formulação é
operação e planejamento dos sistemas elétricos, envolvendo ger- uma extensão da metodologia descrita em (M. et al., 1999)
ação, transmissão e distribuição. Desta forma, o desenvolvi- para sistemas equilibrados em EAT ou UAT . Este novo al-
mento de novos modelos e algoritmos para simulação e análise goritmo vem se mostrando bem mais rápido que o método de
0 Artigo
Newton-Raphson convencional, além de ser mais robusto que o
submetido em 10/07/00
1a. Revisão em 16/05/01;
tradicional método "backward/forward sweep" apresentado em
Aceito sob recomendação do Ed. Cons. Prof. Dr. Jorge Coelho (et al, 1988; C.S. and D., 1995).
178 Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001
O desenvolvimento do MICT vem sendo descrito em vários colocada na forma de blocos conforme a Equação (1).
artigos submetidos pelos autores ao IEEE - Power Engineer- 2 3
ing Society (N., R., S., da Costa V. M. and N., n.d.; N., R. and
S., n.d.) e conferências (S. et al., 2000; N. et al., 1998). Con-
6
6 ypabc abc
yps 7
7
6 7
siderando o potencial de interesse no método pela comunidade Y = 6
6
7
7 (1)
atuante na área de sistenas elétricos no Brasil, os autores re- 6 7
4 abc
ysp ysabc 5
solveram preparar uma descrição detalhada do tema em duas
partes: na Parte 1 apresenta-se a modelagem dos principais com-
ponentes dos sistemas de distribuição, a implementação de uma
nova formulação para barras do tipo P V além de uma mode- A Tabela 1 mostra os blocos correspondente aos diversos tipos
lagem para controle de tensão em barras remotas através da ger- de conecções comunmente adotadas.
ação de potência reativa. Na Parte 2 são descritos os estudos
relativos à implementação de controles e dispositivos F ACT S . Tipo de Conecção Admit. própia Admit. mútua
Barra P Barra S Ypabc Ypabc Yps abc Y abc
sp
2 MODELAGEM Yaterrado Yaterrado YI YI YI YI
Yaterrado Y YII YII YII YII
2.1 Modelos de linhas Yaterrado Delta YI YII YIII t
YIII
Y Yaterrado YII YII YII YII
As linhas são representadas pelo tradicional modelo  onde a Y Y YII YII YII YII
impedância série e a admitância shunt são dadas por matrizes Y YII YII YIII t
YIII
3 3
 . Os parâmetros das linhas são calculados pela tradicional Delta
Delta Yaterrado YII YI t
YIII YIII
formulação de Carson ou considerando as simplificações pro-
Delta Y YII YII t
YIII YIII
postas em (H. and H., 1995).
Delta Delta YII YII YIIt YII
2.2 Modelo de Carga Table 1: Tipos de Conexões adotadas

Para representar o efeito de variações da tensão nas cargas


onde: 2
adotou-se o modelo polinomial onde são combinados os mod-
yt 0 03
elos potência constante, corrente constante e impedância con-
YI = 4 0 yt 05 (2)
stante (M. et al., 1999). As cargas monofásicas são conectadas
entre uma fase e o retorno e as bifásicas e trifásicas através da
yt 00
2 3
ligação estrela. (C.S. and D., 1995).
1 2 yt y t yt
YII = 4 yt 2yt yt 5
3 yt yt 2yt (3)
2.3 Capacitores em Derivação
p 2 yt yt 0 3
Capacitores em derivação normalmente são trifásicos e ligados YIII =
3 4 0 yt yt 5
em estrela com neutro aterrado. Todavia no presente trabalho 3 yt 0 yt (4)

permite-se a representação de capacitores monofásicos e bifási-


cos sendo estes representados por suas respectivas admitâncias
yt : Admitância de dispersão em pu.
ligadas em estrela.

3 FLUXO DE POTÊNCIA TRIFÁSICO POR IN-


2.4 Co-geração
JEÇÃO DE CORRENTE - MICT
Dentro da nova filosofia de aproveitamento energético o número
de unidades cogeradoras vem crescendo substancialmente. Es- 3.1 Formulação Básica
tas unidades cogeradoras podem conter geradores síncronos ou
de indução. Normalmente os geradores são representados pelas Para uma barra k do tipo P Q, os resíduos de corrente nas fases
potências ativa e reativa que devem entregar ao sistema. Em al- a, b e c são determinados por:

 = ( )( )( )
Pksp s j Qsp
guns casos estas potências são especificadas enquanto em outros s X X
Iks s
k Ykist Eit (5)
casos são calculadas. No presente trabalho especifica-se a potên- Ek 
i2
k t2 p
cia ativa e permite-se a variação da potência reativa mantendo
assim a tensão terminal em um valor especificado. onde:
s; t 2 p
2.5 Transformadores p = fa; b; cg

k : Conjunto de barras conectadas diretamente à barra k.
Os transformadores trifásicos são descritos por suas matrizes ad- Ykist = Gst
ki + jBki : Elemento da matriz admitância nodal.
st
mitância equivalentes de ordem 6 conforme descrito em (M. and
E., 1974; et al, 1991). A construção destas matrizes pode ser Eks = Vrsk + jVms k (6)
(Pk ) = Pgk Plk
sp s s s (7)
(Qk ) = Qgk Qlk
sp s s s (8)
(Pk ) , (Qk ) : Potências ativa e reativa especificadas para a
sp s sp s
fase s da barra k .
Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001 179
Pgsk , Qsgk : Potências ativa e reativa geradas na fase s da barra k. Os elementos diagonais da matriz jacobiana dependem do mod-
Plsk , Qslk : Potências ativa e reativa da carga conectada na fase s elo adotado para as cargas conforme mostrado no Apêndice A.
da barra k . Estes elementos são da forma:

O modelo de carga adotado é do tipo polinomial. Desta forma, o 2 3


efeito da variação de tensão sobre as cargas é representado por: (Bkk )abc (Gkk )abc
0 0

(Ykk
 )abc = 4 5 (16)
= 0k +
Plsk Ps + 2k (
Ps 1k Vk
s Ps Vks )2 (9) (Gkk )
00
abc (Bkk )
00
abc

Qslk = Qs0k + Qs1k Vks + Qs2k (Vks )2 (10) onde:


onde:
2 3
P0sk , Qs0k : Parcela potência constante da carga conectada na fase aak
s da barra k. (Bkk )abc = Bkkabc
0
4 abk 5 (17)
P1sk , Qs1k : Parcela corrente constante da carga conectada na fase ack
s da barra k. 2 3
P2sk , Qs2k : Parcela impedância constante da carga conectada na bak
fase s da barra k. (Gkk )abc = Gabc
0

kk 4 bbk 5 (18)
bck
2 3
Dividindo-se a equação (5) em partes real e imaginária obtem-se:
cak
(Gkk )abc = Gabc cbk
= (Pk ()V sVr)k2 ++ ((QV ks ))2 Vmk
00
sp s s sp s s kk 4 5 (19)
 Irsk cck
rk mk 2 3
Xn X dak
(Gstki Vrti Bkist Vmt i ) (11) (Bkk )abc =
00
abc
Bkk 4 dbk 5 (20)
i=1 t2 p dck

Os elementos ask , bsk , csk and dsk (s 2 p ) determinam a de-


= (Pk ()V sVm)2k+ ((VQsk ))2 Vrk
sp s s sp s s
Ims k pendência da matriz jacobiana ao modelo de carga adotado (N.,
rk mk R., S., da Costa V. M. and N., n.d.). Assim sendo, percebe-
Xn X se através das equações (17) a (20) que somente um pequeno
(Gstki Vmt i + Bkist Vrti ) (12) número de elementos, pertencentes à diagonal principal da ma-
i=1 t2 p triz jacobiana dada em (13), necessitam ser atualizados durante
o processo iterativo.
Aplicando o método de Newton-Raphson nas equações (11) e
Os resíduos de corrente na equação (13), para fase s da barra k ,
(12), obtém-se a seguinte equação matricial:
são calculados da seguinte forma:

Irsk = Vr(kVsP)k2 ++ V(Vmsk )2Qk


s s s s
2
Imabc1 3 2 32
Vrabc 3
(21)
(Y11
 )abc Yabc Y1n 1
6 7 6 ... abc 76 7 rk mk
12
6 Irabc 7 7 6 Vm s P s V s Qs
6 7 6 76 abc 7
6 7 V
6 1 7
6 I abc 7
m2 7
6
6
76 1 7
7 6 V abc 7
r2 7
Ims k = mk k rk
(Vrsk )2 + (Vms k )2
k (22)
6
6
6
7
7
6
6
6 Y abc
21 (Y )

22
abc . . . Yabc
2n
76
76
76
7
7
6 I abc 7 7 6 V abc 7
6
6
r2 7
7 =
6
6
6 76
76 m2 7
7

Os resíduos de potência ativa ( Pks ) e potência reativa ( Qsk )
6 7 6 76 7 em (21) e (22), são definidos por:
6 .. 7 6 .. .. .. .. 76 .. 7
6 . 7 6 . . . . 76 . 7
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
6
6  abc
Imn 7
7 6
6
76
76  abc
Vrn 7
7 Pks = (Pksp)s (Pkcalc)s (23)
6 7 6 76 7
4 5 4 Yn1
abc Yn2
abc ... (Ynn)
 abc 5 4 5 Qsk = (Qspk )s (Qcalc
k )
s (24)
Irabc
n Vmabcn
(13) onde:
Reescrevendo (13) de forma simplificada: (Pkcalc)s = Vrsk (Ircalc
k ) + Vmk (Imk )
s s calc s (25)

Imr
abc = J V abc
rm (14) (Qcalc
k ) = Vmk (Irk )
s s calc s V s (I calc )s
rk mk (26)

Os elementos fora da diagonal principal da matriz jacobiana são abc apli-


O sistema de equações lineares (14) é resolvido para Vrm 
idênticos aos correspondentes elementos da matriz admitância cando técnicas de matrizes esparsas, incluindo o esquema de or-
de barras. Para modelagem trifásica em coordenadas retangu- denação Tinney-2 (F. and E., 1967). As tensões são atualizadas
6 6
lares estes elementos têm dimensão (  ) e possuem a seguinte por:
estrutura: ( abc h+1
Vrm ) =(
abc h
Vrm ) + (
abc h
Vrm (27) )
k k k

2 3
abc
Bim Gabc onde h é o contador de iterações, e:
im
Y abc
im = 4 5 ; i; m = 1; : : : ; n (15) abc ) =  V a
(Vrm 
Vrbk Vrck Vma k Vmb k Vmc k t
Gabc
im
abc
Bim k rk (28)
180 Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001
3.2 Representação de Barras PV forma:
2 3 2 32 3
O modelo competitivo adotado para o setor elétrico assim como
.. ..
questões ligadas ao meio ambiente motivam a exploração de 6 7 6 .. .
..
.
..
.
..
.
..
.
..
. . 76
.. .. 7 6 7
6 . 7 6 . . 7
pequenas usinas hidroelétricas e termoelétricas a gás. Assim 6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
sendo, o número de unidades cogeradoras e produtores indepen- 6 Imabci 7 6 76 Vri 7 abc
6
6
7
7
6 
6. . . Yii( ) abc . . . Yikabc . . . Yilabc ......7 6
76 7
7
dentes conectados aos sistemas de distribuição e subtransmissão
tende a aumentar cada vez mais. Desta forma, a representação
6
6
Irabc
i
7
7
6
6
76
76
Vm abc 7
i 7
6 7 6 76 7
de barras do tipo P V no cálculo do fluxo de potência, torna-se 6
6 .. 7
7
6
6 .. .. .. .. .. ..
76
.. .. 7 6 .. 7
7
de fundamental importância tanto para a operação quanto para o 6 . 7 6 . . . . . . . . 76 . 7
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
planejamento de sistemas de distribuição. 6 Imabck 7 6 76 Vrabc 7
Inicialmente barras P V foram modeladas trifasicamente de
6
6
7
7
6
6. . . Ykiabc . . . Y  abc . . . Y abc . . . 7
kk( ) kl X 76
6 k 7
7
6
6 Irabc
k =
7
7
6
6
76
76 Vm abc 7
k 7
maneira análoga ao método proposto em (M. et al., 1999) con- 6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
forme mostrado no Apêndice B. Esta modelagem foi testada 6 .. 7 6 .. .. .. .. .. .. .. .. 7 6 .. 7
6 . 7 6 . . . . . . . . 76 . 7
em sistemas de distribuição reais e boas características de con- 6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
vergência foram obtidas (N., R., S., da Costa V. M. and N., n.d.). 6
6 Imabcl 7
7
6
6
76
76 Vrl 7 abc
7
Todavia, em recentes estudos em sistemas com presença de bar- 6 7 6. . . Yliabc . . . Ylkabc 
. . . Yll ( ) abc ......7 6 7
ras P V , algumas dificuldades de convergência foram detectadas. 6
6 Irabc 7
7
6
6
76
76 Vml 7 abc 7

l
Este problema ocorre pelo fato de Vrsk ser considerado nulo 6
6
7
7
6
6
76
76
7
7
6 .. 7 6 .. .. .. .. .. .. .. .. 7 6 .. 7
na Equação (55) do Apêndice B, imposição esta que somente é 6 . 7 6 . . . . . . . . 76 . 7
6 7 6 76 7
valida depois de obtida a convergência. Desta forma uma nova 6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
formulação para barras do tipo P V foi desenvolvida. 4
Vkabc 5 4
... ... ... Z ... ... ......
54
Q abc
k
5

Esta nova representação de barras P V requer a inclusão de novas


(33)
equações para representar o controle de tensões através da ger-
ação de potência reativa. Consequentemente a potência reativa
trifásica é introduzida como uma nova variável de estado. As onde:
equações adicionais de controle são dadas por:

2 3
Vka
(Vks)2 = (Vrsk )2 + (Vms k )2 (29) Vk = 4 Vkcb
abc 5 (34)
Vk
onde:
Vks é o módulo da tensão na fase s da barra k. Qak 2 3
Vrsk é a parte real do fasor de tensão da fase s da barra k. Qj = 4 Qbk
abc 5 (35)
Vms k é a parte imaginária do fasor de tensão da fase s da barra k. Qck
=
s fa; b; cg.
Linearizando (29), tem-se:
2 Vrak Vma k 3

6 Vk Vka
a
7
Vrbk Vkbl
Vrsk Vms k Z=6
6
Vkb Vkb
7
7 (36)
Vks = Vks
Vrsk + Vks
Vms k (30) 4
Vkcl Vmc k
5
Vkc vkc

Vks é o resíduo de tensão e é calculado a cada iteração da 3 3


Os elementos da matriz X (  ) em (33) são as derivadas parci-
seguinte forma: k rk  
s , I s ) em relação a potência
ais dos resíduos de corrente ( Im
abc
reativa (Qk ) respectivamente, e são determinados por:

Vks = (Vks)sp (Vks)calc (31) 2 Vrak 3


(V a )2
6 k 7
6 Vrbk 7
6 (V b )2
7
6 k c 7
onde: 6 Vrk 7
( )
Vks sp é a tensão especificada para fase s da barra k. X =
6
6
6 a
Vm k
(V c )2
k
7
7
7 (37)
6 (V a )2 7
6 k b 7
q 6 Vm 7
( )
Vks calc = ( Vrsk )2 + (Vms k )2 (32)
6
4
k
(V b )2
k c
Vm
7
5
k
c
(V ) 2
k

Supondo então uma barra P V conectada às barras i e l do tipo


P Q, o sistemas de equações mostrado em (13) toma a seguinte Reescrevendo a Equação (33) de forma simplificada:
Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001 181
2 3 2 32 3

6
6 Imabc 77 66 76
76 Vrabc 77
6 7 6 J X 76 7
6
6
6 Ir 7 = 666
abc 7
7
76
76
76 Vm 777
abc
(38)
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
4 V abc 5 4 Z 54 Qabc 5

Pode-se ver que a matriz J na equação acima é idêntica à ma-


triz jacobiana em (13). Assim sendo, esta nova formulação para
barras do tipo P V conserva essencialmente as mesmas carac-
terísticas dos sistemas formados exclusivamente por barras do
tipo P Q.

4 ESTRUTURA DA MATRIZ JACOBIANA


Uma importante característica do método proposto (MICT) ad-
vém do fato de a matriz jacobiana preservar a grande maioria Figure 2: Estrututa da matriz jacobiana para o sistema da Figura
dos elementos constantes por todo o processo iterativo. Estes el- (1)
ementos são idênticos aos correspondentes elementos da matriz
admitância de barras. A seguir, usando pequenos sistemas como
exemplos, ilustra-se esta característica.

4.1 Sistemas Possuindo Somente Barras


PQ
A Figura (1) ilustra um sistema de pequeno porte composto por
uma barra do tipo V  e três barras do tipo P Q. A estrutura
da matriz jacobiana para este sistema é mostrada na Figura (2). Figure 3: Sistema Radial com barra P V
13
Pode-se ver que somente = dos elementos referentes aos blo-
cos diagonais são atualizados durante o processo iterativo. Os el-
6 6
ementos dos blocos (  ) fora da diagonal principal são idênti- V . Assim sendo, a potência reativa Q torna-se uma variável de
cos aos correspondentes elementos da matriz admitância de bar- estado.
ras e permanecem constantes por todo o processo iterativo.
As equações de controle e as respectivas linearizações são dadas
pelas equações (29) e (30). Então, para um sistema contendo
uma barra j do tipo P , controlando remotamente a tensão na
barra k do tipo P QV , o sistema de equações lineares dado em
(33) toma a seguinte forma:

2 3 2 32 3
Figure 1: Sistema radial de 4 barras 6 .. 7 6 .. .. .. .. .. .. 7 6 .. 7
6 . 7 6 . . . . . . 7 6 . 7
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
4.2 Sistemas com Barras PV 6
6  abc
Imj 7
7 6
6
76
76  abc
Vrj 7
7
6
6
7
7
6
6... (Yjj )abc . . . Yjkabc ... X 76
76
7
7
Na Figura (3) o sistema da Figura (1) é expandido através da 6
6 
Irabcj 7
7 6
6
76
76  Vm abc 7
j 7
inclusão de uma unidade geradora na barra 5 e mais uma barra 6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
do tipo P Q. A matriz jacobiana para este sistema é mostrada 6
6 .. 7 6 . .. .. .. .. .. 76 .. 7
. 7 6 .. 76
. 7
na Figura (4) e como pode ser visto, para barras do tipo P Q não 6 7 6 . . . . . 76 7
ocorrem alterações. Já para a barra do tipo P V , todos os elemen-
6
6
7
7 = 6
6
76
76
7
7
6  abc
Imk 7 6 76  abc
Vrk 7
tos não nulos da parte aumentada da matriz jacobiana devem ser 6
6
6
7
7
7
6
6...
6
Ykjabc ... (Ykk
 )abc . . . . . .
76
76
76
7
7
abc 7
atualizados no processo iterativo. 6
6

Irabck 7
7 6
6
76
76
 Vm k 7
7
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
5 CONTROLE DE TENSÃO EM BARRAS RE- 6 .. 7 6 .. .. .. .. .. .. 76 .. 7
6 . 7 6 . . . . . . 76 . 7
MOTAS 6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
6 7 6 76 7
A formulação para controle remoto de tensão é análoga àquela 4

Vk abc 5 4... ... ... Z ... ... 54
 Qj abc 5
empregada para barras do tipo P V . Todavia neste caso deve-se
considerar barras do tipo P QV , ou seja, barras onde especifica- (39)
se a potência ativa P , a potência reativa Q e o módulo da tensão
182 Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001
Figure 5: Sistema radial com barras do tipo P e P QV

2
Imabc1 3 2 32
Vrabc 3

7 6 (Y11) Y12 X 77 66 abc77


1
6  abc abc
6 Ir1 7 6 7 6Vm1 7
6 abc 7 6
6 Im2 7 6 7 6Vr2 7
6 abc 7 6 76 abc 7
6 7 6 Yabc (Y )abc Yabc 76 7
6 7 6 21 22 21 76 7
Figure 4: Estrutura da matriz jacobiana para o sistema da 6 Irabc 7 6 7 6V abc 7
6 2 7=6 76 m2 7
Figura(3) 6 Imabc 7 6 7 6Vrabc 7
6
6
3 7 6
7 6 Y abc
32 (Y 33 )
 abc 76
76
3 7
7
6 Irabc
6 7 6 7 6
6 3 7
7 6
6
7
76
6 Vm3 777
abc
6 7 6 76 7
onde: 4
V abc 5 4
3 Z 54
Qa 5 1
2 3
 Vka
Vkabc = 4 
(44)
Vkb 5 (40)
 Vkc
onde as submatrizes XeZ são calculadas por (37) e (42) re-
spectivamente.

Qaj 2 3 6 RESULTADOS
Qj = 4 Qbj
abc 5 (41)
Qcj Com o objetivo de testar o fluxo de potência pelo método de
injeção de corrente trifásico (MICT ) foram realizados testes em
sistemas reais equilibrados e desequilibrados de propiedade da
Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG. Comparações
com o método "backward/forward" trifásico (C.S. and D., 1995)
2 Vrak Vma k 3 foram igualmente realizadas.
6 Vk Vka
a
7
Vrbk Vmb k
Z=6 7 Também foram feitos testes em sistemas com unidades coger-
6 7 (42)
4 Vkb Vkb 5 adoras assim como comparações entre possíveis representações
Vrck Vmc k para estas unidades.
Vkc vkc

6.1 Sistema Equilibrado


O alimentador usado para teste possui 37 barras, carregamento
2 Vraj 3
total de 3,217 MVA e opera com tensão nominal de 13,8 kV.
6 (Vja )2 7 Todas as linhas são trifásicas e todas as cargas equilibradas. O
6
6
Vrbj 7
7 diagrama unifilar deste alimentador é mostrado na Figura 6.
6
6
(Vjb )2 7
6 Vrj 7
c
7
X=
6
6 (Vjc )2 77 As cargas foram modeladas como sendo de potência constante.
6 Vma j 7 (43) Neste caso, sabendo que o número de elementos a serem re-
6
6 (Vja )2 7
7 calculados na matriz jabobiana dada em (13) é muito pequeno,
6
6 Vmb j 7
7 considerou-se a possibilidade de atualizar ou não a matriz jaco-
6
4
(Vjb )2 c
7
5 biana durante o processo iterativo. A Figura 7 mostra o número
Vmj de iterações necessárias para a convergência do fluxo de potên-
(Vjc )2 cia quando a carga total do sistema é multiplicada por um fator
. Como pode ser visto, para o método MICT a divergência
é atingida somente com 6,4 vezes o carregamento inicial, en-
O procedimento descrito acima será ilustrado através do sis- quanto para o método "backward/forward" este valor é de aprox-
tema mostrado na Figura 5. Considerando o gerador da barra imadamente 5 vezes o carregamento inicial. Verifica-se ainda
1 controlando remotamente a tensão na barra 3, o conjunto de que mesmo sem atualizar a matriz jacobiana o MICT é mais
equações lineares é dado por (44). robusto que o "backward/forward".
Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001 183
Através das Figuras 9 e 10 pode-se perceber que o método
MICT continua apresentando comportamento mais robusto,
principalmente quando o sistema possui alto carregamento.

Figure 6: Topologia do sistema teste


Figure 9: Característica de convergência em relação a variação
do carregamento.

Figure 7: Característica de convergência em relação a variação


do carregamento.
Figure 10: Característica de convergência em função da variação
da relação R/X.
A Figura 8 mostra a característica de convergência dos métodos
quando a relação R=X das secções dos alimentadores são mul-
tiplicadas por um fator . O método MICT continua numérica- 6.3 Sistemas com Unidades Cogeradoras
mente mais robusto, visto que este diverge somente para igual
6,9 enquanto o outro método diverge para igual a 5. Objetivando verificar a eficiência dos modelos desenvolvidos
para barras do tipo P V e para controle remoto de tensão,
introduziu-se uma unidade cogeradora na barra 18 do sistema
da Figura 6. Foram realizados testes onde esta unidade coger-
adora opera controlando a tensão na barra local, assim como
controlando remotamente a tensão na barra 17, ambas em 1 p.u..
A Figura 11 mostra o perfil de tensão do sistema em ambas as
situações. Como não foram considerados limites de geração de
potência reativa a unidade cogeradora passou a produzir grande
quantidade de potência reativa, quando operando para controlar
a tensão remotamente. Desta forma, a tensão na barra 17 é sen-
sivelmente maior que a tensão nas barras vizinhas.

7 CONCLUSÕES

Figure 8: Característica de convergência em função da variação Neste artigo foi apresentada uma formulação trifásica baseada
da relação R/X. em injeção de corrente (MICT ) para a solução do problema do
fluxo de potência em sistemas de distribuição desequilibrados.
Nesta formulação, as equações de injeção de corrente são es-
6.2 Sistema Desequilibrado critas em coordenadas retangulares resultando num sistema com-
6
posto de n equações lineares. A matriz jacobiana é composta
Os testes realizados na seção anterior foram repetidos para um 6 6
por blocos  e possui a mesma estrutura da matriz admitância
sistema com 146 barras, tensão nominal de 23 kV e carrega- de barras. Foi apresentada ainda uma nova abordagem para bar-
mento total de 8 MVA. Este alimentador é composto por linhas ras do tipo P V assim como a implementação de controle remoto
monofásicas, bifásicas e trifásicas. de tensão por geração.
184 Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001
F., T. W. and E., H. C. (1967). Power flow solution by Newton’s method,
IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems Vol. PAS-86
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F., Z. and S., C. C. (1995). A modified Newton method for radial distri-
bution system power flow analysis, IEEE Transactions on Power
Systems Vol. 12 No.1, pp. 389-397.
G., E. A. and R., R. E. (1999). Reliable load flow technique for radial
distribution networks, IEEE Transactions on Power Systems Vol.
14 No. 3, pp. 1063-1069.
H., C. T., S., C. M., J., H. K., P., K. and A., C. E. (1991). Distribution
system power flow analysis - a rigid approach, IEEE Transactions
on Power Delivery Vol. 6 No.3, pp. 1146-1152.
H., K. W. and H., P. W. (1995). Distribution feeder line models, IEEE
Transactions on Industry Applications Vol. 31.
H.L., N. (1997). Newton-Raphson method in complex form, IEEE
Transactions on Power Systems Vol. 12 No. 3, pp. 1355-1359.
Figure 11: Perfil de tensão com controle remoto e local de tensão
Luo, G. X. and Semlyen, A. (1990). Efficient load flow for large weakly
meshed networks, IEEE Transactions on Power Systems Vol. 5,
No. 4, pp. 1309-1316.
A formulação proposta apresenta como principais vantagens:
M., C. V., N., M. and R., P. J. L. (1999). Developments in the
(i) Maior robustez e melhores propriedades de convergência Newton Raphson power flow formulation based on current injec-
quando comparado ao método "backward/forward sweep", es- tions, IEEE Transactions on Power System vol. 14, No. 4, pp.
pecialmente para sistemas com carregamento elevado; 1320-1336.
(ii) A matriz jacobiana possui a mesma estrutura da matriz ad-
M., S. C. and E., D. W. (1974). Power system modeling, Proceedings
mitância de barras; of IEEE Vol. 62 No. 7, pp. 901-9015.
(iii) O número de elementos da matriz jacobiana recalculados
N., G. P. A., R., P. J. L. and S., C. (1998). Fluxo de potência para sis-
durante o processo iterativo é muito pequeno, principalmente
temas de distribuição, baseado em injeções de corrente, XII Con-
quando comparado ao método de Newton-Raphson na forma po-
gresso Brasileiro de Automática .
lar;
(iv) Para sistemas que possuem somente barras do tipo P Q a N., G. P. A., R., P. J. L. and S., C. (2000). Fluxo de potência trifásico por
injeção de corrente: Parte 2 - controles e dispositivos FACTS, Sub-
matriz jacobiana pode ser considerada constante;
metido a Revista Controle e Automação da Sociedade Brasileira
(v) O modelo polinomial adotado para representação de cargas de Automática .
permite a consideração de cargas tipo potência constante, cor-
N., G. P. A., R., P. J. L. and S., C. (n.d.). Voltage control models for
rente constante e impedância constante ou ainda qualquer mod-
distribution power flow analysis, Submitted to IEEE Power Engi-
elo misto;
neering Society .
(vi) Sistema malhados, incluindo a subtransmissão, assim como
sistemas com mais de uma fonte de alimentação são natural- N., G. P. A., R., P. J. L., S., C., da Costa V. M. and N., M. (n.d.). Three-
phase power flow calculations using the current injection method,
mente representados.
To appear in the IEEE Transactions on Power Systems Preprint
Em trabalho futuro será apresentada a implementação de lim- order number: PE026PRS(04-99).
ites de reativo através das curvas de capabilidade. Este trabalho N., M. K., J.C., W. and H.D., C. (1997). Explicit loss formula, voltage
está em fase de implementação e está sendo desenvolvido con- formula and current flow formula for large-scale unbalanced dis-
forme apresentado em (A. et al., 1995). Os modelos desenvolvi- tribution systems, IEEE Transactions on Power Systems Vol. 12
dos para representação de controles e dispositivos F ACT S , por No. 3, pp. 1061-1067.
razões de espaço, são descritos na parte 2 deste trabalho (N. S., C., R., P. J. L. and N., G. P. A. (2000). Unbalanced distribution
et al., 2000). power flow using the current injection method, 2000 IEEE-PES
Winter Meeting Panel Discussion on "Load Flow Analysis for
References Distribution Power Systems.
V., G. A. and G., Z. M. (1996). Three-phase fast decoupled power flow
A., L. P., G., A. and D.J., H. (1995). Voltage dependent reactive power for distribution networks, IEE Proceedings Generation, Transmis-
limits for voltage stability studies, IEEE Transactions on Power sion and Distribution. Vol. 142 No. 2, pp. 188-192.
Systems Vol. 10 No.1.

C.S., C. and D., S. (1995). A three-phase power flow method for real- APÊNDICE A
time distribution system analysis, IEEE Transactions on Power
Systems Vol. 10 No.2, pp. 671-679.
Para o MICT a matriz jacobiana possui os blocos diagonais de-
D., Z. R. (1995). Fast decoupled power flow for unbalanced radial dis- pendentes do modelo de carga adotado conforme mostrado pela
tribution systems, IEEE Transactions on Power Systems Vol. 10 Equação (16). Esta dependência é determinada pelos elementos
No.2, pp. 2045-2052. ask , bsk , csk e dsk dados nas Equações (17), (18), (19) e (20) respec-
et al, C. T. H. (1991). Three-phase cogenerator and transformer mod-
tivamente. Estes elementos são recalculados durante o processo
els for distribution systems analysis, IEEE Transactions on Power
iterativo da seguinte forma:
Delivery Vol. 6 No. 4, pp. 1671-1678.
s
= [( ) (Vms k ) ] 2 Vrsk Vms k P sk +
Qs0k Vrsk 2 2
0

et al, S. D. (1988). A compensation-based power flow method for


ak
(Vks ) 4

+ Vrk Vmk P (kV+s )Q k (Vmk ) + Qsk


weakly meshed distribution and transmission networks, IEEE s s s s s 2
1 1
Transactions on Power Systems Vol. 3, pp. 753-762. 3 2 (45)
k
Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001 185
s = [( ) (Vms k ) ] + 2 Vrsk Vms k Qsk
P0sk Vrsk 2 2
0 Assim sendo, considerando uma barra do tipo P V conectada às
bk
(Vks ) 4
barras i e l, a Equação (13) é reescrita da seguinte forma:
Vrk Vmk Q k + P sk (Vrsk )
s s s
1 1s
2 2 32 32 3
(Vks ) 3
P k 2 (46)
6
6
.. 76 .
7 6 ..
.. .. .. .. .. .. 76 .. 7
6 . 76 . . . . . . 76
76 . 7
7
6 76 76 7
s
= [(
) (Vrsk ) ] 2 Vrsk Vms k Qsk +
P0sk Vm
s 2 2 6
6  Im abc 7 76
6 76
76 Vri 7 abc 7

(Yik )abc . . .
k 0 i
ck
(Vks ) 4
6
6
76
( )
7 6. . . Yii abc . . . Yilabc 76
. . . 76
7
7
6
 abc 76 76
 abc 7
+ Vrk Vmk Q(Vk s ) P k (Vmk ) P sk
s s s s s 2 6 Iri 76 76 Vmi 7
1 1
(47) 6 76 76 7
3 2 6 76 76 7
k 6 .. 76 . .. .. .. .. .. .. 7 6 .. 7
6 76 . 76 7
6 . 76 . . . . . . . 76 . 7
6 76 76 7
s
= [( )
Qs0k Vrsk (Vms k ) ] 2 Vrsk Vms k P sk +
2 2
0
6
6 (I )

mk
76
abc 7 6
76
76 V
7
abc 7
mk 7
dk
(Vks ) 4
6
6 =
76
7 6. . . Yki abc . . . (Ykk
 )abc . . . Yklabc ...7
76
6 7

+ Vrk Vmk P(Vk s ) Q k (Vrk ) Qsk


s s s s
1
s
1
2
(48)
6
6
6
(I )
 abc 7
rk 7
76
6
6
76
76
76
Q abc 7
k 7 7
3 2 6 76 76 7
k 6 76 76 7
6 .. 7 6 .. .. .. .. .. .. .. 76 .. 7
onde s 2 p e P0sk , P1sk , P2sk , Qs0k , Qs1k e Qs2k são definidos nas
6 . 76 . . . . . . . 76 . 7
6 76 76 7
6 76 76 7
Equações (9) e (10). 6
6  Im abc 7 76
6 76
76 Vrabc l 7
7
(Ylk )abc . . . ( )
6 l 76 abc . . .  abc 7 6 7
6 7 6. . . Yli Yll . . . 76 7
Dependendo do modelo de carga adotado algumas simplifi-
cações no cálculo dos parâmetros ask , bsk , csk e dsk são possíveis.
6
6  Irl abc 7
76
6 76
76 Vml 7 abc
7
6 76 76 7
A seguir são apresentadas estas simplificações. 6 76 76 7
6 .. 76 . .. .. .. .. .. .. 76 .. 7
4 . 5 4 .. . . . . . . 54 . 5
A1–Carga de Potência Constante
(56)
Caso as cargas forem representadas pelo modelo potência con- A diferença entre as Equações (13) e (56) está na coluna ref-
stante, as expressões usadas para atualização da matriz jacobiana erente a barra do tipo P V . Nesta coluna o bloco diagonal
tornam-se muito simples. Estas equações são definidas por: ( )
 abc ) é dado por:
( Ykk
Qs
ask = 0k
[( Vrsk )2 (
)] 2 Vms k 2 0k Vrsk Vms k Ps 2
MO
3

( ) Vks 4
(49)
(Ykk)abc = 4 5 (57)
NP
P s [(V s )2 (Vms k )2 ] + 2 Vrsk Vms k Qs0k
bsk = 0k rk Como mostrado em (N., R., S., da Costa V. M. and N., n.d.), M
(Vks)4 (50)
3 3
e N são submatrizes (  ) cujos elementos são definidos por:
csk = bsk t
0st Vmk
(51)
kk = Gkk
mst 0st
Bkk (58)
dsk = ask (52) Vrtk
Vt
kk = Bkk
nst G00kkst mtk
00st (59)
A2–Carga de Impedância Constante Vrk
Para cargas de impedância constante a matriz jacobiana per-
manece constante por todo processo iterativo. Os elementos ask , onde:
bsk , csk e dsk são atualizados somente na primeira iteração usando s; t 2 p
as expressões abaixo: p = fa; b; cg
G0kkst , Bkk
0st , B 00st e G00st
kk kk são elementos do bloco diagonal
(Ykk ) da Equação (13).
 abc
ask = dsk = Qs2k (53)
OeP são submatrizes diagonais dadas por:
bsk = csk = P2sk 2 Vra 3
0 0
(54)
k
6 (Vk )
a 2
7
Vrbk
APÊNDICE B
O=6
6 0 (Vkb )2 0 7
7 (60)
4 5
Vc
0 0 r
(Vkck)2
Considerando um sistema constituído somente de barras P Q, o 2 Vma k 3
sistema de equações lineares resultante da aplicação do MICT 6 (Vk )
a 2 0 0 7
Vmb k
é dado pela Equação (13). Para representação de barras do tipo P = 664 0 (Vkb )2 0 7
7
 =
(61)
P V , as potências reativas Qsk (s a; b; c) são consideradas Vmc k
5
como variáveis de estado. Consequentemente, as equações (55) 0 0 ( ) Vkc 2
são introduzidas e a parte real dos resíduos dos fasores de tensão

( Vrsk ) são substituídos pelos resíduos de potência reativa. Este
Já os blocos fora da diagonal localizados na coluna referente à
barra P V na Equação (56), são determinados por:
procedimento é descrito em (N., R., S., da Costa V. M. and N., 2 3
n.d.). QU
 =0=
Vks
Vrsk s Vms k s
V  V +  (Ylk)abc = 4 5 (62)
Vks rk Vks mk
(55)
RW
186 Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001
(3 3)
Os elementos das submatrizes  U e W são todos zeros e
os elementos das submatrizes Q e R são definidos por:

Vt
qlkst = Gst
lk Blkst mtk (63)
Vrk

st = B st Vmt k
rlk lk Gst
lk V t (64)
rk
onde Gst st
lk e Blk são elementos da matriz admitância de barras
correspondente ao ramo l k . Os resíduos de corrente para as
fases a, b e c de uma barra k do tipo P V é definido como sendo:
h a
V 
mk Pk
a Vmb k Pkb Vmc k Pkc it
(Im k )abc = ( )
Vk
a 2 (Vkb )2 (Vkc )2 (65)

h a c it
(Irk )abc = V(rVk ka)P2k V(rVk kb )P2k V(rVkkc)P2k
a b b c
(66)

O resíduo Vrsk é calculado fora da matriz jacobiana por:

(Vrsk )h = ((VVmsk))h (Vms k )h


s h
(67)
rk
onde:
h é o contador de iterações.

Revista Controle & Automação Vol.12 no.03/Set., Out., Nov. e Dezembro 2001 187

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