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15 TEMAS EM 15 HORAS PARA DEBATE SOBRE

PRECEDENTE E DIREITO JURISPRUDENCIAL

- Curso de 20 Horas -

METODOLOGIA PARTE DE EXPOSIÇÃO DIALOGADA

Exposição Dialogada com um dos 15 Temas a cada hora/aula.


Na Exposição Dialogada os primeiros 30 minutos são de predominante exposição do Professor, com
intervenções pontuais dos Participantes;
Na parte final dessa hora/aula, 20 minutos subsequentes, são de DIÁLOGO entre os Participantes, como
mediação do Professor.

Esta Metodologia será aplicada nos 3 Turnos iniciais (Primeiro, Segundo e Terceiro)

METODOLOGIA DEBATE
Esta Metodologia será aplicada no Sábado à tarde, último Turno

Primeira parte:
Pontos individuais de interesse, manifestadas oralmente pelos participantes, em resumo de até 5
minutos.
Segunda parte:
Questões que Subsistem para debate serão propostas aos Participantes como forma de encerramento do
Curso.
PRIMEIRO TURNO (5 horas/aula)

1. Historicidade do Direito e as Tradições Jurídicas


TRADIÇÕES JURÍDICAS
René David (Os grandes sistema do Direito Contemporâneo)
Importância do Direito Comparado
Harold Berman (La formación de la tradición jurídica del Occidente – Revolution…)
Falar de tradições é falar de grandes fatos históricos (p. 15); o conceito convencional das fontes do direito como
as legislações e decisões judiciais é inadequada, pois não inclui outras forças, como igreja, empresas, corporações
... (p. 21). Querela... Papal
Raoul Charles Van Caenegem (Uma introdução histórica ao direito privado e Juízes, Legisladores e
Professores)
“A Alemanha representa o caso mais extremo de recepção maciça do direito erudito; já o Common Law inglês é o
exemplo mais radical da rejeição ao direito romano.” (Uma história..., item n. 23, p. 37)
John M. Kelly (Storia del pensiero giuridico occidentale – A short History..)
O Direito comum continental é diferente co common law inglês, sendo marcante a penetração do Ius Civile romano
no continente, ao contrário de sua baixa penetração entre juristas ingleses (p. 229)
ISOLAMENTO DOS MODELOS
Giovanni Tarello (Storia della cultura giuridica moderna)
A importância das codificações na Europa e Américas; Positivismo
António Manuel Hespanha (Cultura Jurídica Europeia: síntese de um milênio)
“Situação de Portugal no context Europeu
Alain Wijffels (Introduction historique au droit)
“A periodização historiográfica não é jamais uma operação neutra.” (Introduction...)

APROXIMAÇÃO DOS MODELOS


Jerome Frank (1955)
“Se alguém se visse obrigado a explicar a essência do Direito Continental a um jurista do common law com uma só
frase, talvez poderia afirmar que o Direito continental é o que o common law teria sido se jamais tivesse conhecido
o Tribunal da Chancelaria... A existência de jurisdições opostas em coexistência é ... inconcebível para um jurista
latino o também germânico, que creem na ... unidade inflexível e algumas vezes tirânica da ordem jurídica.”
(Derecho Constinental..., p.23)
Mauro Cappelletti (Juízes Legisladores?)
“Inevitabilidade da atividade interpretativa dos juízes, transformação das atividades judiciárias; modernas
evoluções do Common Law e Civil Law “(item 8, p. 43)
Michele Taruffo (Sobre las fronteras/ ... Civil Law e di Common Law)
Tendência Sistemas processuais

FONTES DO DIREITO EM CADA UMA DAS TRADIÇÕES


Quais são as fontes do DIREITO em cada uma dessas tradições. Simplificações facilitadoras
Generalizações por desconhecimento. Acordo sobre TEMPOS (Quando?) e LUGARES (Onde?)
SISTEMA DE FONTES EM CADA TRADIÇÃO
Maria José Falcón y Tella, La jurisprudencia en los Derechos romano anglosajón y continental,
sintetiza melhor toda a complexidade histórica da formação das famílias, com enfoque na jurisprudência

Como diz o Chiassoni


Al Expositor compete también proporcionar una teoría realista de las fuentes del derecho: es decir, una teoría
acerca de cómo funcionan en efecto algunas maneras recurrentes de producir normas jurídicas (legislación,
costumbre, jurisdicción).

REFERÊNCIAS
FRANK, Jerome. La influencia del Derecho Europeo Continental en el ‘Common Law’: algunas reflexiones sobre el
Derecho ‘comparado’ y ‘contratado’. Barcelona; Bosch, 1957. Trad. José Puig Brutau
VÁSQUEZ SOTELO, José Luis. A jurisprudência vinculante na ‘common law’ e na ‘civil law’. XVI Jornadas Ibero-
americanas de Direito Processual (Brasília). Rio de Janeiro: Forense; Brasília: IBET, 1998.

HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO


MARTINS JUNIOR. História do Direito Nacional, 2. ed. Recife: Cooperativa Editora de Cultura Intelectual, 1941.
VALLADÃO, Haroldo. História do Direito especialmente do Direito brasileiro, 3. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
1977.
TRIPOLI, César. História do Direito brasileiro (ensaio). Vol. I. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1936. História do
Direito brasileiro (ensaio). Vol. II. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1947.
2. Direito Jurisprudencial e Direito Legislado. Valores: igualdade, previsibilidade e
segurança
FONTES DO DIREITO

FONTES DO DIREITO NO SISTEMA BRASILEIRO)


O que são fontes do Direito?
Quais são as fontes do DIREITO?
LINDB Lei n. 4.567/1942 e Lei n. 12.376/2010: Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso
de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

CRIAÇÃO DO DIREITO

CRIAÇÃO DO DIREITO E A LEI

CRIAÇÃO DO DIREITO E AS DECISÕES (SENTENÇAS ETC.)

CRIAÇÃO DO DIREITO E A JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE APELAÇÃO (TJ e TRF)

CRIAÇÃO DO DIREITO E OS PRECEDENTES VINCULANTES DOS TRIBUNAIS SUPERIORES (BRASILEIROS)

CRIAÇÃO DO DIREITO PELO STF, NEOCONSTITUCIONALISMO E “ATIVISMO JUDICIAL”

Eduardo TALAMINI
Essas considerações conduzem a outra questão. Ao ampliar e intensificar as hipóteses de “precedentes
vinculantes”, o CPC teria alterado parâmetros do ordenamento brasileiro? Os precedentes judiciais teriam passado
a constituir fontes primárias de direito? Enfim, teria sido estabelecido um sistema jurídico fundado nos
precedentes, como se dá na common law? A resposta é negativa.

FUNÇÕES DA JURISPRUDÊNCIA

FUNÇÃO DA UNIFORMIZAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA - IGUALDADE


SERGIO CHIARLONI: ... “(...) ma è anche evidente che, se la legge viene interpretata oppure applicata in maniera
non uniforme e magari fortemente contradittoria dai diversi giudici di merito davanti ai quali viene invocata, ci
troviamo di fronti ad una violazione della parità di trattamento dei cittadini proprio nel momento in cui la legge
prende via, scendendo, per così dire, dall’astratteza dei testi alla concretezza dei singoli casi.”

FUNÇÃO DA EXPECTATIVA DA JURISPRUDÊNCIA - PREVISIBILIDADE


J.J. GOMES CANITILHO:...... Os princípios da protecção da confiança e da segurança jurídica podem formular-se
assim: o cidadão deve poder confiar em que aos seus actos ou às decisões públicas incidentes sobre os seus
direitos, posições jurídicas e relações, praticados ou tomadas de acordo com as normas jurídicas vigentes, se ligam
os efeitos jurídicos duradouros, previstos ou calculados com base nessas mesmas normas. Estes princípios
apontam basicamente para: (1) a proibição de leis retroactivas; (2) a inalterabilidade do caso julgado; (3) a
tendencial irrevogabilidade de actos administrativos constitutivos de direitos” (Direito constitucional, p. 373)

FUNÇÃO DA CONFIABILIDADE DA JURISPRUDÊNCIA – SEGURANÇA


Humberto ÁVILA ...... “(a) uma base da confiança, de (b) uma confiança nessa base, do (c) exercício da referida
confiança na base que a gerou e da (d) sua frustração por ato posterior e contraditório do Poder Público.”
(Segurança jurídica: Entre permanência, mudança e realização no direito tributário, p. 360)

REFERÊNCIAS
COELHO, Inocêncio Mártires. Ativismo judicial ou criação judicial do direito? As novas faces do ativismo judicial.
Salvador: JusPodivum, 2011. Orgs. André Fernandes Fellet; Daniel Giotti de Paula; Marcelo Novelino.
MARINONI, Luiz Guilherme. Julgamento nas Cortes Supremas; precedente e decisão de recurso diante do novo
CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
COUTO E SILVA, Almiro do. O princípio da segurança jurídica (Proteção à Confiança) no Direito Público Brasileiro e
o Direito da Administração Pública de anular os seus próprios atos administrativos: o prazo decadencial do art. 54
da lei de processo administrativo da União (Lei nº 9.784/99).
3. Antecedentes Portugueses e Brasileiros de decisões vinculantes e de técnicas de
julgamento conjunto ou agrupado, filtros
LEIS PORTUGUESAS
Ordenações Filipinas (1603)
Lei da Boa Razão (1769) Lei Interpretativa
§ 6º Mando, que não só quando algum dos Juizes da Causa entrar em duvida sobre a intelligencia das Leis, ou dos
estylos, a deva propor ao Regedor para se proceder á decisão d'ella por Assento na fôrma das sobredictas Ord., o
Reformação; mas que também «se observe egualmente o mesmo, quando entre os «Advogados dos Litigantes se
agitar a mesma duvida; «pertendendo o do Auctor, que a Lei se deva enten- «der de um modo; e pertendendo o
do Réo, que se «deva entender de outro modo. E nestes casos terá o «Juiz Relator a obrigação de'levar os Autos á
Relação, «e de propor ao Regedor a sobredicta controvérsia dos «Advogados, para sobre ella se proceder na forma
das «dietas Ordenações, e Reformação d'ellas, a Assento, «que firme a genuína intelligencia da Lei antes que se
«julgue o direito das partes.»

LEIS BRASILEIRAS (IMPÉRIO E REPÚBLICA)


Decreto n. 2.684/1875
Declara força dos assentos da Casa de Suplicação no Império e dever do STJ em tomar novos assentos
Decreto n. 848/1890 (Revogado em 1991)
legislação subsidiaria em casos omissos as antigas leis do processo criminal, civil e commercial, não sendo
contrarias ás disposições e espirito do presente decreto. Os estatutos dos povos cultos e especialmente os que
regem as relações juridicas na Republica dos Estados Unidos da America do Norte, os casos de common law e
equity, serão tambem subsidiarios da jurisprudencia e processo federal.
Decisão do STF 1907 - Apelação Cível n. 745 (aplicação ou não do Direito Subsidiário)
Decreto n. 19.408/1930 Restabelece prejulgados nacionalmente (anterior Corte de Apelação DF-1923) “destinada a
uniformizar a jurisprudência das Câmaras” (art. 7º)
CPC 1939
Prejulgados no RR (art. 861)
Art. 861. A requerimento de qualquer de seus juízes, a Câmara, ou turma julgadora, poderá promover o
pronunciamento prévio das Câmaras reunidas sobre a interpretação de qualquer norma jurídica, se reconhecer
que sobre ela ocorre, ou poderá ocorrer, divergência de interpretação entre Câmaras ou turmas.
Lei 1.661/1952 e Lei 3.333/1964 (Recurso de Revista/Cível, art. 853)
Art. 853. Conceder-se-á recursos de revista nos casos em que divergirem, em suas decisões finais, duas ou mais
câmaras, turmas ou grupos de câmaras, entre si, quanto ao modo de interpretar o direito em tese. Nos mesmos
casos, será o recurso extensivo à decisão final de qualquer das câmaras, turmas ou grupos de câmaras, que
contrariar outro julgado, também final, das câmaras cíveis reunidas.
Lei n. 5.010/1966 (organiza Justiça Federal e cria TFR)
Art. 63. O Tribunal Federal de Recursos organizará, para orientação da Justiça Federal de Primeira Instância, e dos
interessados, súmulas de sua jurisprudência, aprovadas pelo seu plenário, fazendo-as publicar, regularmente (...)

Anteprojeto de Lei Geral de Aplicação das Normas Jurídicas H Valadão (1964), processo automático de resoluções
para uniformizar jurisprudência no STF (art. 7º), 3 RE, por maioria absoluta...
Anteprojeto Buzaid (1964), quis dar força de lei aos assentos (art. 516-519); IUJ no STF, rejeitada; qualquer
tribunal (520), mantida

Arguição de Relevância – (RISTF, Emenda ao RI n. 3/1975), depois EC n. 7/1977 à CF 1967/1969


CPC 1973
Incidente de Uniformização de Jurisprudência (CPC/1973, art. 476-479) /LOMaN, art. 16.
Art. 479. O julgamento, tomado pelo voto da maioria absoluta dos membros que integram o tribunal, será objeto
de súmula e constituirá precedente na uniformização da jurisprudência.
Dispensa da obrigatoriedade de seguir a IUJ o enfraqueceu muito.
Poucos exemplos Estaduais – DF é exceção
Jurisprudência Dominante, poderes relator,
Lei 9.756/1998, art. 120 /Lei 11.418/2006; Lei n. 11.672/2008; Lei n. 12.322/2010
Súmulas da Jurisprudência
Lei 10.352/2001, art. 475, § 3º, Reexame necessário
Súmula Vinculante
Lei 11.418/2006 (regulamentar a Repercussão Geral (CF/1988, art. 102, § 3º)

REFERÊNCIAS
TELLES, José Homem Correa. Commentarío Critico á Lei da Boa Razão. Tipografia MMD, Lisboa, 1865.
TUCCI, José Rogério Cruz e. A eficácia do precedente na história do direito brasileiro. O Advogado, a jurisprudência
e outros temas de Processo Civil. São Paulo: Quartier Latin, 2012. (Cap. IV, p. 68-82)
4. O CPC/1973 e suas Reformas e o CPC/2015 e seu contexto na Teoria Social (Sociologia,
Antropologia, Ciência Política, Geografia, Economia, Filosofia etc.)
AS SUCESSIVAS REFORMAS

ANTEPROJETO/1964
CPC 1973

CONGRESSO DE 1984/ CURITIBA

REFORMA DE 1994/1995

REFORMA DE 1998

REFORMA DE 2006

EMENDA CONSTITUCIONAL N. 45/2004

ESTÁGIOS CULTURAL, SOCIAL, POLÍTICO E ECONÔMICO E SUAS INFLUÊNCIAS NO DIREITO PROCESSUAL


“(...) como o conjunto de vivências de ordem espiritual e material, que singularizam determinada época de uma
sociedade”(Galeno Lacerda)

REFERÊNCIAS
LACERDA, Galeno. Lacerda, Processo e Cultura. Revista de Direito Processual Civil. São Paulo: Saraiva, 1961.
MITIDIERO, Daniel Francisco. Processo e cultura: praxismo, processualismo e formalismo em direito processual
civil. Gênesis Revista de Direito Processual Civil, n. 3. Curitiba: Gênesis, 2004.
TARUFFO, Michele. dimensiones transculturales de la justicia civil, Sobre las Fronteras: escritos de la Justicia Civil.
Bogotá: Temis, 2006.

AS PROPOSIÇÕES DE PRECEDENTES NAS VERSÕES DO ANTEPROJETO E A VERSÃO FINAL

AS CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DO CPC/2015


Comissão de Juristas
Versão Senado Federal
Versão Câmara dos Deputados

CPC 2015
Art. 926.
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: Incisos: I, II, III, IV e V e § 1º, § 2º, § 3º, § 4º, § 5º

AS DIVERSAS VERSÕES DOS TEXTOS NA TRAMITAÇÃO SOBRE PRECEDENTES


Ver anexo
AS MENÇÕES EXPRESSAS A PRECEDENTE NO CPC/2015 (LEI 13.105/2015) E LEI 13.256/2015)
Art. 489 (...) § 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial (...) se limitar a invocar precedente ou
enunciado de súmula (inc. V)... deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente (inc. VI)
Art. 926. (... )§ 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos
precedentes que motivaram sua criação.
Art. 927. § 5º Os tribunais darão publicidade a seus precedentes, organizando-os por questão jurídica decidida e
divulgando-os, preferencialmente, na rede mundial de computadores.
Art. 988. Caberá reclamação (...) IV - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de precedente
proferido em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência.
IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas
ou de incidente de assunção de competência; (Redação Lei nº 13.256/2016)
II - a existência de distinção entre o caso em análise e o precedente invocado, quando a inadmissão do recurso:

REFERÊNCIAS
BASTOS, Antônio Adonias Aguiar. Situações Jurídicas Homogêneas: um conceito necessário para o processamento
das demandas de massa. In: Revista de Processo, n. 186, ano 35. São Paulo: Revista dos Tribunais, ago. 2010, pp.
87-107; ZANETI JÚNIOR, Hermes. O Valor Vinculante dos Precedentes. Salvador: Juspodivm, 2015; ZANETI JÚNIOR,
Hermes. A Constitucionalização do Processo. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
5. Os conceitos de DECISÃO, JURISPRUDÊNCIA, SÚMULA, PRECEDENTE: Compatibilização
ou provável recepção do método do STARE DECISIS no Direito Brasileiro
DECISÕES OU PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ
CPC/2015, art. 203

Tribunais tomam em julgamentos de recursos decisões para partes (dispositivos), que podem ou
não conter PRECEDENTES.

JURISPRUDÊNCIA
Rodolfo Camargo MANCUSO propõe qualificativos para JURISPRUDÊNCIA: DOMINANTE, PACÍFICA e SUMULADA
(Sistema ..., item n. V.2, p. 414)
Lenio STRECK aponta 3 significados
1- Ciência do Direito, também denominada Ciência da Lei ou Dogmática Jurídica; 2- Conjunto de sentenças dos
tribunais, abrangendo jurisprudência uniforme e contraditória; 3 - Conjunto de sentenças em um mesmo sentido.
(2)
Teresa ARRUDA ALVIM E Bruno DANTAS
Neste ponto, é bom que se tenha presente a diferença que existe entre um precedente (UMA decisão que venha
a ser "repetida" em casos idênticos ou essencialmente semelhantes) e jurisprudência, no sentido de decisões
reiteradas num mesmo sentido. (REsp e RE .... otem n. 9.1, p. 277)

SÚMULA
Victor Nunes LEAL – método de trabalho – ideal meio-termo entre a dureza dos Assentos e a loteria
judiciária (p.10)
“Ao aludir ao êxito da Súmula, não me refiro especialmente ao seu conteúdo, que ainda não passa de 600
enunciados, quando já podia contar, no mínimo, dois ou três mil. Quero mencionar a Súmula como método de
trabalho, instituído pelo Supremo Tribunal, por emenda ao Regimento, publicada em 30.8.63. Entrou a vigorar a
Súmula no início do ano judiciário de 1964, com as suas primeiras 370 ementas, aprovadas na sessão plenária de
13 de dezembro do ano anterior.” (...) Com esta qualificação de método destinado a ordenar melhor e facilitar a
tarefa judicante,(...)” (Passadp e futuro da Súmula do STF, RDA, p. 2, 1981)
Tinham por objetivo, aparente, dispensar a citação extensa de decisões (RISTF, art. 103 (1970)
Nelson NERY JUNIOR
CPC, art. 926. Súmula é o conjunto das teses jurídicas reveladoras da jurisprudência reiterada e predominante no
tribunal e vem traduzida em forma de verbetes sintéticos numerados e editados (Recursos, n. 2.4.4.6, p. 119). A
súmula, todavia, não pode ser confundida com o precedente propriamente dito, aquele do common law, como
tem feito boa parte da doutrina e como faz o CPC
Luiz Guilherme MARINONI diz
Súmulas não são respeitadas porque são abstratas.

PRECEDENTE
Zenon BANKOWSKI; D. Neil MACCORMICK; Geoffrey MARSHALL,
Conceito Amplo “e simplesmente qualquer decisão prévia de qualquer corte que tem importante significância para
fins de analogia ao caso presente.” Conceito estrito refere apenas à parte do julgamento de um caso ou de uma
opinião que realmente vincula, ou seja, precedente judicial se confunde com a própria ratio decidendi, da qual
decorre o efeito vinculante (BANKOWSKI, Zenon; MACCORMICK, D. Neil; MARSHALL, Geoffrey. Precedent in the
United Kingdom, p. 323)
Thomas da Rosa BUSTAMANTE
Ver Livro

REFERÊNCIAS
LEAL, Victor Nunes. Passado e futuro da súmula do STF. Revista de Direito Administrativo, n. 145. v.145, p. 1-20,
jul./set. 1981.
GUEDES, Jefferson Carús. Igualdade na aplicação da lei no brasil e os “precedentes” nativos. Revista Jurídica, (Porto
Alegre. 1953) , v. 437, p. 25-44, 2014.
STRECK, Lenio L; ABBOUD, Georges. O que é isto – o precedente judicial e as súmulas vinculantes? 2ª ed., rev. e
atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2014
SEGUNDO TURNO (5 horas/aula)

6. Conflito construtivo do conceito de PRECEDENTE na Doutrina Brasileira e nos Tribunais


antes e após o CPC/2015
O EMBATE NA DOUTRINA
Teresa ARRUDA ALVIM
Claro que a noção de precedente só tem razão de ser s se projeta para o futuro a ideia de que este deve servir de
parâmetro ou se isso efetivamente ocorre. Ou seja, só a perpectiva temporar, tanto no civil law como no common
law é que explica ver-se, na decisão, um precedente (O precedente na evolução..., p. 16)
Luiz Guilherme Marinoni
“No Brasil, os precedentes do STJ e do STF têm força obrigatória. Tais precedentes são, em sua maioria, de natureza
interpretativa. Não obstante, ainda que considere um precedente instituído para definir o modo de se concretizar
uma norma de caráter aberto, isto não quer dizer que esse precedente possa ser considerado destituído de
fundamento no direito. Na verdade, essa questão é próxima à de se saber se o juiz do common law, em virtude do
stare decisis, cria o direito.” (MARINONI, ARENHART, MITIDIERO, Novo curso de Processo Civil: Teoria do Processo
Civil, v. 1, 2015)
Nelson NERY JUNIOR
No CPC, art. 926, 5: O precedente, ali, não funciona como uma simples ferramenta de simplificação de julgamento;
“invoca-se o precedente porque se pretende que há nele uma analogia, substancialmente falando, que permite
que o princípio que justifica o caso anterior cubra também o novo caso. Precedente no CPC.
(...) o que ocorreu, por meio das últimas alterações de peso impostas ao CPC/1973, reforçadas pelo atual CPC, foi
a criação de um “precedente à brasileira” – para usar a expressão de Julio Cesar Rossi, consubstanciado na súmula,
em primeiro lugar, e em segundo lugar nas decisões em ações/recursos repetitivos e de repercussão geral. Se se
levar este ponto em consideração, aí sim seria possível falar em súmula como precedente, nos termos em que o
faz o CPC (o mesmo podendo ser dito em relação ao julgamento de recursos repetitivos e à repercussão geral).
Talvez seja melhor do que justificar a adoção do instituto com base na interpretação errônea do instituto do
common law, apelando-se para a necessidade de julgamento célere que acabou por ser consagrada como regra
constitucional (CF 5.º LXXVIII), como se outros meios (administrativos, p.ex.) de solução do grande acúmulo de
feitos a julgar não fossem possíveis.
Lenio STRECK e Georges ABBOUD
CHD – Necessário a compreensão da Crítica Hermenêutica do Direito para a evitar que a tentativa de aplicação da
teoria dos precedentes resulte em reprocesso para um modelo primitivo de positivismo, no qual texto se equipara
a norma.
Embora não seja possível criar um SISTEMA DE PRECEDENTES porque esse sistema decorre de uma construção
histórica, o CPC estabelece “provimentos vinvulantes” a serem observados por ocasião da decisão judicial.
Por isso devemos tirar lições so sistema do common law.
Fredie DIDIER JUNIOR
Prevê-se, assim, deveres gerais para os tribunais no âmbito da construção e manutenção de um sistema de
precedentes (jurisprudência e súmula), persuasivos e obrigatórios, sendo eles: mantê-la estável, íntegra e
coerente. (Sistema brasileiro de precedentes...)
Hermes ZANETI JUNIOR
Os precedentes judiciais (...) consistem no resultado da densificação de normas estabelecidas a partir da
compreensão de um caso e suas circunstâncias. No momento da aplicação, deste caso-precedente, analisando o
caso-atual, se extrai a ratio decidendi ou holding como o core do precedente (. O Valor Vinculante dos precedentes,
item n. 4.1.1, p. 328);

OS SINAIS NOS TRIBUNAIS SUPERIORES


Luiz Roberto BARROSO (STF)
Teori ZAVASKI (STF)
SANSEVERINO (STJ)
Og FERNANDES (STJ)

Criação dos Núcleos


REFERÊNCIAS
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Precedentes e evolução do direito. Direito jurisprudencial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2012, p.11-95.
ZANETI JÚNIOR, Hermes. O Valor Vinculante dos Precedentes. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2017;
STRECK, Lenio Luiz; ABBOUD, Georges. O que é isto - o precedente judicial e as súmulas vinculantes? Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2013. (item n. 2, Stare decisis e o precedente judicial, p. 30-48)
MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes obrigatórios. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. (Itens
IV-1, p. 457-490)
ROSSI, Julio Cesar. O precedente à brasileira: súmula vinculante e o incidente de resolução de
demandas repetitivas, Revista de Processo, 208/203
7. Um sistema de stare decisis ou de precedentes vinculantes: como se constitui nas
tradições anglo-saxãs

Trevor W. MORRISON “The doctrine of precedent, or stare decisis, is a staple of American law.” (Stare decisis in the
office of legal Counsel)

STARE DECISIS (ET NON QUIETA MOVERE)


Afinal o que é o Stare Decisis?
STRECK e ABBOUD dizem que “a regra do stare decisis e a posição primordial da jurisprudência constituem uma
das principais características do common law que o diferencias do civil law. (O que é isso... item n. 2.1, p. 30)
Alf ROSS
ALF ROSS, define sinteticamente o stare decisis com as seguintes características: 1) Um tribunal é obrigado pelas
decisões dos tribunais superiores e na Inglaterra a Câmara dos Lords e a Corte de Apelações estão obrigadas por
suas próprias decisões. 2) Toda decisão relevante pronunciada por qualquer tribunal constitui forte argumento
passível de pleitear respeitosa consideração. 3) Uma decisão somente é obrigatória com respeito a sua ratio
decidendi. 4) Um precedente não perde vigência, embora os precedentes muito antigos não sejam, em princípio,
aplicáveis às circunstâncias modernas. Direito e Justiça, § 17, p. 111-118.

CROSS & HARRIS


“A doutrina inglesa do precedente: 1) todos os tribunais estão obrigado a seguir e a aplicar os precedentes
emanados de qualquer dos tribunais que lhes sejam superiores, e 2) todos aqueles tribunais que tenham
competência para resolver recursos de apelação (além da Câmara dos Lordes) estão vinvulados por suas próprias
decisões prévias.” (El precedente ... , cap. III, p. 123)

Edward D. RE
A compreensão de que, no sistema do common law, uma decisão judicial desempenha dupla função é fundamental
para nossa análise. A decisão, antes de mais nada, define a controvérsia, ou seja, de acordo com a doutrina da
res judicata as partes não podem renovar o debate sobre as questões que foram decididas. Em segundo lugar, no
sistema do common law, consoante a doutrina do stare decisis, a decisão judicial também tem valor de precedente.
A doutrina, cuja formulação é stare decisis et non quieta movere (mantenha-se a decisão e não se disturbe o que
foi decidido) tem raízes na orientação do common law segundo a qual um princípio de direito deduzido através
de uma decisão judicial será considerado e aplicado na solução de um caso semelhante no futuro.

RULE OF LAW
Michele TARUFFO
RULE OS LAW tem variados significados: 7 (Sustein), 8 (Solun), mas o central dado a ele é “que se fundamenta em
valores de generalidade e estabilidade das normas legais, de previsibilidade e igualdade na interpretação e na
aplicação do direito, e também nos valores de impessoalidade e imparcialidade e correção da administração da
justiça. Por isso a rule of law é contraposta a equity, que se fundamente na discricionariedade do julgador e da
justiça ancorada nas peculiaridades do caso concreto.(Sobre las fronteras..., VII, p. 159-160)
Governo do direito e não dos homens (slogan).

O BRASIL ADOTA A PARTIR DO CPC/2015 O SISTEMA DO PRECEDENTE E DO STARE DECISIS? ESTA É A


QUESTÃO QUE SE PÕE HOJE

REFERÊNCIAS
TARUFFO, Michele. Precedente e giurisprudenza. Rivista Trimestrale di Diritto e Procedura Civile. ANO 61, n. 3, p.
795-810. Milano: Giuffrè, 2007.
ROSS, Alf. Direito e Justiça. Bauru: Edipro, 2003.
CHIASSONI, Pierluigi. Il precedente giudiziale: tre esercizi di disincanto
8. Formação do precedente e razões de decidir, ratio decidendi, obter dictum: dever e nível
de fundamentação das decisões (sentenças, acórdãos de Tribunais Locais, acórdãos de
Tribunais Superiores)

RATIO DECIDENDI
Fundamentos da decisão
Fundamentos determinantes são a nossa ratio decidendi
Art. 489 (...) § 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial (...) se limitar a invocar precedente ou
enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob
julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
Art. 979. A instauração e o julgamento do IRDR (...) § 2º Para possibilitar a identificação dos processos abrangidos
pela decisão do incidente, o registro eletrônico das teses jurídicas constantes do cadastro conterá, no mínimo, os
fundamentos determinantes da decisão e os dispositivos normativos a ela relacionados.

PRECEDENTES COM UMA OU MAIS E SEM RATIO)

CONCEITO DE RATIO DECIDENDI

Pierluigi CHIASSONI
PRIMEIRA ratio decidendi pode significar: a) a norma jurídica geral sobre a qual se funda a decisão do caso concreto
(perspectiva normativa abstrata); b) a norma jurídica geral contextualizada, usada por um juiz para justificar a
decisão de um caso concreto (perspectiva normativa concreta); c) elemento de argumentação criado pelo juiz para
motivar a decisão
SEGUNDA, ratio decidendi pode ser: a) elemento da motivação que é necessário para a decisão de um caso; b)
tese jurídica que é suficiente para a decisão de um caso concreto; c) argumentação necessária e suficiente para a
decisão; d) norma que constitui, alternativamente, condição não necessária, mas suficiente, ou necessária, mas
não suficiente de uma decisão; e) norma que o tribunal tem efetivamente estabelecido ou seguido; f) norma que
o tribunal afirma expressamente ou acredita ter estabelecido ou seguido; g) norma tratada explícita ou
implicitamente como necessária para a decisão do caso; h) norma que deve ser considerada pelo tribunal para que
decida adequadamente a controvérsia; i) norma que, segundo um juiz sucessivo, deveria ter sido estabelecida pelo
julgador anterior; j) norma que, segundo um juiz sucessivo, foi, de fato, estabelecida pelo julgador anterior; l)
norma que, segundo um juiz sucessivo, deve ser considerada como estabelecida pelo julgador anterior.
José Rogério CRUZ E TUCCI
Constitui a essência da tese jurídica suficiente para decidir o caso concreto (rule ou law) sendo essa regra de direito
– e não os fatos, que vincula os casos futuros (Precedente como fonte, p. 175)
Thomas da Rosa BUSTAMANTE
Conceito

CONCEITO DE OBTER DICTUM


Henry Campbell Black, em seu afirmou: “Uma decisão não faz autoridade em relação a quaisquer questões de direito
que não tenham sido suscitadas ou apresentadas perante a corte e, que não tenham sido levadas em consideração
e decididas por ela, ainda que estivessem logicamente presentes no caso e possam ter sido abordadas, ainda
quando tais questões conduzissem a uma decisão diversa da que foi proferida, se houvessem sido apreciadas pelo
corte”. (Law of Judicial Precedent, p. 37)
Thomas R. BUSTAMANTE, Já em 1673 (Bole vs Horton) Vaughan insistia na necessidade de distinguir ratio decidendi
de obter dictum porque não há como limitar as motivações dos juízes; e assim “nem tudo que ele pode dizer é
vinculante para ofuturo juiz.” (Teoria, p. 253)

REFERÊNCIAS
AMARAL JÚNIOR, José Levi Mello do. Controle de constitucionalidade evolução brasileira determinada pela falta
do stare decisis, Revista dos Tribunais, v. 920. Jun / 2012.
MARINONI, Luiz Guilherme. Julgamento nas Cortes Supremas precedente e decisão do recurso diante do novo CPC.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme. Uma nova realidade diante do projeto de CPC: a “ratio decidendi” ou os fundamentos
determinantes da decisão (Freire. Tendências, p. 809/870)
COMO DECIDEM OS TRIBUNAIS E DIFICULDADES
RODRIGUEZ, José Rodrigo. Como Decidem As Cortes ? - Para Uma Crítica do Direito (brasileiro). Rio de Janeiro:
FGV, 2013. (Cap. 2)
VALE, André Rufino do. Argumentação constitucional: um estudo sobre a deliberação nos tribunais constitucionais.
2015. 415 f., il. Tese (Doutorado em Direito) Universidade de Brasília, Universidad de Alicante, Brasília, 2015.
PÁDUA, Thiago Santos Aguiar.. Uma breve abordagem sobre os modelos de deliberação das cortes colegiadas
judiciais: Per Curiam vs. Seriatim. Revista Jurídica da OAB, v. 5, p. 65-68, 2015.
9. A força dos PRECEDENTES: persuasão e vinculação; meios de coerção pela Reclamação
Nelson NERY JUNIOR 13. Força obrigatória geral. Três dimensões do conceito ( erga omnes e efeito vinculante). A força
obrigatória geral é característica das decisões de declaram a inconstitucionalidade de determinada lei em controle
abstrato de normas, noção essa que pode ser vista em três dimensões: 1) a declaração de nulidade da lei julgada
inconstitucional, que deixa de ser aplicada não apenas em relação a um caso concreto, mas também é destruída
como ato normativo, sendo igualmente eliminados, retroativamente, os efeitos que produziu desde a verificação
da invalidade; 2) a força de coisa julgada formal e material da questão de constitucionalidade examinada; 3) a
eficácia erga omnes “frente a todos”, que se traduz na extensão da imperatividade, vinculação geral ou
obrigatoriedade de acatamento do conteúdo dispositivo da decisão, por todas as autoridades públicas e por todos
os cidadãos (Blanco de Morais. Justiça Constitucional II, pp. 193/194).

HOLDING ou IRRADIAÇÃO DO EFEITO VINCULANTE


STRECK e ABBOUD dizem que “o precedente possui uma holding que irradia o efeito vinculante para todo o
sistema”. (O que é isso... item n. 2, p. 30)

REFERÊNCIAS
GERHARDT, Michael J. The Power of Precedent. Nova Iorque: Oxford University Press, 2008. (Cap. 5, p. 147-176)
CAMARGO, Luiz Henrique Volpe. A força dos precedentes no moderno processo civil brasileiro, Direito
Jurisprudencial, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. Coord. Tereza Arruda Alvim Wambier. MacCORMICK, Neil;
SUMMERS, Robert S. (Coord.). Interpretatio an justification. Interpreting Statutes: a comparative study. Burlington:
Ashgate Publishing, 1991.(Chap. 13, p. 511-544)

BINDING PRECEDENT = PRECEDENTES VINCULANTES


O QUE É QUE VINCULA – RATIO DECIDENDI E VINCULAÇÃO
MODOS DE CONTORNAR O PRECEDENTE E SUA VINCULAÇÃO – EXCEÇÕES AO STARE DECSIS

Neil MACCORMICK, “mesmo onde precedentes são tratados como persuasivos e não como absolutamente
vinculantes, é necessário existir uma forte presunção contra desvios ou mudanças do que já foi decidido.” (Retórica
e Estado de Direito: uma teoria da argumentação jurídica, cap. 8, item n. 2, p. 199

NOÇÃO DE OBRIGATORIEDADE NO CPC 2015 – TERESA AA E BRUNO DANTAS


Obrigatoriedade Forte (cabe Reclamação) quando o respeito a um precedente é exigido, sob pena do manejo de
medida ou ação especialmente concebida para esse fim. São precedentes obrigató1ios, no sentido forte, à luz do
NCPC, por exemplo, as decisões proferidas em recursos repetitivos, no regime dos arts. 543-B e 543-C do CPC/1973
e do art. 1.036 ess. do CPC/2015 (art. 988, § 5.0 , II).
Obrigatoriedade Média (cabem Recursos) a obrigatoriedade de um precedente quando o seu desrespeito pode
gerar a correção por meios não concebidos necessariamente para esse fim, como, por exemplo, recursos.
Obrigatoriedade Fraca (?? Cabe Reconsideração?) é (apenas) cultural. É aquela que decorre do bom senso, da
razão de ser das coisas, do que se deve ter o direito de razoavelmente esperar(= justa expectativa da sociedade).
Da "lógica" do direito.

SUPERAÇÃO DO PRECEDENTE

DISTINÇÃO DO PRECEDENTE

SUPERAÇÃO PROSPECTIVA
Min. Celso de Mello referiu sobre a técnica do Prospective Overruling na Medida Cautelar do MS 30.380 e no MS
30.407; o Min Gilmar Mendes cita a técnica do Prospective Overruling na MC da Pet 2859, e na MC da AC 189;
Min. Luiz Fux citou a técnica do Proscpective Overruling na ADI 4060 e no MS 32.855, e também na MC na
Reclamação 11.476; Min. Teori Zavascki citou no MS 31.723 e no MS 28.060, e no MS 28.440 (negando-a ao caso
concreto).
10. Súmula Vinculante como destino das Súmulas da Jurisprudência (Dominante)

SÚMULAS
Victor Nunes LEAL as via apenas como método de trabalho, para facilitar a vida no STF e evitar
dispersão de decisões contraditórias

SÚMULAS COMO ENCUNCIADOS NORMATIVOS SEM RATIO DECIDENDI


São enunciados de natureza LEGISLATIVA, do modo como CASTANHEIRA NEVES via os Assentos
(ABBOUD, Sentenças Interpretativas..., p. 242)
Precedentes interpretativos X Precedentes Criativos

SÚMULAS VINCULANTES
Súmulas Vinculantes são Enunciados Normativos do STF que se aproximam dos Assentos Portugueses e das Instruções
Normativas dos Tribunais da URSS (ABBOUD, Sentenças Interpretativas..., p. 237)

Nelson NERY JUNIOR


A vinculação de juízes e tribunais ao teor da súmula vinculante do STF não decorre do CPC 927 II – nem poderia –,
mas da CF 103-A caput. Esta é a razão pela qual estão obrigados a aplicar a súmula vinculante às suas decisões ou a
dizer porque não a aplicam. V. CPC 489 § 1.º. Atendidos os requisitos da CF 103-A, editado o verbete e incluído na
Súmula vinculante do STF, a tese afirmada pelo STF vincula todos os órgãos do Poder Judiciário do País e os órgãos
da administração direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal. A vinculação da súmula do STF não atinge
o Poder Legislativo (Nery-Nery. CF Comentada5 , coments. CF 103-A).

PARADOXO DA IRRECORRIBILIDADE
Lenio STRECK alerta que da decisão que contraria LEI cabe recurso, mas daquela que contraria
Súmula, cabe Reclamação, apenas (O efeito vinculante..., p. 407)

CRÍTICAS
Luiz Guilherme MARINONI diz QUE AS SÚMULAS NÃO VINCULAM porque são abstratas e só trazem
o resultado, não têm a ratio decidendi num certo quadro fático. (Palestra, 1h13min
Súmulas não são respeitadas porque são abstratas

REFERÊNCIAS
ARRUDA ALVIM WAMBIER, Teresa Celina. Súmula vinculante: desastre ou solução? Revista de Processo, n. 98. São
Paulo: Revista dos Tribunais, Abr/2000.
USTÁRROZ, Daniel. A eficácia vinculativa dos verbetes sumulares do Supremo Tribunal Federal.
Disponível em: <www.abdpc.org.br>
TERCEIRO TURNO (5 horas/aula)

11. Repercussão Geral no Recurso Extraordinário e Relevância da Questão Federal em


Recurso Especial (PEC 209/2012)
REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
CONCEITO
Arruda Alvim afirma que “a repercussão geral significa praticamente a colocação de um filtro ou de um divisor de águas em
relação à possibilidade de cabimento do recurso extraordinário, viabilizando que o STF (...) só venha a julgar os recursos
extraordinários na medida em que tenha repercussão geral”, mesmo que aptos ao conhecimento e ao julgamento
favorável.
FINALIDADE
Crise do Supremo (STF) e as sucessivas tentativas de controle do acesso
Estreitar o caminho de acesso do STF por meio do Recurso Extraordinário

A CONCRETA APLICAÇÃO
Estatísticas atuais
Otimismo criador
Pessimismo matemático e lógico
Decisão da semana (índice de correção dos Precatórios)

RELEVÂNCIA DA QUESTÃO FEDERAL EM RECURSO ESPECIAL (PEC 209/2012)


Iniciativa do STJ e Proposta (2012)
Tramitação e aprovação na Câmara dos Deputados (15/03/2017)
Envio ao Senado (2017)

REFERÊNCIAS
ARRUDA ALVIM. A Emenda Constitucional 45/04 e a repercussão geral. Reforma do Judiciário: análise
interdisciplinar do primeiro ano de vigência. Curitiba: Juruá, 2006. Coord. Bruno Freire e Silva e Rodrigo Mazzei.
(p. 155-206)
MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Repercussão geral no recurso extraordinário. São Paulo. Revista
dos Tribunais, 2007. (Item n. 2, p. 29-58)
DANTAS, Bruno. Repercussão geral: perspectiva histórica, dogmática e de direito comparado: questões
processuais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
12. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas - IRDR
A ORIGEM
Vários exemplos assemelhados comparados

CONCEITO
O IRDR é um procedimento incidental autônomo, de competência originária de TJs e TRFs,
proposto a partir de uma ação individual, que provoca uma cisão no exame e no julgamento de
demandas repetitivas, atraindo para o tribunal o julgamento abstrato da questão jurídica repetida,
com suspensão dos demais casos, e emissão de decisão única, aplicável aos demais casos idênticos
atuais e futuros.

ORIME DO PROBLEMA
ALOISIO MENDES
O “surgimento do incidente de resolução de demandas repetitivas vem para suprir eventuais lacunas das ações
coletivas brasileiras na tutela dos direitos individuais homogêneos, que são justamente ‘as espécies de direito
material’ que dão ensejo à propositura das ações repetitivas” (Reflexões sobre o IRDR....)
A FINALIDADE
VALLISNEY DE SOUZA OLIVEIRA
a finalidade da eficiência e da eficácia da tutela jurisdicional voltada para ações plurindividuais idênticas que
proliferam perante o juiz de primeiro grau e que precisam de um tratamento eficiente e inteligente, tal como foi
adotado no novo Código Processual Civil, ao inovar para melhor na distribuição da Justiça por meio do Incidente
de Resolução de Demandas Repetitivas. (VALLISNEY DE SOUZA OLIVEIRA, O incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas introduzido no Direito brasileiro pelo Novo Código de Processo Civil, RIL Brasília a. 53 n. 210 abr./jun.
2016 p. 63-80)

A PREVISÃO NO CPC

AS CRÍTICAS
Luiz Guilherme MARINONI
AFIRMA que a decisão de IRDR NÃO É PRECEDENTE
O incidente de resolução de demandas repetitivas nada mais é do que processo em que se discute e decide questão
prejudicial à solução de casos pendentes. Como é óbvio, a decisão do incidente está muito longe de poder ser vista
como precedente que atribui sentido ao direito e, por isso, regula a vida em sociedade e obriga os juízes dos casos
futuros. (MARINONI, Luiz Guilherme. O “problema” do incidente de resolução de demandas repetitivas e dos
recursos extraordinário e especial repetitivos, P. 417-418)
NERY, ABBOUD E CAVALCANTI AFIRMAM QUE É INCONSTITUCIONAL

O IRDR É A DEMONSTRAÇÃO QUE NÃO TEMOS UM SISTEMA DE PRECEDENTES

AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS CONCRETAS

STJ -
TJMA -
TJDF -
TJPR – 6 admitidos, 20 não admitidos
TRF4 – 13 já propostos, maioria admitidos, 1 cancelado, 1 com tese fixada, sobre JEF. Espaço site.
REFERÊNCIAS
CABRAL, Antonio do Passo. A escolha da causa-piloto nos incidentes de resolução de processos repetitivos. Revista
de Processo, São Paulo, v.39, n.231, p. 201-223, maio 2014.
CUNHA, Leonardo Carneiro da. Anotações sobre o incidente de resolução de demandas repetitivas previsto no
Projeto do novo Código de Processo Civil. In: Revista de Processo. vol. 193, ano 36. São Paulo: Revista dos Tribunais,
mar. 2011, pp. 255- 280;
CAVALCANTI, Marcos e Araújo. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas: a luta contra a dispersão
excessiva da jurisprudência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. (Itens)
MARINONI, Luiz Guilherme. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas: decisão de questão idêntica x
precedente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. (Itens)
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas: a luta contra a dispersão
excessiva da jurisprudência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. (Itens)
13. Incidente de Assunção de Competência – IAC –
ORIGENS

CONCEITO

A FINALIDADE
Fernando RUBIN: “entendemos que a questão, em linhas gerais, está de acordo com as reformulações propostas dentro
da órbita do respeito aos precedentes (inclusive decisões relevantes dos Tribunais de segundo grau),
representando adequadamente a ratio emergente, de simplificar as exigências procedimentais com a preocupação
central em resolver problemas ("a substância acima da forma") e, principalmente, de imprimir maior grau de
organicidade ao sistema ("coesão"). Neste sentido, privilegiar-se-iam a segurança jurídica e a certeza em torno de
relevantes matérias de direito, a não envolver exclusivamente os integrantes de uma determinada individual
demanda judicial. (RUBIN, Fernando. Do incidente de assunção de competência. In Comentários ao código de
processo civil. (Angélica Arruda Alvim, Araken de Assis, Eduardo Arruda Alvim, George Salomão Leite Coords). São
Paulo: Saraiva, 2016, p. 1085)

A PREVISÃO NO CPC
Art. 947. É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de
processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem
repetição em múltiplos processos.
§ 1o Ocorrendo a hipótese de assunção de competência, o relator proporá, de ofício ou a requerimento da parte,
do Ministério Público ou da Defensoria Pública, que seja o recurso, a remessa necessária ou o processo de
competência originária julgado pelo órgão colegiado que o regimento indicar.
§ 2o O órgão colegiado julgará o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária se
reconhecer interesse público na assunção de competência.
§ 3o O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes e órgãos fracionários, exceto se
houver revisão de tese.
§ 4o Aplica-se o disposto neste artigo quando ocorrer relevante questão de direito a respeito da qual seja
conveniente a prevenção ou a composição de divergência entre câmaras ou turmas do tribunal.

Regras Adicionais
Art. 927 – Deve ser seguido
Art. 942 – Técnica da ampliação do colegiado que ‘substitui’ os infringentes

AS CRÍTICAS

EXPERIÊNCIA CONCRETA
IAC no RECURSO ESPECIAL Nº 1.303.374 - ES (2012/0007542-1) – REsp de 2012, propõe ou su de
ofício e vota o relator “por divisar, na presente tese, relevante questão de direito, com notória repercussão
social, sem, contudo, apurar repetição em múltiplos processos, proponho o presente incidente de assunção de
competência, com o fim de permitir a análise percuciente do tema.” pela conversão do REsp em IAC,
visto não ter o tribunal se defrontado, ser matéria de direito e de interesse social, sem
repetição, podendo-se com a decisão chegar-se ´à prevenção da divergência, notadamente porque a
solução judicial irá impor-se como precedente de aplicação obrigatória para todos os juízes e órgãos fracionários
do tribunal.’

REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Fernanda Alvim Ribeiro. Do Incidente de Assunção de Competência. In: Primeiras Lições sobre o Novo
Direito Processual Brasileiro. Coordenação Humberto Theodor Júnior, Fernanda Alvim Ribeiro de Oliveira, Ester
Camila Gomes Norato Rezende. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 695
14. Recursos Repetitivos (Recurso Extraordinário, Recurso Especial e Recurso de Revista)
Processo individual, Processo Pluri-individual, Processo Coletivo

CONCEITO

CRÍTICAS
Luiz Guilherme MARINONI
AFIRMA que a decisão de REPETITIVOS NÃO PRECEDENTE (Palestra, 1h29min)
Repercussão Geral não é repetitiva e DEVE SER VINCULANTE
ratando-se de recurso extraordinário e especial, a formação de precedente obviamente não depende de a questão
estar replicada em vários casos ou recursos. Bem por isso, é necessário cautela na interpretação da norma que
afirma repercussão geral em caso de acórdão que julga incidente de resolução de demandas repetitivas (art. 1.035,
§ 3.º, do CPC/2015). Essa norma tem que ser conjugada com a que prevê a necessidade de repercussão geral da
questão constitucional introduzida no extraordinário, pois o STF certamente não é uma Corte que está a serviço
do julgamento dos casos múltiplos. (MARINONI, Luiz Guilherme. O “problema” do incidente de resolução de
demandas repetitivas e dos recursos extraordinário e especial repetitivos, P. 417-418)

INSTRUMENTO APROXIMA TRADIÇÕES


Bruno Dantas “Nota-se, dessa maneira, uma tendência no direito processual civil brasileiro de valorização dos
precedentes, mediante o reforço da função paradigmática dos recursos para os tribunais de cúpula. Com isso, o
nosso sistema se desloca do campo de influência do civil Law clássico para outro que apresenta alguns contornos
mais assemelhados ao common Law.”

OS RR SÃO A DEMONSTRAÇÃO QUE NÃO TEMOS UM SISTEMA DE PRECEDENTES

REFERÊNCIAS
DANTAS, Bruno. Teoria dos recursos repetitivos: tutela pluri-individual nos recursos dirigidos ao STF e ao STJ (art.
543-B e 543-C do CPC). São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015
OLIVEIRA, André Macedo de. Recursos especiais repetitivos. Brasília: Gazeta
Jurídica, 2015
15. Igualdade, Previsibilidade e Segurança /
O QUE É A IGUALDADE
Teresa ARRUDA ALVIM (Mancuso, p. 302)

GENERALIDADE DA LEI E UNIFORMIDADE DO DIREITO (LEI APLICADA)


Luiz Guilherme MARINONI insiste que IGUALDADE NÃO É BOA, MAS NECESSÁRIA(Palestra)

Marina Gascón ABELLÁN adverte que, embora o ponto de partida para a discussão do precedente seja o princípio da
igualdade, não se deve identificar completamente os dois institutos, já que se pode respeitar o precedente sem promover
a igualdade. (La técnica del precedente y la argumentación racional, p. 57-58).

Sergio CHIARLONI. “a igualdade e o precedente são, portanto, respectivamente, os ramos temporais e espaciais do mesmo
princípio normativo de maior consistência.” (Funzione nomofilattica e valore del precedente, Direito Jurisprudencial, item
n. 1, p. 227. Citando: SCHAUER, Frederick. Precedent, Stanford Law Review, n. 39, item n. VI-A, p. 596.)
Joaquim Carlos SALGADO identifica, segundo a presença ou ausência de notas acidentais e de notas
essenciais:
“Ora, as coisas se aproximam segundo tenham notas em comum. Essa comunidade de notas obedece a graus,
segundo se trate de notas acidentais ou essenciais. Se dois objetos têm em comum apenas notas acidentais, então
são aparentemente semelhantes; se têm em comum uma ou algumas notas essenciais (mas não todas) têm
semelhança; se têm todas as notas essenciais em comum, são iguais e finalmente, se têm todas as notas essenciais
e acidentais em comum, são idênticos.” (A idéia da justiça no mundo contemporâneo: fundamentação e aplicação
do direito como maximum ético, item D.II.d.2.a, p. 224-225).

O QUE É A SEGURANÇA JURÍDICA

Juraci Mourão LOPES FILHO - Evidentemente que o uso de uma técnica dos precedentes, por si só, não é garantia de
segurança jurídica, “[pois] quando um juiz modifica uma linha jurisprudencial, quando realiza um distinguish ou julga um
caso de first impression, o sucumbente é apenado não por causa do direito existente quando da prática do ato, mas em
razão do direito fixado no instante de sua derrota, ou seja, a posteriori. Cfr.. Os Precedentes Judiciais no Constitucionalismo
Brasileiro Contemporâneo. Salvador: Juspodivm, 2014, p. 114.

O QUE É A PREVISIBILIDADE
Previsibilidade está associada à continuidade, ausência de movimentos bruscos, estabilidade, não
surpresa
Humberto Ávila associa a previsibilidadede à segurança “denota […] um juízo prescritivo a respeito daquilo que deve
ser buscado de acordo com determinado ordenamento jurídico” A própria elaboração e a aplicação das normas
são pautadas em uma ideia de previsibilidade, permitindo que os cidadãos antecipem os efeitos jurídicos futuros
dos atos presentes (ÁVILA, 2011, p. 109, p 109)

REFERÊNCIAS
ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 10. ed. ampl. e atual. São
Paulo: Malheiros, 2009.
MARINONI, Luiz Guilherme. O precedente na dimensão da igualdade. A força dos precedentes. Salvador:
JusPodivm, 2012. Coord. Luiz Guilherme Marinoni.
GUEDES, Jefferson Carús. Igualdade e desigualdade: introdução conceitual, normativa e histórica dos princípios.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 201
POLICHUK, Renata. Precedente e segurança jurídica. A previsibilidade. A força dos precedentes. Salvador:
JusPodivm, 2012. Coord. Luiz Guilherme Marinoni.4

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