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Os Artesãos do

Tabernáculo

Antonio Vitor
Os Artesãos do Tabernáculo
Comentário lição 02

Os Artesãos do Tabernáculo

A chamada de Bezalel e Aoliabe nos transmite grandes ensinamentos. O


chamado de Deus para a atuação em diversas áreas de Sua obra, se dá pelo
fato de estarmos dispostos a fazer com delidade e dedicação.

Neste comentário traremos um auxílio dentro do texto proposto em cada


tópico, seguindo os objetivos especí cos dados pela lição, com o objetivo de
contribuir para o preparo de sua aula. Que Deus nos ajude no decorrer
desta maravilhosa lição.

HOMENS ESPECIAIS PARA SERVIÇOS ESPECIAIS

O chamado de Bazalel e Aoliabe em muito coincide como o chamado de


muitos em nosso tempo. Estamos falando de dois homens que foram
selecionados para uma obra singular, eles foram os artesãos responsáveis
para a preparação dos utensílios do Tabernáculo.

Bezalel (Heb. “sob a proteção de Deus). Da tribo de Judá, era lho de Uri e
neto de Hur (Êx. 31.2; 1 Cr 2.20). Foi indicado pelo Senhor para trabalhar na
construção do Tabernáculo. Êxodo 31.2,3 descreve como o próprio Senhor o
escolheu para fazer os desenhos e o trabalho artístico necessários para a
Tenda da Congregação (Tabernáculo). (GARDNER 1995, p. 100)

Ele já possuíra um talento natural no trabalho em que foi chamado,


contudo, fora cheio do Espírito de Deus para a execução daquele trabalho
especí co, mas isto tem uma implicação especí ca:

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Sem dúvida, ele possuía extraordinário talento natural em diferentes áreas,
tais como trabalho com metais preciosos, marcenaria e mesmo tapeçaria,
mas o Senhor o encheu “do Espírito de Deus, habilidade, de inteligência, e de
conhecimento”, para que realizasse o trabalho totalmente para a glória do
Senhor e soubesse exatamente o que se requeria dele. (GARDNER 1995, p.
100)

Aoliabe (Heb. “a tenda do meu pai”). Filho de Aisamaque, da tribo de Dã (Êx


31.6). Foi indicado pelo Senhor para auxiliar Bezalel no artesanato e nos
desenhos dos artigos do Tabernáculo. Obviamente, tinha excelentes
qualidades em diferentes tipos de trabalho manual, como ourivesaria,
marcenaria e mesmo confecção de tecidos. Deus lhe deu também a
habilidade de ensinar a outros tais técnicas, de maneira que toda a obra no
Tabernáculo foi realizada para a glória do Senhor (Êx 35.34 a 36.2).
(GARDNER 1995, p. 61)

Ambos foram cheios de Deus para a realização de tudo o que o Senhor


propusera a fazer no Tabernáculo, e, é interessante também notar, que o
recebimento do Espírito de Deus na vida deles não foi para a glória própria,
mas para ensinar àqueles que não sabiam do seu ofício e para conduzir os
trabalhos no lugar de habitação da presença de Deus, de modo a glori car o
Seu Nome.

É interessante notar que Deus escolheu homens comuns, para realizar


atividades gloriosas. Bezalel e Aoliabe eram homens comuns, mas com um
chamado excelente de servir a Deus na sua casa, naquilo que sabiam fazer.

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No tempo presente, podemos perceber uma variedade de pessoas com
diferentes funções em cada congregação. Isto se dá pelo fato de que cada
um deve servir naquilo que sabe fazer e foi chamado, a m de glori car a
Deus e ajudar no crescimento de sua obra.

O pé não pode dizer que não é membro do corpo, porque não é mão, nem a
orelha pode dizer que não é membro do corpo, porque não é um olho. “Se
todos os membros do corpo tivessem a mesma função, se todos fossem um
grande olho ou uma grande orelha, não seria um corpo e não poderia
funcionar. Assim, uma igreja onde todos tivessem o mesmo dom ou
ministério, seria uma monstruosidade, não um corpo funcional de Cristo”.
Deus organizou uma variedade na assembleia local, de forma que ela
funcione de modo a agradá-lo e glori ca-lo. Precisamos apreciar e valorizar
as diferenças nos ministérios e nos dons. (HORTON 2003, p. 120)

CHEIOS DO ESPÍRITO, SABEDORIA, ENTENDIMENTO E CIÊNCIA

Ser cheio do Espírito de Deus, aqui, refere-se à dotação e à capacitação pelo


Espírito Santo, para serviço especial a Deus. (STAMPS 1995, p. 168)

Quando o texto fala de que eles foram “cheios do Espírito de Deus”, está
tratando sobre o fato de serem capacitados por Ele, para a realização
daquela obra especí ca. Bezalel e Aoliabe eram homens que sabiam fazer a
obra de que foram chamados, porém precisavam de capacitação para poder
transmitir o conhecimento, a m de trabalharem em conjunto com mais
pessoas para a obra se realizar de maneira mais rápida, e também para que
tudo fosse feito com o objetivo de glori car a Deus.

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Ao escolher Bezalel e Aoliabe, Deus investiu em suas vidas para que os
mesmos fossem inspirados e inventivos para fazerem cada peça do
Tabernáculo. Toda a criatividade de Bezalel e Aoliabe obedeceria ao plano
original de Deus entregue a Moisés. Nada poderia ser feito ao bel-prazer,
mas, sim, de acordo com o plano original. Moisés teve a garantia de que
aqueles dois homens e todos os demais que os ajudariam nas várias
atividades seriam cheios do Espírito de Deus (Êx 31.3). (CABRAL 2019, p. 25)

Devemos analisar que o fato não é que quem está sendo escolhido possuía
algum status no meio do povo de Israel, porque se assim o fora, Deus
poderia muito bem ter escolhido a Moisés para realizar esta obra. Mas sim
Deus escolheu homens comuns, mas dotados com o seu Espírito para a
realização daquela obra.

Aplicando para os nossos dias, não necessitamos de diploma ou de


quali cações especiais para a realização da obra de Deus. A prerrogativa
exigida é sermos cheios do Espírito Santo para que tudo o que façamos, seja
para a glória de Deus e proclamação do seu Evangelho aqui nesta terra.

Para o ministério cristão, o requisito para a obra de Deus ser feita é ser
cheio do Espírito Santo (ver Ef 5.18). (CABRAL 2019, p. 25)

USANDO OS TALENTOS PARA A GLÓRIA DE DEUS

Quando olhamos para Bezale e Aoliabe aprendemos como lição algo


magní co. Perceba que estamos falando de homens com capacidade para o
ofício em que foram chamados, mas humildes em reconhecer a
dependência de Deus neste trabalho especí co.

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Não é diferente entre nós. Temos muitas pessoas capacitadas para os
diversos trabalhos do reino, contudo, devemos sempre entender que
capacidade sem o Espírito de Deus, é apenas arrogância e prepotência na
obra do Senhor.

É certo que fomos chamados para esta obra, e que a nós foi con ado algo
para fazermos, contudo, o fato em questão é: Como estamos fazendo?

Estas coisas Deus considera como um legado seu, que Ele nos con ou para
administrarmos da maneira mais sábia possível. (STAMPS 1995, p. 1442)

O que recebemos não foi para uso nosso, muito menos para a nossa
promoção. O que recebemos foi para crescimento e propagação do
Evangelho de Cristo.

Devemos sempre ter em mente que o fato de que:

Até a volta de Cristo devemos nos utilizar de todos os recursos por ele
propiciados, no seu serviço. Como é estimulante perceber que sejam quais
forem os recursos que possamos ter, nossa recompensa tem como base a
delidade e não a medida de nossa realização. (RICHARDS 2005, p. 627)

Esperando Jesus voltar hoje!

Dc. Antonio Vitor de Lima Borba

Referências:

- HORTON, Stanley M. I e II Coríntios. Os problemas da igreja e suas


soluções. CPAD, 2003;

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- STAMPS, Donalds C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD 1995;

- CABRAL, Elienai. O Tabernáculo. Símbolos da Obra Redentora de Cristo.


CPAD, 2019;

- GARDNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. Vida, 1995;

- RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. CPAD, 2005.

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