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I. Fundações Púbicas
A. Conceito:
[Grifos Nossos]
(...)
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição
de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação
[Grifos Nossos]
Nesse sentido, temos que as Fundações Públicas devem ser instituídas por leis
específicas, embora só adquira personalidade jurídica com a inscrição da escritura
pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
B. Natureza Jurídica:
a) Autarquias;
b) Empresas Públicas;
d) fundações públicas.
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao
Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
[Grifos Nossos]
Sendo assim, é necessário informar que as Fundações Públicas têm como características:
capacidade de auto-administração;
Quanto ao terceiro item mencionado, qual seja sobre desempenho atribuído ao Estado
no âmbito social, cumpre esclarecer que corresponde à descentralização da atividade
estatal, vez que a fundação é a forma adequada para o desempenho de funções de
ordem social, como saúde, educação cultural, meio ambiente, assistência e tantos
outros benefícios destinados aos terceiros estranhos à entidade federal.
[Grifos Nossos]
[Grifos Nossos]
Essa distinção é aplicável às pessoas jurídicas do ramo de Direito Privado, bem como às
pessoas jurídicas do ramo de Direito Público.
O Estado pode instituir pessoa jurídica constituída por sujeitos unidos para a realização
de um fim, que é ao mesmo tempo público e privado, tendo em vista o interesse
especifico dos associados, por exemplo, a OAB e demais entidades corporativas.
Há, ainda, a possibilidade das fundações púbicas serem constituídas como pessoas
jurídicas que possuem patrimônio vinculado a um fim que irá beneficiar pessoas
indeterminadas, como a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo,
Hospital das Clinicas, Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, todas
constituídas por um patrimônio destinado a atingir terceiros estranhos e, obviamente,
as próprias entidades.
Portanto, as fundações públicas podem ser instituídas pelo poder público como o
patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito
público ou privado, controlado pela administração pública, com capacidade de auto-
administração, desde que, nos limites da Lei.
Conclusão
com esse trabalho concluímos que as fundação pública são entidades que fazem parte
da administração indireta, é dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada
em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, sem fins lucrativos, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos
de direção, e funcionamento custeado por recursos da união e de outras fontes
https://mariliaccastro.jusbrasil.com.br/artigos/315407637/fundacoes-publicas-estrutura-e-organizacao-da-administracao-
publica
Em que momento a pessoa jurídica passa a ter
existência legal?
A pessoa jurídica passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos
constitutivos, que podem ser o Estatuto ou Contrato Social, na forma do que dispõe o
art. 45, do Código Civil. Em geral, estes atos constitutivos da pessoa jurídica são
registrados ou na junta comercial, ou no CRPJ (Cartório de Registro da Pessoa Jurídica).
Ausente o registro da pessoa jurídica, temos uma mera sociedade irregular ou de fato,
tratada como ente despersonificado pelas regras do Direito Empresarial (artigos 986 e
seguintes), caso em que os seus sócios passam a ter responsabilidade pessoal pelos
débitos sociais.
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o
direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do
ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
Pessoas jurídicas de direito privado
Conforme o Art. 44 do Código Civil brasileiro de 2002, são pessoas jurídicas de direito
privado: as associações, as sociedades, as fundações, as organizações religiosas, os
partidos políticos e as empresas individuais de responsabilidade limitada. As pessoas
jurídicas de direito privado são instituídas por iniciativa de particulares.
OBJETIVO
Definir pessoa jurídica de direito público interno e externo, de acordo com o Código Civil
vigente.
Pessoas jurídicas de direito público são aquelas geralmente criadas por lei, constituindo-
Dos três primeiros incisos constam as pessoas que formam o Estado brasileiro, previstas
constitucionalmente, ou seja, que têm poderes políticos e administrativos:
I – União, que representa o governo federal, o ente maior que chamamos Brasil, tendo
soberania e autonomia.
III – Os Municípios são subdivisões dos Estados e Território que também formam
As autarquias e demais entidades públicas também são criadas por lei, mas somente
têm poder administrativo, estando sempre vinculadas à União, a um Estado ou
Pessoas jurídicas de direito público externo são, portanto, aquelas regulamentadas por
normas de Direito Internacional e reconhecidas pela legislação interna. São os países
(como França, Rússia, Argentina), suas divisões administrativas (Flórida, Paris, Córdoba),
além dos organismos internacionais (ONU – Organização das Nações Unidas, FMI –
Fundo Monetário Internacional).
http://www2.anhembi.br/html/ead01/direito/site/lu04/lo4/index.htm
Basicamente, todo ser humano é uma pessoa física e as empresas são pessoas jurídicas.
No Código Civil, existem muitas diferenças entre os dois termos, tanto sobre a definição
quanto em relação a direitos e deveres. Segundo a advogada Carolina Defilippi, todo
mundo é considerado PF ao nascer, mesmo que não tenha CPF, o cadastro na Receita
Federal. Já a PJ é um conjunto de pessoas ou bens criado de acordo com a lei e com
uma finalidade – que pode ser administração, prestação de serviços, produção ou
comercialização de produtos.
Sempre há uma pessoa física responsável pela jurídica e, em alguns casos, o indivíduo
poderá responder por problemas na empresa
QUEM É
Física
Jurídica
ALGUNS DIREITOS
Física
Pode votar e ser eleito para cargos públicos (como presidente da República), tem
direito a seu nome, privacidade e proteção
Jurídica
Seu nome e seu logotipo são direitos garantidos, assim como a propriedade intelectual
e o sigilo industrial
O QUE PRECISA
Física
Jurídica
PRINCIPAIS REGISTROS
Física
Jurídica
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), inscrições estadual e municipal
Ainda que seja formada por uma ou mais pessoas físicas, que são as responsáveis pela
entidade criada, a pessoa jurídica (juridical person, em inglês) possui uma
personalidade jurídica independente e diferenciada em relação a cada um de seus
membros.
Isso significa que a pessoa jurídica é representada enquanto entidade própria perante a
Justiça e o Estado, aos quais responde por seus atos. Ou seja, a princípio, a pessoa
jurídica e as pessoas físicas que a compõem não se confundem.
Apesar de haver essa diferenciação clara entre a entidade e seus responsáveis, para a
Justiça, membros de uma pessoa jurídica também podem ser individualmente
responsabilizados por atos da entidade que representam.
Isso acontece, por exemplo, quando se comprova que um delito cometido por uma
empresa foi decorrente da decisão de um de seus gestores. Nesse caso, tanto a
empresa quanto o gestor podem responder separadamente perante a Justiça.
Segundo o Código Civil, existe mais de uma classificação de pessoa jurídica. Elas
diferentes na forma como são constituídas e nas leis às quais respondem.
A pessoa jurídica de direito privado precisa ser formalmente registrada nos órgãos
competentes para passar a existir perante a lei. Os registros mais comuns são o
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e as inscrições municipais e estaduais.
O ato jurídico que representa o trâmite administrativo para a criação de uma pessoa
jurídica é chamado de constituição.
As pessoas jurídicas de direito privado podem ser tanto particulares como estatais. O
que diferencia é a origem dos recursos usados em sua constituição.
As estatais são as pessoas jurídicas que contam com a participação do poder público,
como as sociedades de economia mista e as empresas públicas. Já a outra categoria
enquadra as entidades constituídas apenas com recursos particulares.
Associações
Sociedades
Fundações
Organizações religiosas
Partidos políticos
Empresas individuais de responsabilidade limitada
A diferença entre a pessoa física e a pessoa jurídica é que, enquanto o termo pessoa
física se refere a um indivíduo concreto, um ser humano, a pessoa jurídica representa
um sujeito abstrato, como as empresas, as associações, as administrações públicas,
dentre outros.
1 Ato constitutivo
Ato constitutivo pode ser considerado o mesmo que Contrato Social ou Estatuto.
Documento redigido de acordo com determinadas normas, susceptível de produzir
conseqüências jurídicas. Ato de constituir, estabelecer, firmar estatuto.
O Contrato Social é a certidão de nascimento da empresa. Nele que irão constar todos
os dados básicos do negócio, como: quem são os sócios, qual o endereço da sede,
quais os deveres de cada sócio com o empreendimento e qual o ramo de atuação,
entre várias outras coisas!
Toda empresa no Brasil necessita de um contrato social para poder operar e se registrar
nos órgãos públicos. Ele será utilizado também para participar de licitações do governo
e realizar a abertura da sua conta bancária.
Já o contrato social para empresas EIRELI chama-se Ato Constitutivo e serve aos
mesmos propósitos dos já citados Contrato Social e Requerimento de Empresário. Neste
documento será possível incluir cláusulas extras e adequá-lo para o melhor uso da
empresa. A sua diferença em relação ao contrato social está nas cláusulas padrões, que
são alteradas para se adequar a legislação da EIRELI.
O contrato social tem um modelo padrão em cada um dos tipos de empresa. É a partir
deste modelo que você pode construir o seu, para facilitar. E olha que legal: seja a sua
empresa EIRELI, LTDA ou EI, a emissão deste documento de nascimento estará inclusa
no seu processo de abertura aqui na Contabilizei - você fica tranquilo para cuidar dos
outros detalhes do seu negócio. Confira os modelos abaixo:
Além disso com a modernização dos sistemas do Governo para a abertura da empresa,
muitas Juntas Comerciais emitem automaticamente Contrato Social, Ato Constitutivo e
Requerimento de Empresário, baseados em um modelo nacional, sendo possível
acrescentar cláusulas extras.
Inclusive, em alguns casos, as juntas comerciais exigem que Contrato seja expedido
através do sistema online deles, incluindo as cláusulas extras para que já fiquem de
acordo com o modelo da Junta Comercial.
Este processo é necessário por motivos de segurança, pois no contrato haverá uma
chancela digital validada pela Junta, para evitar fraudes e cópias forjadas do
documento.
Caso você possua seus documentos impressos, eles terão no rodapé uma chancela
digital do órgão, que irá validar qualquer impressão que você realizar como um
documento oficial e original.
A consulta do contrato social poderá ser feita na Junta Comercial do seu estado. Você
poderá também fazer o requerimento de uma segunda via no site da Junta, e o custo
deste serviço varia dependendo do seu estado.
Lembrando que, se você estiver abrindo sua empresa (de graça!) com a Contabilizei, nós
vamos elaborar o contrato social e você receberá o documento por e-mail assim que
estiver pronto e aprovado pela Junta Comercial.
2 lei ou conjunto de leis que disciplinam as relações jurídicas que possam incidir sobre
as pessoas ou coisas. Origem
Estatuto social
O estatuto social pode ser compreendido como um conjunto de regras que regem
funções, atos e objetivos de um certo órgão, e é confeccionado a partir das opiniões de
seus associados para abarcar as necessidades de todos.
É utilizado por sociedades, cooperativas e entidades sem fins lucrativos. Funciona como
o manual desses órgãos.
Através das cláusulas é que se compreende como deverá ser o relacionamento interno
e externo de uma sociedade, atribuindo-se a entidade ao empreendimento.
A pessoa jurídica passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos
constitutivos, que podem ser o Estatuto ou Contrato Social, na forma do que dispõe o
art. 45, do Código Civil. Em geral, estes atos constitutivos da pessoa jurídica são
registrados ou na junta comercial, ou no CRPJ (Cartório de Registro da Pessoa Jurídica).
Ausente o registro da pessoa jurídica, temos uma mera sociedade irregular ou de fato,
tratada como ente despersonificado pelas regras do Direito Empresarial (artigos 986 e
seguintes), caso em que os seus sócios passam a ter responsabilidade pessoal pelos
débitos sociais.
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o
direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do
ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
Informações úteis para registrar o seu título
O artigo 1.150 do Código Civil (Lei 10.406/2002) e o artigo 114 e seguintes da Lei
n 6.015/73 (Lei dos Registros Públicos), determinam que os atos constitutivos e as
alterações de Sociedades Simples, Associações e Fundações serão inscritos no Registro
Civil de Pessoas Jurídicas, bem como a matrícula de rádios, jornais e periódicos.
A pessoa jurídica passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos
constitutivos, que podem ser o Estatuto ou Contrato Social, na forma do que dispõe o
art. 45, do Código Civil.
“Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o
direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do
ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro”.
Junta Comercial: o que é e para que
serve?
Se não tem a resposta e planeja abrir uma empresa, essa é a hora perfeita para
descobrir.
Neste artigo, vamos entender por que esse órgão é tão importante para o pontapé
inicial na sua vida empreendedora.
Se você está planejando abrir uma empresa ou vive o processo de criação do seu
próprio negócio, vale saber o que é Junta Comercial.
Afinal, é bastante provável que vá precisar dos serviços desse órgão estadual.
A legislação brasileira prevê a passagem por ele para a obtenção do registro de pessoa
jurídica, que é diferente do CNPJ.
É mais uma das etapas burocráticas, mas necessárias para tirar do papel o seu sonho de
empreender.
Além de descobrir o que é registro na Junta Comercial do Estado, vamos ver neste
artigo em quais situações o órgão é bastante útil.
Também abordaremos quais serviços podem ser realizados a partir do site da Junta
Comercial.
Trazendo dicas para que você possa verificar se no seu estado há uma Junta Comercial
online.
Juntos, vamos descobrir que lidar com toda a documentação para a abertura do
negócio pode ser menos complicado do que parece.
Com toda certeza, um obstáculo pequeno para uma conquista que tem tudo para ser
gigante.
Índice
Cada estado tem sua Junta Comercial própria com o acervo de registros de empresas
em todas as cidades daquele estado.
Sendo assim, a Junta de cada estado é representada por uma sigla diferente.
Por exemplo:
a Junta Comercial do estado de São Paulo é representada pela sigla JUCESP, a de Minas
Gerais, pela sigla JUCEMG, a de Santa Catarina, pela sigla JUCESC, entre outras.
É por isso que, ao abrir uma empresa, essa é uma parada quase obrigatória.
Está registrado e não tem a mesma razão social ou nome fantasia de outra empresa.
Uma ida à Junta para modificação dos dados empresariais se faz necessária também
quando há inclusão ou exclusão de sócios ou fusão de duas ou mais empresas.
Entre elas:
Após sua ida à Junta Comercial do Estado e a certificação de que tudo está em ordem
com relação à documentação, ao nome fantasia e ao local em que você pretende sediar
sua empresa, será emitido o Número de Identificação de Registro de Empresa, ou NIRE.
Como você já deve estar imaginando, não pode existir dois números NIRE iguais.
Assim, o NIRE garante que o seu negócio existe de maneira formal e está dentro da
legalidade.
De posse do NIRE, é possível fazer uma consulta pública à base de nomes empresariais
no site da Junta Comercial para verificar os dados e a situação formal da empresa.
NIRE e Inscrição Estadual são a mesma coisa?
Também é importante saber que é a partir da emissão do NIRE que você pode solicitar
a emissão do seu CNPJ.
Não sabe a diferença entre tantos documentos referentes à sua empresa? Entenda
agora o que é cada certidão e a importâncias desses documentos.
Após o registro na Junta Comercial ser aprovado sem problemas, você já poderá
solicitar a certidão simplificada da sua empresa.
Ela é utilizada, por exemplo, para abrir conta no banco como pessoa jurídica, para
participar de licitações, para transferir a sede da empresa ou abrir filiais em outro
estado.
A certidão simplificada pode ser obtida no próprio site da Junta Comercial do estado.
Assim que o pagamento for aprovado e confirmado, você terá acesso à certidão para
download e impressão.
Mas ficar atento: esse não é o único documento emitido pela Junta após o registro.
Certidão específica
Como o próprio nome já indica, essa certidão contém informações pontuais e dados
jurídicos sobre elas.
O solicitante da certidão específica deverá deixar claro quais informações quer incluir no
momento da solicitação.
Uma empresa que não está registrada na Junta Comercial de seu estado simplesmente
não pode funcionar.
Porque sem o contrato social autenticado e registrado o empresário não pode obter o
número do CNPJ e dar continuidade à abertura da empresa.
Esse é um caso especial, que merece um tópico exclusivo, que será apresentado mais
abaixo.
Vamos detalhar agora o que o candidato a empreendedor deve fazer para confirmar o
seu registro na Junta Comercial.
Mais abaixo, você confere também os documentos necessários para encaminhamento
do processo.
O que é preciso?
Mais uma vez, como em outros artigos postados aqui no blog, o contador é figura
fundamental para você empreendedor. Conte com a expertise desse profissional para
lidar com a burocracia para fazer seu registro.
Esse documento equivale a uma certidão de nascimento da empresa, pois ele contém
todas as suas características principais.
É por isso que o seu preenchimento deve ser minucioso, sem erros.
o nome dos sócios, endereço, número de documentos (CPF e RG), regime de bens pelo
qual os sócios casados optaram no momento do casamento.
Mas não quebre a cabeça na hora de fazer essa estimativa, pois o prazo informado
pode ser alterado futuramente.
Outros dados que devem aparecer no contrato social dizem respeito ao objeto social.
Já o capital social nada mais é que o valor a investir para que seu plano de negócio
saia do papel e comece a dar lucros.
Isso inclui todos os gastos iniciais, como reforma da sede, compra de estoque, folha de
pagamento, despesas com marketing, impostos e muitos outros.
Mas a ausência de algumas informações importantes abre espaço para dores de cabeça
futuras.
Além disso, possíveis investidores vão procurar saber se você tem um contrato social e
se cumpre o que escreveu ali.
Se as duas respostas forem afirmativas, tenha certeza de que já terá dado um passo
para receber apoio em forma de capital na sua empresa.
Quando sua empresa não é uma sociedade, ou seja, você é o único dono.
Mas vários dados vão ser os mesmos, por exemplo, a razão social da empresa, seu
endereço, atividade exercida e o capital social.
Cópias autenticadas dos seus documentos pessoais (CPF e RG) e também dos
documentos dos seus sócios
Uma via do requerimento padrão solicitado anteriormente na Junta Comercial
Ficha de Cadastro Nacional preenchida
Comprovação do pagamento das taxas através do DARF (Documento de
Arrecadação de Receitas Federais)
Três vias do contrato social da sua empresa ou do requerimento de empresário.
Isso evita dor de cabeça e perda de tempo correndo atrás dos documentos que
faltaram.
E se você se pergunta pelo custo do registro, saiba que ele é definido pela própria
Junta Comercial, e varia de estado para estado.
Ao se formalizar de maneira online, você já sai com seu CNPJ e também recebe um
NIRE da Junta Comercial.
Isso ocorre graças à criação da categoria MEI pela Lei Complementar nº 128, de
dezembro, de 2008.
Redução da burocracia
O MEI não tem necessidade de elaborar um contrato social, pois ele é proibido, na
condição de microempreendedor, de fazer parte de uma sociedade.
Mas as vantagens de ser MEI vão muito além do momento da abertura da empresa.
Quem se insere na categoria está isento de impostos federais, como IPI, Cofins, Pis e
Imposto de Renda.
Você pode estar muito satisfeito com a vida de autônomo, mas saiba que a
formalização como MEI oferece muitas vantagens.
Algumas profissões, mesmo ganhando faturando menos de R$ 60 mil ao ano, não estão
incluídas nesta lista.
para ser MEI, você não pode ser dono, sócio ou administrador de nenhuma outra
empresa.
Se for descoberto seu nome já vinculado a algum negócio, você perde o direito de se
tornar um microempreendedor individual.
Para terminar, você pode ter no máximo um funcionário que ganhe um salário mínimo
ou o piso de sua respectiva categoria.
o processo para se tornar MEI é bem simples, gratuito, online e pode ser feito sem a
ajuda de ninguém.
Então, que tal aprender mais sobre como se tornar MEI você também?
E não deixe também de completar seu registro junto à prefeitura do município, onde
deve obter seu alvará de funcionamento.
Se isso se aplicar ao seu caso, você não poderá colocar o endereço da sua casa como
referência. Informe-se junto à prefeitura.
A conta.MOBI é uma solução completa para empreendedores! Por meio dela você
recebe suporte na formalização do CNPJ MEI, esclarece dúvidas gratuitamente com um
contador e ainda conta com várias ferramentas para gerenciar as finanças do seu
negócio.
O processo para se tornar MEI é bastante simples, mas pode ser que surjam algumas
dúvidas no meio do caminho ou mesmo após concluído o registro.
As aulas visam a capacitação dos empreendedores, para que eles possam faturar mais e
administrar seus negócios com mais sabedoria, sem perder dinheiro à toa.
A conta.MOBI, por exemplo, é uma conta totalmente digital e pensada para atender às
necessidades dos microempreendedores e microempresários brasileiros.
Com ela, fica muito mais fácil emitir boletos para seus clientes, pagar contas de maneira
remota e planejar seus gastos.
Mas que oferece também planos mensais de custo muito baixo, de acordo com a
dimensão e as características específicas do seu negócio.
Para o MEI, outro diferencial pra lá de interessante é o suporte na formalização e o
acesso ao contador.
Conclusão
Abrir uma empresa no Brasil envolve muitas burocracias. Mas para o empreendedor MEI
a burocracia foi reduzida. Assim, economiza seu tempo que pode ser melhor usado
para cuidar do negócio. O que está esperando para fazer seu MEI?
Não se pode negar que o Brasil ainda é um país atrasado quanto às exigências para
abrir empresas .
Não por acaso, ficou em 123º entre as nações avaliadas no relatório Doing Business
2017 como ambiente propício aos negócios.
O estudo, produzido pelo Banco Mundial, ainda identificou em 79,5 dias o prazo médio
para a abertura de uma empresa no país, o que o colocou na nada honrosa 175ª
posição.
Mas ao menos para o MEI, a realidade é diferente.
Já se você tem um faturamento posterior e decide abrir uma empresa, mesmo não
contando com as facilidades do MEI, pode ajudar a reduzir toda a morosidade da qual
o país padece.
Como vimos neste artigo, a Junta Comercial está de portas abertas para lhe auxiliar.
Afinal, é a partir dela que se obtém o CNPJ e a sua ideia de negócio sai do papel para
se tornar realidade.
Faça desse momento um marco para o futuro e tenha a conta.MOBI ao seu lado para
receber o apoio e a tecnologia que tanto necessita.
Quem tem direito a receber?
Pessoas que tenham movido uma ação judicial contra o Poder Público e tenham ganhado a causa
definitivamente, ou seja, após terem se esgotado todas as possibilidades de recurso, o que é chamado
de “trânsito em julgado”.
Após obter o ganho de causa contra o Poder Público, o titular do direito resguardado com a ação
judicial passa a ser detentor de um título, denominado de Precatório. Precatório, portanto, nada mais
é que o reconhecimento judicial de uma dívida que o ente público tem com o autor da ação, seja ele
pessoa física ou jurídica. Os precatórios podem ser de natureza alimentar – quando decorrem de
ações judiciais como as referentes a salários, pensões, aposentadorias e indenizações por morte ou
invalidez – ou de natureza não alimentar – quando decorrem de ações de outras espécies, como as
referentes a desapropriações e tributos.
Sempre que mover uma ação contra um órgão público receberei por precatório?
Não. A depender do valor apurado na ação judicial o crédito pode ser satisfeito pelo denominado
ofício requisitório de pequeno valor (OPV). Tal modalidade de requisição, atualmente, favorece os
credores que tenham até R$ 26.736,04 para receber. O valor mencionado varia anualmente. No caso
do OPV, após o protocolo na Procuradoria Geral do Estado, o ente devedor tem 90 dias para realizar
o depósito judicial no processo.
Após o trânsito em julgado de uma determinada ação, na fase de execução, o titular do direito, por
meio de seu advogado, requisita ao Juízo do processo a confecção de um ofício, denominado de
ofício requisitório. Por sua vez, o juiz da execução encaminha o ofício requisitório ao Presidente do
Tribunal de Justiça, que autoriza a expedição do precatório. Tal documento, desde que devidamente
protocolado, é a garantia de que a decisão judicial será cumprida pelo ente público devedor e é
processado na Diretoria de Execução de Precatórios (Depre) do TJSP.
O pagamento dos precatórios sempre segue a ordem cronológica ou há mais de uma lista?
Atualmente, o TJSP recebe os depósitos das Fazendas Públicas devedoras e, após estruturar as listas
de credores, promove os pagamentos observando a ordem constitucional, que será a cronológica ou,
nos casos de preferência, determinada pela idade (mais de 60 anos) ou doença grave. A ordem
cronológica, para fins de pagamento, observa uma lista de acordo com o número da EP (Execução de
Precatório). No entanto, idosos (maiores de 60 anos) e portadores de doenças graves, crônica ou
perene, (especificadas no inciso XIV do artigo 6º da Lei 7.713/88, com a redação dada pela Lei
11.052/04) têm prioridade no pagamento no ano programado. Por isso, primeiro são pagas as
prioridades e, depois, a lista retorna para o precatório mais antigo – primeiro os alimentares e depois
os de outras espécies de cada ano.
O dinheiro é depositado pela devedora em conta judicial controlada pelo Depre, que elabora planilha
informando ao Banco do Brasil o valor a ser disponibilizado. Após, será providenciada a abertura de
conta judicial do valor apurado, colocando-o à disposição do juízo de origem do processo.
No caso do OPV, assim que comprovado no processo o depósito judicial, seu pagamento passa pelo
mesmo procedimento de conferência, expedição de alvará e levantamento até ser repassado ao
cliente o que lhe é de Direito.
https://www.sandovalfilho.com.br/o-que-sao-precatorios-e-como-eles-funcionam/
As principais regras para pagamento de precatórios estão na Constituição Federal, que foi alterada
em 2009 para permitir mais flexibilidade de pagamento. Além de mudanças no regime geral (Artigo
100), o novo regime especial (Artigo 97 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)
autorizou que entes devedores parcelassem a dívida e permitiu a renegociação de valores por meio de
acordos com credores.
As mudanças foram questionadas no Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 2013, invalidou
algumas regras do regime geral e todo o regime especial. O julgamento ainda não foi concluído, pois
os ministros estão modulando os efeitos da decisão para evitar problemas com os pagamentos já
realizados com a sistemática criada em 2009, que permanece em vigor até o encerramento do
processo.
Funcionamento
O precatório é expedido pelo presidente do tribunal onde o processo tramitou, após solicitação do
juiz responsável pela condenação. Os precatórios podem ter natureza alimentar (decisões sobre
salários, pensões, aposentadorias, indenizações por morte ou invalidez, benefícios previdenciários,
créditos trabalhistas, entre outros) ou natureza comum (decisões sobre desapropriações, tributos,
indenizações por dano moral, entre outros).
Os precatórios alimentares têm preferência sobre os comuns, com organização de fila por ordem
cronológica a cada ano. Ainda existe a possibilidade de adiantamento do precatório alimentar quando
o credor tiver 60 anos ou mais ou doença grave.
O regime geral atualmente é seguido pela União e demais entes públicos que não tinham dívida de
precatórios até 2009. Nesse regime, as requisições recebidas até 1º de julho são convertidas em
precatórios incluídos na proposta orçamentária do ano seguinte. As requisições recebidas após 1º de
julho passam para a proposta orçamentária do ano subsequente. Quando a proposta é convertida em
lei, o pagamento dos valores inscritos deve ocorrer no mesmo exercício por meio de depósito no
tribunal requisitante.
As condenações de pequeno valor não são cobradas por precatório, e sim por meio da Requisição de
Pequeno Valor (RPV), com prazo de quitação de 60 dias a partir da intimação do devedor. O limite
de RPV deve ser estabelecido por cada entidade pública devedora, mas a regra geral é até 30 salários
mínimos nos municípios e até 40 salários mínimos nos estados e no Distrito Federal. No âmbito
federal, a RPV atinge até 60 salários mínimos.
Regime especial
A partir de 2009, estados, Distrito Federal e municípios que apresentavam dívidas de precatório
passaram ao regime especial, que permite duas sistemáticas de pagamento. Na primeira, o chamado
regime especial anual, o devedor opta pela vinculação em conta especial do valor do estoque de
precatórios, corrigido pelos juros e mora correspondentes, dividido por até 15 anos contados a partir
da edição da Emenda Constitucional n. 62/2009. Nessa situação, a Fazenda Pública disponibiliza aos
tribunais, no mês de dezembro, o valor anual referente à fração de 1/15 da dívida consolidada.
A segunda sistemática, conhecida por regime especial mensal, permite que o devedor fixe percentual
mínimo entre 1% e 2% de sua receita corrente líquida para o pagamento de precatórios, fazendo
transferência mensal aos tribunais. Os tribunais organizam a lista única de precatórios por entidade
devedora de acordo com as prioridades (alimentares) e preferências (idosos e doentes graves)
previstas no texto constitucional.
No regime especial, o ente devedor quita suas dívidas seguindo duas regras. Pelo menos 50% do
montante reservado deve ser destinado aos precatórios segundo ordem cronológica, e os outros 50%
podem ser pagos por meio de acordo direto com os credores ou por ordem crescente de valor do
precatório.
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/77269-o-que-sao-os-precatorios
Entenda o que é um precatório e qual o
procedimento para recebê-lo
Descubra como driblar a demora que assombra este tipo de
pagamento.
Trata-se de ordem de pagamento de débito na qual figura como devedor um dos os órgãos públicos
federais, estaduais, municipais ou distritais. Esses débitos têm origem, na maioria dos casos, em
ações trabalhistas movidas por funcionários públicos, processos de desapropriação ou quaisquer
outros casos em que o poder público seja condenado a indenizar pessoa física ou jurídica.
Em outras palavras: precatório é o meio pelo qual os órgãos públicos efetuam os pagamentos de suas
dívidas proclamadas em processos judiciais nos quais não subsista qualquer possibilidade de recurso.
Insta salientar que não é toda indenização contra órgão público que será paga por meio de Precatório.
Neste ponto, há que se ponderar que valores inferiores a 60 salários mínimos, no caso de dívida
federal; 40 salários mínimos, no caso de dívida estadual e 30 salários mínimos no caso de dívida
distrital ou municipal, são pagos por meio de RPV (Requisição de Pequenos Valores), uma
modalidade mais célere de pagamento que se dá, normalmente, em até 90 dias.
Atualmente, o Estado de São Paulo é o maior devedor de Precatórios, tendo como prazo para
pagamento cerca de 15 a 20 anos.
O prazo acima citado faz com que credores vejam os precatórios como um ponto negativo em
demandar contra o estado pois, além de se travar uma longa disputa judicial contra órgão público
para ver satisfeito seu direito, ainda precisam esperar por, no mínimo, uma década para receber
quantia que lhe pertence.
Caso seja ou conheça algum credor de Precatório e se interesse por mais informações sobre a
possibilidade de venda, entre em contato conosco.
Por fim, desde que alinhados os interesses de comprador e vendedor, tem-se que o comércio de
precatórios se mostra como alternativa mais vantajosa para recebimento de valores por que não pode
ou não deseja aguardar a morosidade da administração pública.
https://ivo333.jusbrasil.com.br/artigos/260979283/entenda-o-que-e-um-precatorio-e-qual-o-
procedimento-para-recebe-lo
Em resumo, precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário. Serve para cobrar o
Governo (União, estados, municípios, autarquias e fundações) o pagamento de valores devidos após
condenação judicial. A grosso modo, são dívidas que o governo possui com o cidadão que ganhou
um processo na justiça. Existem dois tipos de precatórios: o de natureza alimentícia e o de natureza
não alimentícia.
As requisições recebidas no Tribunal até dia 1º de julho de um ano são convertidas em precatórios e
incluídas na proposta orçamentária do ano seguinte. Já as requisições recebidas após essa data são
incluídas na proposta orçamentária do ano subsequente.
O valor inscrito na proposta orçamentária deveria ser pago até o fim do ano de inscrição do
precatório. O que, na verdade, não ocorre tão fácil assim. O cidadão pode levar anos para receber
seus pagamentos.
Os idosos (acima de 60 anos), pessoas com doenças graves e pessoas com deficiência possuem
preferência na fila de pagamentos dos precatórios de natureza alimentícia. O restante dessa natureza
será pago depois. Essa ordem é definida pela Constituição.
As condenações de pequeno valor não são cobradas por precatório. São cobradas por meio da
Requisição de Pequeno Valor (RPV), com prazo de quitação de 60 dias a partir da intimação do
devedor.
Regime Especial
A partir de 2009, o Regime Especial normatizou duas passibilidades de pagamentos pelos devedores
que ficaram conhecidos como regime especial anual e o regime especial mensal.
O primeiro permite optar pela vinculação em conta especial do valor do estoque de precatórios,
corrigidos pelos juros e mora correspondentes, dividido pelo número de anos do regime especial, que
nesse caso era de até 15 anos contados a partir da edição da Emenda Constitucional nº62/2009.
O segundo permite optar pela fixação de um percentual mínimo de 1,5% ou 2,0% da Receita
Corrente Líquida, dependendo do montante do estoque, para o pagamento efetivo de precatórios a
cada ano. Deste valor, 50% deveria ser pago de acordo com as prioridades e preferências previstas na
Constituição com relação as duas naturezas.
Os 50% restantes do montante anual destinado ao pagamento de precatórios seriam distribuídos pelo
Poder Executivo através de leilão, pagamento por ordem crescente de valor e/ou acordo com
credores.
Caso você tenha algo mais a acrescentar sobre o assunto, compartilhe conosco seus conhecimentos
nos comentários.
https://economia.estadao.com.br/noticias/releases-ae,voce-sabe-o-que-sao-precatorios-entenda-
como-eles-funcionam-e-quem-tem-direito-a-receber,70001658252