Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Resumo Um amplo espectro de anomalias congênitas pode afetar qualquer nível do trato gastrintestinal, do esôfago
ao ânus. A atresia é uma importante causa de obstrução gastrintestinal, com alta taxa de morbidade em
recém-natos. Há diversos mecanismos patológicos possíveis para explicar esta malformação e duas expli-
cações clássicas de sua gênese são um defeito de recanalização do tubo intestinal ou uma interrupção no
suprimento sanguíneo durante a vida intra-uterina. Os autores fazem uma revisão da literatura com ensaio
iconográfico dos achados de imagem em crianças com atresia do trato gastrintestinal.
Unitermos: Atresia; Crianças; Pediatria; Imagem.
ATRESIA ESOFÁGICA mento distal ou um alto grau de estenose Tipo C: atresia do esôfago com fístula
neste segmento(8,9). Nas fístulas em H, se entre a traquéia ou brônquio principal e o
Atresia esofágica com ou sem fístula o segmento comunicante é longo ou oblí- segmento distal do esôfago (53% a 84%);
traqueoesofágica é um complexo de ano- quo, os sintomas respiratórios podem ser Tipo D: atresia de esôfago com fístula
malias congênitas caracterizadas pela for- mínimos e esta condição pode não ser des- entre a traquéia e tanto com o segmento
mação incompleta do esôfago com ou sem coberta por muitos anos(6). proximal quanto com o distal do esôfago
comunicação anormal entre este e a tra- Existem inúmeras variações anatômicas (2,1% a 3%);
quéia(2). Ocorre com uma incidência de um da atresia de esôfago, sendo que até 1976 Tipo E: fístula em “H” traqueoesofági-
caso entre 3.000 nascidos vivos(4) e é mais cerca de 96 subtipos já tinham sido descri- ca sem atresia do esôfago (4% a 10%).
comum em brancos e no sexo masculino. tos, e outros foram descritos desde então. Conforme citado, o tipo C é expressi-
Apresenta maior incidência em gêmeos e Os principais tipos de atresia e suas fre- vamente mais freqüente(2,6) (Figura 2). O
esta eleva-se com o aumento da idade ma- qüências são(2,6) (Figura 1): segmento proximal em fundo cego geral-
terna e com a primiparidade. Também está Tipo A: atresia pura do esôfago, sem mente é hipertrofiado e dilatado, secundá-
freqüentemente associada a anomalias cro- fístulas (8% a 10%); rio aos esforços fetais para deglutir o líqui-
mossômicas(5). Tipo B: atresia do esôfago com fístula do amniótico(6) e a fístula freqüentemente
Acredita-se que seja uma anomalia da entre o segmento esofágico proximal e a ocorre próximo à traquéia(6). A segunda
formação e da separação do intestino an- traquéia (0,9% a 1%); mais comum é a atresia pura sem fístula tra-
terior primitivo em traquéia e esôfago(2).
Durante a quarta ou quinta semana de
desenvolvimento embriológico, estes ór- A B C D E
gãos constituem um tubo único que pos-
teriormente divide-se em duas estruturas,
devido à formação de um septo na parede
do intestino primitivo(2,6). Uma falha na
formação do esôfago tubular (vacuolização
do estágio sólido) e/ou uma separação in-
completa das porções do intestino anterior,
neste período, resultam em atresia e/ou
fístula traqueoesofágica(6,7).
Os sintomas estão relacionados ao tipo
de atresia, que pode estar ou não associado Figura 1. Esquema ilustrativo dos vários tipos de atresia esofagiana. A, atresia sem fistula; B, atresia com
fístula proximal; C, atresia com fístula distal; D, atresia com fístulas proximal e distal; E, fístula traqueoeso-
a fístulas. Geralmente é suspeitada quan- fágica em H (sem atresia) (adaptado da referência 35).
do há poliidrâmnio, dificuldade em deglu-
tir saliva e leite, aspiração durante as pri-
meiras alimentações e falha na tentativa de
passar a sonda gástrica(2). Nestes pacientes,
a sonda pára tipicamente após a introdu-
ção de 10 a 12 cm, sendo que a distância
normal até a região cárdica de uma crian-
ça normal é de aproximadamente 17 cm(6).
Tosse e cianose (que se acentuam com a
alimentação) podem estar presentes(6), bem
como pneumonia por aspiração, especial-
mente nos lobos superiores(7).
Classicamente, o neonato com atresia
esofagiana apresenta copiosa quantidade
de bolhas de muco, esbranquiçadas e re-
gulares na boca e às vezes nas narinas(6).
Se há fístula traqueoesofágica distal,
ocorrerá distensão gasosa do abdome e este
será escavado, se não houver fístula(6). A
ausência de gás no abdome de um recém-
A B
nato com atresia esofagiana nem sempre
Figura 2. Atresia esofagiana tipo C. A: Radiografia simples em incidência frontal evidencia meio de con-
descarta uma fístula distal e também pode traste retido na bolsa esofagiana proximal em fundo cego, sem extravasamento para o trato respiratório (seta).
decorrer de uma ou mais atresias no seg- Há gás no trato gastrintestinal. B: Em perfil também nota-se uma bolha gástrica proeminente.
má-rotação do intestino delgado, cardio-
patia congênita, ânus imperfurado, atresia
do intestino delgado, atresia biliar, pân-
creas anular e anomalias renais(2). Malfor-
mação cardíaca congênita é a mais impor-
tante, sendo encontrada em aproximada-
mente 20% dos bebês com atresia duode-
nal(3,19). Defeitos do coxim endocárdico e
do canal atrioventricular são vistas em 80%
das crianças com síndrome de Down(20).
Vecchia et al.(18), ao estudarem 138 ca-
sos de atresia duodenal, evidenciaram as
seguintes associações: prematuridade
(46%), poliidrâmnio (33%), síndrome de
Down (24%), pâncreas anular (33%), má-
A B
rotação intestinal (28%) e veia porta pré-
Figura 7. Atresia duodenal. A: Radiografia simples revela distensão gástrica e duodenal, bem como ausên-
duodenal (7%). Outras anomalias foram cia de gás no restante do trato gastrintestinal (sinal da dupla bolha) (setas). B: Dois níveis hidroaéreos ad-
menos freqüentes. jacentes são vistos quando em ortostatismo (setas).
A apresentação clínica é caracterizada
por vômitos após a primeira alimentação,
aumentando progressivamente. Os vômi- O achado radiográfico clássico é o “si-
tos são geralmente biliosos, pois a obstru- nal da dupla bolha” (Figura 7), estando a
ção, em dois terços dos casos, localiza-se maior bolha no lado esquerdo (estômago)
abaixo da ampola hepatopancreática(2,3,7). e a outra, menor, à direita (duodeno pro-
Devido a este nível da obstrução, comu- ximal)(2,3,19). Este sinal é diagnóstico de
mente não se observa distensão abdomi- obstrução, mas não necessariamente de
nal(19), porém ocasionalmente o epigástrio atresia(20). Ausência de ar além da segun-
aparece distendido, resultante da dilatação da bolha é geralmente diagnóstico de atre-
Figura 9. Atresia duodenal. Ecografia do hipocôndrio direito de paciente com Figura 10. Esquema ilustrativo dos vários tipos de atresia intestinal. I, membrana
atresia duodenal revela líquido no interior do arco duodenal proximal, que ter- mucosa; II, cordão fibroso no intervalo; IIIa, com gap mesentérico em V; IIIb,
mina em fundo cego (setas). À avaliação foram evidenciadas ondas peristálti- atresia em casca de maçã; IV, atresias múltiplas (adaptado da referência 18).
cas vigorosas a montante deste ponto.
ATRESIA INTESTINAL Bebês com atresia jejunal proximal ini- ciada a defeito (“gap”) mesentérico em
(JEJUNOILEAL) ciam vômitos biliosos logo após o nasci- forma de V;
mento, enquanto aqueles com atresia mais Tipo IIIb: atresia com extenso defeito
Atresia é a mais comum causa de obs- distal podem não apresentar vômitos até mesentérico. O intestino distal enrola-se
trução intestinal congênita e corresponde várias horas ou dias pós-natal(20). em torno dos vasos mesentéricos, dando
a cerca de um terço de todos os casos de Acentuada distensão abdominal é ób- um aspecto em “casca de maçã”. Este seg-
obstrução intestinal nos recém-natos(20). via em 80% dos bebês com obstrução dis- mento distal é curto e de pequeno calibre;
Estima-se que seja duas vezes mais comum tal ao jejuno, e peristalse ativa de alças dis- Tipo IV: atresia múltipla do intestino
que atresia esofagiana e hérnia hiatal dia- tendidas pode ser visível. Esta distensão delgado.
fragmática. A distribuição é quase igual grave pode estar associada a desconforto À ecografia pré-natal, a atresia intesti-
entre os sexos(18,20) e a incidência é de um respiratório, por elevação do diafragma(20). nal é caracterizada por alças delgadas di-
entre 5.000 nascidos vivos(4). É importante enfatizar que os bebês latadas formando tipicamente um aspecto
Opostamente à atresia duodenal, pa- com abdome escavado ou de aspecto nor- de “tripla ou quádrupla bolha”. Estas apa-
cientes com atresia jejunoileal apresentam mal com vômitos biliosos após o parto tam- recem como áreas sonolucentes em toma-
poucos defeitos congênitos em outros sis- bém devem ser considerados como porta- das axiais do abdome. As estruturas colô-
temas(21). Combinações de atresia de alças dores de obstrução duodenal e jejunal pro- nicas estão normais(4).
delgadas e colônicas são raras. Aproxima- ximal até que se prove o contrário(20). O Poliidrâmnio ocorre em aproximada-
damente 20% das atresias jejunais são número de alças dilatadas aumenta quan- mente metade dos recém-nascidos com
múltiplas(3). to mais distal for a atresia, porém ocasio- atresia duodenal e jejunal proximal, no
Considera-se que as atresias jejunais e nalmente o segmento mais dilatado está entanto, é pouco observado em bebês nas-
ileais sejam resultantes de falha de recana- preenchido por líquido ou há um vólvulo, cidos com atresia ileal e colônica(20). Além
lização do estágio sólido do tubo intesti- dificultando a identificação do segmento de sua aplicação no diagnóstico de atre-
nal ou de insulto vascular durante o desen- mais dilatado(3,20). sias intestinais altas, a ecografia fornece in-
volvimento dessas estruturas(4). A classificação sugerida por Grosfeld et formação sobre anomalias cardíacas e do
Em estudo realizado por Heij et al.(22), al.(24) é uma boa opção para representar os sistema nervoso central(20,25). A chamada
observaram-se algumas diferenças entre as vários tipos de atresia (Figura 10): síndrome de má-rotação de múltiplos ór-
atresias jejunais e ileais. Esses autores en- Tipo I: diafragma intraluminal em con- gãos, que compreende situs inversus par-
contraram, nos casos de atresia jejunal, tigüidade com as camadas musculares dos cial, atresia duodenal e hérnia de Bochda-
uma incidência em ascenção, menor dura- segmentos distal e proximal; leck à direita, também pode ser diagnosti-
ção de gestação e menor peso ao nascimen- Tipo II: atresia com um segmento em cada pela ultra-sonografia(20).
to, bem como maior incidência em gêmeos forma de cordão fibroso entre as extremi- Portanto, o diagnóstico pré-natal obti-
bivitelinos. Também houve mais casos de dades em fundo cego do intestino; do na maior parte dos casos de atresia je-
atresias múltiplas e maior mortalidade no Tipo IIIa: atresia com completa separa- junoileal tem fornecido uma melhora no
grupo jejunal(22,23). ção das extremidades em fundo cego asso- acompanhamento clínico da gestante e
ATRESIA COLÔNICA
A B C
Figura 13. Atresia ileal. A: Radiografia simples evidencia acentuada distensão de alças delgadas. B: Em outro paciente, 12 horas após a utilização de meio de
contraste iodado, evidencia-se acúmulo do contraste nas alças distendidas, sem passagem para os cólons. C: O enema opaco revela microcólon (por desuso
durante a vida intra-uterina) (setas).
se proximais à flexura esplênica (ascenden- latado, se mantido por uma valva ileocecal
te ou transverso) em oito casos e no sigmói- competente, o deixa sujeito a rupturas(3).
de em um caso. As atresias do tipo I foram Deve-se enfatizar que uma radiografia
observadas em várias localizações (do ceco sugerindo obstrução alta (proximal) não
ao sigmóide) e as do tipo II eram proximais torna o enema desnecessário, bem como
à flexura hepática. um enema demonstrando atresia colônica
Entre as raras anomalias associadas, a não exclui a possibilidade de atresias pro-
gastrosquise e as atresias intestinais múlti- ximais associadas, seja no cólon ou intes-
plas são as mais comuns e ocorrem em 10% tino delgado(17). Também a ausência de al-
e 22% dos casos, respectivamente(3,17). ças intestinais delgadas dilatadas não des-
Crianças com atresia colônica mostram carta obstrução colônica, nos casos de vál-
típicas características clínicas de obstrução vula ileocecal competente(27).
intestinal baixa: distensão de alças, vômi- O enema baritado demonstra microcó-
tos e falha na eliminação meconial(18,26,27). lon finalizado em fundo cego(26,27) e, assim,
O vômito geralmente é bilioso, porém pode a localização do segmento distal atrési-
ser inicialmente claro ou também estar co(3,17). Em casos de diagnóstico tardio,
presente em pacientes com obstrução pro- pode haver pneumoperitônio causado pela
ximal associada localizada acima da papila perfuração de segmento dilatado proximal
Figura 14. Enema opaco revela atresia ileal com maior do duodeno(26). ao nível atrésico(26,27).
microcólon associado a vício de rotação. O ceco Embora o ultra-som pré-natal possa Doença de Hirschsprung, síndrome do
encontra-se próximo à linha mediana e ao nível da revelar um diagnóstico sugestivo de obstru- tampão meconial e íleo meconial também
vértebra L3. Nota-se alça adjacente bastante disten-
dida por gás (sinal do segmento intestinal bulboso) ção intestinal, sua capacidade para excluir causam obstrução simulando atresia ileal
(seta). má formação colônica é limitada(17,18,33). ou colônica(20). Felizmente, uma distinção
Alças delgadas dilatadas poderão ser vis- pode ser efetuada com enema na maioria
em qualquer nível colônico(17). Devido à tas à ecografia; porém, uma notável quan- dos casos e o diagnóstico diferencial em
freqüente associação das atresias tipo I com tidade de casos desta atresia permanece recém-natos com obstrução intestinal bai-
múltiplas atresias do intestino delgado, não dectectada por este método(18). xa pode ser esclarecida(20).
torna-se necessária uma cuidadosa avalia- Radiografias simples mostram múltiplas
ção de todo o trato gastrintestinal(17). alças intestinais distendidas com níveis ATRESIA RETAL
Em estudo desenvolvido por Karnak et hidroaéreos(17,26–28), e freqüentemente há
al.(17), avaliando 14 casos de atresia colô- um segmento grosseiramente ectasiado, Atresia é uma anomalia anorretal extre-
nica, os tipos encontrados foram: IIIa em correspondente ao cólon proximal dilata- mamente rara, correspondendo a 1,5% a
nove casos, I em seis casos e II em três ca- do, que pode apresentar um padrão mo- 2% das malformações neste nível(34). A ra-
sos(17). As atresias do tipo IIIa localizavam- teado de gás e fezes(17,28). Este segmento di- zão masculino:feminino é de 7:3(35,36).
A sua exata patogênese é desconheci- 15 mm indica lesão que requer abordagem CONCLUSÃO
da, mas a maioria dos autores postula que com colostomia associada(35), porém esta
seja anomalia adquirida decorrente de análise pela ecografia é limitada. Acreditamos que uma anamnese bem
trombose intravascular secundária a infec- A tomografia computadorizada e a res- direcionada, associada a diagnósticos pre-
ção intra-uterina(34,36,37). sonância magnética são modalidades de coces ou forte evidência de atresia em eco-
As anomalias anorretais estão associa- escolha, nestes casos, porque podem aju- grafias pré-natais, servirá de subsídio va-
das a malformações de vértebras, rins, esô- dar a determinar a presença dos músculos lioso na abordagem pós-natal imediata,
fago ou traquéia em quase 40% dos casos. puborretais e do esfíncter externo, bem mantendo baixas taxas de mortalidade e
Estas podem fazer parte da síndrome VAC- como topografar o saco retal e anomalias morbidade, conseguidas atualmente.
TERL(35) e, portanto, também devem ser vertebrais associadas(35,39). A maioria dos casos de atresias altas
investigadas. (esofágica, gástrica, duodenal e jejunal
Na atresia retal o ânus está aberto, po- proximal) é discernível à radiografia sim-
rém um segmento variável do reto (proxi- ples, e estudos contrastados geralmente
mal ao ânus) é atrésico e não associado a são desnecessários. Nos casos de obstru-
fístulas(35). Apesar do ânus ser bem desen- ção distal há muitas alças dilatadas e a dis-
volvido, também termina em fundo cego tensão abdominal é marcante, tornando os
1,5 a 3 cm cranial à margem anal. O saco estudos contrastados necessários para di-
retal em fundo cego geralmente acaba pró- ferenciar atresias ileais e colônicas de ou-
ximo ou dentro do diafragma pélvico(38). tras causas de obstrução. Outros métodos
Geralmente não há comunicação fistu- de imagem (ultra-sonografia, tomografia
losa com o trato urinário, nem há fixação computadorizada, ressonância magnética)
à uretra ou bexiga(37,38). Usualmente os têm aplicações muito específicas em alguns
componentes esfincterianos são anatomi- casos de atresia do trato gastrintestinal,
camente desenvolvidos em seus níveis ha- sendo ocasionalmente utilizados.
bituais(37,38) e os feixes puborretais circun- REFERÊNCIAS
dam o saco retal ou há uma banda fibrosa 1. Gray H. O sistema digestivo. In: Goss CM, ed. Ana-
interposta neste ponto(36). tomia. 29ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1988:945–1034.
Dorairajan(36) classificou casos de atre- 2. Berrocal T, Torres I, Gutiérrez J, Prieto C, del Hoyo
sia retal em quatro tipos: ML, Lamas M. Congenital anomalies of the upper
Tipo 1: atresia com curto intervalo (< 2 gastrointestinal tract. RadioGraphics 1999;19:
cm), com ou sem banda fibrosa interposta Figura 15. Atresia retal. Radiografia do abdome em 855–72.
perfil demonstra bolsa retal proximal em fundo cego 3. Hernanz-Schulman M. Imaging of neonatal gas-
(mais comum); preenchida por gás (seta). Um marcador metálico si- trointestinal obstruction. Radiol Clin North Am
Tipo 2: atresia com longo intervalo; naliza a topografia anal. 1999;37:1163–86.
Tipo 3: atresia tipo diafragmático (mem-
branoso);
Tipo 4: estenose retal com comprimento
variável do segmento estenótico (não cons-
titui atresia verdadeira).
Radiologicamente, a identificação da
chamada linha M é usada para classificar
lesões como altas, intermediárias ou bai-
xas, dependendo do posicionamento da
4. Balakumar K. Antenatal diagnosis of bowel atre- 16. Bass J. Pyloric atresia associated with multiple in- colon in neonates: radiographic findings. AJR
sia. Indian Pediatr 1992;29:1579–82. testinal atresias and immune deficiency. J Pediatr 1992;159:1273–6.
5. Harris J, Källén B, Robert E. Descriptive epidemi- Surg 2002;37:941–2. 28. Powell RW, Raffensperger JG. Congenital colonic
ology of alimentary tract atresia. Teratology 1995; 17. Karnak I, Ciftci AO, Senocak ME, Tanyel FC, atresia. J Pediatr Surg 1982;17:166–70.
52:15–29. Büyükpamukçu N. Colonic atresia: surgical man- 29. Oldham KT. Atresia, stenosis and other obstructions
6. Clark DC. Esophageal atresia and tracheoesoph- agement and outcome. Pediatr Surg Int 2001;17: of the colon. In: O’Neill JA Jr, Rowe MI, Grosfeld
ageal fistula. Am Fam Physician 1999;59:910–6. 631–5. JL, Fonkalsrud EW, Coran AG, eds. Pediatric sur-
7. Dähnert W. Radiologia – manual de revisão. 3ª ed. 18. Della Vecchia LK, Grosfeld JL, West KW, Rescorla gery. St. Louis: Mosby Year Book, 1998:1361–8.
Rio de Janeiro: Revinter, 2001. FJ, Scherer LR, Engum SA. Intestinal atresia and 30. Pohlson EC, Hatch EI Jr, Glick PL, Tapper D. Indi-
8. Sinha CK, Gangopadhyay AN, Sahoo SP, Gopal SC, stenosis: a 25-year experience with 277 cases. Arch vidualized management of colonic atresia. Am J
Gupta DK, Sharma SP. A new variant of esophageal Surg 1998;133:490–7. Surg 1988;155:690–2.
atresia with tracheoesophageal fistula and duode- 19. Grosfeld JL, Rescorla FJ. Duodenal atresia and 31. Santulli TV, Blanc WA. Congenital atresia of the
nal atresia: a diagnostic dilemma. Pediatr Surg Int stenosis: reassessment of treatment and outcome intestine: pathogenesis and treatment. Ann Surg
1997;12:186–7. based on antenatal diagnosis, pathologic variance, 1961;154:939–48.
9. Goh DW, Brereton RJ, Spitz L. Esophageal atresia and long-term follow-up. World J Surg 1993;17: 32. Boles ET Jr, Vassy LE, Ralston M. Atresia of the
with obstructed tracheoesophageal fistula and 301–9. colon. J Pediatr Surg 1976;11:69–75.
gasless abdomen. J Pediatr Surg 1991;26:160–2. 20. Toulokian RJ. Diagnosis and treatment of jejuno- 33. Pasto ME, Deiling JM, O’Hara AE, Rifkin MD,
10. Vijayaraghavan SB. Antenatal diagnosis of esoph- ileal atresia. World J Surg 1993;17:310–7. Goldberg BB. Neonatal colonic atresia: ultrasound
ageal atresia with tracheoesophageal fistula. J Ul- 21. Sato S, Nishijima E, Muraji T, Tsugawa C, Kimura findings. Pediatr Radiol 1984;14:346–8.
trasound Med 1996;15:417–9. K. Jejunoileal atresia: a 27-year experience. J 34. Gangopadhyay AN, Sinha CK, Sahoo SP. Combined
11. Stringer MD, McKenna KM, Goldstein RB, Filly Pediatr Surg 1998;33:1633–5. rectal atresia and rectal stenosis. Pediatr Surg Int
RA, Adzick NS, Harrison MR. Prenatal diagnosis 22. Heij HA, Moorman-Voestermans CGM, Vos A. 1997;12:605–6.
of esophageal atresia. J Pediatr Surg 1995;30: Atresia of jejunun and ileum: is it the same disease? 35. Berrocal T, Lamas M, Gutiérrez J, Torres I, Prieto
1258–63. J Pediatr Surg 1990;25:635–7. C, del Hoyo ML. Congenital anomalies of the small
12. Cumming WA. Esophageal atresia and tracheoe- 23. Moorman-Voestermans CGM, Heij HA, Vos A. Je- intestine, colon, and rectum. RadioGraphics 1999;
sophageal fistula. Radiol Clin North Am 1975;13: junal atresia in twins. J Pediatr Surg 1990;25: 19:1219–36.
277–95. 638–9. 36. Dorairajan T. Anorectal atresia. In: Stephen FD,
13. Tomá P, Mengozzi E, Dell’Acqua A, Mattioli G, 24. Grosfeld JL, Ballantine TVN, Shoemaker R. Opera- Smith ED, Paul NW, eds. Anorectal malformations
Pieroni G, Fabrizzi G. Pyloric atresia: report of two tive management of intestinal atresia and stenosis in children: update 1988. New York: Liss, 1988:
cases (one associated with epidermolysis bullosa based on pathologic findings. J Pediatr Surg 1979; 105–10.
and one associated with multiple intestinal atresias). 14:368–75. 37. Magnus RV. Rectal atresia as distinguished from
Pediatr Radiol 2002;32:552–5. 25. Toulokian RJ, Hobbins JC. Maternal ultrasonogra- rectal agenesis. J Pediatr Surg 1968;3:593–8.
14. Sencan A, Mir E, Karaca I, Günsar C, Sencan A, phy in the antenatal diagnosis of surgicallly correct- 38. Zia-w-Miraj Ahamad M, Brereton RJ, Huskisson L.
Topçu K. Pyloric atresia associated with multiple able fetal abnormalities. J Pediatr Surg 1980;15: Rectal atresia and stenosis. J Pediatr Surg 1995;30:
intestinal atresias and pylorocholedochal fistula. J 373–7. 1546–50.
Pediatr Surg 2002;37:1223–4. 26. Kwodelka J, Králová M, Preis J. Unusual radiologi- 39. Sachs TM, Applebaum H, Touran T, Taber P,
15. Al-Salem A, Nawaz A, Matta H, Jacobsz A. Con- cal presentation of colonic atresia: a case report. Darakjian A, Colleti P. Use of MRI in evaluation
genital pyloric atresia: the spectrum. Int Surg Eur J Surg 1993;159:633–4. of anorectal anomalies. J Pediatr Surg 1990;25:
2002;87:147–51. 27. Winters WD, Weinberger E, Hatch EI. Atresia of the 817–21.