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f (b) f (a )
.
ba
Geometricamente:
a b
podemos observar que:
f (b) f (a )
tg () .
ba
é o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos a, f (a ) e b, f (b) , a qual recebe
o nome de reta secante ao gráfico de f ( x ) pelos pontos a, f (a ) e b, f (b) .
Como já vimos, esta taxa média de variação - TMV significa a variação sofrida
por f ( x ) para que esta função passe do valor f (a ) para o valor f ( b ) , quando x passa de
a para b , e para as funções constante, afim e linear a taxa média de variação é sempre
constante, o que não acontece com as demais funções.
f (2) f (1) 4 1
TMV 1,
2 1 3
158
isto é, como a variação da função f ( x ) x 2 no intervalo [1,2] foi positiva e igual a três
unidadesa a taxa média de variação nesse intervalo é de uma unidade. Assim somos
induzidos a estimar que para cada unidade da variável independente x a variável
dependente f ( x ) sofreu a variação de uma unidade, nos levando a pensar erradamente
que, como f (1) 1 temos que:
Veja que os valores de f (0) e f (1) estão incorretos. Isto aconteceu pois para cada
aumento de uma unidade na varíavel independente x a variável dependente f ( x ) teve
aumento igual a TMV . Observe que nos cálculos acima efetuados os valores só estão
Observe que nos cálculos de f (0) e no de f (1) realizados cometemos erro de duas
unidades em cada um.
e os cálculos são deixados ao leitor, mas observando a variação da função e a taxa média
de variação continuaremos perdendo importantes informações.
f (b) f (a )
lim ,
ba ba
será o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f pelo ponto a, f (a ) , ou seja é
a tangente de , tg () , onde é o ângulo formado por essa reta e o eixo das variáveis
independentes, x , medido a partir da parte positiva desse eixo, no sentido antihorário:
160
reta tangente retas secantes
f (x h) f (x)
lim
x h x xhx
ou seja:
f (x h) f (x)
lim ,
h 0 h
f (x h) f (x)
f´(x) lim .
h 0 h
df
A derivada f ´ pode ser denotada também , conhecida como notação de
dx
Leibniz.
x,f (x) , ou seja é a tangente de , tg () , onde é o ângulo formado por essa reta e
o eixo das variáveis independentes, x , medido a partir da parte positiva desse eixo, no
sentido antihorário:
161
reta tangente
Exemplos:
f (x h) f (x) (x h) 2 x 2
f ´( x ) lim lim lim 2x h 2x .
h 0 h h 0 h h 0
da função f (x) x 2 .
162
2) Seja f (x) x 2 . Para calcularmos f ´(1) podemos utilizar a “fórmula” obtida no
exemplo 1), para o obter que f ´(1) 2 , ou utilizar a definição, para x 1 . Sabemos que
f (x h) f (x)
f ´( x) lim e assim:
h 0 h
f (1 h) f (1) (1 h)² 1²
f ´(1) lim lim lim (2 h) 2 .
h 0 h h 0 h h 0
tangente ao gráfico da função f ( x ) no ponto a, f (a ), medido a partir da parte positiva
desse eixo, no sentido anti-horário, então tg () f ´( a ) . Assim podemos calcular a
equação da reta tangente ao gráfico de uma função f ( x ) no ponto a, f (a ), desde que
f ´( a ) seja conhecido.
y 2x b .
Como a reta é tangente ao gráfico de f ( x ) no ponto (1,1) , temos que este ponto
pertence a esta reta. Assim obtemos:
1 2b
ou
b 1 .
163
f (x h) f (x)
f ´( x) lim
h 0 h
f (2 h) f (2) kk
f ´( 2) lim lim lim 0 0 ,
h 0 2 h 0 h h 0
e para x 5 temos:
f (5 h) f (2) kk
f ´(5) lim lim lim 0 0
h 0 2 h 0 h h 0
f (x h) f (x) kk
f ´( x) lim lim lim 0 0 .
h 0 h h 0 h h 0
164
f ´( 2) lim
f (2 h) f (2)
lim
a(2 h) b (a 2 b) lim 2a ah b 2a b
h 0 h h 0 h h 0 h
ah
lim lim a a ,
h 0 h h 0
f ´(5) lim
f (5 h) f (5)
lim
a(5 h) b (a5 b) lim 5a ah b 5a b
h 0 h h 0 h h 0 h
ah
lim lim a a ,
h 0 h h 0
f ´( x) lim
f (x h) f (x)
lim
a(x h) b (ax b) lim ax ah b ax b
h 0 h h 0 h h 0 h
ah
lim lim a a .
h 0 h h 0
lim 3x 2 3xh h 2 3x 2 .
h 0
x ´ 2x 2x ,
2 1
x ´ 3x
3 2
,
e podemos induzir que x 4 ´ 4x 3 , e de maneira geral que se f (x) x n , sendo n um
f (x h) f (x) (x h) n x n
f ´( x ) lim lim ,
h 0 h h 0 h
165
e fazendo x h t teremos que:
tn xn
f ´( x ) lim lim t n 1 t n 2 x t n 3 x 2 x n 1 ,
t x tx t x
f ´( x) x n 1 x n 2 x x n 3 x 2 x n 1 ,
ou seja, f ´( x) nx n 1 .
Exemplos:
1) Se f ( x ) 10 então f ´( x ) 0 .
2) Se f ( x ) 5x 7 então f ´( x ) 5 .
3) Se f ( x ) x então f ´( x ) 1.
1
1
Também, se n então f ( x ) x n x 3 3 x e daí:
3
166
1 2
1 1 1 1 1
f ´( x ) x 3 x 3
2
3
,
3 3 3
3 x²
3x
e assim, embora f ( x ) seja definida para todo número Real f ´( x ) não existe para x 0 .
f (0 h ) f (0) h 1, se h 0
,
h h 1, se h 0
f (0 h) f (0)
e daí f ´(0) lim não existe, e assim f não é diferenciável em x 0 .
h 0 h
167
Sendo s( x ) f ( x ) g( x ) , temos que:
f ( x h ) f ( x ) g( x h ) g( x ) f (x h) f ( x) g( x h ) g( x )
lim lim lim
h0 h h0 h h0 h
f ´( x ) g´( x ) .
Exercícios:
a) y 6 x y´ 6
b) y 7 x 8 y´ 7
c) y 3x x 2 1 y´ 2 x 3
1 1 4
1 1 1
e) y x x 3x
5 2
y´ x 5 2x 3 x 5 2x 3
5 5
1 1
4
2x 3 2x 3
5x 5 55 x 4
1 1 6
1 1 1 1
f) y x 7 2x y´ x 7 2 x 7 2
3 21 21
1 1
6
2 2
21x 7 217 x 6
168
Como f (x) x 2 5x 6 temos que f ´( x ) 2 x 5 .
y 1x b .
Como o ponto (2,0) está nesta reta temos que ele satisfaz a sua equação. Logo:
0 2 b ,
e assim,
b 2.
Graficamente:
Dada uma função Real f a sua derivada, como vimos, é dada por:
f (x h) f (x)
f ´( x) lim ,
h 0 h
169
f (x h) f (x)
a qual pode ser aproximada pelo quociente , desde que escolhamos h
h
suficientemente pequeno, sendo a exatidão desta aproximação inversamente proporcional
ao valor do h escolhido.
f (x h) f (x)
f ´( x) ,
h
x h 2 x h 2 x
x f (x) 2 x
h xh f (x h) 2 f ´( x )
h
–5 0,03125 0,00001 –4,99999 0,03125 0,02166
–4 0,06250 0,00001 –3,99999 0,06250 0,04332
–3 0,12500 0,00001 –2,99999 0,12500 0,08664
–2 0,25000 0,00001 –1,99999 0,25000 0,17329
–1 0,50000 0,00001 –0,99999 0,50000 0,34657
0 1,00000 0,00001 0,00001 1,00001 0,69315
1 2,00000 0,00001 1,00001 2,00001 1,38630
2 4,00000 0,00001 2,00001 4,00003 2,77260
3 8,00000 0,00001 3,00001 8,00006 5,54520
4 16,00000 0,00001 4,00001 16,00011 11,09039
5 32,00000 0,00001 5,00001 32,00022 22,18079
Observando os gráficos abaixo construídos:
f ´( x) ln( 2)2 x .
y´ ln( a )a x .
Observe que quando a e , ou seja, quando y e x então, pela regra logo acima:
1
b) y x ³ 2e x y´ x 2 2e x
3
1
está definida para x 0 , então f ´( x ) . Observe que quando f ( x ) ln( x ) temos
x ln( a )
um caso particular desta regra.
x
1 2
Exemplo: Seja f ( x ) 4 7e x ln( 5) ln( x ) , então
5x 3
4
x
2 2 1
f ´( x ) 5 ln 7e x ln( 5) .
5x 3 3 x
171
Uma das principais aplicações da função exponencial é o controle do crescimento
populacional.
Por exemplo, considere a seguinte tabela que fornece a população de uma cidade,
a partir de 2.000 até 2.006:
Ano População (milhões) Tempo
2.000 20,00 0
2.001 20,40 1
2.002 20,81 2
2.003 21,22 3
2.004 21,65 4
2.005 22,08 5
2.006 22,52 6
Observe que como:
y(t ) 20(1,02) t .
y´( t ) 20 ln(1,02)1,02 t
para t 20 temos:
Isto significa que em 2.020 a população dessa cidade estará crescendo a uma taxa
de 0,59 milhões por ano, ou aproximadamente 1.616 por dia.
Entre as funções estudadas ainda nos falta estudarmos as regras de derivação das
funções trigonométricas.
Veja que:
172
senx (cosh 1) sen(h) cos( x) senx (cosh 1) sen(h) cos( x)
lim lim lim
h 0 h h 0 h h 0 h
cos( h) 1 sen(h)
sen(x) lim cos( x) lim cos( x) ,
h 0 h h 0 h
sen(h)
uma vez que já sabemos que lim 1 e conforme mostraremos posteriormente,
h 0 h
cos( h) 1
utilizando a regra de L´Hospital, ainda a estudar, lim 0.
h 0 h
Regra da cadeia
dA cm 2
A x . A taxa de variação da área em relação à variação do lado é
2
2x .
dx cm
Suponha, agora, que o comprimento do lado aumente com o tempo de acordo com
a expressão x 2t , com o tempo t dado em segundos. Então, a área do quadrado em um
determinado instante t é dada por A 4 t 2 .
173
A área, agora, é uma função do tempo t , e assim podemos calcular a taxa de
dA
variação da área em relação à variação do tempo, que é 8t .
dt
funções, e a área pode ser entendida como uma função do tempo: Ax(t ) . Repare, agora,
dA
que podemos reescrever assim:
dt
dA
2(2t )2 .
dt
dA dx dA dA dx
Observe que 2(2t ) 2x e que 2 . Logo, temos .
dx dt dt dx dt
dA
Esta formulação para é conhecida como regra da cadeia para funções
dt
compostas e nos fornece uma regra prática para resolver problemas do tipo descrito
acima, isto é calcular a derivada de uma função obtida pela composição de outras funções.
M
E
D
Quando a polia do motor da r voltas, a da esquerda da c voltas e a da direita da
t voltas. Comparando os respectivos comprimentos 4 , 8 e 16 das circunferências
ds dt
dessas polias, notamos que s 2r e t 2s . Assim s´ 2 e t´ 2 . Na verdade a
dr ds
polia do misturador da direita é movimentada pelo motor, ou seja, o seu número de voltas
174
depende do número de voltas da polia do motor. Veja que t 4r , assim
dt dt ds
t´ 4 22 .
dr ds dr
Este é o princípio da “regra da cadeia”, que é utilizada para derivar funções que
“dependem” de outras funções, ou seja, funções compostas.
y f (u ) e u g( x ) ,
são duas funções Reais tais que Im( g ) Dom (f ) , como vimos, podemos definir a
composição:
df df du
,
dx du dx
ou
embora a derivada de fog seja o produto das derivadas de f e g , estas derivadas são
calculadas em pontos diferentes. A derivada f ´ é calculada no ponto gx 0 e a derivada
g´ é calculada em x 0 .
175
(fog)´(1) f´g(1) g´(1) f´(9)g´(1) 972 ,
Sendo:
y f (u ) e u g( x ) ,
a interpretação física dessa regra consiste em observar que uma pequena variação em x ,
que denotaremos por x , provoca uma pequena variação em u , que denotaremos por
u . Por sua vez u , ou seja, a pequena variação de u , provocará uma pequena variação
em f , que denotaremos por f .
f f u
,
x u x
Temos:
G litros
0,05
S km
S km
48
t h
G
e desejamos a variação da gasolina G em função do tempo t , ou seja, desejamos .
t
Pela regra da cadeia:
176
G G S 0,05 litros 48 km 2,4 litros
.
t S t km h h
Antes de praticar um pouco mais essa regra, vamos demonstrá-la. Sejam então
y f (u ) e u g ( x ) , duas funções Reais tais que Im( g ) Dom (f ) e consideremos a
Desejamos então mostrar que fog é derivável e (fog)´(x) f´g(x) g´(x) para todo
x Dom (g ) .
f (u u) f (u)
Analisemos então lim . Supondo que u 0 temos:
x 0 x
f (u u) f (u)
lim f ´( u)g´( x) f ´g(x)g´( x) .
x 0 x
177
df f f df
veja que f ´( u) lim , o que equivale a dizer que ou ainda que
du u 0 u u du
df
f u u onde 0 quando u 0 .
du
Observe que havíamos suposto que o acréscimo u não é zero, mas a última
equação é válida mesmo no caso em que u 0 . A partir dela, dividindo ambos os
membros por x , que, com certeza não é zero pela definição de derivada da função g ,
temos:
f df u u
x du x x
a) y x 2 1
5
y´ 5u 4 u´
u x2 1
y´ 5 x 2 1 2x
4
y´ 10 x x 2 1
4
1
1
b) y 3x 2x 1
2
y´ u 2 u´
2
1
1 2
u 3x 2 2x 1 y´ u 6x 2
2
1
1
y´ 3x 2x 1 2 (6x 2)
2
178
3x 1
y´
3x 2 2x 1
1
c) y ln( 2 x 1) y´ u´
u
2
u 2x 1 y´
2x 1
d) y 35 x 1 y´ (3u )´
e) y sen 5(2x 1) 5 y´ cos( u )u´
u 5(2x 1) 5
y´ cos 5(2x 1) 5 5(2x 1) 5 ´
s 2x 1
y´ cos 5(2x 1) 5 5s 5 ´
y´ 50 cos 5(2x 1) 5 (2x 1) 4
1
cos( x ) 1 sen 2 ( x ) 1 sen 2 ( x ) 2 .
Assim:
2sen(x) cos(x) .
1
1
cos´( x) 1 sen 2 (x ) 2
2
Logo:
179
i) Se y f ( x )g ( x ) então y´ f ´( x )g ( x ) f ( x )g´( x ) .
Vamos demonstrar a regra do produto, as das demais ficam a cargo do leitor. Para
tanto sejam p( x ) f ( x )g ( x ) e observe que:
p ( x h ) p ( x ) f ( x h )g ( x h ) f ( x )g ( x )
f ( x h )g ( x h ) f ( x ) g ( x h ) f ( x )g ( x h ) f ( x ) g ( x )
p´(x) lim
p(x h) p(x)
lim
f(x h) f(x) g(x h) lim f(x)g(x h) g(x) ,
h 0 h h 0 h h 0 h
a) y sen(5x 1) ln( 3x 2)
1
y´ cos (5x 1)5 ln (3x 2) sen(5x 1) 3
3x 2
3
y´ 5 cos (5x 1) ln (3x 2) sen(5x 1)
3x 2
2x 2 3
b) y
2x 1
y´
2x 2
3 ´ 2x 1 2x 2 3 2x 1 ´
2x 1
2
180
4x 2x 1 2x 2 3 1
2
y´ 2 2x 1
2x 1
2x 2 3
4x 2x 1
y´ 2x 1
2x 1
y´
6x 2
4x 3 2x 1
2x 12
1
Neste último exemplo vemos que y´ não existe para x e assim somos levados
2
2x 2 3 1
a concluir que a função não é derivável em x , mas, antes, veja que
2x 1 2
2x 2 3 1
Dom x R | x e portanto a nosso suposta conclusão nem sentido faz!
2x 1 2
1
Também, sabendo que sec(x ) temos que:
cos( x )
d 2f
denotaremos por f ´´( x ) ou .
dx 2
181
9x
1
1
Exemplo: Seja f (x) 3x 3 2x então f ´( x) 3x 3 2x 2 2
2 e daí
2
1
f ´´( x ) f ´( x ) ´ 9x 2
2
2
9x
.
4 3x 2 2x
3
3x 2 2x
Da mesma maneira f ´´( x ) também é uma função e assim podemos derivá-la para
d ³f
obter f ´´´( x ) ou .
dx ³
dnf
de f ( x ) ou derivada de ordem n de f ( x ) , denotada por f ( n ) ( x ) ou , onde n 1 e
dx n
n.
1
Exemplo: Seja g(x) 5x 4 3x 3 2x ln( x) então g´( x) 20 x 3 9x 2 2 ,
x
1 2 6
e assim g´´( x) 60 x 2 18 x , g´´´( x) 120 x 18 , g´´´´( x) 120 ,
x2 x3 x4
4 24
g´´´´´( x ) 6 5 5 , e assim sucessivamente.
x x
onde é o ângulo formado entre essa reta e o eixo x , medido a partir da parte positiva
desse eixo, no sentido antihorário, como na figura abaixo:
182
Aproximando, df pela variação na ordenada da reta tangente y correspondente
ao acréscimo dx em x , ou seja, aproximando df por dy , temos:
dy
f ´( x) .
dx
Assim, fixado x , podemos olhar para a função linear que a cada dx associa x h ,
que é dada por:
dy f ´( x )dx .
Exemplos:
1 1
Assim dy f ´( x )dx dx 0,02 0,005 .
2 x 2 4
183
Logo 4,02 2 0,005 2,005 .
2) Um balão esférico de borracha está sendo cheio de gás a uma taxa constante de
8 m³/min. Calcule com que velocidade o raio r do balão cresce quando r 2 metros e
quando r 4 metros.
4 3
O volume da esfera é dado por V r , onde o volume e o raio dependem do
3
4
tempo de enchimento, ou seja, V v( t ) e r r ( t ) . Assim, V´ 3r 2 r´ 4r 2 r´ . Porém,
3
8 2
a variação no volume é de 8 m³/min. Logo, V´ 4r 2 r´ 8 . Daí, r´ . Logo,
4r ² r ²
2
para r 2 metros temos uma variação de r´ 0,16 m/min e para r 4 metros
2²
2
temos uma variação de r´ 0,04 m/min.
4²
x3
Considere a função y 3x 2 8x , e observemos essa função e suas derivadas
3
de 1ª e 2ª ordens nos intervalos [1,3] e [3,5] .
Intervalo [1,3] :
x y y´ y´´
1,00000 5,33333 3,00000 –4,00000
1,20000 5,85600 2,24000 –3,60000
1,40000 6,23467 1,56000 –3,20000
1,60000 6,48533 0,96000 –2,80000
1,80000 6,62400 0,44000 –2,40000
2,00000 6,66667 0,00000 –2,00000
2,20000 6,62933 –0,36000 –1,60000
2,40000 6,52800 –0,64000 –1,20000
184
2,60000 6,37867 –0,84000 –0,80000
2,80000 6,19733 –0,96000 –0,40000
3,00000 6,00000 –1,00000 0,00000
Intervalo [3,5] :
x y y´ y´´
3,00000 6,00000 –1,00000 0,00000
3,20000 5,80267 –0,96000 0,40000
3,40000 5,62133 –0,84000 0,80000
3,60000 5,47200 –0,64000 1,20000
3,80000 5,37067 –0,36000 1,60000
4,00000 5,33333 0,00000 2,00000
4,20000 5,37600 0,44000 2,40000
4,40000 5,51467 0,96000 2,80000
4,60000 5,76533 1,56000 3,20000
4,80000 6,14400 2,24000 3,60000
5,00000 6,66667 3,00000 4,00000
x3
A seguir apresentamos o gráfico da função y 3x 2 8x e algumas
3
características das derivadas de 1ª e 2ª ordens que se repetem em partes dos intervalos
estudados.
185
Observemos que:
i) No intervalo [1,3] para x 2 temos y´ 0 e parece que neste ponto y assume
seu maior valor nesse intervalo. Se assim de fato ocorrer dizemos que em x 2 f assume
seu maior valor local, f (2) 6,66667 , e x 2 recebe o nome de ponto de máximo local
ou relativo da função.
ii) No intervalo [3,5] para x 4 temos y´ 0 e parece que neste ponto y assume
seu menor valor nesse intervalo. Se assim de fato ocorrer dizemos que em x 4 f
assume seu menor valor local, f (4) 5,33333 , e x 4 recebe o nome de ponto de
mínimo local ou relativo da função.
iii) No intervalo [1,3] temos y´´ 0 e o gráfico de f tem concavidade voltada para
baixo.
iv) No intervalo [3,5] temos y´´ 0 e o gráfico de f tem concavidade voltada para
cima.
vi) Em x 3 temos y´ 1 e y´´ 0 , mas neste ponto y não assume seu maior
valor e nem seu menor valor. Parece que nesse instante a concavidade do gráfico muda,
sendo para baixo até x 3 e para cima após este valor. Se assim de fato ocorrer x 3
recebe o nome de ponto de inflexão da função.
Definição: Dizemos que uma função f tem um ponto de mínimo local ou relativo
c (a , b) Dom (f ) , se f (c) f ( x ) para todo x (a , b) , ou seja, se f ( x ) assume o seu
186
Definição: Dizemos que uma função f tem um ponto de máximo local ou relativo
c (a , b) Dom (f ) , se f (c) f ( x ) para todo x (a , b) , ou seja, se f ( x ) assume o seu
maior valor local ou relativo em x c .
Alertamos para o fato de que uma função que possui mínimos ou máximos locais
pode não admitir mínimos ou máximos globais, como é o caso da função
x3 x3 x3
f (x) 3x 8x pois lim
2
3x 8x e lim
2
3x 2 8x . Outro fato
3 x 3 x 3
importante a considerar é que o mínimo ou máximo globais de uma função não são
necessariamente mínimos ou máximos locais, pois este mínimo ou máximo global pode
ocorrer em algum extremo do seu domínio, como é o caso da função
x3
f (x) 3x 2 8x quando definida de forma restrita, admitindo-se como seu domínio,
3
por exemplo, o intervalo [0,6] , quando seu mínimo global ocorre em x 0 e o seu
máximo global ocorre em x 6 , conforme o gráfico abaixo:
Um primeiro resultado importante nos garante que nos pontos extremos locais
temos derivada nula.
187
Teorema de Fermat: Seja f : (a , b) R uma função com ponto extremo local
c (a , b) . Se f ´( c) existe então f ´( c) 0 .
Demonstração:
Para demonstrar este resultado, suponhamos que f tem um ponto de mínimo local
c (a , b) e que f ´( c) existe. Então:
f (c h) f (c) f (c h) f (c)
Logo lim 0 e lim 0 , e assim, como f ´( c)
h 0 h h 0 h
existe :
f (c h) f (c)
f ´(c) lim 0.
h 0 h
garante que c é ponto extremo de f , como nos mostra função f (x) x 3 para a qual
188
como máximo, pode ocorrer no interior do intervalo [a , b] , isto é, em (a , b ) , ou em
qualquer uma das extremidades. Nos gráficos abaixo esses pontos extremos são x 1 e x 2
.
a
b
a c b a c b
f não é constante em
189
Demonstração:
pelo Teorema de Fermat temos f ´x1 0 ou f ´x 2 0 . Portanto existe pelo menos um
f ´( c) 0 tal que f ´( c) 0 .
O teorema a seguir nos permitirá relacionar a derivada de uma função com o seu
crescimento ou decrescimento.
ponto é paralela à reta secante que passa pelos pontos a, f (a) e b, f (b) .
Demonstração:
190
Consideremos primeiramente, a reta s que passa pelos pontos b, f (b) e b, f (b)
:
f (b) f (a )
s f (a ) (x a ) ,
ba
f (b) f (a )
que é o gráfico da função s(x) (x a ) f (a ) , uma função afim, e portanto
ba
contínua e derivável em todos os pontos.
Seja g a função que é a diferença entre f e s , isto é:
f (b) f (a )
g(x) f (x) s(x) f (x) (x a ) f (a ) .
ba
Veja que g é uma função contínua em [a , b] e derivável em (a , b ) , pois f e s são
contínuas em [a , b] e deriváveis em (a , b ) . Além disso:
f (b) f (a )
g(a ) f (a ) (a a ) f (a ) 0
ba
e
f (b) f (a )
g(b) f (b) (b a ) f (a ) 0 ,
ba
e portanto, pelo Teorema de Rolle, existe pelo menos um f ´( c) 0 tal que g´(c) 0 .
f (b) f (a ) f (b) f (a )
Como g´( x) f ´( x) temos que g´(c) f ´(c) 0, e
ba ba
assim:
f (b) f (a )
f ´(c) .
ba
Exemplos:
Portanto, pelo TVM, temos que o carro deve ter atingido a velocidade
(instantânea) de 90 km/h pelo menos uma vez nesse período de tempo.
191
2) Encontre um número c que satisfaça a conclusão do TVM para a função
f (x) x 2 2x 1 no intervalo [1,5] :
192
O teorema a seguir relaciona o quociente das taxas média de variação de duas
funções com o quociente de suas derivadas.
f ( b ) f (a )
ba f (b) f (a ) f ´(c)
.
g(b) g(a ) g(b) g(a ) g´(c)
ba
Demonstração:
Veja que g(b) g(a ) 0 pois se g(b) g(a ) 0 então pelo teorema de Rolle
existe f ´( c) 0 tal que g´(c) 0 .
f ( b ) f (a )
Seja então F(x) f (x) f (a) Qg(x) g(a) com Q . Observe
g ( b ) g (a )
que F(a ) 0 e F( b) 0 , e assim pelo teorema de Rolle existe f ´( c) 0 tal que F´(c) 0
f ´(c)
, ou seja, f ´( c) Qg´( c) 0 . Logo Q , ou seja:
g´(c)
f (b) f (a ) f ´(c)
.
g(b) g(a ) g´(c)
Uma primeira consequência do TVM, relaciona o sinal da primeira derivada da
função com o seu crescimento ou decrescimento.
Corolário: Seja f uma função contínua em [a , b] e derivável em (a , b ) .
a) Se f ´( x ) 0 para todo x (a , b) , então f é estritamente crescente em [a , b] .
b) Se f ´( x ) 0 para todo x (a , b) , então f é estritamente decrescente em [a , b]
.
Demonstração de a):
Sejam x1 [a, b] e x 2 [a, b] tais que x 1 x 2 . Então f é contínua em x1 , x 2
f x 2 f x 1
e derivável em x 1 , x 2 . Pelo TVM existe c x1 , x 2 tal que f ´(c) .
x 2 x1
f x 2 f x 1
Como f ´( x ) 0 para todo x (a , b) temos que f ´(c) 0 , e assim
x 2 x1
193
f x 2 f x1 0 , pois estamos supondo x 1 x 2 . Portanto f x 2 f x1 e f é
estritamente crescente em [a , b] .
Demonstração de b):
Sejam x1 [a, b] e x 2 [a, b] tais que x 1 x 2 . Então f é contínua em x1 , x 2
f x 2 f x 1
e derivável em x 1 , x 2 . Pelo TVM existe c x1 , x 2 tal que f ´(c) .
x 2 x1
f x 2 f x 1
Como f ´( x ) 0 para todo x (a , b) temos que f ´(c) 0 , e assim
x 2 x1
Demosntração de b):
Pela primeira consequência do TVM podemos concluir que f é estritamente
decrescente em [a , c] e estritamente crescente em [c, b] . Portanto f ( x ) f (c) para todo
x [a , c) (c, b] , e assim c é um ponto de mínimo local de f .
Exemplos:
194
Preço Quantidade vendida
80 300
75 330
70 360
65 390
A função desta tabela é uma função afim y ax b na qual:
y 6x 780 .
Como a receita é dada pela quantidade vendida multiplicada pelo preço, temos
que a equação da receita é:
R yx ,
ou
Assim:
+ –
65
195
temos que f é estritamente crescente para x 65 e estritamente decrescente para x 65
. Portanto, x 65 é ponto de máximo.
+ – +
–2 8
mínimo globais.
196
Atividade com Winplot: Encontre o ponto de mínimo local e o ponto de máximo
local da função f (x) x 3 9x 2 48 x 52 .
f ´(c h) f ´(c)
0,
h
para todo h I .
Se h 0 temos f ´( c h ) f ´( c) 0 .
Se h 0 temos f ´( c h ) f ´( c) 0 .
197
da função f ( x ) . Como f ´´( x ) 6x 18 temos que f ´´( 2) 30 0 e assim x1 2 é
Demonstração de a):
A demonstração de b) é análoga.
198
Quando c é ponto onde o gráfico de f sofre alteração de concavidade então c é
também um ponto crítico de f e dizemos que o ponto c, f (c) do gráfico de f é um
ponto de inflexão. Neste caso existe um intervalo (a , b) Dom (f ) tal que c (a , b) e o
gráfico de f tem concavidade voltada para baixo em (a , c) e o gráfico de f tem
concavidade voltada para cima (c, b ) , ou o gráfico de f tem concavidade voltada para
cima em (a , c) e o gráfico de f tem concavidade voltada para baixo (c, b ) . É comum
também a afirmação de que c é ponto de inflexão de f .
Exemplos:
199
Condensando o que até aqui estudamos sobre variação das funções, dada uma
função y f ( x ) e x c I Dom (f ) :
a xc .
próximo a x c .
200
iii-3) Se f ´´x c 0 então nada podemos afirmar sobre x c . Neste caso,
não devemos analisar o sinal de f ´´( x ) nas vizinhanças de x c , isto é, para x próximo a
x c , considerando x x c e x x c .
Lembramos que iii-1) e iii-2) podem ser substituídos pela análise do sinal de f ´( x )
1 1
Exemplo: Seja a função f (x) com x 0 . Veja que f ´( x) e que
x x2
2
f ´´( x ) . Assim f ´´( x ) 0 para todo x 0 e f ´´( x ) 0 para todo x 0 . Logo x 0
x3
é ponto crítico de f , e neste ponto f muda de concavidade.
x c , considerando x x c e x x c .
Exemplos:
x, sex 0
1) Seja f ( x ) x , cujo gráfico é:
x, sex 0
201
1, sex 0
e como f ´( x ) e como f não é derivável em x 0 concluímos que não
1, sex 0
exite x R tal que que f ´( x ) 0 . Logo 0 é o único ponto crítico desta função. Assim,
o varal da derivada de f é:
– +
0
2) Seja f (x) 3 x 2 4 x 2 contínua paratodo x Real.
Como f ´( x ) 2x 3 x 2
2 4 x2
concluímos que f não é derivável em x 0 e
33 x
de f ´( x ) 2x x
3 2
2 4 x2 0 obtemos x 1 ou x 1 . Assim, 1, 0 e 1 são
3
3 x
pontos críticos de f .
numerador x 2 6 x :
+ – + –
–1 0 1
202
f ( 1) 3 o valor máximo local e x 1 é outro ponto máximo local sendo f (1) 3 o valor
máximo local. O critério da derivada de primeira ordem ainda nos mostra que x 0 é
ponto de mínimo local sendo f (0) 0 o valor mínimo local.
Observe que nestes últimos exemplos a análise dos três pontos críticos apontados
foi realizada sem a utilização da derivada de segunda ordem, e que f não é derivável em
x 0.
x xc .
Exemplos:
x 2 1 1
1) Seja f ( x ) x , contínua em todo x 0 .
x x
x 2 1
Como f ´( x ) , f é derivável em todo x 0 .
x2
203
+ – – +
–1 0 1
x2
2) Seja f ( x ) contínua para x 3 .
x 3
2x ( x 3) x 2 2x 2 6x x 2 x 2 6x
De f ´( x ) 0 obtemos x 0 ou
( x 3) 2 ( x 3) 2 ( x 3) 2
x 6 . Assim 0 , 3 e 6 são pontos críticos de f .
numerador x 2 6 x :
+ – – +
0 3 6
204
Logo f é estritamente crescente em x 0 ou x 6 e f é estritamente decrescente
para 0 x 6 . Portanto, x 0 é ponto de máximo local sendo f (0) 0 o valor máximo
local e x 6 é ponto de mínimo local sendo f (6) 12 o valor mínimo local.
18
f ´´( x ) .
( x 3) 3
205
seja, a sua concavidade está voltada para cima, e sendo a 0 temos y´´ 0 , ou seja, a sua
concavidade está voltada para baixo.
Finalizando esta seção, apresentamos dois resultados que nos permitem inferir
sobre uma função a partir de informações sobre a sua derivada. O primeiro deles trata de
funções com derivada nula em um intervalo.
Regras de L´Hospital
f (x)
Um artifício que pode ser utilizado no cálculo de limites do tipo lim onde p
x p g ( x )
f (x)
é um zero de g ( x ) , isto é, é uma singularidade da função é a utilização da expressão
g( x )
conjugada. Para tanto, lembre-se que, sendo a , b R , dada a expressão a b , a
expressão conjugada é a b e, reciprocamente, dada a b , a conjugada é a b , e
sempre é verdade que:
a 2 b 2 (a b)(a b) .
206
x4 6
Por exemplo, seja o problema de calcular lim . Note que o limite do
x 2 x2
numerador é 0 , bem como o limite do denominador. Nesse caso a substituição direta não
pode ser aplicada.
É preciso notar que a simplificação por x 2 foi possível, pois x 2 não é igual
a zero. Com efeito, no cálculo de um limite, quando a variável x tende a 2 , ela assume
valores tão próximos de 2 quanto quisermos, mas nunca é exatamente 2 . Na última
igualdade utilizamos a substituição direta, pois agora os limites de ambos os termos da
fração existem e o do denominador não é zero.
x
Entretanto, por exemplo, em lim o artifício acima não resolve o problema.
x e x
f (x)
Inicialmente estudaremos a regra de L´Hospital para o cálculo de lim , onde
xp g ( x )
0
lim f ( x ) 0 e lim g ( x ) 0 quando dizemos que temos uma indeterminação do tipo .
x p x p 0
207
I) Sejam f e g duas funções contínuas e deriváveis em (a, p) (p, b) , com
f ´( x )
g´( x ) 0 em (a, b) , lim f ( x ) 0 e lim g ( x ) 0 . Se lim existe, finito ou infinito,
x p x p x p g´( x )
f (x) f (x) f ´( x )
então existe lim e lim lim .
x p g( x ) x p g( x ) x p g´( x )
g
t
f
r
p p
Demonstração:
f (x), x p g(x), x p
F(x) e G(x) .
0, x p 0, x p
208
Como lim f ( x ) 0 e lim g ( x ) 0 temos que F e G são contínuas e deriváveis
x p x p
consequência vale ainda para f´´ e g´´ , satisfeitas as hipóteses necessárias, e assim
sucessivamente.
Exemplos:
x 5 6 x 3 8x 3 0
1) Veja que lim é uma indeterminação do tipo . Neste caso
x 1 x 1
4
0
temos f (x) x 5 6x 3 8x 3 e g( x) x 4 1 e assim g´(1) 4 . Portanto:
x 5 6 x 3 8x 3
x 5 6 x 3 8x 3 ´
5x 4 18 x 2 8 5
lim
x 1 x 4 1
lim
x 1
x 4 1´ lim
x 1 4x 3 4
.
x
2) Mostraremos agora, de modo muito mais simples, que lim 1,
x 0 sen( x )
conforme já demonstramos anteriormente. Para tanto veja que a substituição direta nos
0
leva a indeterminação , e que como sen´( x ) cos( x ) e cos( 0) 1 podemos aplicar
0
x 1
L´Hospital. Daí lim lim 1.
x 0 sen( x ) x 0 cos( x )
209
cos( h) 1
3) Vamos agora demonstrar que lim 0 , conforme já prometido. Veja
h 0 h
0
que a substituição direta nos leva a indeterminação , e que como h´ 1, temos que
0
cos(h) 1 sen(h)
lim lim 0.
h 0 h h 0 1
sen(h) 1
Observe que não podemos tratar lim dessa mesma forma, pois a
h 0 h
sen(h) 1
substituição direta não nos leva a alguma das indeterminações. Na verdade lim
h 0 h
sen(h) 1 sen(h) 1 1
não existe pois lim lim lim e como sabemos lim não existe. O
h 0 h h 0 h h 0 h h 0 h
cos(h )
mesmo acontece com lim .
h0 h
f (x)
A próxima regra trata de limites infinitos, ou seja, do cálculo de lim , onde
xp g ( x )
.
f (x) f (x) f ´( x )
infinito, então existe lim e lim lim .
x p g ( x ) x p g ( x ) x p g´( x )
210
1
Exemplo: Consideremos o problema de calcular lim . Aparentemente não
x 0 x ln( x )
1
1
temos uma das indeterminações. Mas veja que lim lim x que é uma
x 0 x ln( x ) x 0 ln( x )
indeterminação do tipo .
1 1
´
lim lim .
1 x x 1
Assim lim lim
x 0 x ln( x ) x 0 ln( x ) x 0 ln( x ) ´ x 0 x
f (x) f (x) f ´( x )
existe lim e lim lim .
x g ( x ) x g ( x ) x g´( x )
Demonstração:
1
Sendo x , fazer x e o mesmo que fazer z 0 .
z
1 1 1 1
f f´ 2 f´
lim lim lim lim
f (x) z z z z f´(x)
lim .
x g(x) z 0 1 z0 1 1 z 0 1 x g´(x)
g g´ 2 g´
z z z z
211
III-b) Sejam f e g duas funções contínuas e deriváveis num intervalo (, b) ,
f ´( x )
onde g´( x ) 0 , lim f ( x ) 0 e lim g( x ) 0 . Se lim existe, finito ou infinito,
x x x g´( x )
f (x) f (x) f ´( x )
então existe lim e lim lim .
x g( x ) x g( x ) x g´( x )
x 1
ln
Exemplo: Para calcular lim x
em primeiro lugar observemos que:
x x 1
ln
x
x 1 1
ln ln 1
lim
x
lim
x
.
x x 1 x 1
ln ln 1
x x
1 1
Agora lim ln 1 0 e lim ln 1 0 e assim temos uma indeterminação
x
x x
x
0
do tipo . Sendo assim, como as funções são deriváveis e a derivada do denominador
0
não se anula, podemos aplicar L´Hospital.
Assim:
x 1 x 1 1
ln ln ´
x x ( x 1) x ( x 1) x 1
lim
x
lim lim lim lim 1 .
x x 1 x x 1 x 1 x
x ( x 1) x x 1
ln ln ´
x x x ( x 1)
212
IV-a) Sejam f e g duas funções contínuas e deriváveis num intervalo (a , ) ,
f ´( x )
onde g´( x ) 0 , lim f ( x ) e lim g( x ) . Se lim existe, finito ou infinito,
x x x g´( x )
f (x) f (x) f ´( x )
então existe lim e lim lim .
x g( x ) x g( x ) x g´( x )
f (x) f (x) f ´( x )
infinito, então existe lim e lim lim .
x g ( x ) x g ( x ) x g´( x )
Exemplos:
ln( x)
1) Observe que lim é uma indeterminação do tipo . Como neste caso
x x
1
ln( x ) 1
g( x ) x e assim g´( x ) 1 temos que lim lim x lim 0 .
x x x 1 x x
x3 x3 3x 2
2) lim é uma indeterminação do tipo . Assim lim lim que
x e x x e x x e x
continua sendo é uma indeterminação do tipo . Aplicando novamente L´Hospital
x3 6x
temos lim lim x que ainda é uma indeterminação do tipo . Aplicando
x e x x e
x3 6
novamente temos lim x
lim x 0 . Observe que a aplicação consecutiva de
x e x e
213
x
Voltando ao cálculo de lim x
, observamos que lim x e que lim e x .
x e x x
Sendo assim, como as funções são deriváveis e a derivada do denominador não se anula,
1
podemos aplicar L´Hospital. Como o limite do quociente das derivadas é lim 0
x ex
x
então o limite do quociente das funções é lim 0.
x e x
Muitas vezes, o limite a ser calculado aparece de maneira tal que aparentemente
não prevemos a utilização de uma das regras de L´Hospital. Veja que para calcular
1 1
1 g( x ) f ( x )
lim cos sec(x ) usaremos que lim f ( x ) g( x ) lim , o que pode ser
x 0 x x a x a 1
f ( x )g ( x )
confirmado facilmente.
1
Assim, lembrando que cos sec(x ) temos que:
sen( x )
1 1 1 x sen( x ) 1 cos( x )
lim cos sec(x ) lim lim lim
x 0 x x 0 sen( x ) x x 0 xsen ( x ) x 0 x cos( x ) sen( x )
sen( x ) 0
lim 0 ,
x 0
xsen ( x ) cos( x ) cos( x ) 2
Exemplos:
214
ln( x )
Para ser possível aplicar L´Hospital basta lembrar que x 2 ln( x ) e daí:
1
x2
1
ln( x ) ln( x ) x x2
lim x ln( x ) lim
2
lim 2 lim lim 0.
x 0 x 0 1 x 0 x x 0 2 x 3 x 0 2
x2
x3
2) lim é uma indeterminação gerada pelo quociente entre e 0 (zero).
x e x
x3 3x 2
Assim lim lim que continua sendo é uma indeterminação, agora gerada pelo
x e x x e x
x3 6x
quociente entre e 0 (zero). Aplicando novamente L´Hospital temos lim x
lim x
x e x e
que ainda é uma indeterminação gerada pelo quociente entre e 0 (zero). Aplicando
x3 6
novamente temos lim x
lim x .
x e x e
Vamos então analisar lim x ln( x ) , no qual temos uma indeterminação gerada pelo
x 0
ln(x)
produto entre 0 (zero) e . Como lim x ln(x) lim temos uma indeterminação
x 0 x 0 1
x
gerada pelo quociente entre e (zero). Assim, pela regra de L´Hospital, temos:
1
ln(x)
lim x ln(x) lim lim x lim x 0 ,
x 0 x 0 1 x 0 1 x 0
2
x x
215
1
observando que 0 para x 0 .
x2
Voltando ao limite inicial temos que lim x x lim e x ln(x ) 1 , como queríamos.
x 0 x 0
Assíntotas
O estudo do limite de uma função nos permite o estudo das assíntotas dessa
função, o que faremos a seguir.
216
dizemos que a reta y n é uma assíntota horizontal, e quando m 0 , a reta y mx n
é uma assíntota oblíqua. A seguir apresentamos dois exemplos gráficos dessa situação,
nos quais m 0 e a reta y mx n é uma assíntota oblíqua em :
Dizemos que a reta vertical x k é uma assíntota vertical, à direita, para o gráfico
da função y f ( x ) se lim f ( x ) ou lim f ( x ) e dizemos que a reta vertical
x k x k
lim f ( x ) ou lim f ( x ) .
x k x k
217
k k
k
k
Exemplos:
3x 4 3x 4
1) Dada f ( x ) como lim 3 temos que y3 é assíntota
x x x
3x 4
horizontal em , e como lim 3 , y 3 é assíntota horizontal em , e assim
x x
3x 4
y 3 é assíntota horizontal de f ( x ) .
x
218
3x 4
Veja que o ponto de descontinuidade desta função é x 0 . Como lim
x 0 x
3x 4
temos que x 0 é uma assíntota vertical à direita e como lim temos que
x 0 x
x 0 é, também, assíntota vertical à esquerda, e assim a reta x 0 é assíntota vertical.
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
-9.0 -8.0 -7.0 -6.0 -5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0
-1.0
-2.0
-3.0
-4.0
-5.0
-6.0
-7.0
-8.0
-9.0
4x 4x
2) Seja agora f (x) 2 . Veja que lim 2 0 e portanto y 0 é uma
x 1 x x 1
4x
assíntota horizontal em e como lim 0 temos que y 0 é uma assíntota
x x 2 1
4x
horizontal em , e assim y 0 é uma assíntota horizontal de f (x) .
x 2 1
4x
Os pontos de descontinuidade são 1 e 1. Assim, como lim temos que
x 1 x 2 1
4x
x 1 é uma assíntota vertical à direita e como lim temos que x 1 é uma
x 1
x 2 1
4x
assíntota vertical à esquerda, e assim x 1 é uma assíntota vertical de f (x) .
x 2 1
4x
como lim temos que x 1 é uma assíntota vertical à direita e como
x 1 x 2 1
4x
lim temos que x 1 é uma assíntota vertical à esquerda, e assim x 1 é
x 1 x 2 1
4x
uma assíntota vertical de f (x) .
x 2 1
Observe o gráfico:
219
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
-9.0 -8.0 -7.0 -6.0 -5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0
-1.0
-2.0
-3.0
-4.0
-5.0
-6.0
-7.0
-8.0
-9.0
x2 1
3) Seja agora f ( x ) . Primeiro observamos que Dom(f ) R * , e assim, f
x
x2 1 x2 1
é descontínua em x 0 . Além disso, lim e lim e portanto a reta
x 0 x x 0 x
x2 1 x2 1 x 2 1
x 0 é uma assíntota vertical de f ( x ) . Como lim e lim
x x x x x
x2 1 1
concluímos que f não possui assíntota horizontal. Observando que x e que
x x
1 1
lim 0 e lim 0 concluímos que a reta y x é assíntota oblíqua de f , pois
x x x x
x2 1 1 1 x2 1 1 1
lim x lim x x lim 0 e lim x lim x x lim 0 .
x x x x x x x x x x x x
x2 x2
Além disso, lim e lim e portanto a reta x 3 é uma
x 3 x 3 x 3 x 3
x2 x2 x2
assíntota vertical de f ( x ) . Como lim e lim concluímos
x 3 x x 3 x x 3
x2
que f não possui assíntota horizontal, mas como lim (x 3) 0 e
x x 3
x2
lim (x 3) 0 concluímos que a reta y x 3 é assíntota oblíqua de f .
x x 3
Função inversa
P(30) 0,01(30) 2 9 ,
0,01t 2 10 ,
para obter t 31,6 ou t 31,6 . Como a primeira solução deve ser descartada temos que
a poluição atingiu 10% da lagoa em 1.982.
0,01t 2 20 ,
Mas podemos fazer isso para um percentual P qualquer. Assim a nossa equação a
ser resolvida é:
0,01t 2 P ,
da qual obtemos:
P
t ,
0,01
222
P
t ,
0,01
ou seja, encontramos a função que nos fornece o tempo para um percentual de poluição
qualquer, ou seja, t (P) .
v( t ) 50 ln( t 1) ,
50 ln( t 1) 100 ,
cuja solução é aproximadamente 6,3 , ou seja, em 6,3 segundos o objeto atingiu 100
km/h.
223
Mas podemos fazer isso para uma velocidade v qualquer. Assim a nossa equação
a ser resolvida é:
50 ln( t 1) v ,
da qual obtemos:
v
ln( t 1) ,
50
e assim:
v
t e 50 1 ,
ou seja, encontramos a função que nos fornece o tempo para uma velocidade qualquer,
ou seja, t ( v) .
O que fizemos nestes dois últimos exemplos foi encontrar as respectivas funções
inversas das funções P( t ) 0,01t 2 e v( t ) 50 ln( t 1) .
Atente para o fato que no primeiro exemplo tivemos que escolher uma entre as
duas opções de respostas. Isto ocorreu porque a função quadrática não é injetora, isto é,
existem valores distintos em seu domínio associados a uma mesma imagem. Agora
apresentaremos estas idéias com um pouco mais de rigor e generalidade.
Exemplos:
224
3) A função afim f : R R dada por f ( x ) ax b , com a 0 é bijetora.
b
xv é a abscissa do vértice da parabola, é injetora.
2a
e a 0 , escolhendo B y R | y y v se a 0 ou B y R | y y v se a 0
lembrando que y v é a ordenada do vértice da parabola, é sobrejetora.
4a
g ( y) x se e somente se f ( x ) y .
f
x y
225
Quando f : A B for uma função que admite função inversa f 1 : Im(f ) A
então diremos que f é inversível ou invertível. Note que se f é inversível com inversa g
então g também é inversível com inversa f , isto é:
f
1 1
f.
f 1
of (x) f 1 f (x) f 1 y x ,
e também:
fof (x) x .
1
226
mesmo plano cartesiano, e quando necessário, devemos estipular restrições ao domínio
da função inversa.
Exemplos:
y 2 x 1 ,
y 1
x ,
2 2
e apenas para ficarmos com nossa notação usual, isto é, x como variável independente,
trocamos x por y e y por x , obtendo:
x 1
y ,
2 2
x 1
e assim temos que f 1 ( x) .
2 2
Graficamente:
227
2) Considere f ( x ) x . Como Dom(f ) R e f é estritamente crescente em
todo o seu domínio temos que f é inversível e para obter a sua inversa devemos resolver:
y x
para a variável x , isto é, obter x como função de y . Elevando ambos os lados ao quadrado
temos o desejado:
y2 x ,
e apenas para ficarmos com nossa notação usual, isto é, x como variável independente,
trocamos x por y e y por x , obtendo a função inversa de f :
f 1 ( x ) x 2 .
Graficamente:
y ln( x ) se e somente se e y x ,
Graficamente:
228
2x 3 2y 3
5) Para calcular f 1 (x) quando f ( x ) fazemos x de onde
x 5 y5
5x 3 5x 3
obtemos x ( y 5) 2 y 3 e assim y , concluindo que f 1 (x) .
x2 x2
Deixamos a cargo do leitor o estudo sobre a necessidade da restrição do domínio da
função f e da sua inversa.
O leitor deve estar se perguntando, como inverter uma função quadrática, visto
que muito exploramos esta função neste texto. Assim, apresentaremos uma técnica,
lembrando que restrições ao domínio são necessárias. Como estamos interessados em
obter x (em função de y ) utilizaremos a formula de Báskara. Sendo f ( x ) uma função
quadrática, a partir da expressão y f (x) escrevemos a equação f ( x ) y 0 e então
aplicamos a fórmula de Baskara para isolar x . De acordo com as restrições ao domínio
de f estabelecidas escolhemos x 1 ou x 2 e então fazemos as trocas de x por y e de y por
x.
229
Exemplo: Seja f (x) x 2 6x 9 . Como a abscissa do vértice dessa parabola é
escolhemos x 2 3 y . Logo f 1 ( x ) 3 x .
Os gráficos são:
Derivação implícita
Sempre que temos uma função escrita na forma y f ( x ) , dizemos que y é uma
função explícita de x , pois podemos isolar a variável dependente de um lado e a
230
expressão da função do outro. Porém nem sempre isso é possível ou conveniente e, caso
isso ocorra, dizemos que y é uma função implícita de x . Vejamos, por exemplo, a
1
1 x , 1 x 2
2
Para derivar uma função dada na forma implícita, basta lembrar que y é função
de x e usar a regra da cadeia quando a variável y estiver envolvida por outra função..
Exemplos:
4x 2 2y(x) 6 .
231
2) Para determinar y´ a partir da equação x 2 y 2y 3 3x 2y é conveniente
primeiro escrevermos:
x 2 y( x ) 2y( x ) 3x 2 y( x )
3
e então derivarmos:
e daí:
y´( x ) x 2 6y( x ) 2 3 2xy ( x )
2
3 2xy
y´ .
x 6y 2 2
2
e assim:
1
y´ .
sen( y) y cos( y)
1
y ´1 1 y ´ 1
yx yx
y´1(y x) y´1(y x)
y´( y x y x ) y x y x
2xy ´ 2 y
y
y´ .
x
232
Um problema comum em trigonometria é achar um ângulo cujas funções
trigonométricas são conhecidas. Considere por exemplo, que um engenheiro está
projetando uma rampa, conforme a figura abaixo.
2m
x
4m
Para que seja descrita no projeto é necessário determinar o ângulo x . Para tanto
1
sabemos que tg ( x ) , e assim, x 26,6 o . Esse mesmo resultado pode ser obtido à
2
2 4
partir de sen( x ) ou de cos( x ) .
20 20
Veja que para cada valor assumido pelas funções seno, cosseno ou tangente
associamos um ângulo correspondente, 26,6 o . Lembrando que essas funções não são
injetoras, com as devidas restrições nos respectivos domínios podemos pensar na
avaliação das respectivas funções inversas, ou seja, podemos estudar o problema da
computação de funções arco, tais como as funções arcseno, arccosseno, arctangente, e
também para outras funções trigonométricas.
Como todas as funções trigonométricas são periódicas, para cada uma delas, vale
que f ( x T) f ( x ) para todo x Dom (f ) , sendo f qualquer uma das referidas funções,
e T o respectivo período, o que confirma que essas funções não são injetoras. Assim,
nenhuma das funções trigonométricas é inversível em todo seu domínio. Entretanto, para
cada uma delas podemos considerar uma restrição do domínio, a fim de obter uma função
inversível.
A função arcseno
233
função estritamente crescente. A sua inversa denomina-se arcseno cujo domínio é o
intervalo [1,1] e a imagem é o intervalo , .
2 2
Para obtermos o gráfico da função arcseno basta lembrarmos que ele é simétrico
à função seno no intervalo , , em relação à reta y x :
2 2
y
Poderíamos ter escolhido muitas outras restrições para o domínio da função seno,
3
como por exemplo, , , todas objetivando torná-la, nessa restrição, estritamente
2 2
crescente ou decrescente, e assim injetora.
A função arccosseno
Para obtermos o gráfico da função arccos basta lembrarmos que ele é simétrico à
função cosseno no intervalo [0, ] , em relação à reta y x :
234
y
A função arctangente
Restringindo a função tangente ao intervalo , , de forma análoga obtemos
2 2
o gráfico da função arctangente:
235
De maneira análoga, podemos obter as funções arc sec(x ) , arccos ec( x ) e
arc cot g ( x ) sempre observando a necessária restrição do domínio, objetivando sempre
obter uma função injetora nessa restrição, e portanto inversível.
sen( y) senarcsen(x) ,
ou seja,
sen( y) x .
seny(x) x ,
cosy(x)y´(x) 1 .
Assim:
1 1 1
y´ ,
cos( y) 1 sen ( y)
2
1 x2
1
Portanto, se y arcsen( x ) então y´ .
1 x2
Aplicando a regra acima, em conjunto com a regra da cadeia, temos que se u for
uma função diferenciável de x , então sendo y arcsenu(x) :
1
y´ u´ ,
1 u2
ou
236
1
arcsen´( u) u´ .
1 u2
O método usado para obter esta fórmula pode também ser usado para obter
fórmulas generalizadas de derivadas para outras funções trigonométricas inversas:
1
arccos´(u) u´ ,
1 u2
1
arctg´(u) u´ ,
1 u2
1
arc sec´(u ) u´ ,
u 1 u2
1
arccos ec´( u ) u´
u 1 u2
1
arccotg´(u ) u´ .
1 u2
237
Exercícios propostos
1) a) Esboce um gráfico de uma função cujas primeira e segunda derivadas são positivas
em toda parte.
b) Esboce um gráfico de uma função cuja segunda derivada é negativa em toda parte mas
cuja derivada primeira é sempre positiva.
c) Esboce um gráfico de uma função cuja segunda derivada é positiva em toda parte mas
cuja derivada primeira é sempre negativa.
d) Esboce um gráfico de uma função cujas primeira e segunda derivadas são negativas
em toda parte.
2) a) Esboce uma curva derivável cuja inclinação é, a princípio, positiva e crescente mas
adiante é positiva e decrescente.
b) Esboce o gráfico da primeira derivada da função cujo gráfico é a curva do item a).
c) Esboce o gráfico da segunda derivada da função cujo gráfico é a curva do item a).
3) Observe o gráfico:
–5 5
–3
4) Considere a tabela:
x 0 1 2 3 4 5
f (x) 12 14 17 20 31 55
a) a derivada da função parece ser positiva ou negativa?
238
b) a derivada segunda da função parece ser positiva ou negativa?
5) Considere a tabela:
x 100 110 120 130 140
f (x) 10,7 6,3 4,2 3,5 3,3
a) y 5
b) y 3x
c) y 5x 13
d) y x 12
1
e) y
x 12
4
f) yx 3
g) y 8t 3
h) y 3t 4 2t 2
1
i) f (x)
x4
j) f (q) q 3 10
k) f (x) cx 2
l) y x 2 5x 9
m) y 6x 3 4x 2 2x
n) y 3x 4 4x 3 6x 2
239
o) y 4,2q 2 0,5q 11,27
p) y ax 2 bx c
1
q) y z 2
2z
12 1
r) y 3t 2
t t2
7
s) y 3t 2 5 t
t
f ( x ) 2x 3 2x 2 1.
a) y 5t 2 4e t
b) y 2e x x 2
c) f (x) 2 x 2 3x
d) y 4 10 x x 3
e) y 3x 2 4 x
3 x 33
f) y
3 x
g) f (x) x 3 3x
h) y 5 5 t 6 6 t
i) P(t ) Ce t
240
j) D 10 ln( p)
k) R 3 ln( q)
l) y t 2 5 ln( t )
m) y B Ae t
n) f (x) Ae x Bx 2 C
o) P 3t 3 2e t
p) P( t ) 3000 (1,02) t
q) P(t ) 12,41(0,94) t
r)
y 5 2 x 5x 4
s) R (q) q 2 2 ln( q)
t) y x 2 4x 3 ln( x)
u) f (t ) Ae t B ln( t )
a) f (x) (x 1) 99
b) R q 2 1 4
c) w t 2 1
100
d) w t 3 1
100
e) w 5r 6
3
f) f ( t ) e 3t
g) y e 0,7 t
1
h) y
e 4t
241
i) y s3 1
j) we s
1
k) P 0, 2 t
e
1
l) w 2
e 3t
m) y ln( 5t 1)
n) P 50 e 0, 6 t
o) P 200 e 0,12t
p) y 12 3x 2 2e 3x
q) C 12 3q 2 5 3
r) f ( x ) 6e 5 x e x
2
s) y 5e 5 t 1
t) f ( x ) ln( 1 x )
u) f (x) ln t 2 1
v) f (x) ln 1 e x
w) f (x) ln e x 1
x) f ( t ) 5 ln( 5t 1)
y) g( t ) ln( 4t 9)
z) y 5 ln( 3t 2)
aa) Q 100 t 2 5
0, 5
bb) y 5x ln( x 2)
cc) y 5 e x
2
242
dd) P 1 ln( x )
0,5
13) Sendo f (x ) x 2 x 3 5 , determine f ´( x ) de dois modos: usando a regra do produto
e efetuando a multiplicação para depois derivar.
1
a) f ( t ) t
e 2t
b) y x 2 x
c) y 5xe x
2
d) y t 2 3t 1
3
e) y x ln( x )
f)
w t 3 5t t 2 7t 2
g) y t 2 3 e t
h) z (3t 1)(5t 2)
i)
y t 3 7t 2 1 e t
j) P t 2 ln( t )
x2 3
k) f ( x )
x
1
l) R 3q
eq
1
m) y t 2
et
1
n) f (z) z
ez
o) g (p) p ln( 2p 1)
243
p) f (t ) te 52 t
q) f ( w ) 5w 2 3e w
2
x
r) f ( x )
ex
3z
s) w
1 2z
1 t
t) z
1 t
ex
u) y
1 ex
3y y 2
v) w
5 y
1 z
w) y
ln( z)
a) y 5sen( x )
b) P 3 cos( t )
c) y t 2 5 cos( t )
d) y B Asen( t )
e) y 5sen( x ) 5x 4
f) R (q) q 2 2 cos(q)
g) R sen(5t )
h) W 4 cos t 2
i) y A sen( Bt )
j)
y sen x 2
k) y 2 cos(5t )
244
l) y 6 sen( 2 t ) 3 cos( 4t )
m) f ( x ) sen(3x )
n) z cos( 4)
o) f ( x) x 2 cos( x)
p) f ( x ) 2x sen(3x )
t2
q) f ( t )
cos( t )
sen()
r) f ()
17) Para cada função, sem construir o seu gráfico, determine seu(s) ponto(s) de mínimo,
de máximo e de inflexão, se existirem, estude a concavidade e determine também o(s)
intervalo(s) de crescimento e o(s) intervalo(s) de decrescimento de f ( x ) , se existirem.
a) f ( x ) 3x 5
b) f ( x) x 2 x 1
c) f (x ) 2x 2 3x 5
d) f (x) x 2 x 6
e) f (x) 4x 3 3x 2 18 x 5
f) f ( x ) x 5
3
x
g) f (x) com x 2
x2
2x 1
a) lim
x x 1
x 2 2x 3
b) lim
x 3 x 3
245
2x 3
c) lim
x x 3 x
x2 1
d) lim
x 1 x 1
x 4 9x 2
e) lim
x 0 x 2 3x
ln( x)
f) lim
x x2
4x 12
g) lim
x 3 x 3
x 2 6x 9
h) lim
x 3 x 3
2x 2
19) Seja f ( x ) . Determine, se existirem, as assíntotas de f .
1 x2
3x
20) Seja f (x) . Determine, se existirem, as assíntotas de f .
x 1
x3
21) Mostre que y x 2 e x 1 são assíntotas de f ( x ) .
( x 1) 2
x3
22) Mostre que y x é assíntota de f ( x ) .
x2 1
2x 1
23) Determine as assíntotas de f (x) e esboce o seu gráfico.
x 1
x 2 2x 3
24) A reta x 3 é assíntota de f ( x ) ?
x 3
2x 3
25) Determine as assíntotas de f ( x ) 3 e esboce o seu gráfico.
x x
ln(x)
26) Determine as assíntotas de f ( x) e esboce o seu gráfico.
x2
246
b) y x 2 1 .
c) y x 2 6x 8 .
a) y 5 .
b) y 2 x .
c) y 2x 3 .
d) y x 2 .
e) y x 2 4x 3 .
30) Escolha corretamente as restrições necessárias e a partir dos gráficos das funções
secante, cossecante e cotangente construa os gráficos das respectivas inversas.
a) x 2 y 2y 3 3x 2y
b) 2xy y 2 x y
c) sen( y) xy
d) e y x y
e) x 2
y2
2
y2 x 2
xy
f) y3
xy
g) ln( xy ) e xy
h) x 3 y 3 5
j) y x ln(x )
k) y x sen( x )
y ln( x ) x
2
l)
m) y x 2 x
n) y x 2 x 1
o) y x x
248
Gabarito
1)
a)
b)
c)
d)
2)
249
a)
b)
c)
3)
7 3 7 3
a) Positiva: 5, , ,1 , (3,5) . Negativa: , , (1,3) .
2 2 2 2
7 3
b) f ´( x ) 0 para x com f ´´ negativa, para x com f ´´ positiva , para x 1
2 2
com f ´´ negativa, e para x 3 com f ´´ positiva.
4)
a) Positiva.
b) Positiva.
5)
250
a) Negativa.
b) Positiva.
6)
7)
a) y´ 0 .
b) y´ 3 .
c) y´ 5 .
d) y´ 12 x 11 .
12
e) y´ .
x 13
43
f) y´ x.
3
g) y´ 24 t 2 .
h) y´ 12 t 3 4t .
4
i) f ´( x) 5
.
x
j) f ´(q) 3q 2 .
k) f ´( x ) 2cx .
l) y´ 2 x 5 .
251
m) y´ 18 x 2 8x 2 .
n) y´ 12 x 3 12 x 2 6 .
p) y´ 2ax b .
1
q) y´ 2z 2
.
2z
6 2
r) y´ 6t 3
.
3
t t
5 7
s) y´ 6t 2
.
2 t t
8)
(1,2) .
y
u
s
r
t x
9)
y 2x 1 .
10)
y 2t 16 .
252
y
x
11)
a) y´ 10 t 4e t .
b) y´ 2e x 2x .
d) y´ 4 ln(10)10 x 3x 2 .
1 33
f) y´ ln( 3) 3x .
3 2 x3
g) f ´( x) 3x 2 ln( 3)3x .
i) P´( t ) Ce t .
1
j) D´ .
p
3
k) R´ .
q
253
5
l) y´ 2t .
t
m) y´ Ae t .
n) f ´( x) Ae x 2Bx .
o) P´ 9 t 2 2e t .
2
s) R´(q) 2q .
q
3
t) y´ 2x 4 .
x
B
u) f ´( t ) Ae t .
t
12)
a) f ´( x) 99(x 1) 98 .
b) R´ 8qq 2 1
3
c) w´ 200 t t 2 1 .
99
d) w´ 300 t 2 t 3 1 .
99
e) w´ 15(5r 6) 2 .
f) f ´( t ) 3e 3t .
4
h) y´ .
e 4t
254
2
3s
i) y´ .
2 s3 1
s
e
j) w´ .
2 s
0,2
k) P´ .
e 0, 2 t
6t
l) w´ 2
.
e 3t
5
m) y´ .
5t 1
30
n) P´ .
e 0, 6 t
o) P´ 24 e 0,12t .
p) y´ 6x 6e 3x .
2x
r) f ´( x ) 30 e 5 x 2
.
ex
s) y´ 25e 5 t 1 .
1
t) f ´( x) .
1 x
2t
u) f ´( x) .
t 12
1
v) f ´( x ) .
e 1
x
x
e
w) f ´( x ) x .
e 1
25
x) f ´( x) .
5t 1
255
4
y) g´( t ) .
4t 9
3
z) y´ .
3t 2
100
aa) Q´ .
t2 1
1
bb) y´ 5 .
x2
cc) y´ 2e x 5 e x .
1
dd) P´ .
2x 1 ln( x )
13)
14)
15)
1 2t
a) f ´( t ) .
e 2t
c) y´ 5e x 10 x 2 e x .
2 2
e) y´ ln( x ) 1 .
f)
w´ 3t 2 5 t 2 7t 2 t 3 5t (2t 7) .
g) y´ 2te t t 2 3 e t .
h) z´ 30 t 11 .
i)
y´ 3t 2 14 t e t t 3 7t 2 1 e t .
256
j) P´ 2 t ln( t ) t .
x 3
2
k) f ´( x ) 2
.
x
3 3q
l) R´ .
eq
1 2 t2
m) y´ 2 .
et
1 z
n) f ´( z) .
2 ez z
2p
o) g´( p) ln( 2p 1) .
2p 1
q) f ´( w ) 10 w ew 2w 5w 2 3ew .
2 2
x
x x
r) f ´( x ) e x 2 e .
e
3
s) w´ .
(1 2z) 2
2
t) z´ .
(1 t ) 2
x
e
u) y´ .
1 ex 2
v) w´
(3 2 y)(5 y) 3y y 2 .
5 y 2
z ln( z) 1 z
w) y´ .
zln( z)
2
16)
a) y´ 5 cos( x ) .
257
b) P´ sen( t ) .
c) y´ 2 t 5sen ( t ) .
d) y´ A cos( t ) .
e) y´ 5 cos( x ) 5 .
f) R´(q) 2q 2sen(q) .
g) R´ 5 cos(5t ) .
h) W´ 8tsen t 2 .
i) y´ AB cos( Bt ) .
j)
y´ 2x cos x 2 .
k) y´ 10sen(5t ) .
m) f ´( x ) 3 cos(3x ) .
n) z´ 4sen(4) .
o) f ´( x) 2x cos( x) x 2 sen(x) .
p) f ´( x ) 2sen(3x ) 6 x cos(3x ) .
2t cos( t ) t 2 sen( t )
q) f ´( t ) .
cos ²(t )
cos() sen()
r) f ´() .
2
17)
a) Como f ´( x ) 3 , f não tem ponto crítico. Logo, não tem pontos extremos.
1
b) De f ´( x ) 0 obtemos que x é ponto crítico.
2
258
Como, por exemplo, f ´( 1) 1 e f ´(1) 3 concluímos que f é crescente para
1 1
x , e decrescente para x , .
2 2
1
Como f ´´( x ) 0 para todo x R , temos que x é ponto de mínimo local e f tem
2
concavidade para cima sempre. Não há ponto inflexão.
3 3
c) f é crescente para x , e f é decrescente para x , .
4 4
3
x é ponto mínimo local.
4
1 1
d) A função f é crescente para x , e decrescente para x , .
2 2
1
x é ponto de mínimo.
2
3
e) x é ponto máximo local e x 1 é ponto mínimo local.
4
3 3
f crescente em , (1, ) e decrescente em ,1 .
4 4
1 1
x é ponto de inflexão e f tem concavidade para cima para x e para baixo
4 4
1
para x .
4
x 5 é ponto de inflexão, f tem concavidade para cima para x 5 e para baixo para
x 5.
1( x 2) x1 x 2 x 2
g) Como f ´( x ) 0 para todo x 2 temos que f
( x 2) 2
( x 2) 2
( x 2) 2
sempre é decrescente. Logo f não tem máximo nem mínimo local.
259
4
Como f ´´( x ) , temos f ´´( x ) 0 para x 2 e f ´´( x ) 0 para x 2 . Logo f
( x 2) 3
tem concavidade para cima em x 2 e concavidade para baixo em x 2 , e assim x 2
é ponto de inflexão.
18)
a) 2.
b) 4.
c) 2.
d) –2.
e) 0.
f) 0.
g) 4.
h) 0.
19)
y 2 é a assíntota horizontal de f .
20)
21)
x3 x3
lim
x 1 ( x 1) 2
mostra que x 1 é assíntota vertical de f , e lim
x ( x 1) 2
( x 2) 0
x3
e lim ( x 2) 0 mostram que y x 2 é assíntota oblíqua de f .
x ( x 1) 2
22)
x3 x3
lim x 0 e lim x 0 mostram que y x é assíntota oblíqua de f .
x x 2 1 x x 2 1
23)
260
24)
x 2 2x 3
Não, pois lim 4 . Veja que o gráfico desta função é uma reta descontínua em
x 3 x 3
x 3.
25)
y 2 é assíntota horizontal.
261
2x 3
Observe que lim 0.
x 0 x 3 x
26)
27)
1 2
a) y 1 x .
5 5
b) y 1 x 1 para x 1 .
c) f 1 ( x ) 3 1 x para x 1 .
28)
b)
262
c)
d)
e)
263
29)
1 b
f 1 (x) x .
a a
b) y 1 1 x .
2
c) y 1 1 x 3 .
2 2
d) y 1 x 2 .
30)
-de y sec(x ) restrita a , :
2 2
264
-de y cos ec( x ) restrita a , :
2 2
Observe que os domínios das inversas precisam ser estudados com atenção.
265
31)
3 2xy
a) y´( x ) .
x 6y 2 2
2
1 2y
b) y´( x ) .
2x 2 y 1
y
c) y´( x ) .
cos( y) x
1
d) y´( x) .
e 1
y
2x 4xy 2 4x 3
e) y´( x ) .
4x 2 y 4 y 3 1
1 y3
f) y´( x ) .
3y 2 x 4 y 3 1
e xy xy 2 y
g) y´( x ) .
x x 2 ye xy
x2
h) y´( x ) .
y2
x 2 x2
i) y ´( x ) ln( x ) x .
x
l) y ´( x ) 2x ln( x ) x .
m) y ´( x) ln x 2 2x 2 .
x
1
n) y ´( x ) 2 ln( x ) 2 x 2 x 1 .
x
266
2 2
2
o) y ´( x ) 2 ln( x ) 2 x x .
x x
267
Prática
1) O deslocamento de uma partícula sobre uma reta é dado por
S t 3 6 t 2 9 t 4 metros. Considerando que o tempo é contado em segundos,
determine a velocidade da partícula no momento a aceleração é nula:
2) Um fazendeiro deseja cercar uma área retangular de 3.000 m2. Esta área deverá
ser dividida em duas faixas de três lotes cada uma, todos de igual área. Quais dimensões
destes lotes possibilitarão uma quantidade mínima de cerca?
Observando a figura:
y
y
x x x
500
vemos que 6 xy 3.000 , donde y .
x
O total de cerca é:
4.000
T( x ) 8 y 9 x 9x ,
x
268
já vimos que a área lateral da caixa construída, em função de x é:
30 10 3
x 4,2265 à partir de V´( x ) 0 .
3
4) O departamento de estradas de rodagem pretende construir uma área de
piquenique para motoristas à beira de uma rodovia movimentada. O terreno deve ser
retangular, com uma área de 5.000 m², e ser cercada nos três lados que não dão para a
rodovia. Qual o menor comprimento da cerca necessária para a obra?
m2
5.000
Como a área é xy 5.000 temos y .
x
10.000
O comprimento da cerca é C(x) 2y x x.
x
200 x
O comprimento da cerca é 2 y x . Logo 2 y x 200 e y e assim a
2
200 x x 2
área é A( x ) xy .
2
269
Lembrando que x 0 , de A´( x ) 0 obtemos x 100 e assim y 50 .
2.000
A área do edifício é xy 2.000 donde y .
x
16.000
A área do terreno é A(x) ( y 10)(x 8) 2.080 10 x .
x
7) Uma caixa fechada com base quadrada vai ter um volume de 2.000
cm3 . O material da tampa e da base vai custar R$ 3,00
por centímetro quadrado e o material para os lados R$ 1,50
por centímetro quadrado . Encontre as dimensões da caixa de modo que o custo
seja mínimo.
Sendo o lado da base quadrada x e a altura da caixa y o seu volume será dado
2.000
por x 2 y , donde y .
x2
270
O seu custo é:
12.000
C(x) 3 2x 2 1.5 4xy 6x 2 .
x
a 400 .
y 400 x 6.000 .
Como a receita é dada pela quantidade vendida multiplicada pelo preço, temos
que a equação da receita é:
R yx ,
ou
271
Logo o preço de venda deve ser de R$ 7,50, obtendo com isso uma venda de 3.000
peças, receita de R$ 22.500,00 e lucro de R$ 16.500,00.
Veja que a função que fornece o valor a ser cobrado pela locação é:
10) Um tanque em forma de cone com vértice para baixo mede 12 m de altura e
tem no topo um diâmetro de 12 m. Bombea-se água à taxa de 4 m³/min. Determine a
taxa com que o nível de água sobe quando a água tem 8 m de profundidade.
x
12
dy dV
Desejamos quando y 8 m e sabemos que 4 m3/h.
dt dt
272
x 2 y
O volume desse cone o nível da água é V . Como para raio igual a 6 m
3
temos altura de 12 m a semelhança entre triângulos nos garante que para raio igual a x
y y 3
m temos altura y de 2x m, ou seja, y 2 x ou x . Logo V .
2 12
dV dV dy 3y 2 dy 38 2 dy
Como y é função de t temos 4 . Assim
dt dy dt 12 dt 12 dt
dy 1
, ou seja, quando o nível do tanque é 8 metros o nível da água está aumentando
dt 4
1
a 0,0796 m3/min.
4
11) Suponha que o óleo sai por uma ruptura de um petroleiro e espalha-se em um
padrão circular. Se o raio do óleo derramado cresce a uma taxa constante de 1 m/seg quão
rápido a área do derramamento está crescendo quando o raio é igual a 30 m?
12) Uma grande bola de neve esférica está se derretendo à taxa de 0,006 m³/h. No
momento em que está com 76 cm de diâmetro, determine a velocidade em que o raio está
variando e a velocidade com que a área da superfície está variando.
4 3 dV dr
O volume da esfera é V r . Sabemos que 4r 2 0,006 . Logo
3 dt dt
dr 0,006
0,0331 m/h.
dt 4r 2
dA dr
A área da esfera é A 4r 2 . Logo 8r 0,3161 m/h.
dt dt
13) Despeja-se areia sobre um monte em forma de cone à taxa constante de 1,4
m³/min. As forças de atrito na areia são tais que a altura do monte é sempre igual ao raio
de sua base. Com que velocidade a altura do monte aumenta quando ele tem 1,5 m de
altura?
273
Como o raio de sua base, r , e a sua altura, h são iguais, o volume desse cone é
r 2 h r 3 dV dV dr dV
V . Sabemos que 1,4 . Como r 2 7,0686 temos que
3 3 dt dr dt dr
dr
0,1981 m/min.
dt
14) Para determinar o tempo que uma bomba deve ficar ligada um engenheiro
sabe que a água entra em um tanque cônico a uma taxa de 9 m3/h. O tanque tem o vértice
voltado para baixo, altura de 10 m e o raio da base é 5 m. O nível da água no tanque não
pode ser inferior a 6 m, e assim ele deseja saber qual é a taxa de aumento do nível da
água quando a profundidade é 6 m.
x
10
dy dV
Desejamos quando y 6 m e sabemos que 9 m3/h.
dt dt
x 2 y
O volume desse cone até o nível da água é V . Como para raio igual a 5
3
m temos altura de 10 m a semelhança entre triângulos nos garante que para raio igual a
y y 3
x m temos altura y de 2x m, ou seja, y 2 x ou x . Logo V .
2 12
dV dV dy 3y 2 dy 36 2 dy
Como y é função de t temos 9 . Assim
dt dy dt 12 dt 12 dt
dy 1
, ou seja, quando o nível do tanque é 6 metros o nível da água está aumentando
dt
1
a 0,32 m3/h.
274
15) Um bloco de gelo está derretendo a uma taxa de 96 cm³/min. Com que
velocidade a área da superfície varia quando sua aresta tem 30 cm?
dV dV 27.000
Sabemos que 96 cm3/min e 5 cm.
dt dx 5.400
dV dV dx dx dx
Como x é função de t temos que 5 96 e assim 19,2
dt dx dt dt dt
cm2/min.
L 2r
A soma dos respectivos perímetros é 2r 4a L , de onde obtemos a
4
.
L 2r L2 4Lr 4 2 r 2
2
Assim S r r
2 2
e, desta forma:
4 16
4L 4 2 2r
S´ 2r .
16
L
Fazendo S´ 0 obtemos r , o mínimo desejado, para o qual temos
8 2
L
a .
4
275
Temos que o volume da lata é V r 2 h 1.000 cm3. A área da superfície da lata
é formada pelas áreas da tampa e do fundo e pela área lateral, ou seja,
A r 2 r 2 2rh .
1.000 2.000
De r 2 h 1.000 temos que h e assim A 2r 2 . A partir de
r 2
r
500
A´ 0 obtemos que r 3 5,42 é o ponto de mínimo desejado. Logo a lata deve ter
raio igual a 5,42 cm e altura igual a 10 ,84 cm.
18) Determine as dimensões de uma lata cilíndrica, com tampa, com volume V ,
de forma que a sua área total seja mínima.
V
O volume da lata é V r 2 h de onde obtemos h . Assim, a área da lata,
r 2
V
incluindo a área da tampa e do fundo é A 2r 2r 2 .
r 2
V 4V
De A´ 0 obtemos o ponto de mínimo r 3 , para o qual obtemos h 3 .
2
Observe que o desperdício será igual a 100 25 21,46 cm2 por lata.
20) Ao projetar um vitral com 3 metros de altura, composto por uma parte inferior
retangular e uma parte superior formada por meia circunferência de raio r um arquiteto
deseja que a iluminação no interior do ambiente seja máxima. Ele sabe que os vidros
276
usados na parte inferior permitem a passagem de 80% da iluminação externa e os da parte
superior apenas 30% . Determine a largura desse vitral que maximiza a iluminação
interna.
A largura será 2r .
3–r
2r
r 2
A função claridade interna é C(r ) 0,8(3 r )2r 0,3 . De C´( r ) 0
2
obtemos o ponto de máximo r 2,12622 . Logo a largura do vitral deve ser igual a
4,2524 metros.
O diâmetro será 2r .
2r
2
O volume total do cilindro é V r 2 h r 3 e a área total, incluindo o fundo, é
3
A 2rh r 2 2r 2 (2h 3r)r . Como deseja-se que a área total seja 5 temos
5 3r 2
(2h 3r )r 5 , de onde obtem-se h . Para este h temos:
2r
5r 5r 3
V ,
2 6
277
e de V´ 0 obtemos o ponto de máximo r 1 .
20
x x
Logo o palco deve ter a parte frontal com comprimento igual a 2 200 m e
23) Um grande centro de compras possui uma cúpula central com formato de um
cone circular reto de raio 5 m e altura 12 m. Em uma reforma, para atender as Normas
Técnicas contra incêndio deseja-se instalar nessa cúpula um depósito de água cilíndrico.
Determine então as dimensões desse depósito de modo a proporcionar o maior volume
possível.
12 – h
h
5
278
12 – h
12
r
5
60 12 r
relacionamos r e h para obter h
5
. Assim V
5
12 2 3
5r r . Fazendo V´ 0
10 10
obtemos o ponto de máximo r . Logo o depósito deve ter raio igual a m, para o
3 3
100 3
qual teremos altura igual a 4 m, e o seu volume será de 4 m , aproximadamente
9
140 .000 litros.
Como a altura é o triplo da largura, de cada tora serão cerradas três vigas. Sendo
x a metade da diferença entre o diâmetro da tora e o lado do quadrado formado pelas
três vigas:
279
25) A resistência R de uma viga retangular de uma certa madeira é proporcional
à sua largura L multiplicada pelo quadrado da sua altura h . Determine as dimensões da
viga mais resistente que pode ser cerrada à partir de uma tora com 12 centímetros de
diâmetro.
12
h
L
Temos R kLh 2 onde k é o fator de proporção. Veja que h 2 144 L2 e assim
R 144 kL kL3 . Fazendo R´ 0 obtemos o ponto de máximo desejado L 6,92 .
26) Para tratar barras de metal um engenheiro está projetando um tanque com
comprimento igual a 20 metros, laterais e fundo com 1 metro, conforme a figura abaixo.
Determine o ângulo x , de inclinação das laterais, de forma que o volume do tanque seja
máximo.
sen(x)
cos(x)
20
1
x
1
1
1 1
cujo ponto de máximo é t . Assim x arcsen , para o qual o volume do
2 2 6
27) Um funil cônico será construído por uma metalúrgica à partir de uma chapa
quadrada com lado 2 3 m. Determine o raio e a altura do cone que maximizem o seu
volume.
280
h
1 1
O volume do cone é V r ² h . Como r ² 3 h 2 temos V h 3 h .
3 3
Fazendo V´ 0 obtemos o ponto de máximo desejado h 1 para o qual r 2 . Logo
2
o funil terá altura igual a 1 e raio igual a 2 m, para os quais o volume será igual a
3
m3 .
ds 1 dx dy 1 dx dy
Assim x y x y , de onde obtemos, após
dt s dy dt x y2
2
dy dt
dx
as devidas substituições, 70 . Logo a velocidade do trem B é 70 km/h.
dy
29) Uma rede de água potável ligará uma central de abastecimento situada na
margem de um rio de 500 metros de largura a um conjunto habitacional situado na outra
margem do rio, 2.000 metros abaixo da central. O custo da obra do rio é de R$ 640,00
281
por metro, enquanto, em terra, custa R$ 128,00. Qual é a forma mais econômica de se
instalar a rede de água potável?
Conjunto habitacional
C
2.000 – x x
Rio 500
Central de abastecimento
30) Pretende-se estender um cabo de uma usina de força à margem de um rio com
1.200 m de largura até uma fábrica situada do outro lado do rio, 1.500 m rio abaixo. O
custo de estender um cabo no rio é de R$ 25,00 o metro e o custo de estender um cabo
em terra é R$ 20,00 o metro. Qual o percurso mais econômico para o cabo?
Fábrica
1.500 – x x
Rio 1.200
Usina
282
31) Uma tubulação deve ser construída para escoar um líquido do ponto A ao
ponto C. Sob o rio a velocidade será de 10 km/h e na margem será de 15 Km/h. Sabendo
que o ponto C está a 10 km rio acima do ponto A e que a largura do rio é de 100 m,
determine o ponto B para que o tempo gasto no escoamento seja mínimo.
C B
10 – x x
Rio 0,1
10 x x ² 0,1²
tempo de escoamento é dado por T( x ) . De T´( x ) 0 obtemos o
15 10
1
ponto de mínimo desejado x 0,0894 .
5 5
1
Comparando T 0,6741 com o tempo de escoamento que se obtem para
5 5
x 0 e com o tempo de escoamento que se obtem para x 10 , concluímos que, de fato
1
x 0,0894 é o ponto de mínimo desejado. Assim, o ponto B deve ficar a
5 5
aproximadamente 89 ,4 m da direção perpendicular ao rio que passa pelo ponto A e o
tempo de escoamento será de aproximadamente 0,6741 h ou cerca de 40 minutos e 26
segundos.
32) Um engenheiro está construindo uma esteira de produção do ponto A ao ponto
C, passando pelo ponto B, conforme o desenho abaixo. Os pontos B, C e I estão 3 m
acima do ponto A. A distância, em nível do ponto A ao ponto I é de 4 m e a distância do
ponto C ao ponto I é 10 m. O custo da esteira de A a B é de R$ 1.500,00 o metro e o
custo da esteira de B a C é R$ 1.000,00 o metro. Sabendo que a localização dos pontos A
e C são fixas, determine a melhor localização para o ponto B, que minimize o custo total
da esteira.
283
C B I
10 – x x
5
284
A
B
4 km
2 km
12 – x x
Reservatório
12 km
0 x 12 .
35) O pistão de uma bomba de água movimenta-se para cima e para baixo.
a) Determine uma função que pode descrever a posição do pistão no instante t ,
de forma que quando a bomba está desligada ele estaciona na parte do fundo da sua
camisa, ou seja, considerando que o ponto inicial, a posição em t 0 , é a parte inferior
da camisa do pistão, e quando ligada ele percorre toda a camisa, de 1 metro, a cada
segundo.
285
b) Determine uma função que pode descrever a posição do pistão no instante t ,
de forma que quando a bomba está desligada ele estaciona na parte superior da sua
camisa, ou seja, considerando que o ponto inicial, a posição em t 0 , é a parte inferior
da camisa do pistão, e quando ligada ele percorre toda a camisa, de 1 metro, a cada
segundo.
Para o item a) uma função será f ( t ) cos ( t 2) 1 e para o item b)
2
f ( t ) cos t 1 . Veja os respectivos gráficos.
2
286
Veja que como para o pistão de 2 metros a função velocidade possui inclinações
menores que para o pistão de 1 metro, isto nos mostra, que a aceleração do pistão de 2
metros é menor que a aceleração do pistão de 1 metro.
287
288