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FIBROMIÁLGICA
PROF DR MARCOS LEAL BRIOSCHI
Membro da Comissão de Termografia Pericial da ABML
Pres Associação Brasileira de Termologia
Pres da Sociedade Paranaense para Estudo da Dor
Laboratório de Termografia Hospital Sírio Libanês
Grupo de Dor e HC-FMUSP
Pós-doutor Medicina HC-FMUSP
Síndrome fibromiálgica
Afeta 4 milhões de brasileiros!!
1 - DOR CRÔNICA DIFUSA
Cefaléia, DTM
2 - FADIGA
3 - SONO NÃO REPARADOR
3 - SINTOMAS COGINITIVOS:
Memória, Concentração,
Ansiedade, Depressão
4 - SINTOMAS SOMÁTICOS
NEUROVEGETATIVOS
AUTONÔMICOS
Intestino irritável, bexiga irritável,
intolerância ao frio
Mulheres 10:1
Os sintomas devem estar estáveis e presentes por pelo menos 3 meses e não deve haver outra
condição clínica que possa explicar essa sintomatologia
SINTOMAS SOMÁTICOS
Dor muscular Visão embasada • Úlceras orais
Sd intestino irritável Febre • Perda do paladar
Fadiga/cansaço Diarréia • Tontura
Relembrando o problema
Boca seca • Olhos secos
Fraqueza muscular
Coceira • Respiração ofegante
Dor de cabeça
Respiração ofegante • Perda de apetite
Dor e cólica abdominal
Fenômeno de Raynaud • Rash cutâneo
Parestesia
Tontura
Urticária • Sensibilidade solar
Insônia Zumbido • Hematoma fácil
Depressão Vômitos • Perda de cabelo
Constipação Azia • Polaciúria
Dor no abdome superior Hipoacusia • Ardência urinaria
Náusea Dor torácica • Espasmo vesical
Nervosismo Wolfe et al. 2010
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
1. Hipotiroidismo
2. Síndrome miofascial
3. Síndrome da fadiga crônica
4. Hiperparatiroidismo
5. Polimialgia reumática
6. Dermato/polimiosite
7. Parkinsonismo inicial
8. Distúrbios de eletrólitos como cálcio e potássio
9. Uso de determinadas drogas lícitas (estatinas, bloqueadores H2,
corticosteroides) ou ilícitas (cocaína e canabis)
10. Colagenoses sistêmicas
11. Síndrome de Lyme
EXAMES LABORATORIAIS
1. Provas de atividade inflamatória (velocidade de
hemossedimentação – VHS e proteína C reativa – PCR);
2. Hormônios tiroidianos (TSH e T4 livre);
3. Avaliação do metabolismo ósseo com dosagem de cálcio e
paratormônio;
4. Potássio sérico (principalmente quando o paciente faz uso de
diuréticos);
5. Creatinofosfoquinase (CPK) e aldolase (caso seja detectado
patente fraqueza muscular);
6. Rx simples de quadril, caso haja suspeita de espondiloartropatias
(lombalgia com irradiação para nádegas).
Calamidade em Saúde Pública
15-86 milhões com dores crônicas
40 bilhões de US$ ao ano nos EUA
Não é raro observarmos indivíduos com dor intensa e que
apresentam exames normais.
Os casos não reconhecidos precocemente normalmente
evoluem para dor crônica, de difícil tratamento, na maioria
das vezes.
O diagnóstico precoce associado ao tratamento preventivo,
levam aos melhores resultados.
Não-específico
13% Específico
87%
Clínica Brioschi
www.drbrioschi.com.br
Video Manto
Normal
Cansaço
Consenso Brasileiro do Tratamento
da Fibromialgia 2010
1. A Fibromialgia deve ser reconhecida como um estado de saúde no qual há um
distúrbio no processamento da dor
2. O diagnóstico é exclusivamente clínico
3. A orientação do paciente é fundamental para o tratamento – controle da dor e
autocontrole
4. Além da dor é preciso avaliar os outros sintomas e o impacto sobre a qualidade de
vida
5. Houve consenso que a fibromialgia não justifica afastamento do trabalho
6. O tratamento deve ser particularizado e objetiva controlar e não eliminar a dor
7. Os corticóides e anti-inflamatórios não são recomendados
8. Os pacientes devem fazer exercícios físicos pelo menos duas vezes por
semanas, aeróbicos, moderados, com aumento gradativo, associados a alongamentos
9. Fisioterapia e terapia cognitivo comportamental podem beneficiar alguns pacientes
10. Hipnose, bio-feedback, quiropraxia, Pilates, RPS, homeopatia e massagem terapêutica
não são recomendados e não há evidências que terapias outras como chá,
ortomolecular, cristais, cromoterapia, florais de Bach sejam eficazes
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Aplicações
Distrofia Simpático-Reflexa
Processo inflamatório