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VOTO- E M E N T A
julgado da presente, sob pena da multa prevista no artigo 475-J do CPC .”.
2. A recorrente insurge-se no tocante ao indeferimento do pedido indenizatório
relativo aos danos morais que alega ter sofrido, por entender que se encontram
atendidos os requisitos ensejadores na hipótese vertente.
3. A despeito das alegações da acionada acerca da regularidade da
contratação do seguro que vinha sendo cobrado , a mesma não faz prova da
regular contratação, como lhe incumbia fazer, nos termos do art.373 do NPC, tendo
o magistrado sentenciante julgado corretamente ao reconhecer a prática abusiva, e
ao determinar a restituição em dobro dos valores cobrados indevidamente a título
de seguro.
4. Inobstante, no que tange ao pleito recursal, entendo que não há nos autos provas
acerca da lesão a direitos subjetivos, mas tão somente a cobrança indevida por
seguro não contratado, que apesar de ser reconhecida como prática abusiva, é
insuficientes, de per si, para embasar um édito condenatório a título de danos
morais. Em que pese a conduta censurável da empresa demandada, tenho que
não restara comprovados nos autos os elementos ensejadores do dano moral.
Não consta a negativação do nome da parte autora no cadastros de proteção ao
crédito, e nem há provas acerca de constrangimentos sofridos ou de ulteriores
conseqüências danosas á parte autora.
ACÓRDÃO
1. Acordam as Senhoras Juízas da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, MARIA
AUXILIADORA SOBRAL LEITE –Presidente e Relatora , ISABELA SANTOS
LAGO e ALBÊNIO LIMA DA SILVA HONÓRIO, em proferir a seguinte decisão :
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. UNÂNIME, de acordo com a ata do
julgamento. Sem custas processuais e honorários advocatícios, por ser a parte
beneficiária da justiça gratuita.